sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Castelo Branco virou nome de sorvete


Publicado originalmente no site Destaque Notícias, em 12/01/2016.

Castelo Branco virou nome de sorvete
Por Adiberto de Souza.

A qualidade e variedade dos produtos, bom preço e distribuição dos pontos de vendas transformaram a Sorveteria Castelo Branco na preferida dos aracajuanos e dos consumidores de vários municípios sergipanos e até da Bahia. O empresário José de Santana tem uma explicação para o sucesso de seu empreendimento: “Nós oferecemos um sorvete natural, saudável e livre de gorduras vegetais hidrogenadas. Além disso, temos um processo de produção de alta qualidade, que agrada aos clientes mais exigentes”.

Hoje, a Castelo Branco produz cerca de 600 quilos de sorvetes por semana, ou 2,4 toneladas/mês. José de Santana revela que esta quantidade aumenta entre 30% a 35% no final do ano “por conta das férias e porque a temperatura sobe mais um pouco”. O negócio que começou com apenas um empregado, hoje gera 20 empregos diretos e outros 40 indiretos. Como trabalha com a própria fruta, a sorveteria deixa de oferecer alguns sabores na época de entressafra, a exemplo de manga, cajá, jabuticaba e caju.

O começo do negócio foi difícil como qualquer outro. José de Santana conta que em 1985 foi convidado por um cunhado para montarem juntos uma sorveteria caseira na avenida São João Batista, bairro Castelo Branco, zona norte de Aracaju. A princípio ele relutou, pois estava satisfeito com o trabalho na multinacional Coca-Cola. Diante da insistência do futuro sócio, José de Santana topou a parada: “Começamos com uma máquina de fazer picolés, cinco formas, dois freezeres e cinco carrinhos usados para vender a pequena produção de porta em porta”, recorda o empresário.

Um mês após a abertura da pequena sorveteria, os sócios contrataram o primeiro empregado. “Tudo ficava a cargo de minha esposa Marilene Santana. Seis meses depois, tomei gosto pelo negócio, comprei a parte de meu cunhado e pedi demissão da Coca-Cola para me dedicar ao empreendimento. No início, fazíamos picolés e vendíamos sorvetes de terceiros. Dois anos depois, passamos a produzir sorvetes. De lá pra cá, trabalhamos muito e procuramos oferecer à clientela um produto de excelente qualidade e com grande variedade de sabores. Tudo isso com preços acessíveis a todas as classes”, afirma, satisfeito.

Mais de 40 sabores

Por falar em sabores, a Sorveteria Castelo Branco tem uma variedade que dar água na boca: abacaxi, açaí, acerola, acerola com maracujá, algodão doce, ameixa, amendoim, banana caramelizada, beijinho, bombom, bosque nevado, caipirinha, cajá, caju, castanha, chocolate, chocolate branco, coco, creme, creme com passas, cupuaçu, delicia de abacaxi, doce de leite, flocos, graviola, jabuticaba, kiwi, leite condensado, limão, manga, mangaba, manjelão, maracujá, menta com chocolate, milho verde, morango, morangurte, nata goiaba, pinha, prestigio, sapoti, tamarindo, tapioca, toffee, torta alemã e umbu.

Em meio a tantas opções, a maioria dos clientes revela preferências por alguns sabores. De acordo com o empresário, os turistas principalmente adoram o sorvete de mangaba, que lidera em vendas juntamente com os sabores coco e chocolate. “Sapoti e manjelão chamam a atenção da clientela, enquanto os sorvetes de tapioca, torta alemã, toffee e bosque nevado já são sucesso de aprovação”, informa José de Santana.

Diferente do que pensam alguns, não existem franquias da Sorveteria Castelo Branco. São pontos de vendas espalhados em toda a grande Aracaju e em Itabaiana, Lagarto, Nossa Senhora da Gloria, Macambira, Simão Dias, Campo do Brito, Propriá, Neoplois e praia da Caueira, em Itaporanga. Os municípios baianos de Rio Real e Coronel João Sá também vendem famoso sorvete. Para ser um ponto de venda é preciso ter estrutura com freezeres, balcão, mesas e cadeiras. “O local é previamente avaliado por nossos técnicos. Após a aprovação, passa a receber os sorvetes”, explica Santana.

Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br

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