quarta-feira, 31 de maio de 2017

Registro: Lançamento de ‘Libertas’, livro da jornalista Lara Aguiar


Editora do Diário Oficial de Sergipe (Edise) lançou... a obra “Libertas”, da jornalista aracajuana Lara Aguiar, no dia 17/02/2017, no Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda, em Aracaju (SE). O evento reuniu amigos, familiares da autora, além de personalidades políticas do Estado...

A autora

Nascida em Aracaju (SE), Lara Aguiar é jornalista, licenciada em Letras/Português e pós-graduada em Filosofia. É membro da Academia de Letras de Aracaju (ALA) e morre de amores pela palavra, falada e escrita, com todo seu simbolismo, sinestesia e literariedade. Atualmente é revisora do Jornal da Cidade e editora do Caderno Revista da cidade, suplemento do mesmo jornal.

Leitora voraz de escritoras como Clarice Lispector, a autora se destaca pelo ineditismo dos seus textos, como bem lembra o jornalista Marcos Cardoso, responsável por descrever no prefácio da obra o trabalho desenvolvido pela sergipana. Além do livro, ela possui desde 2008 o blog artscritta, onde disponibiliza todo o sentimentalismo dos seus poemas em prosa, além de textos com gêneros diferentes, como análises de filmes, livros, músicas ou ainda acontecimentos do cotidiano.

Fonte: segrase.se.gov.br

Trecho e reportagem e foto reproduzidos do site: segrase.se.gov.br

Registro: Alunos do John Kennedy desenvolvem "Projeto Sergipanidade"





Fotos: Eugênio Barreto/Seed.

Publicado originalmente no site SEED SE., em 03/02/2017.

Registro: Alunos do John Kennedy desenvolvem "Projeto Sergipanidade".

Objetivo (foi) valorizar a cultura sergipana, através da literatura.

Por Ítalo Marcos.

Depois de muitas pesquisas, leituras e entrevistas, os alunos do Colégio Estadual John Kennedy apresentaram (no dia 02.02.2017), o Projeto Sergipanidade, que teve como foco a literatura sergipana. Em um palco montado no pátio da escola, os estudantes realizaram apresentações artísticas baseadas em obras literárias de autores sergipanos.

Na plateia estavam presentes alunos, professores, equipe diretiva e cinco escritores sergipanos que tiveram suas obras representadas pelos estudantes.

A diretora da unidade de ensino, Lícia Cristina Souza Santana, destacou que o evento visa resgatar a autoestima dos sergipanos através da cultura. "É inconcebível não conhecermos os autores sergipanos. Esse projeto vem dar motivação através dos autores contemporâneos, porque eles atingem a linguagem dos nossos alunos", explicou.

Os participantes fizeram leituras e entrevistas com autores, e o resultado culminou nas apresentações de teatro, fantoche e exposições baseadas nas obras pesquisadas.

Um dos professores responsáveis pelo evento, Orlando Carvalho, destacou que o projeto nasceu com o objetivo de divulgar a cultura sergipana. "O Projeto Sergipanidade foi pensado para resgatar o nosso amor por Sergipe. Os alunos abraçaram esse trabalho com afinco, se informaram, leram, foram atrás dos autores e hoje estão apresentando esse trabalho maravilhoso", disse.

Cultura sergipana

Os alunos e autores que participaram reafirmaram a importância desse evento para a valorização da cultura sergipana. Foi o caso de Gean Michel Leal, do 3º ano, que apresentou uma das obras do escritor Rangel Alves.

"Estamos conhecendo culturas novas e escritores sergipanos. Aqui a gente aprende mais sobre a cultura sergipana, fomos a fundo, pesquisamos, e isso nos agregou conhecimento", afirmou.

A aluna Larissa Barbosa, do 2º ano, apresentou a obra "Reflexões", do escritor Thiago Pereira. "Estamos aqui abrindo a nossa mente e vendo que a vida não se resume a apenas ficar ao computador. A leitura também faz parte do cotidiano e pode nos ajudar muito nos estudos. É muito bom conhecermos mais sobre a nossa cultura", disse.

Já o estudante Alisson Guilherme recitou uma poesia, também de Thiago Pereira. "Infelizmente hoje em dia muita gente não lê. Um projeto como esse estimula os alunos da escola a lerem. Vejo isso como muito importante, além da oportunidade de exaltar a cultura sergipana", declarou.

Um dos autores que compareceram foi José Antenor, que teve uma de suas obras representadas. Ele se sentiu emocionado ao ver os alunos encenando o seu livro. "Tudo que pudermos fazer para incentivar a leitura é gratificante. O projeto é maravilhoso, os alunos representaram muito bem, estão todos de parabéns", disse.

Texto e imagem reproduzidos do site: seed.se.gov.br

Entrevista com a escritora Vivian Reis

Foto: Márcio Garcez.
Reproduzida do Facebook/Vivian Reis.
Postada por Isto é SERGIPE, para ilustrar a presente entrevista.

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 29/05/2017.

Entrevista. 

“Livro ‘A Fórceps’ traz muita verdade”.

É sobre isso, silêncio, violência, empoderamento, fortaleza e fragilidade que ‘A Fórceps’ fala, a partir do olhar sensível e crítico da escritora Vivian Reis.

Por: Gilmara Costa/Equipe JC.

‘Ela é o silêncio, é a dor, é o medo, é a impotência’. Assim é ‘Janete’, personagem do livro ‘A Fórceps’, da escritora Vivian Reis, mulher-bicho-mãe-jornalista-empregada pública e ‘aprendiz de feminista’, como se autodescreve. E assim somos ‘Janetes’ e ‘Vivians’ com outras alcunhas, mas sempre aprendizes do ser mulher. É sobre isso, silêncio, violência, empoderamento, fortaleza e fragilidade que ‘A Fórceps’ fala, a partir do olhar sensível e crítico da escritora. O livro será lançado no próximo dia 30, às 17h, no Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda, em Aracaju. Save the date e boa leitura!

