O teatro, o circo e a dança deram as boas-vindas ao público.
Foto: Divulgação.
Infonet > Cultura > Noticias > 29/03/2016.
II Festival de Artes Cênicas é aberto com atrações.
O teatro, o circo e a dança deram as boas-vindas ao público.
Quem marcou presença na abertura do II Festival Sergipano de
Artes Cênicas, realizada na noite desta segunda-feira, 28, provou de tudo um
pouco já no primeiro dia de um mês recheado de atrações. O teatro, o circo e a
dança deram as boas-vindas ao público que promete não ficar de fora dessa
jornada artística promovida pelo Instituto Banese, juntamente com a Secretaria
de Estado da Cultura (Secult), e viabilizada através do Fundo de
Desenvolvimento Cultural e Artístico (Funcart).
Além de apoiar o artista sergipano, o festival tem como
objetivo incentivar a formação de plateia, levando cultura para o público e
tornando a cena teatral cada vez mais sustentável. O diretor superintendente do
Instituto Banese, Ezio Déda, prestigiou o primeiro dia do festival e ao falar
com o público reforçou a importância dessa iniciativa. “Com esse festival
abrimos portas para os artistas sergipanos, atraímos um público para essa
expressão artística, mas também promovemos o diálogo com produções de outros
estados, possibilitando a importante troca de experiências e de conhecimentos
no campo das artes cênicas. O Instituto Banese se sente gratificado em estar
nessa parceria com a Secretaria de Cultura e com toda a sua equipe. O Instituto
Banese deseja um bom festival a todos e aproveita para dizer que continuará a
fazer parte desse projeto nas próximas edições”, afirma Ezio.
Quem percebeu o Festival Sergipano de Artes Cênicas como uma
porta que se abria foi o grupo Free Step, da cidade de São Cristóvão,
representando a dança com o espetáculo “Street Dance”. Os componentes Sivaldo
Batista dos Santos e José Carlos dos Santos registraram a importância do evento
para o grupo. “Pra gente é uma grande oportunidade porque eventos como esse
reúnem pessoas interessadas no que temos para mostrar, que é a dança. Ver
pessoas vibrando ao ver a gente dançar o street dance é muito gratificante. É
assim que esse estilo de dança é divulgado. Ficamos muito gratos a todos que
promovem esse festival. Esperamos que ele continue e que nós possamos estar
aqui mais vezes”, comemoram. A abertura contou ainda com o espetáculo de circo
‘A Máquina’, da Cia Cígari de Circo, e com a peça teatral “Remendo, Remendó”,
da Outra Companhia de Teatro, convidada da Bahia.
Os espetáculos que marcaram a abertura do festival são
apenas alguns, dentre todos os inscritos e a quem o Secretário de Estado da
Cultura, Elber Batalha, agradeceu a confiança. “Esse festival é uma
oportunidade de levar até a população produções de qualidade e as mais diversas
expressões artísticas que temos aqui no nosso estado. Agradeço a todos que
apostaram nesse festival de artes cênicas, em especial a todos os inscritos.
Serão 52 ações nesses dias de festival e tudo foi feito para valorizar a nossa
cultura e sobretudo o cidadão e os agentes culturais que fazem a arte
sergipana. Agradeço também ao Instituto Banese que é um parceiro efetivo da
nossa gestão. Juntos entregamos ao público um grande festival. Aproveitem
bastante”, convida Elber.
Quem também acompanhou a organização do festival foi o
presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculos do Estado de
Sergipe (Sated), Ivo Adnil. ”É com muita satisfação que a Sated faz parte dessa
grande luta que é a continuidade do nosso festival sergipano de teatro e dança
que agora também traz o circo. Essa segunda edição representa bem o quanto esse
festival se configurou com uma força muito grande e trazendo muitas conquistas,
a exemplo da abrangência para o interior e de uma maior participação de cada
espetáculo. A mostra paralela traz novos talentos e isso é muito louvável, por
isso parabenizamos a Secretaria de Estado da Cultura e o Instituto Banese.
Agora vamos seguir com comprometimento e fazer a nossa cena pulsar”, comemora.
Na plateia, Hugo Joaquim de Araújo, também comemora a
realização do festival. “É uma grande oportunidade para os artistas mostrarem
suas produções para o público e reafirmar sempre que existe sim cultura sergipana,
produções, espetáculos de qualidade, artistas preparados seja na arte circense,
no teatro ou na dança. É um evento lindo, que pela sua gratuidade possibilita
ainda mais o acesso a esse tipo de arte. Espero que seja um sucesso”, diz Hugo.
Antes da abertura oficial, realizada na noite de ontem, o
público prestigiou mais cedo, na Praça Fausto Cardoso, a apresentação da peça
convidada “A Peleja de Leandro na Trilha do Cordel”, do Grupo Imbuaça, de
Aracaju. O espetáculo mistura ficção e realidade, narra a vida do inventor da
literatura de cordel, o poeta paraibano Leandro Gomes de Barros. O Festival de
Artes Cênicas abriga também o VI Festival Sergipano de Teatro e a X Semana de
Dança. A programação gratuita seguirá até o dia 30 de abril com mais espetáculos
de teatro, dança e circo, além de oficinas práticas voltadas para profissionais
da área. As apresentações e oficinas estão distribuídas entre os teatros
Atheneu, Lourival Batista, Tobias Barreto, Museu da Gente Sergipana, praças e
outros espaços públicos de Aracaju.
Fonte: Instituto Banese/Museu da Gente Sergipana.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
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