Publicação compartilhada do site FAN F1, de 31 de outubro de 2023
Ativista sergipana Maria Beatriz Nascimento entra no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria
Da redação
A sergipana Maria Beatriz Nascimento, ativista na luta pelos direitos de negros e mulheres, teve seu nome inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A obra fica no centro da capital federal, no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes.
A homenagem póstuma consta em lei aprovada pelo Congresso Nacional e publicada no Diário Oficial da União.
Nascida em Aracaju, em 1942, em uma família de dez filhos, Maria Beatriz foi morar no Rio de Janeiro ainda criança. Em 1971, se formou em história pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Como historiadora, pesquisou sobre a formação de quilombos, a resistência cultural negra e o racismo.
Em 1981, fundou o Grupo de Trabalho André Rebouças e, no final de década de 1980, escreveu e narrou o documentário Ôrí (1989), no qual relata a trajetória dos negros no Brasil e as lutas sociais travadas contra os mecanismos raciais deixados pela herança escravagista.
Maria Beatriz foi assassinada em 1995, no Rio de Janeiro, pelo companheiro violento de uma amiga, após aconselhar a separação.
Com a homenagem à Maria Beatriz, o Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria passa a reunir 67 nomes, como o de Zumbi de Palmares, Francisco José do Nascimento, Antonieta de Barros, Luiz Gama e Laudelina de Campos Melo.
Texto e imagem reproduzidos do site: fanf1 com br
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