JORNAL DA CIDADE - Como foi trazer temas como violência doméstica e empoderamento feminino em ‘A Fórceps’?

VIVIAN REIS - Eu diria que foi e é necessário. Toda mulher com quem me deparei ao longo da vida traz a marca de algum tipo de violência. E o pior disto é que parte de tais agressões, sejam elas físicas, sexuais ou psicológicas, é socialmente aceita a ponto de o agressor, muitas vezes, sequer tomar consciência do mal que está causando na psique feminina. Também é muito comum a mulher que foi vítima sofrer preconceitos: "Ah, tá com ele porque é mulher de malandro"; "Mas também, com aquele short micro ela queria o quê?"...

JC - Na criação de ‘Janete’, a realidade estatística e alguma vivência pessoal contribuíram com a composição da personagem?

VR - Mais do que uma contribuição, a realidade foi a força geradora de todo o trabalho. A Janete é o somatório de muitas mulheres em uma só. Quem ler, inevitavelmente vai se recordar de algum caso ou experiência pessoal. Nele se acumulam experiências coletadas durante os meus anos de atuação no jornalismo, conversas com terapeutas e médicos, desabafos de amigas e mesmo experiências pessoais. Em suma, diria que o ‘A Fórceps’ traz muita verdade, a dura realidade do ser mulher nesse mundo repleto de preconceitos e ódio.

JC - Discorrer sobre o tema foi uma dificuldade enquanto mulher-escritora-mãe ou, ao contrário, foi de facilidade ante o fato de se reconhecer em ‘Janete’?

VR - Foi uma experiência a um só tempo complexa, dolorosa, estafante, terapêutica e libertadora. Sou mãe de quatro filhos (dois quase adultos, um ainda pequeno e outro em processo de gestação), empregada pública que dispõe apenas de uma pessoa querida que me "socorre" semanalmente nos trabalhos domésticos. Que tempo me sobrava para a leitura, as pesquisas e a escrita? A madrugada! Foram inúmeras noites sem dormir, inúmeras cobranças familiares, inúmeros olhares de descrença e crítica. Havia momentos nos quais a Janete me fazia chorar, noutros, era ela quem me dava forças para seguir adiante. Foram anos duros nos quais muitas vezes pensei em desistir e até mesmo cheguei - por meses - a abandonar o projeto. Mas a estória estava ali, pulsando em mim. Tal qual Janete, eu não sabia o que seria dar este passo na minha vida. E também como ela, eu busquei a coragem que só uma mulher consegue achar, bem como encontrar apoio em meio a pessoas muito amadas, como meu companheiro Sidclay Dias e a amiga jornalista Laudicéia Fernandes. O resultado está aí: um livro lindo, emocionante e fortalecedor que certamente auxiliará muitas mulheres a descobrirem a si mesmas e a buscarem seus próprios caminhos.

JC - O livro chega num momento de efervescência do empoderamento. Tudo isso ajudou na escolha da temática e concepção?

VR - Não na escolha da temática. O enredo já havia sido pensado há muitos anos, em um período no qual o Nordeste ainda tinha a ideia equivocada de que feminista era algo próximo de uma criatura mal-amada e avessa à depilação. Mas o entendimento da mulher enquanto ser forte, capaz e repleto de direitos ajudou e muito. Sem isso, eu não teria superado as minhas limitações, pudores e receios para concluir o texto. Sem isso, eu não teria tido garra para batalhar a publicação.

JC - No desenvolvimento, houve situações em que se observou uma distorção entre discurso e prática de relatos, e que desafiou a narrativa?

VR - A composição da personagem principal foi um grande desafio por unificar experiências muito duras. Os nortes eram uma mulher com marcas que sangravam internamente, frutos principalmente do abuso sexual sofrido ainda na infância e da total ausência de acolhimento.
Janete não recebeu orientação, nem acolhimento, e precisou descobrir sozinha como se defender. Depois de muitas escolhas desorientadas, ela finalmente compreendeu que o único caminho possível para uma sobrevivência feliz era o da compreensão de quem ela era de verdade. Despir-se de valores instituídos cultural e socialmente nunca é algo fácil. Mas é fundamental para se livrar de caminhos tortuosos. Este processo de descoberta, tanto na estória quanto nas experiências pessoais normalmente é repleto de distorções e incongruências. Mas quem persiste no caminho sabe o quanto é delicioso olhar para os erros e sofrimentos passados e dizer: apesar de tudo, eu consegui!

JC -  Quais as mais aparentes (gritantes!) características de ‘Janete’ que se encontram em você, em mim, na colega de trabalho, na companheira do transporte coletivo?

VR - A Janete tem um pouco de cada uma de nós. Ela é o silêncio, é a dor, é o medo, é a impotência. Mas também é o amor, o acolhimento, a força descomunal que brota em nossos poros sempre que nos é necessário, e a certeza de que a gente pode sim superar traumas e abraçar caminhos que nos façam mais felizes. Ela sou eu, é você. É toda a coletividade feminina, tão igual e diferente ao mesmo tempo. E isso de descobrir a força que nos une é algo lindo e emocionante.

JC - Você se afirma ‘aprendiz de feminista’. Com a publicação, acredita que sobe um degrau e passa ser mestre no compartilhar e estimular a reflexão sobre o tema?

VR - Eu digo ser aprendiz de feminista, pois muitas vezes me pego em atitudes machistas. Já fui mais dura comigo mesma nesse quesito, mas hoje compreendo que a evolução pessoal é como a natureza: não dá passos largos. Minha avó foi, a seu modo, uma grande feminista: fazia salgados para não depender economicamente de um marido dominador. Minha mãe também se rebelava contra alguns atos que eram tradicionalmente acatados por mães de outros amigos. Eu, por minha vez, cresci com a alcunha de rebelde, ouvi do meu avô que não ia casar nunca porque não sabia preparar um café. Ok. Ele acertou: nunca me enquadrei nos padrões sociais vigentes e cheguei a pensar que era uma espécie de extraterrestre. Hoje sei que minhas escolhas não necessariamente precisam ser fruto de um padrão. O feminismo me ensinou isso. E por tabela aprendi a respeitar melhor as escolhas dos outros. Isso facilita a descoberta de algo fundamental e necessário: o respeito à diversidade humana como requisito básico para a nossa paz interior.

