quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Alquimia Cultural: aconchegante e aberto às necessidades sergipanas



Legenda da Foto: Patrícia Batalha, a mãe Madalena Goes, os irmãos Armando e Cesar Batalha, e o sobrinho Daniel Batalha   


Publicado originalmente no site JLPOLÍTICA, em 01 de dezembro de 2021 


Alquimia Cultural chega se dizendo com foco e preocupação no pertencimento sergipano 


Alquimia Cultural: aconchegante e aberto às necessidades sergipanas 


Um bonito espaço dedicado à cultura, à literatura, ao teatro, às artes plásticas, ao cinema, à gastronomia, ao entretenimento e, sobretudo, ao pertencimento sergipano. Este espaço está pronto, tem nome e tem dia e hora para entrar em ação. Ou seja, para ser inaugurado.  


Trata-se do Alquimia Cultural Empreendimentos, que ocupará um vistoso e estratégico pedaço de mais de 600 metros quadrados de área construída no cruzamento da rua Euclides Paes Mendonça com a rua Fenelon Santos, no coração do bairro Salgado Filho, em Aracaju.  


Depois de 12 meses em construção a partir de um projeto confortável e moderno das arquitetas Aline Generoso e Arline Souza, e de um investimento que beira R$ 1,5 milhão, o Alquimia Cultural será dado por inaugurado nesta sexta-feira, 3 de dezembro, às 18h, com show dos cantores sergipanos Pantera e Paulo Lobo.   


O Alquimia Cultural, de fato, chega com vontade de ser e de ocupar. Ser um espaço generoso para o bem-estar sergipano-aracajuano e ocupar uma fronteira especial, meio carente de ambiência, nas manifestações culturais sergipanas. 


Nessa vontade de ser do Alquimia Cultural entram uma livraria bem calcada em excelentes conteúdos e boas editoras, que vão do clássico ao contemporâneo, do interesse de pessoas maduras aos adolescentes, passado por artigos de presentes numa linha mais cult. Tem um cine teatro harmoniosíssimo, com 80 lugares recepcionados por poltronas muito confortáveis e uma bomboniere à bordo. Esse teatro vai funcionar diariamente, de segunda a sábado, das 13 às 22h, com a exibição de três filmes de artes. 


O Alquimia Cultural vai disponibilizar, ainda, de um Café Literário, um palco para pockets shows, lançamentos de livros mais alternativos de autores locais e um salão para exposição de artes plásticas - as chamadas artes visuais.  


Na ligação entre o primeiro e segundo pavimento do prédio, foi criado um espaço batizado de Escada da Fama, que na verdade é uma galeria com fotografias de figuras ligadas às artes locais. Há 28 homenageados, entre vivos e mortos - como Jenner Augusto da Silveira, Amaral Cavalcanti, Araripe Coutinho, pelos que se foram, e Amorosa, Diane Veloso, Sergival, entre os vivos. Há espaço para o dobro de homenageados nessa área. 


Terá, também uma joalheira e um privilegiado espaço no segundo pavimento que funcionará como o Lounge Por do Sol. Serão disponibilizados, ainda, 20 guichês num escritório coworking.   


Alquimia Cultural é um empreendimento que nasce da família Batalha, quer ser um negócio, quer prestar serviço, mas não se vê dissociado de uma perspectiva real de autoestima e de pertencimento sergipanos.  

 

“Esse empreendimento que estamos entregando aos aracajuanos e aos sergipanos nesta sexta é resultado de um desejo que nossa família tem de prestar serviço exatamente na esfera do pertencimento sergipano”, dizem os irmãos Armando Batalha e Patrícia Batalha, ela com 52 anos e ele com 58 anos. 


Para empreender o Alquimia Cultural, eles se associaram, ainda, a Karol Santana, advogada e filha de Patrícia, e a Rodrigo Santana, médico e esposo de Karol. Contaram também com uma parceria com Banco do Estado de Sergipe - Banese - e com o Banco do Nordeste do Brasil - BNB. 


“Eu diria que a definição e a montagem do Alquimia Cultural tal qual temos aí são um acumulado das experiências minhas e das de Armando. Do que nós vimos em nossas viagens pelo Brasil e pelo mundo e que achamos que Aracaju, como nossa aldeia, seria merecedora. Estamos concebendo como um espaço de potencialização do pertencimento sergipano”, filosofa Patrícia Batalha.  


“A nossa intenção é a de trabalhar para que o Alquimia se realize nesse objetivo”, complementa Armando Batalha. Entre os espaços que o Alquimia institui, há o de uma sala de administração para a atuação da família gestora. “Nós vamos viver o dia a dia disso a partir daqui”, completa Armando.  


O empreendimento se inicia gerando 12 empregos diretos. Para cuidar do setor de gastronomia, do café em especial, foi feita uma parceria com a chef Valdenira Cruz, a Val, e para o setor livreiro, o Alquimia Cultural foi buscar a expertise de Menta Veras, uma executiva que já passou por algumas notáveis livrarias brasileiras.  


“Em síntese, o nosso sonho é o de criar um espaço cultural, ofertar uma casa de conhecimento e de saber, unindo os artistas do lugar e criando, inclusive, uma feirinha que dê oportunidade todos os meses aos artesões. Nós pensamos em no segundo pavimento ter uma loja colaborativa para as pessoas que não podem ter uma loja fixa só sua”, diz Armando.  


“Queremos criar uma atmosfera para que as pessoas vejam no Alquimia Cultural um local de conexões. Na chegada à nossa maturidade, estamos buscando algo que nos faça trabalhar com prazer pessoal e com acolhimento a outras pessoas. Pensamos na sensibilidade que a leitura, a cultura e o cinema trazem. Estamos preocupados com a boa literatura nacional, com a local, e em trazer gente para cá para fazer lançamentos. No dia 16, já receberemos o médico e escritor Marcelo Ribeiro em lançamento do seu mais novo livro. Estamos preocupados em unir pessoas”, diz Patrícia Batalha.

 

Texto e imagens reproduzidos do site: jlpolitica.com.br 

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