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sábado, 20 de agosto de 2022

Ismael Pereira e Israel Melo em "Raízes da Arte”

Publicação compartilhado do site do JORAL DA CIDADE, de 9 de agosto de 2022 

Ismael Pereira e Israel Melo em "Raízes da Arte”

A maior parte das obras encontra-se no salão de multieventos, com dez obras importantes distribuídas em diversos salões do palácio-museu, sendo duas obras de chamamento à visitação

O Palácio-Museu Olímpio Campos (Pmoc), em parceria com a Escola da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, está com a exposição coletiva “Raízes da Arte”, com obras produzidas pelos artistas Ismael Pereira e Israel Melo. A mostra apresenta mais de 70 peças espalhadas pelos salões do Pmoc e duas no Palácio Fausto Cardoso, que expressam as temáticas do sincretismo religioso, do folclore e da natureza. A exposição acontece até o próximo dia 22.

De acordo com o curador da exposição e coordenador de Projetos Especiais da Assembleia Legislativa de Sergipe, Arivaldo Chagas Filho, o objetivo é o estímulo à cultura, educação, artes e aos próprios artistas. “O intuito é trazer as obras e convidar as pessoas para que nos visitem e, com isso, também apresentar o palácio. A exposição se encontra dividida por três núcleos principais, o núcleo do sincretismo religioso, onde nós temos a representação da mandala, um dos símbolos mais importantes de Ismael Pereira, bastante utilizado no hinduísmo, budismo e catolicismo. No segundo núcleo, o folclore, onde nós escolhemos o reinado por ser representativo do Nordeste e do Brasil. Além do terceiro núcleo, que representa a natureza, no qual temos árvores, caju e pássaros”, explicou.

Arivaldo Chagas Filho destacou ainda a importância do incentivo aos artistas locais. “Nós recomendamos e orientamos as instituições e organizações do interior do Estado interessadas que entrem em contato com o Palácio Museu Olímpio Campos, para que tragam esses artesãos à visitação e se sintam cada vez mais estimulados a divulgar suas obras de arte”, pontuou o curador.

A maior parte das obras encontra-se no salão de multieventos, com dez obras importantes distribuídas em diversos salões do palácio-museu, sendo duas obras de chamamento à visitação, instaladas na Escola da Assembleia Legislativa. O Palácio-Museu Olímpio Campos está localizado na Praça Fausto Cardoso e a entrada para visitação é gratuita, com horário de visitas das 10h às 17h, de terça-feira à sexta-feira; e das 9h às 13h, aos sábados.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

sábado, 1 de dezembro de 2018

Lançamento do livro do artista plástico Ismael Pereira




Fotos: Pritty Reis

Publicado originalmente no site SECULT, em  30 de novembro de 2018

Secretário Gama prestigia lançamento do livro do artista plástico Ismael Pereira

 A superintendente de Cultura, Conceição Vieira, acompanhou o secretário no evento

Na noite da última quinta-feira, 29, ocorreu o lançamento do livro “Poemas”, do artista plástico, poeta e escritor, Ismael Pereira. Na ocasião, o secretário de Estado da Cultura (Secult), João Augusto Gama e a superintendente de Cultura, Conceição Vieira, prestigiaram o evento na Sociedade Semear, em Aracaju.

O livro é uma composição de 150 poemas sobre emoções, sentidos e anseios de vida que inspiram a arte plástica de Ismael Pereira e agora transita por entre as palavras escritas. “Procurei extravasar o mais puro do meu sentimento em todas as situações da minha vida. Plantei muitas árvores que cresceram e deram frutos, hoje concretizo mais uma conquista com a publicação do meu livro”, declara Ismael. “Poemas” é a primeira publicação em formato de livro do artista.

Segundo o secretário de Cultura, o cenário de produção artística é muito rico em Sergipe. “Ismael é um nome importante na arte plástica do nosso estado e agora, com seu livro, nos possibilita um novo contato com a arte em palavras de um artista tão excepcional”, reconhece o secretario. Para Conceição Vieira, cada encontro com um dos vieses da arte alegra, principalmente quando oriunda de um coração fraterno. “A arte de Ismael Pereira expressa beleza, paz e harmonia. São manifestações artísticas que devem ser valorizadas cada vez mais dentro da sociedade”, frisa a superintendente.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

sábado, 11 de agosto de 2018

Pai e Filho realizam exposição que enaltece a cultura popular

Foto: Pritty Reis

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 10/08/2018

Pai e Filho realizam exposição que enaltece a cultura popular

As obras são realizadas por meio de técnicas de minuciosa aplicação, onde os artistas expõem não só a arte que emana de dentro para fora, mas também o amor pela cultura local.