JC -  Se não fosse ‘A Fórceps’, traria à tona a temática por meio de...

VR - Minhas atitudes e escolhas pessoais. Desde muito cedo me chamavam de "o código da crítica". Sempre questionei muito. Gosto até hoje de fazer o papel do "advogado do diabo" simplesmente porque é o melhor meio que encontrei de "sair da casinha" e calçar os sapatos dos outros. Quando a gente tenta entender as motivações e incoerências alheias fica mais fácil até acolher, perdoar, amar e buscar a libertação. Mas, sem o ‘A Fórceps’ o alcance deste aprendizado seria infinitamente menor. Então, é com muito afinco que desejo que este livro chegue a cada coração necessitado de forças e cura. Tenho fé que o livro vai provocar muita discussão e auxiliar muita gente!

Texto reproduzido do site: jornaldacidade.net

terça-feira, 30 de maio de 2017

Filme da cantora Clemilda é lançado em Aracaju


Publicado originalmente no site G1 SE, em 30/05/2017.

Filme da cantora Clemilda é lançado em Aracaju.

Exibição ocorre na terça-feira (6), no Cine Vitória, na Rua do Turista.

Por Anderson Barbosa, G1 SE, Aracaju.

Na terça-feira (6), o Cine Vitória vai abrir às portas para a estreia na capital do longa-metragem “Morena dos Olhos Pretos”, que conta a história da cantora alagoana Clemilda, que durante muitos anos morou em Sergipe, onde viveu até o fim da vida. O filme vai ser exibido às 14 horas e a entrada é gratuita.

A direção é assinada pelo sergipano Isaac Dourado, que entrevistou a contora, amigos e familiares da artista e juntos trilharem pela história e pelos lugares mais importantes na carreira da artista que nasceu em Alagoas e escolheu morar em Sergipe, onde morreu.

“O nosso primeiro contato foi em outubro de 2011, quando fomos apresentados pela a minha irmã e falei sobre a ideia inicial de fazer um curta metragem, que acabou virando um longa devido a quantidade material coletado”, recorda.

A estreia nacional ocorreu no mês de outubro do ano passado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em novembro foi exibido em Olinda (PE). “Clemilda é uma bandeira da cultura nordestina. Uma referência para todos nós, assim como foi Luiz Gonzaga e outros. Ela levou o nome de Sergipe, mesmo sendo alagoana e merece que todos conheçam o seu legado”, afirma Dourado.

A cantora Clemilda faleceu em Aracaju (SE) na madrugada do dia 26 de novembro de 2014 , aos 78 anos, em decorrência de problemas no coração em pulmão.

O Cine Vitória está situado na Rua do Turista, localizada na Rua Laranjeiras, 307, no Centro de Aracaju.

Sinopse.

A história da cantora Clemilda, Rainha do Forró e da música de duplo sentido, através de depoimentos, lembranças e raras imagens de arquivo. Dentro de seu legado estão clássicos como Prenda o Tadeu e Forró Cheiroso, sucessos em todo o Brasil e que lhe renderam dois discos de ouro. Sua obra está justaposta entre as das grandes estrelas da música nordestina.

Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com/se

Livro sobre Fundação Paes Mendonça

A Serra e o Sonho resgata a criação da Fundação Pedro Paes Mendonça.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 30/05/2017.

Livro sobre Fundação Paes Mendonça será lançado hoje.

Lançamento ocorre às 17h na Serra do machado.

Há 28 anos, uma inquietação dos filhos de Pedro Paes Mendonça deu início a um dos mais relevantes projetos sociais existentes hoje no País. Era desejo do patriarca da família Paes Mendonça poder ajudar os seus conterrâneos do povoado da Serra do Machado, no município de Ribeirópolis, interior de Sergipe. Infelizmente, o comerciante não conseguiu fazer isso em vida, mas seu desejo inspirou os descendentes que deram corpo à sua vontade. O resgate histórico sobre a criação da Fundação Pedro Paes Mendonça virou livro e foi batizado de A Serra e o Sonho, uma breve história da Fundação Pedro Paes Mendonça. Foi escrito pelo jornalista Ivanildo Sampaio e será lançado nesta terça, 30, às 17 horas, na quadra poliesportiva da escola CEBAPM  para os moradores da Serra do Machado e autoridades.

A Fundação teve como primeiras iniciativas o acolhimento aos idosos. Hoje, o Lar Dona Conceição, nome dado ao local, abriga cerca de 50 idosos, e está inserido em uma série de ações contadas no livro. As iniciativas vão desde educação integral para crianças e jovens dos povoados da região, passando por moradia, clínica médica, geração de renda, programas culturais, além de apoio à infraestrutura do povoado.

Toda essa história é permeada com imagens antigas. É possível ver fotografias dos primeiros projetos, da inauguração do Lar, das Irmãs Hospitaleiras - grandes responsáveis pela implantação do atendimento no Lar Dona Conceição -, das primeiras inaugurações de rodovias, dos grandes amigos que atuaram em favor do projeto, como o ex-governador de Sergipe, Albano Franco.

“Meu pai tinha o desejo de ver as pessoas do local onde ele nasceu receberem assistência. Ele não se conformava com essas pessoas desassistidas. Começamos com aqueles que consideramos mais vulneráveis à falta de assistência que são os idosos. E com o passar dos anos o trabalho da Fundação foi crescendo. Hoje, temos também uma preocupação grande com os jovens. Queremos que eles tenham novas perspectivas”, comenta o presidente da Fundação, João Carlos Paes Mendonça.

