segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Festival do Caranguejo continua em bares e restaurantes de Aracaju




Publicado originalmente do site G1/SE, em 08/08/2016.

Festival do Caranguejo continua em bares e restaurantes de Aracaju
Segunda fase do evento continua até o próximo domingo (14).

26 bares e restaurantes vão continuar servindo os pratos especiais.

Do G1 SE.

A segunda fase do Festival do Caranguejo já começou no último fim de semana e continua até o próximo domingo (14). Agora é a vez dos bares e restaurantes que vão receber ações itinerantes com música e teatro. A primeira fase aconteceu na Arena Gastronômica montada no estacionamento da Passarela do Caranguejo, na Orla da Atalaia em Aracaju.

Os 26 bares e restaurantes credenciados no evento vão deixar as receitas especiais com o caranguejo até o fim do Festival de Caranguejo.
“Aracaju está recebendo muitos turistas que estão chegando para prestigiar o festival. Além da gastronomia, o público aprovou a programação cultural que contou com apresentações musicais com reisado, samba de coco, MPB e forró. O festival é o maior evento gastronômico de Sergipe, movimenta a economia e gera emprego”, destacou Fábio Andrade, consultor da Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo (Semict).

Caranguejo Móvel.

O Caranguejo Móvel é outra atração do festival. O veículo percorre a Orla da Atalaia e animma os passageiros com forró. “Nunca vi nada parecido e estou amando tudo. Estou visitando Aracaju pela primeira vez e já quero voltar. Gostei de todos os pratos com caranguejo que provei e não esperava encontrar uma grande variedade assim”, elogiou a professora Tereza Moura, de Santa Catarina.

O evento que é realizado pela Semict, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e tem apoio da Fecomercio, Banco do Nordeste, Fundat, Funcaju, Projeto Tamar, Unit, Massas Mago, ABH e Sergipe Gourmet.

Texto e imagens reproduzidos do site: g1.globo.com/se/sergipe

Reisado de Moita Bonita

Foto: Portal Infonet.
Reproduzida do site: infonet.com.br

Folclore Sergipano

Foto: Ascom Moita Bonita/SE.
Reproduzida do site: infonet.com.br

Dez motivos para amar Aracaju


Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 15/07/2013.

Dez motivos para amar Aracaju.
Aracaju convida você a descobrir o mais belo cartão postal do planeta. Acredite.

Assim simples. Aracaju em dez motivos para se amar. Você pode, você deve levar seus filhos para descobrir a cidade. A cidade é mágica, compacta, não tem ladeiras como Salvador e você pode curtir descobrindo cada pedaço de projetado por Pirro. É uma programação e tanta pra um domingão. Aracaju convida você a descobrir o mais belo cartão postal do planeta. Acredite.

1. Orla da Atalaia.

Um dos principais cartões postais da cidade, tem até 6 km de extensão, sendo totalmente equipada para o lazer. Tem iluminação especial para banhos noturnos, quadras poliesportivas, e um complexo de bares e restaurantes. É um dos principais pontos de concentração da noite sergipana. Cultura não falta com o Centro Cultural J. Inácio e uma gastronomia riquíssima, para todos os gostos que vai de um extremo a outro da orla.

2. Centro Histórico.

Completamente revitalizado, o Centro Histórico de Aracaju é um passeio pelo passado. Os casarões, os mercados Antônio Franco e Thales Ferraz - recentemente recuperados e transformados em centro de cultura e lazer -, a Praça Fausto Cardoso, a mais antiga da capital, o Parque Teófilo Dantas - com sua feira de artesanato -, o Palácio Olímpio Campos, o Centro de Turismo e Museu de Artesanato, a Ponte do Imperador - um ancoradouro, construído em 1859 para desembarque do imperador Dom Pedro II e da imperatriz Dona Teresa Cristina, que visitaram Sergipe em 1860 -, a Igreja São Salvador - primeira igreja de Aracaju, construída em 1857 -, e a Catedral Metropolitana - com sua cúpula ornamentada com belíssimas pinturas do século XIX -, oferecem ao turista uma visão completa de como Aracaju nasceu e progrediu. Você pode também assistir a um bom filme no Cine Vitória, no Centro de Turismo, inaugurado na última sexta-feira.

