sábado, 30 de junho de 2018

Forró Caju 2018: Elba Ramalho volta à festa no Dia de São Pedro

 Elba Ramalho retornou ao Forró Caju
 para a alegria dos fãs



 O sergipano Devinho Novaes foi uma 
das atrações mais aguardadas


 Xandy e Nanda agitaram o público


 Público lotou a praça dos mercados


 A banda Cavaleiros do Forró encerrou a noite

 Adelmário Coelho resgatou antigos sucessos

Fotos: Ana Lícia Menezes

Publicado originalmente no site da PMA, em 30/06/18

Forró Caju 2018: Elba Ramalho volta à festa no Dia de São Pedro

No Forró Caju 2018 não poderia faltar o tradicional show da artista paraibana Elba Ramalho. O palco Luiz Gonzaga, na praça de eventos Hilton Lopes, recebeu, por mais um ano, a cantora que faz parte da história da festa por ter participado da primeira edição, em 1993. Além de Elba, o público também aproveitou a noite de São Pedro, 29, para dançar ao som da dupla Xande e Nanda, Devinho Novaes, Adelmário Coelho e Devinho Novaes.

Xande e Nanda foram os primeiros a subir ao palco, abrindo os festejos. Os artistas são marcados pelo forró romântico da época que formavam a banda Fogo na Saia. Em novo formato, trouxeram um estilo mais sertanejo, que agradou aracajuanos e turistas. Em seguida, mesmo com uma agenda de shows lotada, a nova revelação do arrocha, o sergipano Devinho Novaes, realizou a sua primeira participação no evento.

“Fico muito feliz de ter a oportunidade de subir no palco de uma festa que eu sempre fui para assistir outros artistas. Eu dançava lá embaixo e hoje estou cantando no palco. Hoje estou completando um ano de sucesso e só tenho a agradecer. Às vezes nem acredito no sucesso que estou fazendo e fiquei no nervosismo para cantar no Forró Caju, uma festa tão importante para o nosso estado”, confessou Devinho.

O baiano Adelmário Coelho, um ícones da música nordestina e do autêntico forró tradicional, também animou o público com os seus sucessos, como “O neném”, “Anjo Querubim” e “Amor não faz mal a ninguém”. “Me sinto privilegiado e honrado por defender o nosso forró. Trabalhar com cultura é muito saudável e não faço isso por modismo, mas por algo que vai atravessar gerações. É uma honra participar de um São Pedro que atrai pessoas do Brasil todo. Sou cidadão aracajuano e, durante toda a minha carreira, sempre fui recebido com muito carinho aqui”, afirmou Adelmário.

A rainha do Forró Caju 2018, Elba Ramalho, não escondeu a felicidade de encerrar mais uma temporada intensa de shows em Aracaju. “Estou muito feliz por participar mais uma vez do Forró Caju. Aqui é sempre muito especial e tenho a honra de fazer parte dessa história. Já é uma tradição vir sempre no dia de São Pedro, só tenho a agradecer e parabenizar a Prefeitura por essa festa tão linda, com uma ótima estrutura e com um povo maravilhoso”, elogiou.

Encerrando a penúltima noite de festa, a banda Cavaleiros do Forró levou os fãs ao delírio. Em sua nova formação, a banda originária da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, trouxe os vocalistas Jaílson Santos e Ramon Costa com a missão de não deixar ninguém parado, mesmo após uma maratona de shows.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Forró Caju 2018: grandes atrações subiram ao palco no segundo fim de semana


 Erivaldo de Carira



 Zé Tramela


 Luan Estilizado 



 Calcinha Preta

 Flávio José

Fotos: Ana Lícia Menezes

Publicado originalmente no site da PMA, em 29/06/18

Forró Caju 2018: grandes atrações subiram ao palco no segundo fim de semana

O maior evento do estado reuniu grandes nomes do forró no segundo final de semana de festa, mesclando o tradicional com o atual, agradando o público que lotou a praça de eventos Hilton Lopes, entre os mercados centrais de Aracaju. Nesta quinta-feira, 28, o Forró Caju levou ao palco atrações consagradas nacionalmente pelo público, como Flávio José e Calcinha Preta e Luan Estilizado, além dos sergipanos Erivaldo de Carira e Zé Tramela.

