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sábado, 28 de setembro de 2019

Grupo Boca de Cena viaja à Bahia com apoio do Edital de Intercâmbio...


Publicado originalmente no site do GOVERNO DO ESTADO, em 27 de Setembro de 2019

Grupo Boca de Cena viaja à Bahia com apoio do Edital de Intercâmbio e Difusão Cultural da Funcap

O edital de Intercâmbio e Difusão Cultural, desenvolvido pela Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe, contribuiu agora em outubro com mais um passo na divulgação da diversidade artística sergipana. Desta vez, o Grupo Boca de Cena, um dos três contemplados para viagem do Intercâmbio Cultural 2019, estará de 03 a 06 de outubro participando do 12ª Edição do Festival Nacional de Teatro Infantil de Feira de Santana – FENATIFS, na Bahia, com o espetáculo Os Cavaleiros da Triste Figura. O grupo foi selecionado pela curadoria do Festival, através do Edital 2019-001, para representar a cidade de Aracaju na Mostra Nacional de Talentos.

O edital do Intercâmbio Cultural 2019 lançado pela Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe, tem um importante impacto na gestão pública estadual de cultura, uma vez que patrocina artistas com recursos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Cultural e Artístico- FUNCART, para apoio em viagens, a fim de divulgar a produção artística sergipana para outros estados e países.

“Participar da 12ª do FENATIFS é uma satisfação, uma honra para nós do Boca de Cena, por se tratar de um Festival que já tem uma estrada, uma caminhada e principalmente pelo fato de nesta edição ter batido o recorde de inscrições, com 231 projetos de todo o Brasil. Então imagine a nossa felicidade em termos sidos selecionados para participar desse Festival, o que mostra a qualidade do nosso produto, do nosso trabalho enquanto material artístico. É uma alegria imensa levar a cultura sergipana para o povo brasileiro. Isso é sem dúvidas o que mais nos encanta.Isso é sergipanidade”, disse Rogério Alves, um dos integrantes do Boca de Cena.

Sobre o Grupo Boca de Cena

Originário de Aracaju, Sergipe, fruto do Projeto Artístico e Cultural “Nosso Palco é a Rua” (SE), realizado em 2005, o Grupo Teatral Boca de Cena surgiu com o intuito de partilhar de valores e conhecimentos apreendidos principalmente às classes populares mais desfavorecidas do acesso pleno à arte e à cultura em sua diversidade-plural. Ao longo de sua trajetória, se consolida como um agente transformador e promotor de ações culturais no Estado de Sergipe, partilhando deste universo de cultura popular e provocando reflexões e ações frente à realidade social brasileira, na dimensão específica de questões de cidadania e direitos humanos pela decisão e escolha de seus temas.  O Grupo é formado por graduados e graduandos em Teatro originários da Universidade Federal de Sergipe. Atualmente o grupo possui sede própria no Conjunto Bugio, onde desenvolve e partilha integralmente suas atividades sociais e culturais.

Texto e imagem reproduzidos do site: se.gov.br

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Teatro para mudar o mundo


Publicada originalmente no site do Jornal do Dia, em 17/08/2018 

Teatro para mudar o mundo

É preciso amar o longe e a miragem

Os atores do grupo  Boca de Cena têm  os pés enterrados no Bugio, periferia de Aracaju. Mas jamais deixaram de amar o longe e a miragem. 'Os cavaleiros da triste figura', o espetáculo mais recente da turma, por exemplo, foi concebido em chão impossível, entre um lugar e outro, como um andarilho íntimo de todos os caminhos que no próprio passo inventasse a estrada.

Tudo começou com uma ligação interurbana. Após ser intimado por telefone, o diretor Fernando Yamamoto (Clows de Shakespeare/RN), de quem Rogério Alves se aproximou durante participação anterior no Festival de Guaramiranga (CE), convidou a trupe para uma conversa olho no olho, em Salvador. E lá, no Corredor da Vitória, lhes impôs a leitura do Dom Quixote.

Curiosamente, o clássico de Cervantes respondeu a todas as angústias do grupo. Naquela altura, meados de 2015, o Boca de Cena já tinha conquistado uma sede, projeção local, realizava trabalhos sociais, era considerado um esforço dos mais bem sucedidos do teatro sergipano. Os seus integrantes, no entanto, sentiam falta de uma assinatura cênica. E, virados em um bando de loucos, perderam o juízo de uma vez por todas, empenhados na criação de uma linguagem.

