Fotos: Gal Santana/Portal Infonet.
Rio São Francisco.
Distante do litoral, turistas e população ribeirinha se
divertem às margens do maior rio navegável do país
Na região norte de Sergipe, dezenas de cidades foram
abençoadas pelas águas do rio São Francisco, o maior do país. Nestes municípios
que ficam distantes do litoral, o Velho Chico, como é carinhosamente chamado, é
também um ponto divertido e refrescante para a população ribeirinha e os turistas
que se deliciam nas águas verdes e calmas do rio.
Saindo de Aracaju, o caminho que leva a estas cidades pode
ser a BR-101 (região do Baixo São Francisco) ou pela Rota do Sertão, conjunto
de rodovias estaduais recentemente reformado que dá acesso a Poço Redondo e
Canindé de São Francisco, por exemplo. Ainda na estrada é possível notar os
costumes únicos da população que vive às margens do rio.
Em Sergipe há várias alternativas de desfrutar das belezas
do rio. Entre elas se destacam Propriá, Neópolis, Canindé de São Francisco e
Brejo Grande.
Propriá
A população da cidade que se desenvolveu economicamente
graças ao São Francisco usufruiu dele como se fosse uma praia. Barracas à beira
da água, moças se bronzeando, ambulantes caminhando de um lado para o outro e
crianças fazendo castelos de areia. A situação é a mesma em Telha, município
vizinho, que chega a receber três mil pessoas em domingos e feriados.
Segundo os donos de bares e restaurantes, a moqueca de
arraia é o prato mais consumido pelos visitantes. Com pirão, arroz e salada, o
prato para três pessoas custa R$ 24. “Os preços aqui são baratos porque quase
tudo é pescado aqui mesmo”, explica a dona do restaurante Santa Bárbara.
Salgado mesmo é o preço do passeio de barco até as cidades alagoanas banhadas
pelo Velho Chico: R$ 2600 para um grupo de 60 pessoas.
Propriá conta com uma quantidade hotéis proporcional ao
número de visitantes que recebe. Pousadas simples no centro da cidade custam de
R$ 50 a R$ 70 a diária do quarto de casal. No hotel Velho Chico, que tem uma
vista privilegiadíssima, o preço cobrado é R$ 90.
Neópolis
A terra do frevo em Sergipe atende pelo nome de Neópolis,
cidade que todos os anos recebe uma multidão nos dias de carnaval. O município
fica a 121 quilômetros de Aracaju e é um local ideal para passar o dia com a
família, almoçar no restaurante Mirante (que tem uma visão fantástica do rio
São Francisco) e depois conhecer o Centro de Artesanato de Santana de São
Francisco, uma cidadezinha que fica ao lado de Neópolis.
Canindé de São Francisco e Brejo Grande
Além de belas paisagens e formações rochosas de impressionar,
Canindé do São Francisco guarda histórias do período de supremacia do cangaço
no sertão nordestino. O local é propício ao ecoturismo e possui divertidas
opções de passeios pelos cânions de Xingó via lancha, catamarã ou escuna.
Partindo de Canindé é possível também conhecer a Gruta do
Angico, local que pertence ao território de Poço Redondo e que foi palco de um
momento histórico: a morte de Lampião e Maria Bonita. Após percorrer o lugar
onde o cangaceiro mais temido do Nordeste deu seus últimos passos, a água verde
do rio é um convite para o mergulho.
Canindé tem algumas pousadas bastante simples e um grande
hotel que fica à beira do rio: o Xingó Park Hotel. Algumas empresas de turismo
em Aracaju realizam passeios tanto para esta cidade como para Brejo Grande, de
onde sai o catamarã rumo à foz do Velho Chico. O pacote com traslado, passeio
de barco, frutas e almoço sai a R$ 98 por pessoa.
Ponto Alto: Após um passeio de barco pelos cânions do rio
São Francisco você verá porque muitas pessoas dizem que a natureza foi
extremamente generosa com aquele pedacinho do Brasil.
Ponto Baixo: Em algumas das cidades banhadas pelo Velho
Chico em Sergipe pode ser difícil achar um bom lugar para fazer refeições.
Por Glauco Vinícius.
Texto e imagens reproduzidos do site:
infonet.com.br/verao/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário