Publicado originalmente no site Destaque Noticias, em
20/12/15
Japaratuba e a guerra de cabacinhas
Quem visitar o município de Japaratuba de 8 a 9 de janeiro
próximo, será recebido pelos moradores com rajadas de uma conhecida bolinha
recheada com água: A cabacinha. O artefato produzido a base de parafina se
tornou o principal elemento da festa profana de Santos Reis e São Benedito,
realizada anualmente por estimular uma gostosa e refrescante brincadeira entre
os foliões. Antes, de 3 a 7, acontece na cidade o Festival de Artes Arthur
Bispo do Rosário.
Apesar do festejo acontecer durante a estação mais quente do
ano, o verão, e a cabacinha ter um teor altamente refrescante, sua introdução
no evento se deu com outra finalidade. A antiga ‘bolinha de cheiro’ foi
inserida para aguçar o instinto da paquera entre os participantes.
Segundo historiadores, as pessoas colocavam água perfumada
dentro da bola de parafina e arremessavam nas outras com a intenção de agradar,
chamar a atenção. A cabacinha era usada para atrair. Em Aracaju, por exemplo, a
bolinha chegou a ficar conhecida como “limão de cheiro”. Com o passar do tempo,
a utilização da cabacinha no festejo perdeu sua essência.
Fonte de renda
Apesar da mudança, o artefato continua sendo um dos
principais atrativos da festa, tornando-se, inclusive, fonte de renda para
milhares de famílias que passaram a fabricá-las. De acordo com informações das
próprias ‘cabacinheiras’, são produzidas para os dias de festa, por cada
artesã, cerca de quatro mil cabacinhas.
Além das famosas bolinhas de parafina, as grandes atrações,
contratadas para o evento, também colaboram para que a festa de Santos Reis
seja atualmente, considerada como um dos maiores festejos interioranos de
Sergipe. Para cada noite de festa Japaratuba costuma receber aproximadamente 10
mil pessoas, que vão à cidade curtir shows de bandas de renome nacional.
Fonte/ Ascom da PMJ
Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br
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