quinta-feira, 16 de junho de 2016

Compositor ressalta as belezas da capital sergipana

Foto: Jorge Henrique/Equipe JC.

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 13/06/2016.

Walfran Soares canta Aracaju.

Compositor ressalta as belezas da capital sergipana numa canção gravada em cinco versões.

Por: Gilmara Costa/ Equipe JC.

Publicitário de profissão, poeta e compositor de vivência, Walfran Soares se debruçou sobre a história e beleza de Aracaju para homenageá-la com uma canção que deseja transformar num hino de pertencimento, de expressão de admiração e carinho à cidade que, conhecida como a ‘Pequena’, é berço de gente grande e talentosa da arte à política. A música, intitulada ‘Te Amo, Te adoro, Aracaju’ foi lançada no dia 28 de maio com Centro Cultural de Aracaju, localizado no ‘Marco Zero’ da capital sergipana para então se fazer ressoar em todos os cantos.

“Eu sendo sergipano e morando em Aracaju, trabalhando e conhecendo a cidade, criando coisas por aqui desde a evolução urbana da capital, quando ainda tinha 250 mil habitantes, fiz essa homenagem. Desde aquela época, tenho acompanhado com vivência mesmo, fotografando, fazendo clipes, documentários. Então Aracaju, que está se preparando para ser uma grande metrópole, saindo de cidade pequena para metrópole, já merecia uma música assim sobre a exaltação a esse crescimento dela. Aracaju é uma cidade bonita. Eu conheço todas as capitais brasileiras, por isso posso afirmar que Aracaju é linda, acolhedora e ótima para se viver. E, foi pensando em proporcionar a ela um diferencial musical, que fiz essa canção e que desejo fazer com que as pessoas ouçam e cantem”, disse o compositor Walfran Soares.

Gravada em cinco versões, a canção tem o objetivo de conquistar o público de todos os gostos, numa verdadeira sacada tem quem sabe o alvo que quer atingir. “Já fiz muitos jingles, pois fui um dos pioneiros da publicidade por aqui. E isso me ajuda muito. Ser compositor é ter isso sempre com você, então é algo natural. E inovei na gravação de um disco com uma música somente em cinco versões, justamente para cada ocasião ou gosto da pessoa. Então tem samba, xote, coral. É autoestima da cidade. No ônibus, vai batucando. Por isso, fiz cinco versões, um samba, outra em xote, coral, uma no ritmo de vanerão, que é aquele forró gaúcho, e também tem em ritmo de rock, pois tem gente que gosta”, explicou o poeta.

Com a tiragem de mil cópias, Walfran Soares tem percorrido rádios e visitado artistas para tornar a canção um hino da capital sergipana. “Já levei a algumas rádios, espero que entre uma e outra programação, elas toquem a música para ficar na boca do povo. A letra é de fácil assimilação e que, tenho certeza, de que todos vão cantar e saudar a nossa cidade. Estou divulgando para que a população tenha acesso e guarde na memória e se tornar um hino. Agora mesmo a TV Atalaia fez um clipe com diversas imagens de Aracaju, fazendo o uso na versão em coral e ficou lindo. Nós não temos uma música de Aracaju, apesar de muitas canções boas aqui, mas não existe uma com a exaltação real e qualidade poética falando da cidade, como ressalto nesta canção. E quem quiser colocar o próprio arranjo, fazer uma nova versão, basta me procurar”, afirmou.

Outros trabalhos

Essa não é a primeira vez que Walfran Soares dedica sua criatividade e poesia para homenagear uma cidade. Nos idos anos de 1970, ele compôs a canção ‘Cuiabá Duzentos e Cinquentão’, gravada pelo artista José Lopes e que virou hino da cidade por um bom tempo. “Essa música é uma valsa que fiz quando esse rapaz foi fazer um show lá e me apresentaram a ele. Ele me pediu uma composição sobre Cuiabá em homenagem aos 250 anos. Na época, o governador de Mato Grosso era o irmão de Luiz Garcia daqui, e tio de Gilton Garcia, que há pouco tempo foi homenageado aqui em Aracaju e eu apresentei essa música a ele no dia da homenagem. Ele ficou surpreso, pois as emissoras de lá tocaram muito, mas depois acabou sumindo porque tinha data. Depois disso, ele me pediu uma cópia, mandei, e ele fez uma festa e falou do meu nome. Foi um sucesso. Tenho também uma música sobre o Rio São Francisco , chamada ‘Nós não deixa não’, que fala sobre quando queriam fazer a transposição. Aí fiz a música de protesto contra a transposição sem a revitalização e está aí mostrando que é a política atrapalha o Brasil”, disse.

Homem também dedicado à poesia, Walfran Soares é autor do livro ‘Certa Linha Imaginária’ que lançou a mais de 10 anos. “É o meu único livro publicado até agora, mas tenho muitas poesias e quero, futuramente, escrever um novo livro. Nelas, sempre expresso mais o amor, a mulher, coloco a mulher em primeiro plano nas minhas composições, a natureza. Primeiro o amor à mulher, é uma dádiva diferenciada”, apontou.

Além de uma nova publicação, ele também está em fase de seleção de canções para a gravação de dois discos. “Tenho mais de 500 músicas e é difícil ter uma quantidade de música assim para selecionar quais irei gravar Um disco será com músicas de forró e outro somente de boleros puxando para bolero tangueiro (sic!), com acordeon dentro, pensando mais nos Mercosul, nessa fronteira. Mas projeto a gente elabora, porém, não sabe quando coloca em prática, mas quero ver se faço o mais rápido possível”, garantiu.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

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