terça-feira, 16 de maio de 2017

Arte em bordado será tema de nova exposição



Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 15/05/2017.

Arte em bordado será tema de nova exposição.

Exposição que será lançada quinta-feira, 18 de maio, às 10h30.

“As mãos que Bordam os dias” intitula a exposição que será lançada nesta quinta-feira, 18 de maio, às 10h30, no Corredor Cultural Irmão da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).  A mostra, composta por obras da artista visual Maria Góes, irá homenagear três intelectuais consagradas em Sergipe: Quintina Diniz, Zizinha Guimarães e Lígia Pina.

Nesta edição o Corredor irá homenagear com Menção Honrosa: Genésia Fontes (Dona Bebé), Zilná Santana Falcão, Maria das Graças Azevedo Melo, Maria Angelina Galrão (Mariah), Glorita Portugal, Maria da Conceição Ouro Reis, Ivone Mendonça de Souza, Professora Josefina Cardoso Braz, Maria Lúcia Marques Cruz e Silva, Ofenísia Freire, Maria do Carmo Therezinha Lobão Ayres de Souza (Dona Lalía).

Sobre as homenageadas

Quintina Diniz de Oliveira Ribeiro nasceu em Laranjeiras, em 18 de junho de 1878 e faleceu em Aracaju dia 22 de julho de 1942. Iniciou-se na carreira no magistério ainda adolescente, no colégio dirigido por sua mãe, D. Elisa, a quem substituiu aos 18 anos. Mudou-se para Aracaju, fundando em 1906. Educadora de muitas gerações que, além de professora, D. Quintina era poetisa lírica e mística, oradora e política. Em 1934 o seu nome foi lançado para a Assembleia Legislativa sendo a primeira mulher sergipana a figurar no poder Legislativo do Estado.

Eufrosina Amélia Guimarães, a Zizinha Guimarães, nasceu no dia 26 de dezembro de 1872 e faleceu em 1º. de dezembro de 1964. Natural de Laranjeiras, estudou no Colégio “Inglês” e em 1904 fundou a sua própria escola, Escola Laranjeirense. Na escola aprendia-se de tudo além das disciplinas comuns aos currículos do ensino primário, D. Zizinha ensinava francês, música, ginástica rítmica e até Esperanto. Era excelente musicista e tocava o órgão nas festas da Igreja. Também ensinava piano e compunha músicas.

Maria Lígia Madureira Pina nasceu em Aracaju, em 30 de setembro de 1925 e faleceu em 14 de agosto de 2014. Graduando-se em História e Geografia e dedicou-se ao magistério por mais de três décadas, lecionando em diversos colégios de Aracaju. Foi sócia fundadora e presidente do Sindicato dos Professores da Rede articular de Ensino, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, da Associação Sergipana de Imprensa, do Conselho Estadual de Cultura, da Academia Literária de Vida e da Academia Sergipana de Letras.  Além de poetisa foi contista, cronista, romancista e teatróloga publicando diversos livros.

SERVIÇO:

Exposição: As mãos que Bordam os dias
Dia: 18 de Maio
Horário: 10h30
Local: Corredor Cultural Irmão
Endereço: Rua Vila Cristina, 1051, Treze de Julho

Fonte: Sec. de Estado da Cultura

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

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