Na semana que antecede o dia dos pais, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com a Escola do Legislativo de Aracaju, promoveu a exposição “Pai e Filho” dos artistas visuais Ismael Pereira e Israel Melo. Na noite desta quinta-feira, 9, um grande público se reuniu para contemplar de perto as obras que se misturavam em cores e formas, marcando a abertura do ‘Corredor Cultural Itinerante’.

As obras são realizadas por meio de técnicas de minuciosa aplicação, onde os artistas expõem não só a arte que emana de dentro para fora, mas também o amor pela cultura local. “Minha maior inspiração artística é meu pai que também me ajudou a ter mais conhecimento cultural”, revela Israel Pereira, que desde criança desenvolveu o mesmo amor e aptidão artística do pai.

“É motivo de orgulho para nós realizarmos essa exposição como forma de homenagem aos pais. Expor minhas obras junto às do meu filho e vê-lo seguindo a estrada que foi aberta por mim, é motivo de grande alegria. Considero-me um ser humano realizado”, enfatiza Ismael Pereira. “Fomentar a cultura sergipana” foi uma das frases que se destacou no discurso do artista, pois essa preservação é uma maneira de manter viva a identidade do povo.

A noite contou com apresentação do coral ‘Corales’ e o grupo “Cacumbi do Mestre Deca”, da cidade de Laranjeiras. O superintendente da Secult, Irineu Fontes, também prestigiou a mostra, representando o Secretário de Estado da Cultura, João Augusto Gama. “As obras possuem grande riqueza cultural para Sergipe e enaltecem o Folclore Brasileiro – muito presente na cultura popular em todo o Nordeste”, destacou.

As criações foram confeccionadas pensando não só em uma exposição no mês em que é comemorado o ‘dia dos pais’, mas também o dia do Folclore: 22 de agosto. Os artistas se interligam pelo laço familiar e também por compactuar com a mesma expressão de linguagem que é transmitida em suas pinturas.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Artista Plástico Ismael Pereira Azevedo





 Figuras do reisado, acrílica sobre cerâmica.

 Mandala, acrílica sobre cerâmica.

Acrílica sobre cerâmica.


Publicado originalmente no blog Arte Popular do Brasil.

Ismael Pereira.

Ismael Pereira Azevedo nasceu em Capela-SE no dia 1 de Outubro de 1940. Aos 5 anos de idade muda com sua família para Aracaju onde prosseguiu seus estudos. Casado duas vezes, teve cinco filhos. Em Aracaju tornou -se empresário do ramo da publicidade e artista plástico. Realizou sua primeira exposição individual em Aracaju, na Galeria de Artes Álvaro Santos, em 1965. Neste mesmo ano, mudou-se para Arapiraca-AL. Ali foi fundador da Câmara Júnior de Arapiraca e de uma emissora de rádio, foi integrante da Maçonaria e participante de diversas entidades no campo artístico e cultural da cidade. Ingressou na vida pública em 1973, sendo eleito vereador por Arapiraca. Ismael Pereira foi também deputado estadual pelo Estado de Alagoas por três legislaturas.

Ainda criança, Ismael dava sinais nítidos de familiaridade com o desenho. Com um pequeno pedaço de lápis, caco de prato, pedaço de pedra, desenhava figuras nas paredes, nas calçadas ou pedaços de papel. Já adulto, os primeiros trabalhos de Ismael Pereira eram figurativos, pautados especialmente na cultura do interior de Alagoas. Com a passar do tempo, o artista inovou ao lançar a série “Guerreiro das Alagoas”. Nesta série, os característicos chapéus dos integrantes desse folguedo lhe inspiraram composições geométricas, cujas linhas retas eram quebradas por estratégicas colagens de chita. Depois ele criou a série “Jangadas das Alagoas”, mostrando velas reduzidas a simples triângulos, agrupadas em sobreposições ou servindo de suportes a elementos decorativos. Mas, mais inovadora ainda, foi a série dos “Cajus”, na qual desconstruiu a fruta símbolo de sua terra, a ponto de transformá-la, num violão muito bem ornamentado.

Na sequência, o artista descobriu a mandala, uma de suas obras mais famosas; dela se apoderou para criar composições com grande riqueza de detalhes. Sobre a evolução da sua arte, Ismael Pereira diz: “Às vezes, a gente tem que entender que o continuísmo pode se tornar sufocante e que é necessário que acompanhemos a mudança dos paradigmas em qualquer atividade. Na pintura, não pode ser diferente. Ainda que eu esteja palmilhando o terreno do chão dos mortais, sinto também o direito de fazer alguma coisa que verticalize a minha obra. Daí porque essa inovação”.