Eloquente como ele só, senhor de todos os gestos, Rogério explica o busílis. "Apesar de muito aplaudido, com diversos projetos contemplados em editais, o Boca de Cena vivia uma crise. Crise nas relações, de propósitos, artística, financeira... Por isso eu digo que tudo surge de um big bang. A gente queria dar um salto em relação ao que já tinha produzido e precisava abraçar a novidade".

Dito e feito. O método sugerido por Yamamoto consistia na leitura completa do livro. Cada capítulo deveria ser vivido em ato. Nesse processo, personagens acabaram ganhando vida. Situações foram transportadas para a realidade do palco. Isso durou pouco mais de um ano, um dia depois do outro, até quando a experiência entre quatro paredes exigiu a organização de uma dramaturgia propriamente dita. Antes mesmo de deitar a primeira palavra no papel, entretanto, o escritor César Ferrário tratou de mergulhar no frenesi coletivo. E o fez de peito aberto, disposto a acompanhar a viagem.O ator Gustavo Floriano acredita que, de outro modo, os diálogos não dariam a mesma liga. "Isso foi muito importante. Ele escreveu o texto especialmente para o grupo, a partir da convivência com os atores. As palavras dos personagens cabiam na boca da gente".

A montagem reuniu profissionais do País inteiro, uma equipe da maior competência e muitos sotaques. Ator e produtor do grupo, com a responsabilidade de fazer as contas e viabilizar o impulso criativo da turma, Rogério explica que o cartão de crédito resolveu as questões mais práticas, financiando hospedagem e passagens. Sem a solidariedade dos artistas envolvidos, contudo, o espetáculo não teria pernas, não chegaria nem à praia de Atalaia.

Assim, amparado na confiança dos outros, o espetáculo foi posto de pé. Música, maquiagem, figurino, adereços, cenário, o pulso e a postura dos atores em cena, cada aspecto contou com a colaboração de um especialista (seria exaustivo nomear a equipe inteira, embora todos tenham sido citados durante a conversa com o Jornal do Dia, nome por nome, na primeira oportunidade). Alheio a qualquer estranhamento, o convite para embarcar na aventura era realizado do modo mais direto possível: "Acredite no sonho da gente". Felizmente, ante a potência anunciada, ninguém se fez de rogado.

Palco Giratório - Não por acaso, 'Os cavaleiros da triste figura' ganhou o País inteiro. Contemplado pelo projeto Palco Giratório, do Departamento Nacional do Sesc, dedicado ao mapeamento e a circulação teatral, o grupo Boca de Cena já se apresentou em dezenas de cidades brasileiras. Até o fim do ano, terá corrido o País de cabo a rabo. O ponto alto na trajetória do grupo é prenúncio de novos horizontes. Trabalho não falta. O fidalgo de La Mancha abriu portas além-mar, como demonstra a seleção do espetáculo em um festival lusitano. Convidado a abrir o Festival de Guaramiranga, o Boca de Cena retorna ao Ceará no dia 01 de setembro. Aprovado no Aldeia Sesc, também cumprirá agenda nos quatro cantos de Sergipe. E por aí vai.

Segundo Felipe Mascarello, as trocas realizadas nesse período, com o patrocínio do Sesc, a riqueza de um processo desenvolvido ao longo de tanto tempo, coroado pelo sucesso, impõem novas metas a partir de agora e uma disciplina muito rigorosa ao grupo. Ambição sem limites. A ideia é mudar o mundo. Se o sonho é uma empresa de doidos, como foi aqui afirmado, em oportunidade anterior, quando o espetáculo começava a ganhar forma, não há por que conformar as possibilidades da criação às circunstâncias sempre tacanhas da realidade.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Aracaju recebe 'Os Cavaleiros da Triste Figura'

O espetáculo vai acontecer dia 15 de agosto às 16h.
Foto: Pritty Reis.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 14/08/2017.

Aracaju recebe 'Os Cavaleiros da Triste Figura'

O espetáculo vai acontecer dia 15 de agosto às 16h

Aracaju recebe o espetáculo Os cavaleiros da triste figura dentro da programação da Aldeia SESC. O espetáculo vai acontecer dia 15 de agosto às 16h na Pça Fausto Cardoso. O espetáculo Os cavaleiros da triste figura é o resultado do encontro cênico do Grupo Boca de Cena, e seus colaboradores, com a literatura de Miguel de Cervantes. Livremente inspirado em Dom Quixote de la Mancha, a história que pretende-se retratar extrapola a literatura e se contamina por toda a realidade circundante, em forma d e sonho (ou delírio).

