Severo D'Acelino, na arte de Charles Henry
Biografia: SEVERO D'ACELINO.
José Severo dos Santos. Sergipano de Aracaju, Filho de
Acelino Severo dos Santos e Odília Eliza da Conceição, neto de Mãe Eliza de
Aiyrá. Casado com Maria José Dias Porto Severo dos Santos, Pai de Obanshe e
Iyanzamé Severo D'Acelino e Porto. Severo D'Acelino fundador do Movimento Negro
contemporâneo de Sergipe(68) Bahia(73) Alagoas(80) é Ativista dos Direitos
Civis, Militante do Movimento Negro - Fundador e Coordenador Geral da Casa de
Cultura Afro Sergipana Ex-GRFACACA(68) Conselheiro Estadual de Cultura. Autor
de diversas monografias sobre a temática afroindigena com ênfase na cultura
popular e religiosa sergipana, egresso das universidades federais de Sergipe e
da Bahia. Não tem formação teórica. Poeta, Dramaturgo, Ator, Compositor,
Contista, Pesquisador Conferencista, Coreógrafo.Dirigiu Navio Negreiro, Vozes
D"África, De Como Revisar Um Marido Oscar, Terra Poeira In Cantus, Algemas
Partidas;, Save Our Sur; Dança dos Inkices D'Angola, Água de Oxalá, Iybó Iná
Iyê, Suíte Nagô. Protagonizou no cinema o personagem Galanga Gonguemba Iybiala
Chana,,conhecido por CHICO REY, atuou como Candelário em Espelho D'Água e como
Alfredão no Seriado Tereza Baptista Cansada de Guerra, produziu e dirigiu o
Documentário etnográfico Filhos de Obá apresentado no Congresso Internacional
de Culturas Negras das Américas, África e Caribe . Participa do Instituto
Histórico e Geográfico de Sergipe, Instituto Nacional de Tradições e Cultura
Afro Brasileira é Oni Odé do Iylê Ashe Opô Aiyrá. Autor de Panáfrica África Iya
N'La, Quelóde, Visões do Olhar em Transe. Entre seus títulos e homenagens
destacam: Cidadão Larangeirense., Bastião do Movimento Negro em Sergipe, pela
Secretária Estadual de Cultura, bem como Diploma Memorial do Teatro Sergipano,
Secretaria de Justiça de Sergipe o Troféu de Igualdade Racial, a Medalha de
Mérito Cultural Ignácio Barbosa, pelo Município de Aracaju, o Troféu CURTA-SE.
Foi Conselheiro Municipal de Cultura e Conselheiro Nacional do Memorial Zumbí.
Em luta contra o Racismo em Sergipe, tem desenvolvido diversas ações no
Legislativo na produção de Leis capazes de atenuar os conflitos decorrentes da
falta de Políticas Públicas e dar visibilidade ao coletivo negro sergipano, com
ênfase no preto e seu Arquivo Humano e Patrimônio Cultural, como o Tombamento
do Terreiro Filhos de Obá, e o reconhecimento de JOÃO MULUNGU E QUINTINO DE
LACERDA como Heróis Negro Sergipano.Autor dos projetos de Inclusão da Cultura
Negra nas grades das disciplinas do ensino fundamental e médio do Estado, uma
votada pelo Conselho Estadual de Educação em 86 e outra votada pelo Legislativo
Estadual em 99. É contra a reserva de vagas para negros nas universidades, se
bate para que o negro seja contemplado com a releitura da educação onde a
prática da metodologia inclusiva com conteúdos racial seja implementado em
todas as disciplinas no sentido da relevância do negro e suas culturas na
sociedade sergipana como instrumento para atenuar o apartheid e combater o
racismo, alimentado pelo Estado através dos seus poderes. "Dentre os
projetos mais importantes destaca o "Projeto Cultural de Educação 'João
Mulungu vai ás Escolas" onde itinerantemente difunde nas Escolas a
importância do Negro e suas Culturas na formação da Cultura Sergipana, através
da cultura local e para tanto produziu diversos Cadernos Pedagógicos sobre o
