Foto: Jadilson Simões/Equipe JC.
Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em
02/06/2016.
Comércio de comidas típicas prepara vendas.
Nesses 30 dias, a produção chega a dobrar e as encomendas
são garantidas por fregueses e até empresas que não deixam faltar as delícias
do milho no seu arraial.
O mês de junho mal começou e já é fácil encontrar uma
variedade de comidas típicas em padarias ou até em pontos comerciais
específicos. Nesses 30 dias, a produção chega a dobrar e as encomendas são
garantidas por fregueses e até empresas que não deixam faltar as delícias do
milho no seu arraial.
Mungunzá, arroz doce, canjica, pamonha, mingau de puba e
tantos outros quitutes do mês preferido do nordestino já estão ocupando as
prateleiras das famosas barracas típicas dessa época. Em embalagens de todos os
tamanhos, os produtos estão sempre à disposição de quem faz questão de seguir a
tradição neste período junino.
Em uma padaria do Bairro Luzia, a venda deu tão certo há dez
anos que o ponto que era provisório ficou fixo. A banca com as comidas típicas
fica todos os dias montada e já foi até ampliada para oferecer um maior
conforto aos clientes fiéis. De acordo com a proprietária Sônia Dantas, já tem
gente que nem comenta mais o que quer, porque o vendedor já sabe. “Os fregueses
já chegam falando que querem o mesmo que ontem ou nem abrem mais a boca, já que
acabam levando sempre a mesma coisa para casa. Essa época é ótima para vender
por conta desse clima de tradição que faz o cliente fazer questão de levar esse
tipo de comida para casa”, disse, lembrando que os licores também são muito
vendidos.
O aposentado Benitério Menezes contou que chega a passar
duas vezes no dia para comprar. “Às vezes eu passo pela manhã para garantir o
café e minha esposa vem durante a noite para o jantar também ter a canjica”,
relatou.
No Centro também já é possível encontrar carrinhos ou locais
vendendo. Em um dos cruzamentos, o comerciante Luiz Costa está no ramo há mais
de 12 anos e não se arrepende. “Tem gente que compra todos os dias e nessa
época de junho faz questão de encomendar também para todas as festas,
principalmente o mungunzá, a canjica e a pamonha”, informou.
Os preços variam conforme a quantidade e também o local de
venda. Na região central da capital é possível provar de mungunzá, arroz doce
ou mingau de puba com até R$ 2,00. Já em pontos da zona sul, o sergipano pode
desembolsar mais um pouco, chegando a pagar até R$ 5,00 nas porções.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
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