quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Superlua atrai espectadores ao calçadão da 13 de Julho


Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 14/11/2016.

Superlua atrai espectadores ao calçadão da 13 de Julho
Fenômeno raro foi visto pela última vez há 68 anos.

Dezenas de espectadores estiveram no calçadão da 13 de Julho durante a noite desta segunda-feira, 14, para assistir e contemplar o fenômeno da superlua. O acontecimento, em que a lua fica mais próxima a Terra, foi visto há 68 anos e tão logo não ocorrerá. Muitos aracajuanos que estiveram às margens do Rio Sergipe, celebraram o momento de formas diferentes: em casal, com o animal de estimação, ou até mesmo fotografando o satélite.

O público disputou o espaço no calçadão e aproveitou também a maré baixa para ir até os bancos de areia e garantir uma foto livre dos elementos urbanistas. A idosa Maria de Lourdes Vasconcelos, que completou 78 anos no domingo, 13, disse que não poderia ter ganho presente melhor. “Pela manhã eu pedi ao Raimundo [marido] que me trouxesse aqui às 18h porque eu queria ver a lua. É revigorante e mostra o poder de Deus e o quanto ele é maravilhoso”, considerou. Para ela, o fenômeno vai além da beleza em si. “Uma lua dessa é capaz de livrar males como a depressão e autoestima. No meu caso, é de fazer chorar por todas lembranças boas que esse momento me trouxe”, explicou.

E a superlua foi capaz também de outro fenômeno: desconectar uma grande quantidade de pessoas das tecnologias e das rotinas do dia-a-dia. “Isso com certeza tecnologia nenhuma pode substituir. A memória real que temos é muito melhor do que o que temos nos meios digitais. Todos os dias a gente vê a lua de forma despercebida, e nesse caso, paramos para refletir sobre o nosso dia a dia, o caminho que estamos tomando para o nosso futuro. A importante é aproveitar esses momentos, porque a vida passa, e o que você leva dela?”, refletiu Alessandra Ferreira.

Daniele Ferreira também argumentou sobre a importância do momento, principalmente para as futuras gerações. “São momentos únicos da vida, porque nós não sabemos se as próximas gerações terão esse costume de parar para admirar a lua. Falaremos para nossos netos, filhos, além de ter o privilégio de vê-la tão de perto. Provavelmente, quando acontecer de novo, não estaremos mais aqui. Então isso nós vivemos”, diz Daniele.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

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