sábado, 7 de novembro de 2015

Mantida a tradição das visitas aos túmulos em Aracaju

 O aposentado Alberto Oliveira prima pela conservação do túmulo da esposa.

 Movimento intenso no Cemitério Santa Izabel.

 Capela do Cemitério Santa Isabel ficou lotada.

Infonet > Cidade > Noticias > 02/11/2015.

Mantida a tradição das visitas aos túmulos em Aracaju.

O movimento tem sido intenso em todos os cemitérios da cidade.

Lágrimas de saudades que se misturam a orações e boas lembranças, marcaram na manhã desta segunda-feira, 2, as visitações em todos os cemitérios da capital sergipana. Várias missas estão sendo celebradas e os padres enfatizaram o significado do Dia de Finados.

“Eu venho todos os anos visitar os túmulos da minha esposa Maria Lúcia de Oliveira e dos pais dela. Pago por mês para que os túmulos estejam sempre muito bem cuidados, muito bem limpos. Renovo os arranjos, ontem mesmo trouxe os artificiais, mas hoje não poderia deixar de trazer um raminho de flores naturais como uma maneira de mostrar que eles continuam vivos na minha lembrança e precisam ser homenageados, diz o aposentado Alberto Oliveira.

"Não tem como não chorar num dia como o de hoje, dá um aperto no peito, um nó na garganta, quando retornamos ao cemitério para visitar os túmulos dos nossos entes queridos", completa a professora Clarice Andrade sem conseguir conter as lágrimas durante a visitação ao túmulo dos pais.

Crença

A Igreja Católica mantém viva a crença na Ressurreição e o assunto foi abordado junto aos fiéis que lotaram as capelinhas dos cemitérios, a exemplo do Santa Isabel.

“Para nós, muito mais do que pensar em um dia de morte é lembrar da oportunidade que nós temos de vislumbrar a partir da oração, uma certeza que para nós deve ser de fato, um axioma, uma verdade: a da vida eterna. Não temos como deixar de não acredita que haveremos de ressuscitar”, destaca o padre Marcelo da Conceição, que celebrou a terceira das cinco missas no Cemitério Santa Isabel.

"Pedimos hoje como igreja que Deus na sua infinita misericórdia, olhe por aqueles que partiram do nosso convívio e que talvez ao partir não estavam em estado de graça e como Deus não fez ninguém para o inferno, para a condenação e cremos que aquelas pessoas que estão na ante-sala do céu, que chamamos de purgatório, sejam alcançadas ela misericórdia de Deus para vislumbrar o céu, que é o lugar que todos deveremos nos encontrar. Aqueles que vivem com Cristo, morrem com Cristo e nele também haverão de ressuscitar”, enfatiza.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/cidade

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