Além das imagens com resgate histórico, a publicação conta com um espaço central todo dedicado a fotografias das ações como são realizadas hoje. As fotos atuais são dos fotógrafos Heudes Régis e Hélia Scheppa. O livro tem uma edição especial, com uma caixa que remete ao material usado em mercearias como a do comerciante e patriarca Pedro Paes Mendonça. A segunda parte, que é o livro, já em cor, é o reflexo da realização do sonho. O projeto gráfico foi feito pelo designer Ricardo Gouveia de Melo.

A Fundação Pedro Paes Mendonça beneficia cerca de 2,5 mil pessoas. Foi ganhando corpo ao longo dos anos a partir da necessidade dos moradores que, como muitas cidades pequenas do País, eram carentes de escola, atendimento médico e até mesmo de apoio para o desenvolvimento da agricultura familiar. A Serra do Machado é um povoado de cerca de 500 casas, inserido no município de Ribeirópolis, interior de Sergipe. Tem sua economia baseada na agricultura familiar, no pequeno comércio e conta com uma unidade fabril da Estrela. A fábrica de brinquedos utiliza um galpão da Fundação. O objetivo com esse aporte foi beneficiar os moradores com a geração de emprego.

Autor

Ivanildo Sampaio, jornalista profissional, é pernambucano, de São José do Egito. Bacharelou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade Católica de Pernambuco, turma de 1966. Começou sua carreira jornalística ainda no primeiro ano da Universidade, como estagiário na Sucursal Nordeste da Editora Bloch, que editava as revistas Manchete, Fatos & Fotos, Ele & Ela, Pais e Filhos, Desfile e muitas outras. Recém-formado, foi contratado pelo Jornal do Commercio, onde foi Editor Regional, colunista e Editor da Primeira Página. A convite da Bloch, voltou para a Sucursal Nordeste da Editora e logo depois foi transferido para a matriz, no Rio de Janeiro. Durante quatro anos foi repórter itinerante da Revista Manchete, cobrindo especialmente as regiões Norte e Centro Oeste do País. No Rio, foi ainda redator e produtor de programas da TV Educativa e da Radio MEC, repórter free-lancer da Agência Efe e do Diário de Barcelona (Espanha), redator de agência de propaganda. Em 1975 regressou a Pernambuco, onde foi Editor de Economia e da primeira página do Diário de Pernambuco; trabalhou seis anos na TV Globo Nordeste, como chefe de Redação e Editor de Telejornais; prestou assessoria e consultoria a instituições públicas e privadas, entre elas o Sistema S e a Secretaria da Fazenda do Estado. Em 1987 assumiu a redação do Jornal do Commercio de Pernambuco, onde permaneceu por 29 anos. Hoje, é coordenador do Comitê de Conteúdo do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação.

Fonte: Divulgação.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

Jane Nascimento é a mais nova imortal da ASL


Publicado originalmente no Portal Infonet, em 30/05/2017.

Jane Nascimento é a mais nova imortal da ASL.

Ela é autora do livro 'A Morte de Dulcídio Lombardi'.

Autora do livro "A Morte de Dulcídio Lombardi", a professora Jane Alves Nascimento, é a mais nova acadêmica a ocupar uma das cadeiras da Academia Sergipana de Letras (ASL). A eleição para escolha da nova imortal da ASL aconteceu nesta segunda-feira, 29.

A professora foi candidata única, eleita por unanimidade pelos 28 acadêmicos. Jane Alves Nascimento vai ocupar a cadeira de número 11, cujo patrono é Antônio Francisco de Carvalho Junior e era ocupada pelo acadêmico Vagner da Silva Ribeiro, falecido recentemente.

Por Moema Lopes.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

Homenagem a Marcelo Deda, Hugo Costa, Geraldo B. Sobral, Gilberto Vila-Nova...

Foto: André Moreira.

Trechos de reportagem publicada originalmente pelo site da PMA, em 21/02/2014.

Prefeitura homenageia personalidades com Complexo Viário Governador Marcelo Déda.

Além de homenagear o governador Marcelo Déda, a Prefeitura de Aracaju relembra as personalidades sergipanas que emprestam nome às vias que fazem parte do novo circuito. Todo o Complexo Viário é composto pelo Viaduto Jornalista Hugo Costa, pelas avenidas... Ministro Geraldo Barreto Sobral, Manoel Dória da Silva, Dr. Adel Nunes e Josino Silva, além da ponte Procurador de Justiça Gilberto Vila-Nova de Carvalho.

Confira quem foi cada um dos ilustres sergipanos homenageados:

  Marcelo Déda Chagas.

Grande nome da política sergipana, Marcelo Déda Chagas iniciou sua carreira política em 1982, com apenas 22 anos, e conquistou o primeiro cargo quatro anos depois, quando foi eleito deputado estadual com mais de 30 mil votos. A partir de então, nunca mais deixou a vida pública. Nos mais de 30 anos de militância, o Marcelo Déda também foi deputado federal entre os anos de 1994 e 2000, antes de ser prefeito de Aracaju.

À frente da Prefeitura, realizou importantes obras, como as avenidas São Paulo e Gasoduto, além de escolas, creches e unidades de saúde. Em 2007, assumiu o Governo do Estado, e foi reeleito em 2011. Marcelo Déda faleceu aos 53 anos, em 2 de dezembro de 2013, vítima de um câncer gastrointestinal.
  
Hugo Costa.

Nascido no Rio de Janeiro, o jornalista Hugo Costa veio para Sergipe ainda criança.  Além de jornalista, Hugo Costa atuou como advogado e foi um dos fundadores do Tribunal de Contas do Estado - sendo procurador. Também foi compositor musical, sendo autor do Hino do Batistão. Foi sub-chefe da Casa Civil da Presidência da República durante governo de Jânio Quadros. Até a época de seu falecimento, assinava uma coluna no Jornal da Cidade. Hugo Costa faleceu em 2010 em decorrência de um câncer no pulmão.

Ministro Geraldo Barreto Sobral.

Jurista sergipano que chegou ao posto de ministro do Supremo Tribunal de Justiça, Geraldo Barreto Sobral, foi juiz em Aracaju de 1967 a 1982 - quando assumiu o STJ até a data de sua morte. Durante o governo de Lourival Baptista, seu sogro, assumiu, ainda, o posto de secretário da Justiça, além de assumir interinamente as secretarias de Segurança Pública e Educação. Faleceu aos 55 anos, em 18 de agosto de 1992.

