terça-feira, 28 de junho de 2016

Festejos Juninos 2016 - Forró Caju

Festejos Juninos 2016 - Forró Caju.
Praça de Eventos Hilton Lopes, no Mercado Municipal de Aracaju/SE.
Foto reproduzida do site: aracaju.se.gov.br

Festejos Juninos 2016 - Forró Caju

Festejos Juninos 2016 - Forró Caju.
Praça de Eventos Hilton Lopes, no Mercado Municipal de Aracaju/SE.
Foto: Sergio Silva.
Reproduzida do site: aracaju.se.gov.br

Nem a chuva desanimou o público na sexta noite de Forró Caju


 Edmilson.

José Abreu e Andressa.
Créditos: Fabiana Costa

Publicado originalmente no site da PMA, em 24/06/2016.

Nem a chuva desanimou o público na sexta noite de Forró Caju.

O inverno já chegou e com ele as chuvas. Como de costume, a chuva marcou presença durante o Forró Caju, mas, na sexta noite da festa, nem mesmo ela, com toda a força que caiu nesta quarta-feira, 23, conseguiu desanimar o público que, ainda que debaixo de guarda-chuva, dançou e muito ao som do forró.

A sexta noite foi aberta por Virgínia Fontes e, logo depois, deu espaço para a modernização do forró. Os Gonzagas começaram o show enquanto uma forte chuva caia, mas, empolgaram a multidão. Logo que a chuva deu uma trégua, um público receptivo cantou grandes sucessos do forró no estilo bem descontraído da banda. Felipe Alcântara, vocalista da banda, disse que cantar em Aracaju é sempre motivo de muita satisfação. "Já viemos aqui outras vezes, mas é sempre uma energia diferente a cada vinda. O público é muito animado e isso nos empolga no palco. O Forró Caju é uma festa extremamente organizada e nos sentimos honrados por fazermos parte dela", contou.

A noite teve continuidade com a banda aracajuana Forró Fidapé. Os grandes sucessos da atualidade foram tocados e levantaram o público. Logo depois dela, o Príncipe da Balada estreou uma nova trajetória, agora em carreira sola. Marlus Viana empolgou o público e recebeu as boas vibrações para a sua nova fase. "Estar em casa é sempre muito bom, mas, confesso, estou nervoso, ansioso, afinal, foi meu primeiro show sozinho e isso sempre assusta. No entanto, o público do Forró Caju tem como característica receber muito bem e contei muito com isso", revelou.

A noite continuou quente, mesmo com a chuva. Nos palcos principais ainda se apresentaram Forró dos Plays e Unha Pintada. Para o público, mais uma noite que agradou.

Andressa Karine é alagoana e há pouco mais de um ano veio morar em Aracaju. Em 2016 pode, enfim, conhecer o Forró Caju e se encantou. "Adorei toda a estrutura e a organização da festa. É muito diferente das festas que fui em outros lugares e é isso que faz dela especial", disse. O marido, José Abreu, concordou com ela. "Sou paraibano e já fui muito às festas famosas de Campina Grande, mas, o Forró Caju é muito mais organizado e acho que é isso que faz as pessoas voltarem sempre", destacou ele.

Edmilson Ferreira é baiano e todos os anos sai de Salvador para aproveitar as festas juninas de Sergipe, em especial o Forró Caju. "Eu adoro isso tudo. Me divirto muito e me sinto seguro. A organização que eu vejo aqui, não encontro em festas de outros lugares. Me sinto tão tranquilo que trago a família toda", ressaltou ele.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Valtinho do Acordeon agita véspera de São João na Orla

Foto: Arthuro Paganini.

Infonet > Cultura > Noticias > 24/06/2016.

Valtinho do Acordeon agita véspera de São João na Orla.

Sanfoneiro foi uma das atrações do Arraiá do Povo.

