domingo, 12 de outubro de 2014

Exposição de Edidelson Silva retrata a mulher sergipana


O artista sergipano Edidelson Silva traz as mulheres
como ponto principal da exposição.
Fotos: Portal Infonet.
Reproduzidas do site: infonet.com.br/cultura


Infonet - Cultura - Noticias - 08/10/2014.

Exposição de Edidelson Silva retrata a mulher sergipana
A exposição pertence ao artista sergipano Edidelson Silva

A partir desta quinta-feira, 9, o artista sergipano Edidelson Silva coloca em cartaz a exposição “Coisas do chão da minha terra”. Serão vinte obras expondo o principal tema de abordagem do artista: a mulher sergipana. As peças estarão expostas na sala 02 da Galeria Jenner Augusto, na Sociedade Semear. A entrada é gratuita e a cerimônia de inauguração será às 19h30. As visitas poderão ser feitas de segunda a sexta-feira, das 9h 18h.

De acordo com o artista, a figura humana, no caso as mulheres sergipanas, é uma forma de se comunicar com o mundo através da arte. “Nessa mostra, eu faço uma contextualização. Coloco as feirantes, catadoras de caranguejo e lavadeiras em locais que são conhecidos pelo sergipano: Orla, Rio Sergipe, Mangue da Coroa do Meio, etc”, disse Edidelson.

“Essa exposição tem como ponto principal a mulher sergipana. Aquelas mulheres que ficaram à margem, não tiveram oportunidade de estudar. É uma questão bastante social. Mulheres que precisam ‘se virar’ para garantir o sustento”, completou o artista.

Edidelson falou também sobre a questão da sensualidade dessas mulheres. “Mesmo com a vida que levam, essas mulheres passam sensualidade, quase um erotismo em sua forma de se portar, de forma bem à vontade, bem tranquila. Isso faz com que o lado feminino dessas mulheres seja explorado”, fala.

Escolha do tema

O artista explicou ainda que passou a abordar as mulheres sergipanas devido a sua infância e adolescência. “Essas figuras sempre fizeram parte da minha vida. Minha mãe lavava roupa, nossa família é de origem humilde. Minhas irmãs e eu entravamos no mangue para catar caranguejo. São elementos culturais muito fortes que hoje já não existem com a mesma intensidade”, destaca.

“É uma visão íntima. Eu entendo que, apesar da arte ter uma linguagem universal, cada artista deve acentuar a cultura da sua terra”, conta Edidelson.

Por Helena Sader e Verlane Estácio.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

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