Gilberto Vila-Nova de Carvalho

Nascido na cidade de Cristinápolis, sul do estado, Gilberto Vila-Nova formou-se em Ciências Jurídicas pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Em 1968, foi nomeado Promotor Público e, em 1985, designado para assumir o cargo de Corregedor Geral, promovido a Procurador de Justiça do Ministério Público no ano de 1988. Foi também coordenador-geral do Ministério Público em 1991 e Diretor do Centro de Estudos do Ministério Público em 1995. O jurista faleceu em 27 de fevereiro de 2000.

Manoel Dória

Manoel Dória da Silva, conhecido como Maneca,nasceu em Porto da Folha e veio para Aracaju ainda criança, filho de Francisco Félix da Silva, irmão de José Félix da Silva e Raul Félix da Silva , foi fundador do PMDB, partido no qual teve quatro legislaturas em Aracaju, ainda na década de 70. O vereador Maneca foi casado com Marina Dória, é tio do atual Vereador Renilson Felix, autor da propositura que dá o nome à avenida.

Dr. Adel Nunes

Nasceu em 1909, na Bahia, e mudou-se para Aracaju em meados de 1935, onde tornou-se professor da rede pública estadual. Como médico, pertenceu aos quadros da Prefeitura, onde exerceu o cargo de Diretor do Departamento de Educação e Saúde, durante as administrações dos prefeitos José Garcez Vieira, Roosevelt Cardoso, Godofredo Diniz e José Conrado de Araújo. Seu desprendimento e dedicação às pessoas humildes fizeram com que fosse conhecido como "o médico dos pobres".

Na área da educação, dedicou-se ao ensino de Biologia no Instituto Normal Rui Barbosa, do qual foi diretor, a partir de 17 de outubro de 1963. Adel Nunes faleceu em 23 de março de 1972.


Josino José de Almeida


Nascido no dia 10 de março de 1910, no município sergipano de Campo do Brito, Josino José de Almeida vem de uma família humilde, mas tornou-se um grande comerciante. Iniciou no ramo de confecções, mas depois associou-se a José Martins Neto, na Almeida Martins e Cia. Ltda. Constituída em 1953, a empresa atuava no ramo de transportes, oficina mecânica, compra e venda de peças, lubrificantes e combustíveis.




Fonte: aracaju.se.gov.br

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Mandalas do artista sergipano Tarcísio Souza



Mandalas do artista sergipano Tarcísio Souza.

A arte sergipana cada vez se enriquece mais. Essas são mandalas, do artista Sergipano Tarcísio Sousa, de Estância, sul do Estado. Com simplicidade e elegância, Tarcísio traduz em sua obra sentimentos de paz e harmonia, com cores que marcam a sergipanidade.

Contatos com o artista pelo fone (79) 99852-9255.

Reproduzido do blog: ambitododireito.blogspot.com.br
De: Paulo César dos Santos.

sábado, 27 de maio de 2017

Obra “Falando dos Outros e de outras coisas” foi lançada.

Conselheiro Estadual de Cultura lança livro de crônicas 
Foto: Secult.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 26/05/2017.

Conselheiro Estadual de Cultura lança livro de crônicas.

Obra “Falando dos Outros e de outras coisas” foi lançada.

Amigos e autoridades se reuniram nesta quinta-feira, 25, para celebrar o lançamento do livro “Falando dos Outros e de outras coisas”, do Conselheiro de Estado da Cultura e professor, Estácio Bahia Guimarães. A publicação reúne crônicas e artigos de temas variados publicados pelo autor, a partir de 2000, no Jornal da Cidade.

Na cerimônia de lançamento, o autor agradeceu a presença dos convidados e disse estar muito satisfeito com o resultado deste trabalho. “Estou muito feliz em receber todas estas pessoas amigas nesta noite, que vieram me cumprimentar por este trabalho. Neste livro falo de pessoas, de situações políticas, econômicas, além de críticas e crônicas jocosas sobre o cotidiano”, contou.

Representando o Governador Jackson Barreto no evento, o Secretário de Estado da Cultura, João Augusto Gama, elogiou não só a publicação como a trajetória do autor. “Estácio é uma personalidade extremamente representativa para a cultura sergipana, um excelente professor, educado, que deixou a Bahia para enriquecer ainda mais o nosso Estado com sua presença”, afirmou.

Fonte: Secult

Texto e imagem reprodizidos do site: infonet.com.br/noticias/cultura

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Augusto do Prado Leite - Um cidadão a ser lembrado


Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 20/05/2017.

Um cidadão a ser lembrado. 
Por Luiz Eduardo Costa.

Morreu o engenheiro Augusto do Prado Leite. Ele era, efetivamente, uma figura humana especial. Calmo, ponderado, digno, a sua participação virtuosa na vida pública e empresarial de Sergipe, nesses tempos, onde as deformações de caráter proliferam, deve ser ressaltada como exemplo encorajador para os que não se conformam com a tibieza diante da devastação moral que estamos vivendo.

Augusto do Prado Leite lega à sua esposa, filhos e netos, a mais valiosa das heranças: o exemplo da sua vida.

Augusto do Prado Leite, filho do senador Júlio Leite e de dona Marieta do Prado Leite, era irmão do falecido ex-deputado Fernando Leite, do engenheiro e empresário Jorge Leite, do advogado e assessor do senado federal aposentado, Rubens Leite, e tio do engenheiro, empresário e político Ivan Leite, entre outros.

Texto reproduzido do site: infonet.com.br/blogs/luizeduardocosta

Imbuaça apresenta o espetáculo ‘Jeová’

Apresentação acontece na sede do grupo Imbuaça.
Foto: divulgação.

Imbuaça apresenta o espetáculo ‘Jeová’.