O ritmo contagiante de Valtinho do Acordeon, sanfoneiro com mais de 50 anos de carreira, não deixou ninguém parado nesta véspera de São João no Arraiá do Povo. Ele, que é alagoano de nascimento e sergipano de coração, é conhecido pelas misturas musicais que promove, entre elas, forró com tango argentino e até bolero de Ravel. O forró tradicional, que também é destaque em seu show, arrancou aplausos do público.

Texto, foto e vídeo, reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Pesquisa sobre os Festejos Juninos


FESTAS JUNINAS (DO MÊS DE JUNHO).
Por Ângela Margarida Torres de Araujo.

As festas juninas são o segundo evento do Brasil, atrás apenas do carnaval. Realizam-se em homenagem aos três Santos conhecidos como Antônio(13 de junho), João(24 de junho) e Pedro(29 de junho) e são próprias do nordeste. Delas, o São João é a festa mais importante da cultura brasileira.

Trazida pelos portugueses na época da colonização do Brasil,é uma festa agrícola. Os índios brasileiros já realizavam a festa da agricultura, nessa mesma época do ano, quando agradeciam ao deuses a colheita do milho. Manifestavam-se através das danças, cantos e fogo.

Essas festas, aqui no Brasil, foram adaptadas às manifestações culturais locais.

1. QUADRILHA(QUADRILLE)

Veio da nobreza europeia, era dançada nos grandes salões, no século XVIII. Aqui, recebeu elementos rurais e rítmicos populares como xote, baião e xaxado. Falamos da tradicional de um passado recente; e não, das atuais, que mostram riqueza no vestuário e movimentos corporais alheios aos das suas origens, mostrando um show de cores e balanços.

2. FOGOS

Diz a tradição que São João dormia muito; e a população queria vê-lo acordado, a fim de comemorar o seu natalício. Então, queimavam fogos de artifício com o objetivo de acordá-lo. Os rojões, por sua vez, eram queimados para espantar os maus espíritos.

3. FOGUEIRAS

Após visitar a sua prima Isabel, grávida de João Batista, Maria igualmente grávida de Jesus, ao se despedir dela pediu que Isabel lhe enviasse um sinal, a fim de anunciar a feliz natividade. Isabel concordou. Algum tempo depois, Maria viu fumaça, labaredas, e concluiu que Isabel teria acendido uma fogueira, como marco anunciativo do evento.

Tal ato foi introduzido nos festejos juninos e as fogueiras possuem a forma específica para o santo que se festeja: a de São João, tem a forma de um cone, com base arredondada; a de Santo Antônio possui forma quadrada; a de São Pedro possui forma triangular, e só deve ser acendida por alguém chamado Pedro, ou por alguém viúvo.

4. BALÕES

Os mais devotos e crentes soltam balões com o desejo de que seus pedidos cheguem logo ao Céu, costume hoje reprimido pelas autoridades, postoque representam perigo por ocasionar incêndios.

Ao nascimento de São João, que se atribui a data de 24 de junho e é grandemente festejado, incluiu-se o festejo de Santo Antônio e São Pedro,por serem santos apreciadíssimos pelo povo.

Texto reproduzido de postagem feita por Angelo Maurício Torres, no

 Facebook/Grupo Minha Terra é SERGIPE, em 26 de junho de 2016.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Casa do Cordel é destaque no Arraiá do Povo

 Pedro Amaro do Nascimento é cordelista há 50 anos.

Casa do Cordel é destaque no Arraiá do Povo.
Créditos: Arthuro Paganini)

Infonet > Cultura > Noticias > 24/06/2016.

Casa do Cordel é destaque no Arraiá do Povo.

Infonet conversou com o cordelista Pedro Amaro do Nascimento

O cordelista Pedro Amaro do Nascimento é uma atração à parte no Arraiá do Povo. É que ele comanda a Casa do Cordel, um espaço dedicado a uma das mais populares manifestações literárias nordestinas. Pedro Amaro é cordelista há 50 anos e perpetuou junto à sua família esse talento. Sua esposa, Ana Santana, e sua filha, Izabel Silva, também são cordelistas.

