Cada região sergipana tem seu folclore, sua cultura popular.
No sertão, são as cavalhadas de cristãos e mouros, ao lado das vaquejadas, com
a derrubada do boi. No litoral e no centro, o predomínio é das festas juninas e
natalinas. Ele se expressa pelas danças e rituais, que contam com a
participação da população, a exemplo da Taieira, Reisado e Lambe Sujo.
Destaque também para a Chegança, o Cacumbi, o Guerreiro, a
Dança de São Gonçalo e o Parafuso, manifestação de origem africana onde só
participam homens, acompanhados de instrumentos musicais como triângulo,
acordeão e bombo. A verve, o humor, o duplo sentido contido nas histórias,
anedotas, piadas e no vocabulário corrente se agregam aos repertórios tidos
como sagrados e profanos, presentes nos 75 municípios, ampliando o imenso e
diversificado acervo da cultura popular em Sergipe.
O marcante passado histórico e a criatividade do povo
sergipano resultaram em uma cultura popular extremamente rica e diversificada.
Esta pluralidade se deve às contribuições de herança sócio-cultural dos
elementos formadores da sociedade: índio, branco e negro. Dos europeus, o gosto
pelas danças da corte, pelos bailados e epopéias; dos negros escravos, os
requebros, a religiosidade e ritmos cadenciados; dos índios, o misticismo, a
graça e a leveza de movimentos, próprios de uma raça que tinha na dança o
reflexo do seu dia-a-dia.
A mistura resultou em danças, festas populares e folguedos
que fazem parte da vida dos sergipanos e que passaram por um processo de
sincretismo e adaptação, permanecendo viva geração após geração. Entre as
principais manifestações sergipanas destacam-se ainda Samba de Pareia, Reisado,
Bacamarteiros, Samba de Coco, dentre outros. A partir da mescla de diversas
manifestações folclóricas e de eventos culturais Sergipe mantém ativa sua
memória.
Texto e imagens reproduzidos do site:
agencia.se.gov.br/sergipe/cultura
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