3. Colina do Santo Antônio.

Imperdível, também, é uma visita à Colina do Santo Antônio, primeiro aglomerado urbano da cidade, que dá ao turista do alto uma panorâmica de toda Aracaju, do estuário do Rio Sergipe e da ilha de Santa Luzia. No local foi realizada a reunião da Assembleia Provincial que definiu a transferência da capital de São Cristóvão para Aracaju. No seu ponto mais alto está a Igreja de Santo Antônio, que no dia 13 de junho é tomada pelo povo para homenagear o santo casamenteiro. O local é mágico e dá pra se ter uma vista panorâmica da cidade.

4. Calçadão da Praia 13 de Julho.

Vista panorâmica da Ilha de Santa Luzia e do manguezal do Rio Sergipe. Área de lazer com pistas de skate e bicicross, ciclovia, quadras esportivas e parque infantil. Gente bonita circulando, área nobre da cidade com prédios portentosos. Você pode tomar aquela água de coco e paquerar.

5. Mercado Thales Ferraz. (Inaugurado em 1949).

Você encontra tudo lá. Artesanato de primeira, roupas, cordel, e tudo que você puder imaginar, além do corredor das flores e das ervas de todos os tipos que encantam quem por lá passa. Sem falar da arquitetura e da delícia de poder tomar café e almoçar ali, bem ao sabor cubano com o Rio Sergipe por testemunha...

6. Praça Fausto Cardoso.

A mais antiga da capital, servindo de ponto de partida para sua expansão. Ampla e você pode lembrar do Hotel Palace que viveu seu tempo áureo, hoje, infelizmente destruído, e a Alfândega em plena reforma com entrada para o calçadão da João Pessoa.

7. Palácio-Museu Olímpio Campos.

Um manancial de cultura e um acervo invejável, sem falar das salas que abriga acervos de livros, quadros e obras raras. A arquitetura é deslumbrante e foi todo reformado, estando entre os principais museus do Brasil.

8. Ponte do Imperador.

Trata-se, na verdade, de um ancoradouro, construído em 1859 para desembarque do imperador Dom Pedro II e da imperatriz Dona Teresa Cristina, que visitaram Sergipe em 1860. É deslumbrante e você pode fitar Aracaju de um ângulo especial, com vista soberba do Rio Sergipe.

9. Catedral Metropolitana.

A Catedral Metropolitana de Aracaju, localizada no Parque Teófilo Dantas, no centro da cidade, é um dos mais significativos monumentos da arquitetura religiosa de Aracaju. Fundada em 1862, sua cúpula é ornamentada com belíssimas pinturas do século passado assinadas por Orestis Gatti. Tem um quadro de Horácio Hora, na sacristia, raríssimo.

10. Orlinha do Bairro Industrial.

Parte da cidade onde começou a indústria. É um dos pontos mais poéticos de Aracaju. Você pode visualizar toda a Barra dos Coqueiros e ver a magnitude da ponte Aracaju-Barra que vai mudando de luz ao cair da noite. Ali você encontra também restaurantes únicos como o Sapatão, Canoas, Gordo Light e tantas delícias que você nunca vai poder esquecer da moqueca de cação que comeu ali. Além de possuir um deck muito simpático onde você pode ver pescadores, ao vivo, em suas canoas atrás dos peixes.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Folclore Sergipano

Foto reproduzida do site: portaldereservas.com.br

domingo, 14 de agosto de 2016

Segundo Festival do Caranguejo, em Aracaju


Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 02/08/2016.

Festival do Caranguejo começa nesta quarta
Nos três primeiros dias do evento, de 3 a 5, o Festival acontece na Arena Gastronômica, que será montada no estacionamento em frente à Passarela do Caranguejo.

Por: JornaldaCidade.Net

O caranguejo pode ser considerado a grande mania do sergipano à mesa. Aproveitar uma casquinha, um caldinho, um pastel ou, e principalmente, o crustáceo com pirão e vinagrete é um hábito que o povo local não dispensa. Por isso, a capital sergipana recebe pela segunda vez o Festival do Caranguejo. O evento é realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Seccional Sergipe (Abrasel-SE), Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo (Semict), e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), começa nesta quarta-feira, 3, e segue até o dia 14.

Nos três primeiros dias do evento, de 3 a 5, o Festival acontece na Arena Gastronômica, que será montada no estacionamento em frente à Passarela do Caranguejo, a partir das 18 horas. Serão dias de muita cultura e boa culinária à base do crustáceo. Ao total, serão 26 restaurantes, oito instituições e mais de 400 pessoas envolvidas no evento.

Os estabelecimentos participantes apresentarão pratos especiais, com porções e preços diferenciados, tendo como base o caranguejo. Hambúrguer, pizza e até feijoada de caranguejo são alguns dos pratos que serão servidos na arena.