Na Casa do Cordel do Arraiá do Povo, é possível encontrar livrinhos de diversos autores e ainda participar de oficinas. "Tudo isso é muito interessante porque é um espaço a mais para o cordel. Aqui, minha filha também vai ministrar oficinas de cordel. Essa é mais uma oportunidade para que o cordel seja admirado", comenta Pedro Amaro.

Pedro Amaro já escreveu aproximadamente 120 livros sobre temáticas da cultura nordestina e do cotidiano do brasileiro. Ele criou o Espaço Cultural Pedro Amaro do Nascimento, que oferece exposições, oficinas, palestras e homenagens poéticas. A sede fica na rua João Sacramento, nº 450, bairro Jessé Pinto Freire.

Literatura de cordel.

A literatura de cordel é a literatura popular em versos. Originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos expostos para venda, os cordéis ficam pendurados em cordas - o que deu origem ao nome -, para serem vendidos nas feiras, mercados, praças e bancas de jornal, principalmente das cidades do interior e nos subúrbios das grandes cidades.

Por Verlane Estácio.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Quadrilha Junina Pioneiros da Roça

Festejos Juninos 2016 - Quadrilha Pioneiros da Roça, no
Encontro Nordestino de Cultura – Arraiá do Povo, na
Praça de Eventos da Orla de Atalaia, em Aracaju/SE.
Foto: Raiane Souza.
Reproduzida do site: cultura.se.gov.br

Quadrilha Junina Renascer

Festejos Juninos 2016 - Quadrilha Renascer, no
Encontro Nordestino de Cultura – Arraiá do Povo, na
Praça de Eventos da Orla de Atalaia, em Aracaju/SE.
Foto: Raiane Souza.
Reproduzida do site: cultura.se.gov.br

Encontro Nordestino de Cultura - Arraiá do Povo 2016

   Público lotou o Arraiá mais uma noite.

 Zé Rosendo e Marluce.

 Lucas Campelo.

Banda de Pífano Esquenta Muié1.
Créditos - Raiane Souza.

Publicado originalmente no site SERGIPE CULTURAL, em 24/06/2016.

Encontro Nordestino de Cultura esquenta a noite na véspera do São João

Sergipanos e turistas de todas as idades aproveitaram a programação repleta de atrações do Encontro Nordestino de Cultura – Arraiá do Povo, nesta quinta-feira, 23, véspera de São João. A noite foi animada pela participação de nomes do forró tradicional, como Zé Rosendo e Marluce, Silvério Pessoa e João da Passarada.

Mais uma vez no Arraiá do Povo, o pernambucano Silvério Pessoa falou sobre sua proximidade com Sergipe. “Eu me sinto em casa nessa festa que tem um diferencial de todas as outras do Brasil, por oferecer uma programação que intenciona perpetuar os artistas que trabalham com o forró matriz da tradição junina. Acho que quanto mais a política pública excluir o agente atravessador e, ao mesmo tempo, priorizar a festa não apenas como entretenimento, mas como multiplicadora da herança cultural, melhor”, afirmou.

O mesmo sentimento demonstrou o sergipano João da Passarada, que encerrou as apresentações da noite. “A cada São João a emoção é diferente, pois passamos o ano todo esperando o período junino para subir nesse palco, aqui no Arraiá do Povo. Fico muito feliz de estar sendo sempre lembrado, e poder estar aqui enaltecendo a prata da casa e a nosso cultura”, afirmou João da Passarada.

Parceiros há 45 anos, na música e no casamento, Zé Rosendo e Marluce mostraram mais uma vez esta sintonia no palco do Arraiá do Povo. “No dia de São Pedro completamos 45 anos da dupla, com muito respeito pelo público, amor pela música, seguindo com o nosso forró. A Secretaria de Estado da Cultura e o secretário Irineu Fontes, estão de parabéns por este evento bonito que é uma maravilha”, afirmou Marluce.