Neste Dom Quixote, denominado Os cavaleiros da triste figura, um grupo de atuadores, em praça púbica, insiste em instaurar suas histórias. Desfazendo-se e reinventando-se a cada golpe, permeados por loucuras e delírios, alimentam um desejo excêntrico, cada vez mais desacreditado: transformar o mundo!

Sobre o Grupo

Originário de Aracaju, Sergipe, fruto do Projeto Artístico e Cultural “Nosso Palco é a Rua”, (SE) realizado em 2005, o Grupo Teatral Boca de Cena surgiu com o intuito de partilha de valores e conhecimentos apreendidos principalmente às classes populares mais desfavorecidas do acesso pleno à arte e à cultura em sua diversidade-plural. Ao longo de sua trajetória, se consolida como um agente transformador e promotor de ações culturais no Estado de Sergipe, partilhando deste universo de cultura popular e provocando reflexões e ações frente à realidade social brasileira, na dimensão específica de questões de cidadania e direitos humanos pela decisão e escolha de seus temas. Assim, estabelece um diálogo com seu público – centralmente demarcado por encenações no formato “teatro de arena” em contexto escolares e comunitários, isto é, praças e escolas públicas – e contribui para a disseminação de saberes artísticos e cidadania cultural – utilizando principalmente o gênero e o estilo tragicômico no desenvolvimento de sua pesquisa de linguagem.

O Grupo Boca de Cena é formado por graduados e graduandos em Teatro originários da Universidade Federal de Sergipe. Atualmente o grupo possui sede própria no Conjunto Bugio, onde desenvolve e partilha integralmente suas atividades sociais e culturais. Desde 2005 já montou mais de 9 espetáculos e realizou inúmeros projetos sociais e artísticos, tais como: Projeto de intercâmbios e interações estéticas recebendo vários grupos de teatro locais e nacionais. Ofertou à comunidade do “Bugio” e  seus arredores vários cursos e oficinas de cidadania e práticas artísticas-culturais. Nos anos de 2014/2015 realizou o primeiro festival - Blitz Cultural - de arte na comunidade do “Bugio” com intervenções de espetáculos artísticos, oficinas envolvendo produções nacionais e locais. Já participou de festivais importantes no cenário brasileiro, tais como: O FEST (SE), FRINGE (PR), FIT (BA), Mostra SESC – Cariri (CE) / (SE). O Grupo é um Ponto de Cultura – Ponto de Cultura “Boca de Cena na Rua”- uma iniciativa da sociedade civil do Ministério da Cultura (Minc) e da Secretaria do Estado da Cultura (Secult). Em 2014 foi contemplado com prêmio FUNARTE de Arte Negra realizando a montagem do espetáculo “Como Nasce Um Santo” abordando questões e situações relacionadas com a aplicação da Lei 10.639/2003 sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no âmbito das redes de ensino. Em suas produções, o Boca de Cena se dedica explicitamente a provocar reflexões críticas sobre a realidade social e cultural brasileira, produzindo uma arte que seja acessível e comunicável à população, afirmando-se assim, como um vetor de transformação social e de criação e fomento de um círculo de trocas e experiências no contexto cultural local/regional, sergipana, nordestina e brasileira.

Ficha técnica e artística do espetáculo

Realização: grupo teatral Boca de Cena (se)
Produção geral – Rogério Alves
Texto: César Ferrario (rn)
Direção: fernando yamomoto (rn)
Direção de elenco: Paula Queiros (rn)
Direção de arte ( figurino/adereços/ cenário): João Marcelino (rn)
Preparação vocal: Babaya Morais (mg)
Direção musical: Thayres Dyniz (se)
Preparação corporal – Helder Vasconcelos (re)
Consultoria em comedia dell’art –esio magalhães (sp)
Consultoria em  literatura espanhola – obra dom quixote 
- Célia Navarro Flores ( se-sp)
Trilha original ( dulcinéia) – peri pane (sp)
Consultoria histórica  - Adriana Damasceno (se)
Produção executiva – patrícia brunet
Atores:Felipe Mascarello, Gustavo Floriano, Rogério Alves, e Thayres Dyniz

Fonte: assessoria do espetáculo

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br