Ronaldo Dória, Izabel Nascimento e Ricardo Alves.
Literatura de cordel compõe as atrações do Arraiá do Povo
Referência da cultura nordestina, a literatura de cordel
também está presente no Encontro Nordestino de Cultura Arraiá do Povo / Cidade
do Forró Cantor Rogério. O estande da Casa do Cordel - Espaço Cultural Pedro
Amaro do Nascimento, reuni trabalhos de cinco cordelistas sergipanos,
totalizando cerca de 700 publicações.
Segundo a cordelista, Izabel Nascimento, a Casa do Cordel é
um coletivo de poetas criado há dois anos para fortalecer a cultura desta
literatura tipicamente nordestina. “Nosso objetivo é disseminar e perpetuar a
arte da literatura de cordel e as diversas manifestações culturais contidas
nela”, defende a escritora acompanhada do também cordelista, Ronaldo Dória.
Em passeio por Aracaju, o paraibano pesquisador da Embrapa,
Ricardo Telesbão Alves, diz ser um apaixonado pela literatura de cordel. “Gosto
bastante desse tipo de leitura. Por essa razão, acabei conhecendo vários
cordelistas do nordeste todo e inclusive aqui de Sergipe”, conta o visitante.
Sobre o Cordel
No Brasil, o cordel é característico por transpor histórias
populares e relatos orais, escritos em forma rimada. O nome tem origem na forma
como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em
cordas, cordéis ou barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras,
também usadas nas capas. Para reunir os expoentes deste gênero literário típico
do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel,
com sede no Rio de Janeiro.
Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br
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