“A ideia é explorar a criatividade dos estabelecimentos envolvidos e trazer novidade para o público. Caranguejo é quase uma unanimidade em Sergipe e nada mais justo do que realizar um evento tendo ele como destaque. Teremos os três primeiros dias na Arena Gastronômica, porém, após essa fase, o Festival segue nos bares e restaurantes até o dia 14”, explica o presidente da Abrasel-SE, Augusto Carvalho.

Arena Gastronômica

Diferente da primeira edição, o Festival traz esse ano uma Arena com diversas atrações. Sai da mesa e engloba a cultura local, fortalecendo a importância do evento. “O acesso à Arena é totalmente gratuito e todos poderão participar da programação disponível. São oficinas, apresentações culturais como o tradicional barco de fogo da cidade de Estância, enfim, o Festival traz gastronomia, cultura, história, educação ambiental, aprendizado e diversão”, explica o coordenador técnico da Semict, Fabio Andrade.

Festival

O evento foi pensado em 2013 e ganhou forma com a sua realização em 2015. Para o presidente da Abrasel-SE, Augusto Carvalho, o Festival de Caranguejo tornou-se realidade graças a uma somação de esforços e, com a realização pelo segundo ano consecutivo, a esperança é que o evento cresca e se torne referência. "Queremos um Festival forte com o maior número de estabelecimentos participando. O caranguejo é famoso no nosso estado e somos referência fora dele, por isso fazer um evento como esse é bom para uma divulgação dentro de Sergipe e fora do Estado", diz Augusto, que foi um dos idealizadores.

Na primeira edição do evento foram envolvidos estabelecimentos de todos os cantos da cidade, fugindo à ideia inicial que era deixar apenas na região da Passarela do Caranguejo. Foram mais de 40 bares e restaurantes de toda Aracaju com pratos especiais com preços promocionais. A data escolhida foi o feriado de 7 de setembro. “A ideia era aproveitar os turistas na cidade e já divulgar o evento. Fizemos uma abertura que contou com mil convidados e nos dias seguintes o festival invadiu a cidade. Todos que participaram gostaram muito. Acreditamos que com as inovações deste ano, teremos um festival ainda melhor”, afirma Augusto Carvalho.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Filhos Ilustres de Sergipe - Olímpio Campos (1853 - 1906)


Filhos Ilustres de Sergipe - Olímpio Campos (1853 - 1906).

Olímpio de Souza Campos, mais conhecido como Olímpio Campos, jornalista, sacerdote, professor e político sergipano, nasceu em Itabaianinha, em 26 de julho de 1853, sendo seus pais o Coronel José Vicente de Souza e Porfiria Maria de Sousa Campos.

Fez os primeiros estudos em Estância, depois em Lagarto, onde aprendeu latim. Em 1866, foi para Recife, onde fez os preparatórios para a carreira eclesiástica, cuja preparação foi concluída na Bahia, em 1873. Em virtude de não possuir a idade exigida pela Igreja, só foi ordenado quatro anos depois.

Iniciou a vida sacerdotal como coadjutor do vigário de Itabaianinha. Em seguida foi nomeado vigário de vila Cristinápolis (na época, vila Cristina). Em 1880 foi transferido para Aracaju, onde permaneceu até o final de 1900, ano em que se exonerou a fim de se dedicar, em tempo integral, à vida pública.

Sua carreira política foi meteórica:
Em 1882, deputado provincial para a legislatura 1882-1883.
Em 1883, deputado provincial para a legislatura 1883-1884.
Em 1885, deputado geral para a legislatura de 1885-1886
Em 1886, deputado geral para a legislatura de 1886-1889.
Com a proclamação da República, deputado constituinte.
Em 1890, deputado provincial, quando organizou o partido,
católico, de curta duração.
Em 1893, deputado federal para a legislatura 1893-1894
Em 1894, deputado federal para a legislatura de 1895 1897.
Em 1899, Presidente do Estado de Sergipe para o quadriênio 1899 - 1902.
Em 1903, Senador da República, quando atingiu o ápice de sua vida pública...

Em pleno gozo de excepcional prestígio, se envolveu em renhida luta partidária, sendo assassinado no Rio de Janeiro, pelos filhos de Fausto Cardoso, no dia 9 de novembro de 1906.

