terça-feira, 7 de julho de 2020

Morre o poeta Amaral Cavalcante


Publicado originalmente no site DESTAQUE NOTÍCIAS, em 7 de julho de 2020

Morre o poeta Amaral Cavalcante

O jornalista Amaral Cavalcante não resistiu à Covid-19

Sergipe acaba de perder para a Covid-19 mais um sergipano ilustre, em meio a centenas de outros filhos e filhas não menos importantes, todos tragados abruptamente pela pandemia. Morreu nesta madrugada na urgência do Ipesaúde, em Aracaju, o jornalista, cronista e poeta Amaral Cavalcante, fundador do já extinto jornal Folha da Praia. Segundo as primeiras informações, ele sentiu falta de ar ontem à tarde, foi levado para o hospital, mas não resistiu. O poeta completaria 74 anos no próximo sábado (11). A família informou que não haverá velório e que o corpo deve ser cremado.

Natural de Simão Dias, Amaral Cavalcante soma as atividades de cronista, jornalista, poeta e agente cultural à edição da Folha da Praia, periódico alternativo que circula em Aracaju há 40 anos. Imortal da Academia Sergipana de Letras, ele ocupava a cadeira de número 39, que tem como patrono o poeta Joaquim Martins Fontes da Silva. Atualmente, Amaral dirigia a Revista Cumbuca, editada pelo Governo de Sergipe através da Segrase.

A estatal Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase) emitiu uma nota de pesar pelo falecimento de Amaral Cavalcante. Veja, abaixo:

“É com grande pesar que a diretoria da Segrase comunica o falecimento do jornalista, poeta, produtor cultural, escritor, ator, acadêmico e editor da revista Cumbuca, Amaral Cavalcante.

Amaral nasceu em Simão Dias e faria 74 anos no próximo dia 11 de julho. Foi fundador do Jornal Folha da Praia em 1981, passou por diversas instituições públicas da área de cultura, colaborando com o engrandecimento da cultura sergipana.

Prestamos nossas mais sinceras condolências aos familiares e amigos”.

Nota de pesar

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (Sindijor/SE), lamenta o falecimento do Jornalista e poeta sergipano, Amaral Cavalcante. Natural da cidade de Simão Dias, ainda no início dos anos 80 – enquanto o Jornalismo era perseguido e censurado pela ditadura militar -, o comunicador decidiu criar o Jornal Folha da Praia. Ao longo dos últimos anos, optou por se dedicar ao conteúdo e edição geral da revista Cumbuca. A sua passagem deixa um legado de contribuição social, bem como de formação histórica e cultural do estado de Sergipe.

Direção

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (Sindijor/SE)

Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br

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