Homenagem ao sancristovense José Augusto Garcez abre Salão Literário do FASC

Thiago Fragata, historiador e coordenador 

do Salão de Literatura

Fotos: Heitor Xavier/Márcio Garcez

Publicado originalmente no site da Prefeitura Municipal de São Cristóvão, em 16/11/2018

Homenagem ao sancristovense José Augusto Garcez abre Salão Literário do FASC

Um mergulho no universo cultural do sancristovense José Augusto e na arte da escrita, nas suas mais diversas formas, marcou o início do Salão Literário na 35ª edição do Festival de Artes de São Cristóvão (FASC),  nessa quinta-feira, 15. A atividade ocorreu durante toda a tarde na Tenda Literária, montada na Praça Getúlo Vargas (Praça da Matriz). Na programação, bate-papo, oficina de fanzine e poesia, prensa de cordel e imprensa alternativa, música e lançamento de livros de autores sergipanos, grande parte deles produzida pela Edise – editora do Estado de Sergipe.

Museólogo, escritor e poeta, José Augusto Garcez teve um papel determinante na formação do pensamento museológico e na preservação da memória cultural sergipana. Chegou a fundar,  em 1953,  um dos mais importantes movimentos culturais do Estado- o Movimento Cultural de Sergipe-, responsável pela edição de dezenas de livros, revelando e destacando grandes nomes da literatura.

No 35º FASC, o Salão Literário recebe o nome José Augusto Garcez, numa reverência a este importe intelectual sancristovense. Segundo o historiador Silvaney Silva Santos, faz-se necessário reviver a história de José Augusto Garcez, que contribuiu de maneira significativa para o desenvolvimento da história museológica e da cultural sergipanas.

Para o historiador e coordenador do Salão Literário, Thiago Fragata, o evento abra espaço para que tem o apreço pela arte escrita e a vontade de entrar no universo das letras. “Esperamos contribuir com a formação de novos talentos sergipanos, que buscam na literatura sua forma de expressão”,  defendeu o historiador.

Realizado ininterruptamente, o FASC aconteceu durante 23 anos: de 1972 a 1995, sob tutela da Uiniversidade Federal de Sergipe (UFS). Em seguida, com algumas interrupções, o festival aconteceu até 2005. Depois de um hiato de 12 anos, por iniciativa da gestão do prefeito Marcos Santana, através da Fundação de Cultura e Turismo João Bebe Água (Fundact) e da Secretaria Municipal de Governo e Relações Comunitárias, o FASC ressurgiu em 2017 mantendo a parceria com a UFS, para celebrar a 34º edição, que aconteceu com sucesso de público e crítica.

Edição 2018

Este ano, a programação do 35º FASC prezou pela diversidade cultural. São mais 100 atrações nacionais e sergipanas, todas com representatividade artística para simbolizar o Brasil. 

Texto e imagens reproduzidos do site: saocristovao.se.gov.br