terça-feira, 6 de outubro de 2015

Comidas típicas é tema de encontro promovido pela Secult

Foto: Ascom Secult

Infonet > Cultura > Noticias > 29/09/2015.

Comidas típicas é tema de encontro promovido pela Secult
Saber, Fazer e Eternizar: Comidas Típicas Sergipanas

Com o intuito de criar políticas públicas voltadas para a preservação e difusão da memória coletiva do povo sergipano, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) promoveu na manhã desta terça-feira, 29, o encontro “Saber, Fazer e Eternizar: Comidas Típicas Sergipanas”. Realizado no auditório do Palácio-Museu Olímpio Campos, o evento reuniu produtores da culinária sergipana.

Para o diretor de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Dphac) da secult, Marcos Paulo, o projeto busca reunir as pessoas que produzem as comidas típicas sergipanas, para planejar uma política de salvaguarda para os alimentos que são considerados patrimônio imaterial do Estado. “É uma iniciativa para preservar esse modo de fazer, dialogando com aqueles que o produzem. Nosso intuito é juntar este conhecimento em um livro documento que servirá como meio de preservação e difusão da memória coletiva”, relatou.

Para a professora e pesquisadora Janaína Couvo, o evento foi uma oportunidade de estar em contato diretamente com quem faz a culinária sergipana. “Falar com aquele que produz essa culinária é fundamental. É importante que eles saibam que o que fazem tem uma relevância enorme o Estado enquanto elemento de identidade cultural”, contou.

Ao todo, nove comidas tradicionais são consideradas patrimônio imaterial: amendoim cozido, bolachinha de goma, manauê, saroio, queijada, malcasado, beiju, pé-de-moleque de massa de puba e doce de pimenta do reino. Moradora do povoado Pedreiras, em São Cristóvão, Esmeralda Nascimento esteve presente no evento e aprovou o encontro. “Foi muito bom para conhecer um pouco mais sobre nossa própria cultura e para encontrar outras pessoas que realizam o mesmo trabalho que a gente”.

Produzindo a queijada há mais de 30 anos, Maria Madalena Santos é considerada uma das doceiras mais conhecidas do município de São Cristóvão e estava presente no Palácio nesta manhã. Para ela, a maior dificuldade ao produzir os doces é não ter um local fixo para realizar as vendas. “Seria muito bom se tivéssemos um local específico para podermos comercializar os nossos produtos”, contou.

Segundo o secretário de Estado da Cultura, Elber Batalha, a Secult está à disposição das produtoras, trabalhando sempre com o intuito de preservar essas tradições. “O objetivo é sempre promover, preservar e incentivar a cultura, nós vamos buscar o diálogo com a prefeitura de São Cristóvão para buscar um local fixo para aqueles que produzem as comidas tradicionais”.

Fonte: Ascom Secult.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

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