tema e os Cadernos Diversidade Etno Históricos e Culturais dos Municípios dando
ênfase ao Negro e o Índio, repensando a educação regionalizada, bem como o
Livro de Teste Metodologia da Educação Inclusiva, prefaciada pelo expoente da cultura
sergipana. Luiz Antônio Barreto. O Projeto Cultural de Educação na sua última
edição atingiu 48.789 mil participante em 16 municípios da zona sul e foi
politicamente retirado. Realizou diversos Cursos, Conferências e Palestras nas
Escolas, Comunidades de Terreiros, Associações de Moradores, Faculdades,
Organizações Militares e de Segurança, Comunidades Remanescentes de Antigos
Quilombos e apresentado diversos projetos e temas em Seminários, Conferências
estaduais, Internacional e Congressos a níveis Nacionais e Internacionais além
de oferecer aos legislativos Municipais e Estadual diversos Projetos de
interesse do coletivo afro negro sergipano, no âmbito dos Direitos Humanos,
Religião,Arquivo Humano e Educação. Editou o Jornal IdentidadeS, veiculo de transformação
e divulgação do conteúdo afro sergipano com o instrumento de debates coletivo
sobre as nossas Questões e Condições, divulgando as grandes contribuições dos
nossos pesquisadores e intelectuais sobre a temática. Lutar contra as
adversidades é uma tarefa de inteligência e precisa de múltiplas estratégias
para sobreviver e passar por cima das retaliações e dos ciúmes pessoais e
coletivos. Temos um excelente Arquivo Humano, como referencial de Luta e dentre
eles, João Mulungu, o Herói Negro de Sergipe e Quintino de Lacerda, o Herói
Negro sergipano de Itabaiana, herói de Santos, Líder do maior Quilombo fora de
Palmares. o primeiro vereador negro do Brasil e agraciado por bravura pela
Presidente Marechal Floriano Peixoto. Seus reconhecimentos têm a chancela de
Severo D'Acelino, ampliado pelos inúmeros admiradores e parceiros anônimos, da
nossa luta, a luta do negro por melhores condições, dignidade e respeito. A
luta continua é a Resistência Negra que pede passagem e busca aliados na
revisitação ancestral e radicalização nas práticas democráticas na
desconstrução dos mitos e revitalização da Identidade Etno Histórica e Racial.
Hoje a Casa de Cultura Afro Sergipana (1968), passa por transformação
estrutural e funcional, com seu foco na Educação e redirecionamento na
metodologia através do Transculturalismo e Multiculturalismo como visão
Panafricana da Diáspora Negra numa africanidade cultural que se instala com o
Centro de Pedagogia Afro Sergipana, cujo objetivo é a formação e treinamento de
professores e Agentes multiplicadores através de Cursos de Extensão
Universitária, na sede e itinerante. Eu Severo D'Acelino, sou o alvo preferido
pelos políticos dos quatros poderes de Sergipe,( a mídia, instrumentos dos
poderosos só liberam espaços para negros na ação policial. É racista e comanda
o apartheid no estado que se diz laico e democrático). Estou sempre excluído e
perseguido pelas minhas afirmação e convicções denunciosas, mas não
difamatórias ou desrespeitosas. Afirma que Sergipe é o Estado mais Racista do Brasil.
86% de sua população é negra, mas não se assume. Aqui o negro é o preto, os
outros são brancos., daí não haver políticas públicas para negros. Atuação: em
defesa do negro sergipano, através do Teatro, das Tradições Populares, dos
Direitos Humanos, da Cultura e da Educação. Severo D'Acelino.
Fonte: biografia extraída do blog: severoacelin
Reproduzida do site: estancia.se.gov.br
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