A Igreja Matriz (foto) é um dos patrimônios históricos do município.
Publicada Originalmente pelo site do Jornal do Dia, em
15/03/2016.
Rosário do Catete comemorou 180 anos de Emancipação
política.
No último sábado, 12 de março, o município de Rosário do
Catete, localizado a 37 km de Aracaju, comemorou 180 anos de história. Com 105
km de área e localizado na Microrregião do Baixo do Cotinguiba, ao lado de
Santo Amaro das Brotas, Divina Pastora, Maruim, Siriri, Carmópolis, Capela e
General Maynard.
A história de Rosário do Catete começa em 1575, com a
primeira tentativa de conquista de Sergipe pelo Estado da Bahia, comandada pelo
seu governador Luiz de Brito. Seu nome provém de uma história na qual um grupo
de negros encontrou a imagem de Nossa Senhora do Rosário em uma das matas da
região, que teria sido deixada pelos jesuítas. O proprietário do engenho
Jordão, Jorge de Almeida Campos, doou um terreno para a construção de uma
capela em homenagem à santa. Assim, nascia a aldeia Nossa Senhora do Rosário,
embrião do município de Rosário do Catete.
Filhos Ilustres - Grandes nomes da história de Sergipe
nasceram em Rosário, especialmente no contexto político: João Gomes de Melo, o
Barão de Maruim, Augusto Maynard Gomes, Leandro Maciel e Luiz Garcia, homens
que, em seus tempos, governaram Sergipe. Também originou juristas, músicos além
de um povo bravo e acolhedor.
Detentor da maior mina de potássio do Hemisfério Sul,
Rosário do Catete tem sua economia focada na exploração mineral. O petróleo
também é outra importante fonte de receita para a cidade e seu povo.
As principais riquezas históricas de Rosário são: a Capela
de Nossa Senhora de Nazaré, uma construção histórica do século XVIII, erguida
no antigo Engenho Novo; a Capela de São Benedito, construída para homenagear o
santo venerado pelos negros; a Capela de São Evaristo, capela erguida com uma
cruz em homenagem ao soldado negro que lutou pela independência de Rosário do
Catete do município de Santo Amaro; a Casa das Irmãs de Caridade, a antiga casa
de Augusto Maynard Gomes, ex-governador de Sergipe; a Igreja Matriz, templo
santo construído no século XVIII pelos escravos que veneravam a imagem de Nossa
Senhora do Rosário, é a igreja católica mais frequentada pelos rosarenses até
hoje; e a Igreja Nossa Senhora do Amparo, construída no século XIX e restaurada
em 1946, por Semeão Machado.
Cultura - As principais manifestações culturais de Rosário,
desenvolvidas todos os anos, são o Carnacatete, festa realizada durante quatro
dias no período carnavalesco, com tradicionais blocos de rua, entre eles o
Chiquita Bacana, formado por idosos. Bandas de renome nacional e local também
compõem o leque de atrações da festa ao lado das bandinhas de frevo; o Encontro
Cultural, evento que reúne as mais tradicionais manifestações culturais do
estado, com destaque para os grupos folclóricos como Reisado, Taieira, Batalhão
dos Idosos, Guerreiro e Banda de Pífano; e a Festa do Catete, grande festa
junina, estando entre as mais importantes prévias de forró em Sergipe.
A administração municipal sempre organiza atividades que
conservam a memória da identidade e cultura local. Neste ano, aconteceu
concurso de poesia escrita, com o tema Rosário Terra de Músico, encontro de
Violeiros e Repentistas, Missa em Ação de Graça com a participação da Banda
Nossa Senhora do Rosário, hasteamento das Bandeiras ao som da Banda Luiz
Ferreira Gomes, corte do bolo para a população.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br
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