Nem mesmo a chuva atrapalhou a festança que abriu com a apresentação de Lucas Campelo e Trio Farrapapa, Jacaré e Trio Pantanal e Odir Caius. Na sequencia o Tablado Ari Soares sacudiu com as quadrilhas Quadrilha Renascer e Quadrilha Pioneiros da Roça, Valtinho do Acordeon, no Palco Clemilda, e a Banda de Pifano Esquenta Muié, no Coreto Ismar Barreto.

“O Arraiá do Povo é um evento bem próximo, de um público de qualidade diferente de outros. Aqui o público canta, dança, participa com a gente”, comentou vocalista de Valtinho do Acordeon, Silvio Soul. “Este é um lugar de muito destaque, que reúne muitas pessoas daqui e várias de fora do Estado. Para nós, que respiramos a cultura do período junino, é uma honra tocar na véspera de São João”, reforçou Antônio Paulo, integrante da Banda de Pífano Esquenta Muié, de Laranjeiras.

Além dos shows, o público pode aproveitar as deliciosas comidas típicas, os belos artesanatos, brinquedos infláveis para as crianças e muito mais, na Cidade do Forró Cantor Rogério. Nesta sexta-feira, noite de São João, a programação continua com Osman do Acordeon, Samba de Coco da Barra dos Coqueiros, Quadrilha Coração Nordestino, Pavio do Forró, Tuíca e a Boneca Sebastiana, Odir Caius, Quadrilha Arriba a Saia, Trio Forró Opção, Joésia Ramos e o Forró da Rabeca, e Zé Tramela.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

Segunda noite do concurso de quadrilhas anima o Gonzagão

 Quadrilha Junina Poerinha do Sertão.

 Quadrilha Junina Século XX.

 Quadrilha Junina Pioneiros da Roça.

Quadrilha Junina Laranjeirense.

Publicado originalmente no site SERGIPE CULTURAL, em 23/06/2016.

Segunda noite do concurso de quadrilhas anima o Gonzagão

A segunda noite do Concurso de Quadrilhas Juninas do Complexo Gonzagão foi repleta de muita emoção. A disputa que teve início na última quarta-feira, segue até o dia 01 de julho, quando acontece a grande final. Na noite desta quinta-feira, 23, véspera de São João, a Século XX, Poerinha do Sertão, Laranjeirense, Renascer e Pioneiros da Roça encantaram o público com as suas apresentações.

Dividido em três etapas, o Concurso faz parte do II Encontro Nordestino de Cultura- Arraiá do Povo 2016 e é uma realização do Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). As vencedoras receberão a premiação de R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil, para o primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente, além dos troféus.

Abrindo a noite de apresentações, a quadrilha mais antiga do Estado trouxe o tema “Sou Nordestino Arigó, Me Chamo Raimundo Jacó”. Com 52 anos de tradição e amor pelo São João, a Século XX tem como presidente e marcador, Joel Reis. Para ele o Concurso de Quadrilhas Juninas do Gonzagão é uma das mais importantes de Sergipe e é sempre importante participar. “O próprio nome já fala um pouco sobre a importância deste Concurso. Parabenizo a Secult por manter esta tradição, e que ela seja permanente não só no mês de junho, mas no ano inteiro”, acredita.

Logo em seguida quem se apresentou para o público e jurados foi a Poerinha do Sertão. Abordando o tema “Aqui estou eu Poerinha do Sertão, de corpo e alma, e coração; é tempo de fogueira, quadrilha e baião, venho aqui mostrar as brincadeiras do nosso São João”. Segundo o vice-presidente, Iclislion Santos, é uma realização para Quadrilha fazer parte da competição. “Nós temos apenas três anos de existência, mas são anos de luta, garra e satisfação e nós chegamos aqui para fazer o que nós mais gostamos que é trazer alegria e emoção ao público”, destacou.

A fase eliminatória continua nesta sexta-feira, 24, também a partir das 20h, com as apresentações das quadrilhas Meu Sertão, Cangaceiros da Boa, Caprichosos, Coração Nordestino e Arryba Saia...

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br