Jozailto Lima ENTREVISTA Katarina Feitoza
Katarina Feitoza: “O projeto de Edvaldo Nogueira sendo
sucesso, é de Katarina Feitoza e de Aracaju”
“Não sou santa e nem
perfeita, mas pauto minha vida dentro de uma verdade”
Uma neófita com vontade de aprender e apreender novas verdades e não endossar velhos vícios nem deslustrados perigos que insistem em macular e poluir a vida púbica no campo da política.
Esta é Katarina Feitoza, 47 anos, a segunda figura pública a alcançar o posto de vice-prefeita de Aracaju em 165 anos de existência desta cidade enquanto capital sergipana - a outra foi Eliane Aquino, também sob Edvaldo Nogueira, que dois anos depois foi catapultada a vice-governadora de Sergipe e que, como Katarina, tem um discurso que identicamente desabona vícios.
Mas esta Katarina Feitoza é uma figura sem disfarce e nem jogo de cena. “Não sou santa e nem sou perfeita, mas procuro pautar minha vida sempre dentro de uma verdade que eu entenda e que eu não me envergonhe diante das pessoas”, diz ela.
Escolhida candidata a vice-prefeita por um pool de partidos e de razões que só eles lá entendem, eleita e empossada, Katarina Feitoza ainda hoje se espanta diante dos sustos que lhe causaram a mudança do seu itinerário de vida.
“Minha mãe teve muito medo, ficou muito preocupada. Chegou a chorar e a pedir que eu não fizesse isso, por achar que estaria me expondo muito. Meu marido é um torcedor. Sempre foi aquele incentivador, a pessoa que acreditou em mim e que dizia “vá que você consegue!”, “isso aí não é nada demais”, “você tem forças para isso”. Meu pai é da mesma forma”, relembra ela.
De fato, o mundo quente e as vezes trash da política era uma experimentação com a qual aquela delegada da Polícia Judiciária de Sergipe - a antiga Policia Civil - com 20 anos de atividade não estava jamais acostumada.
“Por isso, o que me causou muita estranheza no campo do debate político foram as mentiras contadas e as farpas soltadas sem necessidade. Eu posso ser sua adversária, sua concorrente, mas jogando limpo. Eu vi muitos ataques desnecessários e muito ódio”, constata a hoje vice-prefeita.
“Eu posso falar dos defeitos de uma administração, dos problemas que vou enfrentar e que vou resolver, das soluções apresentadas, mas sem ódio, sem raiva, sem rancor, sem vitimização. No dia que me virem me vitimizando, pode me colocar numa camisa de força e me levar para uma casa de tratamento psicológico, que não estou bem. Na realidade, o grande debate que a população esperava, que era o de ideias e das soluções para a nossa capital, ficou prejudicado por causa disso”, relembra.
Mas Katarina Feitoza não é do tipo que fica ruminando passados e coisas ruins. Prefere vislumbrar o futuro, e com uma certa austeridade. “Eu tenho muita vergonha de alguém um dia apontar o dedo para mim e dizer “você é mentirosa, falou aquilo e é mentira””, diz.
Nesse futuro que vislumbra, Katarina Feitoza ganhou um gabinete próprio de vice-prefeita na estrutura do Governo e, bem mais do que isso, recebeu muitas atribuições e toda uma infraestrutura na condução do Governo concedidas pelo prefeito Edvaldo Nogueira.
“Edvaldo me deu toda essa oportunidade de ter uma equipe própria, ter uma equipe de comunicação, de segurança, do próprio gabinete técnico, para que possamos desenvolver as funções que me forem delegadas”, diz ela.
Texto e imagens reproduzidos do site: jlpolitica.com.br
Clique no link para continuar lendo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário