quinta-feira, 10 de maio de 2018

Primeira etapa da reforma da Catedral Metropolitana...




Publicado originalmente no site da ASN, em 04 de Maio de 2018

Primeira etapa da reforma da Catedral Metropolitana está sendo concluída 
    
Foi executada toda a recuperação da cobertura e revestimento das fachadas, bem como iniciadas as pinturas nas fachadas laterais, o que corresponde a 85% dos serviços desta etapa

Com o objetivo de zelar pelo patrimônio artístico, preservar a história e a cultura sergipana, o governo de Sergipe por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura e do Desenvolvimento Urbano (Seinfra) está reformando a Catedral Metropolitana, situada na Praça Olímpio Campos no centro da capital.

A reforma do templo religioso é dividida em três etapas. A primeira compreende a restauração de toda a cobertura, revestimento e pintura das quatro fachadas, recuperação das instalações elétricas, implantação do sistema de proteção a descargas atmosféricas (SPDA). Os serviços se aproximam da conclusão, uma vez que foi executada toda a recuperação da cobertura e revestimento das fachadas, bem como iniciadas as pinturas nas fachadas laterais, o que corresponde a 85%.

Os trabalhos da segunda etapa foram iniciados em 09 de setembro do ano passado e correspondem à substituição do piso do pavimento interno térreo (mármore arabescato escuro), do revestimento em granito das paredes e dos pilares do pavimento térreo, serviços de contenção contra umidade, interno e externo, restauração das esquadrias de madeira, metálicas e dos elementos arquitetônicos característicos das fachadas, assim como, revitalização dos banheiros. Também fazem parte dos serviços a recuperação do revestimento das paredes e do piso (assoalho de madeira) do pavimento superior, da torre sineira e os pináculos, reconstrução da pavimentação externa (concreto e escadaria em pedra lagoa santa), instalação do guarda-corpo em aço inox, grampeamento estrutural das fissuras e substituição da escada em madeira da torre esquerda, cujo percentual concluído é de 30%.

Avanço   

De acordo com o secretário Estadual da Infraestrutura, Valmor Barbosa, os serviços tendem a acelerar. “Iniciada em 2012, a reforma só passou a ser responsabilidade da Seinfra em abril do ano passado, e, desde então temos trabalhado dentro das limitações, uma vez que somente em 08 de fevereiro deste ano é que a Arquidiocese interditou totalmente a igreja, o que possibilitou o avanço dos trabalhos já que passamos a não mais nos preocupar com a segurança dos fiéis enquanto desempenhávamos os diversos tipos de serviços”, explica.

Ele ressalta que nas próximas semanas a primeira etapa será concluída. “Dez profissionais se revezam na conclusão das instalações elétricas e do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e na pintura das fachadas laterais, sendo que, nos próximos dias, serão instalados os andaimes para o início da pintura da fachada frontal. Quanto à segunda etapa, 15 operários trabalham na reforma dos banheiros, recuperação do assoalho e pavimento superior, das esquadrias de madeira, remoção e impermeabilização do piso do pavimento térreo, demarcação do espaço para a construção da rampa de acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e recuperação estrutural da torre sineira”, detalha. 

A reforma

O processo de revitalização recebe investimentos provenientes do governo federal por meio de emendas propostas por parlamentares sergipanos, através de convênio firmado entre a Seinfra e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Para a primeira etapa, o valor destinado foi de R$ 1.199.051,99. Já a segunda recebe recursos na ordem de R$1.636.712,17. No tocante à terceira etapa, o Iphan está analisando a aprovação da readequação do projeto para só então os serviços serem licitados.

Por se tratar de uma edificação antiga, todas as precauções foram tomadas para proteger as imagens e os ornamentos artísticos, tendo sido colocados tapumes de madeira e lonas nas laterais das colunas. Para a recuperação dos ornatos no topo das fachadas, os profissionais fizeram os moldes em fibra e resina, preenchendo-os com argamassa, cimento e areia. Após o processo de secagem que variavam entre 48 e 72 horas eles foram aplicados de volta para embelezar as fachadas laterais sem perder suas características originais.

Texto e imagens reproduzidos do site: agencia.se.gov.br

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