Ismael Pereira é membro da Associação Internacional de Artes Plásticas (sede em Paris), da Academia Alagoana de Cultura, da Associação Alagoana de Imprensa, da Casa do Poeta de Sergipe. Ao longo de sua carreira artística expôs em Salvador, Maceió, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Expôs também na Cidade do México, onde realizou sua primeira mostra individual internacional. Participou ainda de exposições coletivas internacionais como a promovida pela Embaixada da Espanha, em Brasília, 2005, e a Feira Internacional de Arte de Lisboa em 2007. Em 2005 foi condecorado com a Medalha Inácio Barbosa pelo Governo Municipal de Aracaju. Atualmente, Ismael Pereira dedica-se às atividades nas áreas de publicidade e da cultura, sendo considerando um intelectual alagoano, pelo vasto conhecimento demonstrado em várias áreas sociais. As obras de Ismael são encontradas em lojas de arte/artesanato principalmente de Maceió e Aracaju.

Fonte:
- Conexão artes visuais, Secretaria de Cultura de Sergipe.
- Santos, Osmário. Jornal da Cidade – Sergipe.
- O Jornal - Alagoas.

Texto e imagens reproduzidos do blog: artepopularbrasil.blogspot.com.br

sábado, 10 de outubro de 2015

Ismael Pereira: artista autodidata do neoregionalismo







Publicado originalmente no site do Portal Infonet.

Ismael Pereira: artista autodidata do neoregionalismo

“Sou neoregionalista confesso. Amo a minha terra e vivo a grandiosidade do meu Sergipe, do meu Nordeste e do meu Sertão. Acredito que já nasci pintando, e que ainda no líquido aminiótico do ventre de minha mãe eu já pintava”. É desta forma que o artista Ismael Pereira fala sobre si. Nascido na década de 40, ele começou a pintar quando criança, vendeu o seu primeiro quadro aos 10 anos, e ganhou reconhecimento internacional ao levar sua obra a diversos países. Como ele mesmo diz, suas obras adquiriram suficiente fôlego para sair do Brasil.

Ismael é admirador das cores e carrega a convicção de que a motivação do artista surge das dificuldades. Declarando sempre ter total liberdade para pintar, o artista afirma que suas ações dependem da temática que vai ser abordada em suas obras. Ele destaca que sempre procurou se aprofundar para atingir o maior grau possível de perfeição, e ainda que a grandiosidade do trabalho de um artista é fruto de pesquisa.

Autodidata, Ismael revela que nunca adquiriu formação acadêmica em escolas de belas artes, e acredita que a pintura é o dia-a-dia, a prática e a pesquisa. “A pintura é um eterno conhecer”, resume. Sobre seu trabalho, Pereira conta que iniciou de forma vocacional e que quando começou a ganhar dinheiro, o guardava para comprar papel e lápis. Sobre sua primeira exposição, ele relembra e conta que foi de tema livre, na década de 60, na galeria Álvaro Santos.
Trabalhos

Convidado a expor seu trabalho na embaixada do Panamá, em Brasília, Ismael prepara atualmente diversas obras de tema livre. A respeito da sua última exposição, ‘Exaltação ao Caju’, o artista indica que o Nordeste foi a sua inspiração.

“O caju é a cara do Nordeste. Ele enfeita desde o litoral ao sertão, e é uma fruta extraordinária, gostosa e vitaminada. Sua forma é maravilhosa e sugere o violino, o violão, o violoncelo, e ainda a anatomia da mulher e a sua sensualidade”, ressalta, acrescentando que, tanto em cerâmica quanto em tela o seu foco central era o caju. “Procurei desconstruí-lo, e o situei das mais variadas formas, da mais natural até a mais esdrúxula às vistas do expectador”, complementa.

A respeito da variação das cores nas mais de 60 obras que produziu para a ‘Exaltação ao Caju’, Pereira comenta que desse modo ele teve a oportunidade de expressar seu sentimento de paz e alegria. Ele ainda destaca que no Brasil, e sobretudo no Nordeste, o artista tem que utilizar o maior número de cores possíveis. “O Brasil traduz alegria e dinamicidade e o artista daqui não pode pintar como o da Europa, que contém outro tipo de paisagem”, relata.

Questionado se já passou por muitas dificuldades em sua carreira, o artista foi claro: “acho que o único pintor que não teve dificuldade foi Pablo Picasso, e acredito que o condimento do artista é a angústia e o momento de dificuldade”. Por fim, assim como no início de seus relatos, Ismael novamente declara o seu amor pela arte. “Pinto porque gosto e sou apaixonado pelo que faço”.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/aracaju/2013