quinta-feira, 2 de julho de 2015

Joca é filho de Propriá e se orgulha de ser sergipano

De Propriá para o mundo, Joca traduz os traços típicos do sertão.
Crédito - Arthuro Paganini.

Infonet > São João > 30/06/2015.

"Pintor do sertão" atrai visitantes no Arraiá do Povo
Joca é filho de Propriá e se orgulha de ser sergipano

O Arraiá do Povo também foi cenário das artes plásticas. Que o diga o pintor Joca, natural de Propriá e sergipano com muito orgulho. Durante todos os dias de evento, Joca esteve em um dos stands do Arraiá, atraindo visitantes curiosos, motivados pela beleza dos quadros que retratam o contexto junino e a cultura nordestina. Através de sua arte, Joca deve viajar ainda neste ano para Viena, na Áustria, para uma exposição ainda sem data prevista.

Com traços próprios e cores vivas, Joca – apelido de infância de Josival Soares Silva Feitosa – traduz paisagens e situações típicas do Nordeste. “Onde quer que eu vá, pinto minha raiz. São as mulheres lavando roupa, o agricultor na labuta, o moleque jogando bola no quintal... Tenho muito orgulho de dizer que sou nordestino”, diz.

Joca é conhecido como “o pintor do sertão”, e faz jus ao título. “Sou sertanejo, filho de pescador e de agricultora, e desde pequeno eu me perdia naquele mundo do sertão. Aquela vastidão de cores, a cor ocre da terra, a gama de verdes... Isso foi me deixando maravilhado, até que conheci as tintas”, revela.

O pintor conta como conheceu e se apaixonou pelas artes plásticas. “Quando eu tinha oito anos, me deparei com nada mais nada menos do que Florival Santos, irmão de Álvaro Santos, pintando a entrada da minha cidade. Sentei do lado e ele me desenhou. Para mim isso foi fantástico, nunca mais quis parar e sou muito feliz com o que faço”, relata.

O Arraiá do Povo, segundo Joca, permitiu um contato especial com o público. “Vendi tudo o que está exposto. Viajo muito pelo Brasil e ainda não vi uma festa tão organizada e tão bela como essa. O acolhimento foi fantástico, o nordestino e o sergipano são um povo maravilhoso, festeiro”, considera.

Por Nayara Arêdes.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/saojoao/2015

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