Apresentação acontece na sede do grupo Imbuaça

O grupo Imbuaça apresenta em Aracaju o espetáculo ‘Jeová’.  A peça está em temporada na sede do grupo que fica na rua Muribeca, nº 4, bairro Santo Antônio.  A apresentação acontece nos dias 27, 28 de maio, e 3 de junho. Os ingressos estão à venda e custam R$ 20.

Sinopse

Não é a primeira vez que o Imbuaça volve os olhos e o coração para os talentos literários sergipanos, mas montar um espetáculo a partir da obra de Jeová Santana foi um arranhento e delicioso desafio. Mergulhar no universo é provar uma prosa contemporânea cada vez mais amadurecida que nos dá, por si, a teatralidade nossa de cada dia. Foi uma inconstante imersão! Traçamos um processo de trabalho onde a arquitetura poética do escritor foi nos dando possibilidades/elementos para desenharmos a nossa arquitetura teatral. Assim nasceu ‘Jeová’ a nossa poesia cênica, revelada pela direção, atuação e toda carpintaria imprescindível para se fazer teatro.

No elenco, Carlos Wilker, Iradilson Bispo, Lidhiane Lima, Lindolfo Amaral, Manoel Cerqueira, Priscila Capricce, Rosi Moura e Sandy Soares. A direção é de Iradilson Bispo e a dramaturgia de Manoel Cerqueira.

Com informações da organização do evento.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/entretenimento/agenda

Alunos da Escola Manoel Bomfim “desvendam o mundo” através da leitura

 Victor Teles motiva os aluno da Emef com o seu exemplo.

 Alunos da Emef Manoel Bomfim desvendam 
o mundo através da leitura. 

 Amael Oliveira é professor de Português 
e um dos idealizadores do projeto.

 A coordenadora pedagógica explica como funciona o projeto.

 Victor ministrou a palestra "Querer é poder".

 Levi Rodrigues lê muito para ser psicólogo.

Ana Sara quer ser atriz.
Fotos: Walter Martins.

Publicado originalmente no site da PMA, em 25/05/2017.

Alunos da Escola Manoel Bomfim “desvendam o mundo” através da leitura.

Estimular a leitura como uma das habilidades do desenvolvimento das crianças e adolescentes: esse é o objetivo do projeto "Ler é desvendar o mundo". A ação acontece na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Manoel Bomfim, e na tarde desta quinta-feira, 25, recebeu a visita do aluno de Medicina da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Victor Teles, que ministrou a palestra "Querer é poder".

Victor ficou conhecido nacionalmente porque era aluno da rede pública, no município de Itabaiana, agreste sergipano, quando passou no vestibular para Medicina na UFS com apenas 14 anos de idade. Desde então foi convidado para participar de programas em grandes emissoras de televisão, como a Globo e a Record, para contar um pouco sobre como ele alcançou uma vaga em uma universidade federal em um curso bastante concorrido.

É com descontração que Victor, hoje com 16 anos, conta o que fez para passar no vestibular tão novo. "Namorei, brinquei, assisti TV, joguei vídeo game, mas dediquei três horas todos os dias para alcançar meus objetivos e foi assim que consegui passar em Medicina", afirma o jovem universitário.

Victor gosta muito de ler, mas o motivo principal que o levou a palestrar na escola foi acreditar no sucesso dos jovens estudantes da rede pública. "Eu vim da escola pública e tenho a mesma idade desses alunos, isso me motiva a ensiná-los que ‘Querer é poder', eles me escutam porque nós temos a mesma idade, nós temos a mesma realidade e eu acredito que esses meninos e meninas querem e vão progredir", destaca.

Levi Rodrigues não tirava os olhos do palestrante. Ele também tem 14 anos, idade de Victor quando passou no vestibular, se sentiu incentivado com a presença do garoto. "Eu achei muito importante a vinda e o exemplo de Victor, eu quero fazer vestibular para Psicologia, na área de saúde também, e essa palestra me incentivou demais, eu acho que ele inspirou todos aqui a pensarem no futuro", afirmou.

Já Ana Sara tem apenas 13 anos, mas tem o sonho de ser atriz, e pretende prestar vestibular para Artes Cênicas. "Victor falou o quanto leu para passar no vestibular e eu gosto muito de ler, quero ser atriz e sei que preciso ler muito desde agora. E eu já faço isso, gosto muito de ler e desde o início do ano participo desse projeto e gosto muito", reiterou a aluna.

O Projeto

O "Ler é desvendar o mundo" foi criado para estimular o desenvolvimento da habilidade da leitura. É um projeto que funciona semanalmente e tem a participação ativa dos alunos da escola. E foi essa participação que motivou os professores e a coordenação pedagógica a implantar o novo recurso.

Amael Oliveira é professor de Português da escola e um dos idealizadores. Ele disse que o maior estímulo para o desenvolvimento desse projeto foram os próprios alunos da Manoel Bomfim. "A leitura é uma habilidade que interfere nos diversos campos da aprendizagem, o aluno que lê bem se desenvolve, não só em Português, mas em Geografia, em História, e os alunos da nossa escola são o maior estímulo que encontramos para trazermos projetos como esse porque eles são comprometidos e eu fico muito feliz de estarmos vendo bons resultados", avalia o professor.

A coordenadora pedagógica da Emef, Nivalda dos Santos, não esconde o orgulho da participação dos alunos no projeto. "Esse ano estamos em ano da Prova Brasil e os nossos alunos e professores estão envolvidos no ‘Ler é desvendar o mundo', temos atividades em nosso cronograma que todos os professores, de todas as disciplinas e todos os alunos de todas as séries param as atividades normais para se engajarem nas atividades da leitura, é lindo ver o comprometimento com o projeto e tenho certeza que alcançaremos bons resultados", afirmou a coordenadora.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Companhia Loucurarte lança novo espetáculo de dança



Fotos Pritty Reis

Publicado originalmente no site SECULT, em 24 de maio de 2017.

Cia Loucurarte lança novo espetáculo de dança.