O sepultamento de Olímpio Campos, realizado em Aracaju, no dia 20 de novembro, foi uma apoteose. O corpo, embalsamado na capital da República, foi acompanhado por uma multidão de mais de quinze mil pessoas e saudado, dentre outros, pelo intelectual Manoel dos Passos de Oliveira Teles. Havia sinais de luto por toda a cidade. Os lampeões de iluminação exibiam tarjas pretas e a Força Pública, em atitude fúnebre, acompanhou o féretro pelas ruas da cidade, até o cemitério.

O Palácio sede do Governo de Sergipe, hoje tombado e transformado em museu e situado no principal logradouro público de Aracaju (que tem o mesmo nome) recebeu a denominação de “Palácio Olímpio Campos”.

Texto e imagem reproduzidos do blog: bainosilustres.blogspot.com.br

Filhos Ilustres de Sergipe - Graccho Cardoso (1874 - 1950)


Filhos Ilustres de Sergipe - Graccho Cardoso (1874 - 1950).

Maurício Graccho Cardoso, mais conhecido como Graccho Cardoso, político sergipano, nasceu em Estância, em 9 de agosto de 1874, sendo seus pais Brício Maurício de Azevedo Cardoso e Mirena Cardoso. Seu pai foi membro da Academia Sergipana de Letras, patrono da cadeira 36 da referida Academia e deputado estadual e sua mãe pertencia a uma tradicional família sergipana.

Iniciou seus estudos em Estância, com o próprio pai, Depois, mudou-se para Aracaju, onde estudou na Escola Militar de Sergipe e participou ativamente dos movimentos militares do início do regime republicano. Depois, foi para o Rio de Janeiro, onde ingressou na Faculdade de Direito, concluindo o curso jurídico em Fortaleza, onde fixou residência, constituiu família e ingressou na vida pública.

Inicialmente foi Secretário da Fazenda, e depois, sucessivamente, deputado estadual, vice-presidente, presidente, deputado federal e senador, pelo Estado do Ceará. Regressando a Sergipe foi eleito deputado federal (1921-1923) e senador, na vaga de Oliveira Valadão, mas não cumpriu o mandato por ter sido eleito presidente do Estado de Sergipe (1927-1929 e 1930-1933). A última legislatura foi interrompida pela revolução de 1930. Como deputado federal, foi eleito para seis legislaturas (duas pelo Ceará e quatro por Sergipe).

Como Governador de Sergipe fez uma administração profícua: criou vários grupos escolares, construiu os prédios da Prefeitura Municipal de Aracaju, Atheneu Sergipense, Mercado Modelo e Associação Comercial de Sergipe e a sede do Colégio Nossa Senhora de Lourdes, criou o Instituto de Química, o Instituto Parreiras Horta, uma Faculdade de Direito e uma Faculdade de Farmácia, e inaugurou a Usina de Energia Elétrica do Estado.

Em 1945, foi novamente eleito deputado federal para o período de 1946 a 1950 quando assumiu a vice-presidência da Câmara dos Deputados.
Graccho Cardoso morreu no dia 3 de maio de 1950, no plenário da Câmara, quando se dirigia para a mesa a fim de presidir uma sessão.
Em 1950, o distrito de Tamanduá, no município de Aquidabã, foi elevado a município, com o nome de Graccho Cardoso. O emancipador, o vereador de Aquidabã, José Eunápio dos Santos, foi o seu primeiro prefeito.

Texto e imagem reproduzidos do blog: bainosilustres.blogspot.com.br

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Filhos Ilustres de Sergipe - Fausto Cardoso (1864 - 1906)


Filhos Ilustres de Sergipe - Fausto Cardoso (1864 - 1906).

Fausto de Aguiar Cardoso, mais conhecido como Fausto Cardoso, advogado, poeta, sociólogo, jornalista, orador e político sergipano, nasceu no Engenho São Félix, no município de Divina Pastora, em 22 de dezembro de 1864.

Concluídos os preparatórios, ingressou na Faculdade de Direito de Recife, onde foi contemporâneo de Tobias Barreto, e seu liderado. Nesta condição colaborou em vários jornais de Pernambuco.

Formado, voltou para Sergipe, onde foi promotor público em Laranjeiras e outras comarcas, até desentender-se com a política local e mudar-se para o Rio de Janeiro, onde se projetou como político, professor de direito e escritor.

Escreveu vários livros. Em um deles, denominado “Concepção Monística do Universo”, expôs sua filosofia. Em outro, intitulado “Taxonomia Social”, escreveu páginas brilhantes sobre a sociedade. Publicou vários artigos sobre história, temas jurídicos e outros assuntos.

