terça-feira, 18 de maio de 2021

Livro > "Petrônio Gomes, meu pai", por Lilian Rocha

Publicação compartilhada do Perfil do FACEBOOK/LILIAN ROCHA, em 18/05/2021

Desde que ele se foi, senti que faltou muito a ser dito a ele e sobre ele. E por isso, prometi a mim mesma que ia escrever a sua história, mesmo sem ser biógrafa, mesmo sem técnica nem forma.

E baseada numa das frases que ele costumava repetir, "A boca fala do que está cheio o coração", deixei que minhas mãos escrevessem "daquilo que estava cheio o meu coração."

Meu pai foi o meu ídolo, de quem herdei toda a minha sensibilidade e essência literária. E enquanto eu escrevia, descobri o quanto éramos parecidos e o quanto nossas experiências de vida se assemelham, guardadas as devidas proporções, claro!

Mas este livro não foi escrito só por mim. Também aqui nós confundimos nossas mãos e escrevemos juntos esta história.

Uma história que não é só dele, mas de todos os sergipanos, que vão conhecer e "re-conhecer", nessas páginas, uma Aracaju ainda menina, de pés descalços, que ainda não conhecia o asfalto e andava por sobre suas ruas empiçarradas...

A história de meu pai se confunde, muitas vezes, com a história de Aracaju, como se uma fosse o cenário da outra. Uma cidade que o acolheu ainda menino e depois o viu crescer como homem, como jornalista, como radialista e como escritor. 

Aqui está a história de Aracaju, contada por ele.

E escrita por mim, aqui está a história dele:

"Petrônio Gomes, meu pai"

(Lilian Rocha - 18.05.21)

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Lilian Rocha

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