Fotos: Edinah Mary.
Publicado originalmente no site da PMA, em 23/12/2015.
Espetáculo promovido pela Funcaju lota Praça General Valadão
Inédito. Setenta vozes ecoaram aos quatro cantos do centro
da cidade, transmitindo amor, paz, esperança e fé em Jesus Cristo, fortalecendo
o sentido da natividade. É Natal para a Fundação Cultural Cidade de Aracaju
(Funcaju), que realizou na noite de ontem, 22, na Praça General Valadão, o
“Natal no Centro”, reunindo centenas de pessoas. Os coralistas foram
distribuídos em 23 janelas do Centro Cultural de Aracaju (antiga Alfândega),
emocionando os espectadores. A cantata natalina trouxe a magia e o brilho do
período natalino, surpreendendo o público. A noite também foi marcada pela
participação de grupo folclórico Pastoril de Japaratuba; do auto de natal ‘Tá
caindo fulô’, encenado pelo grupo Imbuaça e a apresentação das crianças dos
Canarinhos de Aracaju.
A segunda edição do Natal no Centro proporcionou ao
aracajuano um momento de lazer e louvação em família. As luzes, o uníssono das
vozes trouxeram à tona o espírito natalino, tanto para espectadores quanto para
os coralistas, que também deixaram extravasar a emoção do momento, fortalecendo
ainda mais o espetáculo. O concerto foi prestigiado pelo prefeito de Aracaju,
João Alves Filho, o vice José Carlos Teixeira, a primeira dama e secretária da
Assistência Social, Maria do Carmo Alves, pelo secretário de Planejamento,
Orçamento e Gestão, Igor Albuquerque e a propulsora do evento e presidente da
Funcaju, professora Aglaé Fontes.
Emocionada, a presidente disse estar realizada com a
proporção que a festa tomou. “Nosso intuito sempre foi resgatar os antigos
natais, onde as famílias se reuniam nas Praças para que juntas pudessem louvar
a natividade. Em nosso segundo ano, já se pode constatar que o antigo e o
presente estão unidos a fim de preservar a nossa cultura e acima de tudo ocupar
nossos espaços de lazer com o que há de melhor: com a arte”, disse.
Participaram da cantata os corais da Emurb, Petrobras, Deso
e o Grupo Vocal Vivace, com a participação especial dos solistas Amanda Costa,
Mayckou e Amelier Duringer. A regência ficou a cargo do maestro Sérgio Chagas,
diretor da Escola de Arte Valdice Teles, também unidade da Funcaju.
Foram apresentadas uma sequência de 14 músicas com duração
total de cerca de 50 minutos. Na junção dos corais, o regente levou cerca de um
mês para preparar a apresentação. “Foi um trabalho que exigiu muita dedicação
de todos os participantes e, ao observarmos que o nosso trabalho foi
prestigiado e reconhecido pelo público, nos deixou muito felizes”, afirmou
Sérgio, acrescentando que é gratificante, como cristão, ter a oportunidade
brindar com o público, o nascimento do menino Jesus.
Emoção
“Foi uma dádiva esse momento”. A expressão é de Rezilda
Batista Gomes Vilar, 56 anos, e que se fez presente ao evento. Ela lembrou que
pela primeira vez assistiu uma cantata. “É difícil expressar a minha
felicidade. Foi algo diferente que me deixou muito emocionada com todos
cantando tão certinho”, disse.
Já o piscineiro Marcos Eduardo Santos de Andrade, 33 anos,
também foi atraído pelas vozes. “Estava indo para casa, mas quando ouvi a
música, não resisti”, lembrou, destacando que a primeira iniciativa foi
telefonar para a esposa para avisá-la que iria se atrasar porque estava na
praça vendo uma apresentação cultural.
A Praça General Valadão tornou-se o palco democrático da
cultura. Canto, dança, teatro e muita música fizeram do espaço, que há pouco
mais de um ano era considerado perigoso, palco de um dos maiores espetáculos
natalinos já vistos na cidade. Presente, o secretário da Seplog, Igor
Albuquerque fez questão de prestigiar o projeto mais um ano. “Aglaé Fontes está
de parabéns por comandar uma ação que agrega tantos detalhes para uma
apresentação natalina”, falou.
Sentados em cadeiras, no próprio piso da Praça, em pé ou
mesmo fazendo a bicicleta de poltrona. Essa foi a maneira que Marcos de Andrade
encontrou para permanecer no local até o término da cantata. “Volto para casa
mais feliz com um sentimento que não sei explicar. Sinto-me diferente. Nunca vi
esse tipo de apresentação aqui no centro de Aracaju. A sugestão é para que
outros eventos desse porte aconteçam outras vezes e, o mais importante, é que a
gente enriquece os nossos conhecimentos sem precisar pagar ingresso”, elogiou.
A dona de casa Maria Cláudia dos Santos, 40 anos, explicou
que se dirigiu ao centro da capital para fazer compras, mas quando ouviu a
multidão e o ecoar as vozes, parou. “Resolvi terminar as minhas compras em
outro dia. Nunca tinha visto uma apresentação daquela. Os organizadores estão
de parabéns e que o povo tenha outras oportunidades com eventos daquele porte
cultural”, exemplificou.
Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br
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