De amor, fé, luta, vida e morte se constitui “Canções”, o novo trabalho da Cia De Dança Loucurarte que estreia na próxima sexta-feira, 26 de maio, às 20 horas no Teatro Atheneu. Nesta criação, a companhia do diretor Ronny Lima e da coreógrafa Marilene Melo, transitam por novos territórios, criando um roteiro teatral que integra ao conjunto de gestos e movimentos.

Em cena, a união das obras de Villa Lobos, Luz Gonzaga, A Lista de Schindler, entre outras. Ao longo da narrativa, Canções surgem e através dos corpos e das muitas formas da dança em cadeira de rodas, que se impõem na narrativa, resultando em um espetáculo de dança contemporânea afetado por cada canção. Entre o onírico e o real, a história traz dores, amores, fé e ralações familiares.

Criada em 2011, a Companhia de Dança em Cadeiras de Rodas Loucurarte tem participado de vários eventos municipais, estaduais e nacionais, a exemplo da Mostra de Artes sem Barreiras, Encontros, Conferências, Festivais e Campeonatos de Dança Esportiva com grande destaque e prêmios obtidos. Embora sua sede seja em Aracaju, a Cia reúne integrantes de outras cidades do Estado como Nossa Senhora da Glória, Itabaiana, Carmópolis, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora do Socorro, Simão Dias e Itaporanga.

Serviço:
Espetáculo: Canções
Cia: Loucurarte
Data: 26 de maio
Horário: 20 horas
Local: Teatro Atheneu.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Lançamento de 'A Fórceps' acontece dia 30, no Museu da Gente


Publicado originalmente no Portal Infonet, em 24/05/2017.

Violência doméstica e empoderamento são temas de livro

Lançamento de 'A Fórceps' acontece dia 30, no Museu da Gente

Narrativa conta história de Janete representando milhões de mulheres que vivem no país que possui a quinta maior taxa de feminicídio do mundo

“Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim”. O trecho da canção de Elza Soares é a representação clássica e histórica da resistência da mulher à violência doméstica e seu processo de empoderamento. E essa palavra, que traz a concepção de ter poder sobre si e sobre as situações de sua vida recebe um maior significado a partir da ascensão da luta feminista, influenciando livros, filmes e outras produções a abordarem a temática. Uma destas produções é a obra “A Fórceps”, da jornalista Vivian Reis, publicado pela Editora Diário Oficial do Estado de Sergipe (Edise), que será lançada no dia 30 de maio, às 17h, no Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda, em Aracaju.

A narrativa ficcional conta a história de Janete representando milhões de mulheres que vivem no país que possui a quinta maior taxa de feminicídio do mundo, segundo o Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil, da Organização das Nações Unidas (ONU). Com viés feminista, onde uma mulher assume o protagonismo da obra, “A Fórceps” nos leva a refletir acerca do contexto social em que tantas “Janetes” vivenciaram ou ainda vivenciam no país.

Desenvolvimento da obra.

A violência doméstica no Brasil infelizmente ainda é algo recorrente. Alguns destes casos chegam a estampar as páginas de jornal diariamente, outros permanecem sem conhecimento, já que as vítimas não se sentem seguras nem amparadas pela Lei Maria da Penha, e assim, acabam não denunciando o seu agressor. Outro fator agravante é o julgamento da sociedade machista em que estamos inseridos, que as culpabiliza pela violência sofrida, deixando-as acuadas diante à situação.

“A Fórceps” é a síntese disto tudo. Algumas destas histórias já foram descritas pela própria Vivian Reis, enquanto exercia seu papel de comunicadora em um dos jornais da capital sergipana, e foi ainda nesta época, em meados de 2008, que o livro começou a ser rascunhado.

A partir daí, surge a personagem Janete. Moldada com base nos relatos de violência física e psicológica praticadas contra estas mulheres, ela, assim como a maioria dos casos, sofreu com a violência ainda na infância, em seu âmbito familiar e precisou olhar para si mesma para que conseguisse enfrentar e superar esse trauma.

“Empoderar mais mulheres”.

Aprendiz de feminista, como a própria Vivian Reis se identifica na apresentação de sua obra, a autora explica que o principal objetivo do livro é fazer com que outras mulheres se identifiquem com a personagem principal e busquem inspiração através dela.

“Toda mulher quando ler o livro vai se reconhecer em alguma característica de Janete. É nesse processo de identificação que você encontra força, que resgata o seu ‘eu’ feminino, e a partir deste exemplo de superação da personagem, acredito que muitas mulheres podem ser beneficiadas, e o objetivo é esse, empoderar mais mulheres”, afirma.

Para o presidente da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase), Ricardo Roriz, “o livro traz uma discussão extremamente pertinente para a nossa sociedade, nos proporcionando uma reflexão acerca da luta pela igualdade de direitos entre os gêneros”.

Com maestria, o jornalista Amaral Cavalcante, responsável por prefaciar a obra, destaca o trabalho de Vivian, que segundo ele, “coloca o dedo inquiridor na ferida que sempre acometeu o corpo e a alma das mulheres violentadas”. Amaral ainda complementa reforçando que “Janete é uma mulher sofrida como tantas outras que ganha vida neste livro franco e comprometido, escrito com a mais corajosa sinceridade por outra mulher”, acredita.

Fonte e foto: Segrase.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/noticias/cultura

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Artista sergipana Ana Denise, expõe em São Paulo.


Artista sergipana expõe em São Paulo.

A Arte naif da sergipana Ana Denise, estará participando de 30 de maio a 1º de julho, de exposição coletiva na Galeria “JAQUES ARDIES”, na capital paulista. Ana Denise estará presente à abertura da mostra, dia 30 deste Mês, às 19 horas, oportunidade de interagir com o público, críticos de arte, artistas plásticos, galeristas e marchands, mostrando o regionalismo de Sergipe, num estilo naif. Para o jornalista e crítico Luduvice José, a arte sergipana estará muito bem representada pelo trabalho da Ana Denise, em razão das características sergipanamente bem explícitas nos temários enfocados, revelando o nosso rico e bonito regionalismo, com a sua pintura alegre, bem definida, numa policromia equilibradamente bem dosada, configurando a sua identidade tonal e de grafismo, virtudes que bem situam a representante de Sergipe no universos das artes plásticas brasileiras.

