Fotos: ASN/Google.
Gastronomia – Sabor Sergipe
A culinária sergipana é um festival de gostos, aromas e
cores. É rica nos temperos característicos da região Nordeste. Peixes, carnes,
frango, mariscos, crustáceos, tipicamente temperados, dão riqueza à mesa,
multiplicando os sabores de norte a sul do estado. Nas praias do Abaís e do
Saco, em Estância, é possível encontrar a saborosa moqueca de siri na palha de
ouricuri. A típica carne de sol recebe um importante parceiro que é o pirão de
leite.
Nos bares, é de uso comum “quebrar o caranguejo”, temperado
com vinagrete e saboreado com cerveja, uma mistura inigualável. O prato é tão
apreciado que deu nome à “Passarela do Caranguejo”, que reúne bares e
restaurantes da Atalaia, em Aracaju. Os caldinhos de frutos do mar, como siri e
sururu, também fazem parte do cardápio. O guaiamum é outra iguaria presente nas
mesas dos sergipanos. Extraída dos mangues, ele é servido geralmente com um
apetitoso pirão.
A tapioca é a matéria prima para o preparo do popular beijú,
com sua variação doce conhecida como “beijú-molhado”, além de bolos, mingau e
biscoitos variados. Ainda é comum escutar nas ruas das cidades sergipanas os
pregões dos vendedores ambulantes: "sarôio, pé-de-moleque, beiju molhado e
malcasado". O milho é outra base para diversos pratos apreciados pelos
sergipanos, como o cuscuz, presença cotidiana na mesa das famílias, mas
especialmente no período junino quando as comidas típicas como a canjica e o mungunzá
ganham mais evidência. Sem esquecer da macaxeira, prato muito apreciado.
O amendoim cozido é uma verdadeira paixão do sergipano.
Apreciado também torrado ou aromatizando os licores artesanais produzidos em
alguns municípios sergipanos. A bebida é feita também com frutas como o caju,
cajá e mangaba. Essa última é o fruto símbolo do estado, que é o maior produtor
nacional. A água e a carne do coco, fruto característico de regiões costeiras,
também são bastante apreciados.
Os doces são igualmente fartos e variados – tortas, cremes,
bolos, biscoitos, doces de calda e de pasta, utilizando o caju, a banana, a
goiaba, a jaca, o leite e outros componentes. As queijadas presentes na
histórica São Cristóvão são um atrativo à parte.
Muitas destas iguarias são consideradas Patrimônio Cultural
Imaterial. Transformar pratos típicos em patrimônio imaterial foi uma forma de
padronizar o modo de fazer dessas iguarias e seus ingredientes. Entre esses
alimentos que são símbolo da sergipanidade estão o beiju da tapioca, beiju
macasado, beiju saroio, doce de pimenta do reino, queijada, manuê, bolachinha
de goma e o amendoim verde cozido.
Texto reproduzido do site:
agencia.se.gov.br/sergipe/gastronomia
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