Em 1900, eleito deputado federal por Sergipe, se envolveu de corpo e alma com a política de sua terra natal, Foi um político corajoso e um orador brilhante. Integrou o Movimento de Renovação do Pensamento Nacional, aderiu ao movimento republicano, e fundou o Partido Progressista.. As galerias da Câmara dos Deputados ficavam cheias quando Fausto Cardoso anunciava que iria usar da palavra. Todos o conheciam e o admiravam.

Morreu cedo, com, apenas, 42 anos de idade.

Para entender o trágico episódio que culminou com a morte de Fausto Cardoso, é preciso lembrar que a República iniciou-se no Brasil como um movimento oligárquico representado pelo coronelismo que se perpetuou no poder vencendo eleições sucessivas. A vitoria dos candidatos a Governador era resultante de um pacto firmado entre o Governo Federal e o Governo dos Estados. Baseados neste pacto, os Presidentes da República praticavam uma política incompetente e impopular. Em Sergipe, o grupo dominante era liderado pelo monsenhor Olympio Campos posicionou-se como aliado de Olympio Campos mas depois rompeu e se tornou opositor. Em 1906, ao chegar em Aracaju, logo após a eleição em que saiu vitorioso, Fausto Cardoso alegou que estava agradecendo o sufrágio mas seus inimigos entenderam que o seu verdadeiro objetivo era desafiar Olympio Campos. A capital sergipana estava dominada por um movimento revolucionário que depôs o Governador Guilherme Campos (irmão de Olympio), e entregou o poder ao Partido Progressista, (fundado, algum tempo antes, por Fausto Cardoso). A revolta, preparada pelos seguidores de Fausto Cardoso e executada pela Polícia Militar, tomou o Palácio do Governo, invadiu a Assembléia Legislativa, cassou diversos deputados e se apoderou de alguns municípios do interior. O monsenhor Olympio Campos que era Senador por Sergipe, conseguiu que o Presidente Rodrigues Alves enviasse tropas do Exército que se deslocaram da Bahia e de Pernambuco, com o objetivo de restabelecer a ordem.

No dia 28, Fausto Cardoso se dirigiu, desarmado, ao Palácio do Governo numa tentativa de mudar o pensamento da tropa. Proferiu um discurso inflamado mas os soldados atiraram e ele caiu morto, vitimado por uma bala que o atingiu no peito.

Os filhos de Fausto Cardoso vingaram a morte do pai assassinando, três meses depois, Olympio Campos, no Rio de Janeiro.

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Filhos Ilustres de Sergipe - Felisbelo Freire (1858 - 1916)


Filhos Ilustres de Sergipe - Felisbelo Freire (1858 - 1916).

Felisbelo Firmo de Oliveira Freire, mais conhecido como Felisberto Freire, médico, historiador, jornalista e político sergipano, nasceu em 30 de janeiro de 1858, em Itaporanga D´Ajuda, sendo seus pais Felisbelo Firmo de Oliveira Freire (o mesmo nome) e Rosa do Amarante Góes Freire.

Iniciou os estudos preparatórios em Aracaju, onde foi um dos alunos mais distinguidos do Atheneu Sergipense. Os referidos preparatórios tiveram seguimento na capital baiana.

Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia e foi por ela diplomado no dia 11 de janeiro de 1882, ocasião em que defendeu tese sobre “Aspectos Clínicos da Cirrose Hepática”.

Formado, exerceu a profissão em Laranjeiras e nessa cidade iniciou suas atividades de médico clínico, historiador, jornalista e notável homem de letras.

Seu livro “História de Sergipe” é uma obra clássica, de leitura obrigatória para todos os historiadores.

Abolicionista convicto, fundou o “Clube Republicano” de Laranjeiras e, por ocasião da proclamação da República, assumiu o governo do Estado de Sergipe. Foi o seu primeiro Presidente.

No governo do Marechal Floriano Peixoto, foi Ministro da Fazenda e, em seguida, Ministro das Relações Exteriores.

Sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e do Instituto Arqueológico de Pernambuco.

Deputado Federal em várias legislaturas.

Colaborador de vários periódicos de Laranjeiras, Aracaju e Rio de Janeiro.
Dentre suas obras, além da “História de Sergipe”, destacamos:
“Fragmentos Históricos”, “Colonização de Sergipe, de 1500 a 1600”, “História da Cidade do Rio de Janeiro”, “História Territorial de Sergipe” e “Origem da Cidade de Maroim”.

Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 7 de maio de 1916.

Texto e imagem reproduzidos do blog: bainosilustres.blogspot.com.br