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Luduvice José.

Palestra do escritor sergipano Braian Thomas.




Publicado originalmente no site do Colégio Graccho.

Volta às aulas no Colégio Graccho (ano letivo de 2017) é marcada por palestra do escritor sergipano Braian Thomas.

A volta às aulas dos alunos do Colégio Graccho começou de forma diferenciada no ano letivo de 2017. Isso porque o escritor, ilustrador e designer gráfico sergipano Braian Thomas foi o responsável por ministrar uma palestra mais do que especial para os estudantes. Baseada nas experiências relatadas em seu livro "Manchado", lançado em setembro de 2015, a palestra foi desenvolvida em torno de dez dicas que, segundo o escritor, são essenciais para que os estudantes se norteiem nessa fase de descobertas da vida.

Após sofrer um grave acidente que quase lhe custou a vida no ano de 2013, Braian teve a iniciativa de compartilhar seu aprendizado e momentos vividos durante a recuperação através de relatos escritos que, posteriormente, se tornaram seu primeiro livro. Para Braian, o processo de tomada de decisões e de amadurecimento durante sua adolescência e, principalmente, após o acidente, teria sido menos difícil se lhe tivessem dado as dicas que hoje ele faz questão de compartilhar com outros jovens. "Foi ótimo poder falar com os meninos, conhecer um pouquinho eles, e o fato de saber que eu pude ajudar de alguma forma já é completamente gratificante! Espero que eles gostem do livro e que realmente tenham aprendido algo hoje", conta o escritor.

Além da palestra, cinco livros foram sorteados para os estudantes do 8° ano do Ensino Fundamental ao 3° ano do Ensino Médio, tornando o contato entre os alunos e o palestrante ainda mais próximo e descontraído.

Texto e imagem reproduzidos do site: graccho.com.br

Livro: À Sombra dos Oitizeiros, de Aderbal Bastos Barroso


Publicado originalmente do site Portal Escritor.

Aderbal Bastos Barroso

Aderbal Bastos Barroso é Poeta e Cronista – Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Sergipe, graduado em Comunicação pela Universidade Tiradentes e Bacharel em Teologia pelo Seminário BETEL de Aracaju. Pós-graduado em Marketing Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Funcionário da Caixa Econômica Federal em Sergipe, onde atuou por muitos anos na Comunicação Social da empresa. Participou de várias publicações coletivas, a exemplo do Banco de Talentos em 1999 editado pela FEBRABAN, participou de edições do APERITIVO POÉTICO da FUNCAJU nos anos de 1999 e 2000 bem como em 500 Outonos de Prosa e Verso Volume II Editora Paulista em 2000 e também da Revista Aracaju nº 10 editada pela FUNCAJU no ano de 2003, além de participações nas edições da Revista FENAE em Brasília. E também, participou na década de 80 do Arte Literatura, um Caderno Cultural dedicado à Poesia, sob a coordenação/Editoração de José Abud, fazia parte do extinto Jornal Gazeta de Sergipe. No ano de 2014 lançou o seu livro de memórias, uma verdadeira ode às suas origens, denominado de No Remanso do Rio. Recentemente, em abril de 2016 participou da Antologia do 1º Encontro Sertanejo de Escritores. É membro da Academia de Letras e Artes de Neópolis desde 2015, aonde ocupa a Cadeira I cujo patrono é João Cabral de Melo Neto.

À Sombra dos Oitizeiros.

Dividido em duas partes, Infância Itinerante e Lendas do Imaginário, apesar de fragmentado é o relato da história social, humana, política e cultural de Santo Antônio de Vila Nova, constitui perfeita montagem, em que o leitor pode completar a lembrança que tem sobre a cidade, acrescida de informações diretas, referentes à sua formação. O livro é um canto de amor à sua cidade querida, antes de tudo um registro para a posteridade, uma passagem da história de uma cidade e de sua população, através do olhar atento do autor que nos conduz ao longo destas páginas, pois um percurso cheio de detalhes e informações que os mais jovens habitantes talvez desconheçam. É um livro sobre o tempo, sobre as coisas que, como tecido velho vão se esgarçando com o passar dos anos. É história de vida, desse observador e contador de histórias, confeccionado com uma linguagem coloquial, transparente, que nos transporta a décadas passadas, que muito nos orgulha, especificamente aos Neopolitanos. Por isso é um repositório de suas observações, impressões e reações ao longo da formação do povo Neopolitano. À Sombra dos Oitizeiros é, assim, livro essencial para se entender Neópolis e sua gente.

Entrevista: 

Olá Aderbal. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
À Sombra dos Oitizeiros é uma fotografia em palavras. É uma narrativa do simples e do cotidiano que emoldura a vida de um tempo que vem se perdendo com a modernidade. Ele surgiu da necessidade de compartilhar, de sociabilizar pedacinhos de memórias que ajudam a reconstruir o amanhã. Ele se destina aos apaixonados pela magia que se encontra na simplicidade.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sempre estive envolvido pelo mundo das letras. Filho de professora toma sopa de letrinhas. Desde muito cedo tomei gosto pela feitura de palavras. Participei de vários movimentos de poesia. Participei de algumas antologias. Este é meu segundo livro, o primeiro No remanso do Rio possui temática similar. Não deixa de ser uma realização de um sonho, pois já plantei várias árvores, e já sou avô.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É um desafio. Principalmente por se saber que esta realidade pode ser alterada. Que se pode estimular nesta direção através da boa leitura e de bons livros.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através da mídia eletrônica.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Naturalmente que sim. Porque ele é um relato real do convívio entre as pessoas, é a manifestação da vida real entrelaçada em sentimentos e emoções. São pessoas e fatos que emolduram um tempo que não deve ser esquecido. Não é saudosista, pois é permeado de esperança e crença na vida que continua.

Texto e imagem reproduzidos do site: portalescritor.com.br