quarta-feira, 10 de maio de 2017

O sergipano José Costa dos Santos, o "Rei do Coco"

Clique no link para ver vídeo: glo.bo/2q2vlqc

Publicado originalmente no site G1 Globo, em 07/05/2017.

‘Rei do coco’ em Santos vende até 100 mil cocos por mês.

Empresário investiu R$ 120 mil para trazer coco direto de Sergipe com qualidade melhor do que a concorrência e preço 20% menor.

O sergipano José Costa dos Santos mudou-se para Santos, no Litoral de São Paulo e começou a vender coco na praia, para ganhar a vida.  Fez tanto sucesso que virou o “Rei do Coco” da Baixada Santista. Ele chega a vender três mil cocos em um dia movimentado na praia até 100 mil por mês.

Mas para chegar ao sucesso não foi fácil. Jose nasceu em Pinhão, sertão do Sergipe. A vida lá sempre foi difícil. Ao todo, eram 14 filhos na casa e a renda era somente do que se produzia na roça. “Muito difícil, desde os 7 anos que a gente trabalhava na roça, meu pai e minha mãe tinham 14 filhos, a renda lá é o que produzia na roça. Quando chovia a gente comia bem, quando não chovia passava até fome.”

Fã do jogador Pelé, José diz que cresceu sonhando em morar em Santos.  Queria ficar perto do time que consagrou o “Rei do Futebol”. Em 1982, aos 18 anos, ele pegou um ônibus e viajou para Santos. Foram 3 dias na estrada. “Na época cheguei com 1 cruzeiro. Não gastei no caminho, comi o frango que a mãe fez foi almoço de 3 dias.”

Plano de negócio.

Na cidade, começou trabalhando em bares. Até a alma empreendedora se revelar. Aí, comprou um carrinho e passou a vender coco na praia. Depois, partiu para um quiosque. E com simpatia foi cativando a freguesia. Mas, com o aumento da concorrência na praia, ele teve que ajustar seu plano de negócio. Começou a cobrar menos pelo produto, para se diferenciar pelo preço.

Para vender mais barato, passou a comprar direto do produtor em Sergipe, sem intermediários. E para fazer isso, primeiro teve que arrumar onde armazenar o produto. Juntou dinheiro e comprou câmaras frias para guardar e gelar o coco. O investimento foi de 120 mil. Hoje, com preço 20% mais baixo do que os concorrentes, o quiosque vive cheio e a clientela é variada. Ele passa 15 horas por dia no quiosque. No verão, chega a vender 100 mil cocos por mês.  Isso sem contar as cocadas que a ex-mulher e sócia prepara.

“A grande lição que eu tirei foi uma só. Nunca desistir dos objetivos. Sempre ter esperança que um dia acontecerá o melhor que a gente procura.”

Texto, imagem e vídeo, reproduzidos do site: g1.globo.com

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