sexta-feira, 3 de junho de 2016

Comércio de comidas típicas prepara vendas

Foto: Jadilson Simões/Equipe JC.

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 02/06/2016.

Comércio de comidas típicas prepara vendas.

Nesses 30 dias, a produção chega a dobrar e as encomendas são garantidas por fregueses e até empresas que não deixam faltar as delícias do milho no seu arraial.

O mês de junho mal começou e já é fácil encontrar uma variedade de comidas típicas em padarias ou até em pontos comerciais específicos. Nesses 30 dias, a produção chega a dobrar e as encomendas são garantidas por fregueses e até empresas que não deixam faltar as delícias do milho no seu arraial.

Mungunzá, arroz doce, canjica, pamonha, mingau de puba e tantos outros quitutes do mês preferido do nordestino já estão ocupando as prateleiras das famosas barracas típicas dessa época. Em embalagens de todos os tamanhos, os produtos estão sempre à disposição de quem faz questão de seguir a tradição neste período junino.

Em uma padaria do Bairro Luzia, a venda deu tão certo há dez anos que o ponto que era provisório ficou fixo. A banca com as comidas típicas fica todos os dias montada e já foi até ampliada para oferecer um maior conforto aos clientes fiéis. De acordo com a proprietária Sônia Dantas, já tem gente que nem comenta mais o que quer, porque o vendedor já sabe. “Os fregueses já chegam falando que querem o mesmo que ontem ou nem abrem mais a boca, já que acabam levando sempre a mesma coisa para casa. Essa época é ótima para vender por conta desse clima de tradição que faz o cliente fazer questão de levar esse tipo de comida para casa”, disse, lembrando que os licores também são muito vendidos.

O aposentado Benitério Menezes contou que chega a passar duas vezes no dia para comprar. “Às vezes eu passo pela manhã para garantir o café e minha esposa vem durante a noite para o jantar também ter a canjica”, relatou.

No Centro também já é possível encontrar carrinhos ou locais vendendo. Em um dos cruzamentos, o comerciante Luiz Costa está no ramo há mais de 12 anos e não se arrepende. “Tem gente que compra todos os dias e nessa época de junho faz questão de encomendar também para todas as festas, principalmente o mungunzá, a canjica e a pamonha”, informou.

Os preços variam conforme a quantidade e também o local de venda. Na região central da capital é possível provar de mungunzá, arroz doce ou mingau de puba com até R$ 2,00. Já em pontos da zona sul, o sergipano pode desembolsar mais um pouco, chegando a pagar até R$ 5,00 nas porções.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Nenhum comentário:

Postar um comentário