Publicado originalmente no site Sergipe Cultural, em
06/01/2016.
Cultura popular e contemporaneidade são debatidas na
abertura do XLI Simpósio
Pesquisadores, mestres do folclore e da cultura popular,
gestores da cultura, estudantes e artistas movimentaram o primeiro dia de
atividades, debates e palestras do XLI Simpósio do Encontro Cultural de
Laranjeiras, nesta quarta-feira, 06 de janeiro. Promovido pela Secretaria de
Cultura do Estado (Secult), o evento segue até o dia 08 de janeiro, no Campus
da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em Laranjeiras. Esta 41ª edição traz
o tema "Cultura Popular e Contemporaneidade: Memória Gestão e
Diversidade", o qual foi debatido através de diversos vieses.
“Durante a preparação deste Simpósio, em frente à gestão da
cultura, pude perceber a importância que ele tem. Não como um encontro em que
se trazem para Laranjeiras atrações musicais, mas, sobretudo, como uma
oportunidade de unir a história e as nossas raízes com a contemporaneidade,
como bem diz nossa temática, para que as novas gerações não percam sua
identidade”, defendeu o secretário de Estado da Cultura, Elber Batalha.
Na abertura o diretor do Campus Laranjeiras da UFS, Gilson
Ranbelli, falou que é um orgulho para a Universidade fazer parte deste
encontro, que ele considerou um marco histórico. “É papel da Universidade,
criar mecanismos para integrar os saberes da cultura popular à pesquisa
acadêmica e transmiti-lo como conhecimento para a sociedade”, ressaltou.
A palestra de abertura foi apresentada pela representante da
Comissão Nacional do Folclore, a professora da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Cássia Frade, que também participou da 1º edição do encontro em 1976.
“Há uma ideia equivocada de contradição entre a tradição com a
contemporaneidade, tratando primeira como conservadora e ultrapassada e a
segunda como moderna. O que mostramos é que há uma adequação, um ajuste dos
movimentos populares a este novo momento histórico que as pessoas vivem”,
explicou.
Durante o dia, o público também pôde assistir a Roda dos
Mestres, com a participação da Mestra Bárbara Cristina, das Taieiras de
Laranjeiras e do Mestre Jailson Chacon do Maracatu Porto Rico de Pernambuco,
com mediação do assessor executivo da Secult, Irineu Fontes. Além disso, também
ocorreu a apresentação da Banda de Pífano Esquenta Muié e a Mostra de Cordel.
Já a Mesa Redonda do dia, trouxe o tema “Memória, Espaços e
Tempos da Cultura Popular” com os conferencistas Maria Augusta Vargas (UFS),
Beatriz Goes Dantas (UFS), Jackson da Silva Lima, Verônica Maria Menezes Nunes
(NMS/UFS), com mediação do diretor da Secult, Lindolfo Amaral.
O Simpósio conta com o apoio da Universidade Federal de
Sergipe (UFS), Universidade Tiradentes (Unit), Superintendência Regional do
Instituto do Patrimônio Artístico e Nacional (IPHAN/SE), Prefeitura Municipal
de Laranjeiras, Aperipê e Instituto Hélvio Dória Maciel Silva. Todas as
atividades são abertas ao público.
Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário