sábado, 18 de novembro de 2017

Edise comemora oito anos com 24 lançamentos em 2017

A Edise fomentou a produção literária e científica sergipana

Publicado originalmente no site da Infonet, em 17/11/2017.

Edise comemora oito anos com 24 lançamentos em 2017

A Edise fomentou a produção literária e científica sergipana

A Editora Diário Oficial de Sergipe (Edise), órgão suplementar da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase), completa oito anos de fundação no dia 17 de novembro. Nesse período, a Edise se preocupou em aproximar o sergipano da cultura local por meio de obras escritas, preferencialmente, por autores da terra e com alto padrão de qualidade. Durante quase uma década, 129 publicações foram lançadas.

O projeto de implantação da editora foi uma das prioridades da administração do governador Marcelo Déda, que queria promover a educação, o desenvolvimento tecnológico, a cultura filosófica, científica e literária do estado. “Desde então, a editora promove mudanças no cenário literário sergipano, como a criação da Revista Cumbuca, única do tipo em Sergipe, e do lançamento de livros em formato de e-book”, detalha o presidente da Segrase, Ricardo Roriz.

Para divulgar livros, revista e outras publicações, a Edise participa de feiras de regionais, nacionais e internacionais, a exemplo da Feira Universitária do Livro da Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz), em Ilhéus/BA; Bienal Internacional do Livro de São Paulo; Bienal Brasil do Livro e da Literatura, em Brasília; e Feira do Livro de Gotemburgo, na Suécia. Em 2017, a Edise foi para a Bienal do Livro de Itabaiana, a Bienal Internacional do Livro de Alagoas e a Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro.

Segundo o editor da Revista Cumbuca e membro do Conselho Editorial da Edise, Amaral Cavalcante, a Editora preenche uma lacuna na produção literária local. Outras editoras, diz ele, não possuem a mesma regularidade de lançamento que a Edise. Neste ano, foram lançadas 24 publicações.

A Edise, afirma Amaral, é uma das instituições do poder público que pode contribuir para formar uma identidade sergipana. De acordo com ele, esse é um esforço coletivo que deve unir outros órgãos.

Autores e publicações

Em oito anos, a Edise fomentou a produção literária e científica sergipana. Enquanto no primeiro ano da editora, quatro publicações foram lançadas. Em 2017, o público sergipano teve acesso a 24 novas publicações - livros e edições da Revista Cumbuca. “Este foi o ano com o maior número de lançamentos da editora, é uma premissa do governador Jackson Barreto, trabalhar cada vez mais a fim de fomentar a literatura sergipana”, destacou Ricardo Roriz.

Entre janeiro e novembro, os livros da Edise abordaram temas como o teatro sergipano, a representação de homossexuais, a condição econômica dos municípios sergipanos, educação no sertão e em internatos, entre outros. Nesses onze meses, a editora também publicou três edições inéditas da Revista Cumbuca, que apresentaram a produção em vários segmentos artísticos de Sergipe para os leitores.

O autor do livro “Internar para Educar: colégios-internatos no Brasil”, Joaquim Tavares, foi um dos que teve livro publicado pela Edise neste ano. A obra, que retrata o desenvolvimento e as características culturais do modelo de internamento, é resultado da tese de doutorado em História na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Para ele, a Edise é “um espaço editorial de apoio aos pesquisadores e escritores sergipanos”.

Outra autora que teve livro publicado em 2017 pela Edise foi a professora e coordenadora do curso de Teatro da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Lourdisnete Benevides. O livro “A cidade em mim” investiga a formação teatral em Aracaju quando ainda não havia um curso superior de Teatro no estado. “Fui muito bem recebida na Edise durante o processo de aceite e confecção do meu livro”, diz a autora.

Para o autor de “Contradições da Romanização da Igreja no Brasil - A Festa de São Benedito em Lagarto”, Claudefranklin Monteiro, a Edise se dedica a trabalhos de qualidade e valoriza “a prata da casa”. Monteiro é professor de História na UFS e se dedicou por mais de 20 anos para pesquisar a construção da identidade cultural em Lagarto por meio da Festa de São Benedito. “Como autor, sinto-me plenamente realizado com seus serviços e com a presteza de seus recursos humanos, uma de suas marcas registradas”, afirma.

Fonte e foto: ascom Segrase

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

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