Mercado Municipal Thales Ferraz fica localizado no Centro da capita.
Vendedora acredita que comércio vai continuar intenso até fevereiro.
Sanfoneiro Boca Louca disse que a arrecadação
foi 'a melhor de todos os tempos.
Maria José diz que venda foi mais fraca,
mas que não tem o que reclamar.
mas que não tem o que reclamar.
Créditos - Marina Fontenele/G1.
Publicado originalmente no site G1 SE., em 07/01/2016.
Movimento é intenso no Mercado Municipal Thales Ferraz em
Aracaju
Meados de dezembro e o mês de janeiro costuma ser de turismo
aquecido.
Marina Fontenele
Do G1 SE
O período entre meados de dezembro e o mês de janeiro
costuma ser de turismo aquecido e de maior movimento nos mercados municipais do
Centro de Aracaju. Lá é possível encontrar alimentos, flores e artesanato para
várias finalidades em madeira, palha, renda e cerâmica. No Mercado Municipal
Thales Ferraz, os comerciantes dizem que não têm do que reclamar.
“As vendas melhoraram 50% no fim de 2015 e início de 2016 em
relação ao mesmo período do ano anterior. A expectativa é que esse fluxo
continue bem aquecido pelo menos até fevereiro e que suba para 80%. Estão
falando muito de crise econômica, mas pelo visto os brasileiros não descuidaram
do lazer e escolheram opções mais econômicas como viajar aqui por Sergipe e
pelo Nordeste”, disse confiante a vendedora Cenira Santana.
Quem está comemorando é o músico Antônio Carlos de Oliveira,
conhecido como sanfoneiro Boca Louca. Há mais de dez anos ele trabalha no
mercado durante o dia tocando canções populares que contam um pouco da vida do
nordestino e do sertanejo. “Esse ano foi o melhor de todos para mim aqui no
mercado. Veio gente de todo lugar e eles gostam da música regional e pedem para
tirar o sanfoneiro Boca Louca”, comemorou o artista alagoano de 77 anos que
escolheu Sergipe como lar há 52 anos. Na caixinha de arrecadação, as
colaborações não faltaram.
A comerciante Maria José percebeu mudanças no comportamento
dos compradores. “A gente está vendendo, mas pingadinho para um ou outro
turista. O pessoal está se segurando mais que nos outros anos. Acredito que é porque
tem muita gente desempregada e os que estão trabalhando têm medo de demissão.
Muitos visitantes estão passeando pelo mercado, mas acho que poucos estão
comprando. Para mim, as vendas estão abaixo do mesmo período do ano passado e
eu já previa isso, mas não tenho motivo para reclamar porque pelo menos não
levei prejuízo”, finalizou.
Texto e imagens reproduzidos do site:
g1.globo.com/se/sergipe
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