Público chegou junto para ouvir o som do pífano.
Grupo de Poço Verde apresentou no Coreto Ismar Barreto.
Créditos - Arthuro Paganini.
Infonet - São João - Notícias - 22/06/2015.
Grupo de Pífano representa Poço Verde no Arraiá do Povo
Para o grupo, pífano é coisa de família, passada por
gerações
Na noite desta segunda-feira, 22, o Coreto Ismar Barreto, no
Arraiá do Povo, foi tomado por legítimos representantes da cultura sergipana e
poço-verdense. O Grupo de Pífano de Poço Verde rendeu o público do evento, que
dançou e se encantou com a sonoridade típica do Nordeste.
Os agudos do pífano - ou pife, para os íntimos - contrapõem
o grave da zabumba, criando uma melodia gostosa e envolvente. Segundo João de
Neto, que há 42 anos participa do Grupo, o pífano é coisa de família. Ele
integra o grupo junto aos seus irmãos e primos, e recebeu a música como herança
do avô e dos pais.
“Meu avô ensinou ao meu pai, que cantava em um grupo de
folclore. Minha mãe dançava o folguedo. A gente aprendeu ainda pequeno, eu
tinha oito anos de idade. Aí a gente não parou mais”, afirma João de Neto, que
do alto de seus 51 anos não deseja largar o pífano e as tradições de sua terra.
“Gosto muito do que faço e o povo também gosta”, diz.
Quanto às origens do Grupo de Pífano, ele explica que tudo
começou na época das novenas. “As novenas existem desde que o mundo é mundo e a
gente cantava nas novenas, com o pífano e os outros instrumentos acompanhando”,
conta. Além dos representantes de Poço Verde, outros grupos subiram ao coreto,
trazendo animação logo na entrada para quem compareceu ao Arraiá.
Por Nayara Arêdes.
Texto e imagens reproduzidos do site:
infonet.com.br/saojoao/2015
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