terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Devotos realizam cortejo em homenagem à Iemanjá

 O cortejo aconteceu no Bairro Industrial.

 Cássia Gabriele acredita na diminuição do 
preconceito contra o o candomblé em SE.

 Rita de Cássia deu origem ao cortejo em Aracaju.

 Paula levou a afilhada Ane Raquel para homenagear Iemanjá
Fotos: Portal Infonet.

Devotos realizam cortejo em homenagem à Iemanjá
O cortejo aconteceu nesta segunda-feira, 2

Dezenas de devotos se reuniram na Orlinha do Bairro Industrial na tarde desta segunda-feira, 0, para comemorar o dia da rainha do mar: Iemanjá. O grupo percorreu as ruas do bairro carregando flores e oferendas em homenagem a um dos mais fortes símbolos do candomblé. Para devotos, essa é uma oportunidade de quebrar os preconceitos que ainda existem contra a religião.

Essa é a sétima edição do cortejo em Aracaju. Cássia Gabriele frequenta o evento desde o início e fala da riqueza religiosa que o cortejo traz. “É uma ótima manifestação, ajuda a diminuir a discriminação que ainda sentimos pela nossa religião”, falou a jovem.

Para Cássia, o sergipano ainda não expõe sua cultura. “Temos negros em todo o estado, mas o sergipano não realça sua cultura. Precisamos aumentar isso e vamos dar continuidade ao evento”, falou.

A jovem frequentadora do cortejo à Iemanjá é sobrinha de Rita de Cássia, uma das fundadoras do evento. “Precisamos saudar Iemanjá e fortificar nossa religião cada vez mais”, falou a senhora.
Todas as gerações estavam presentes no evento. Paula Santos levou sua afilhada Ane Raquel, de apenas quatro anos, para prestigiar as homenagens e fala que a criança fez questão de presenciar ao cortejo.

“Ela mora onde tem um terreiro, já vivencia isso desde muito novinha. Precisamos dos jovens para quebrar essas barreiras contra o candomblé e ela é a mudança, ela é o futuro”, falou Paula.

Dia de Iemanjá.

Comemorado no dia 2 de fevereiro pelos religiosos do candomblé, o dia de Iemanjá é festejado desde 1923. A tradição pede que os fieis ofertem presentes e oferendas à deusa do mar.
Por Helena Sader e Verlane Estácio.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

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