A festa começou com o pai de Mestrinho, Erivaldo de Carira, que também já passou pelo palco desta edição do Forró Caju. Com mais de 30 anos de estrada, é uma das mais importantes referências da música nordestina e repassou sua carreira artística para os seus três filhos. O cantor e sanfoneiro reuniu um público mais velho e amante do forró pé-de-serra, que não parou de dançar durante todo o show. Em seguida, foi a vez da banda de forró universitário Zé Tramela subir ao palco. O grupo local já participou de outras edições da festa e retornou este ano resgatando as raízes do autêntico forró.

Tendo como principais influências Luiz Gonzaga e Dominguinhos, o cantor paraibano Flávio José abrilhantou a noite com canções de sucesso, como o "A casa da saudade", "Tareco e Mariola" e "A natureza das coisas". Segundo ele, o repertório não pode mudar muito devido à expectativa do público. “É uma sensação maravilhosa estar de volta, estou matando a saudade e o público também estava ansioso, mandando muitas mensagens para a gente. É um prazer trazer o autêntico forró para Aracaju. Culturalmente, a gente sabe que as coisas estão mudando e poucas músicas tradicionais estão sendo tocadas nos palcos. Como seguidor do Rei do Baião, me sinto na obrigação de estar sempre segurando a autêntica música nordestina”, explicou.

A quarta atração da noite, o cantor Luan Estilizado foi a grande sensação do público mais jovem. Filho do sanfoneiro paraibano Amazan, Luan trouxe a mais nova música do seu repertório ‘Desculpa’, que tem parte do clipe gravado em Aracaju e mais de um milhão de visualizações no YouTube em apenas uma semana, além de grandes hinos nordestinos com um toque diferenciado. “É emocionante participar pela quarta vez desse evento maravilhoso que é referência no Brasil inteiro. Fico muito feliz de dividir palco com grandes artistas e fazer forró para o povo aracajuano. Trago uma batida diferente, por isso que chamamos de estilizado, mas não deixa de ter a base na origem do forró, com o pé-de-serra e a sanfona”, explicou.

A banda Calcinha Preta também marcou presença, trazendo de volta um dos vocalistas iniciais da grupo, Daniel Diau, após quase dez anos. O público cantou sucessos que ecoaram na praça dos mercados e levaram fãs ao delírio. “Estou muito feliz de estar de volta a uma banda que me recebeu com muito amor. Esse show do Forró Caju é diferente porque contamos com uma maior energia e interação do público. Temos a honra de participar de uma festa tão grandiosa e na nossa terra, que conta com a presença dos nossos amigos e familiares, e queremos parabenizar a Prefeitura pelo sucesso que está sendo a festa”, enalteceu Daniel Diau.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Programação do Forró Caju 2018


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Programação do Arraiá do Povo – Palco Clemilda



Programação do Arraiá do Povo – Palco Clemilda

Dia 18 de Junho – Segunda-feira
20:00 – Orquestra Sinfônica de Sergipe
21:00 - Quadrilha Pioneiros da Roça/
21:30 - Trio Nordestino (PE)
23:30 - Geraldo Azevedo (PE)
01:00 - Pavio do Forró

Dia 19 de Junho – Terça-feira
19:00 - Quadrilha Poeirinha do Sertão
19:30 – Luiz Rodrigues Retalhos Nordestinos
21:30 - Quadrilha Xodo da Vila
22:00 - Jorge de Altinho (PE)
00:00 - Wilson Segal

Dia 20 de Junho – Quarta-feira
19:00 – Quadrilha Balança Mais Não Cai
19:30 - Galego do Acordeon
21:30 - Quadrilha Retirante do Sertão
22:00 - Os Três Muleques do Forró/ 00:00 - Falamansa (SP)

Dia 21 de Junho – Quinta-feira
19:00 - Cacimba Nova
19:30 - Fecho de Lenha
21:00 - Quadrilha Unidos em Asa Branca
21:30 - Thays Nogueira
23:00 – Mestrinho
00:30 - Erivaldo de Carira

Dia 22 de Junho – Sexta-feira
18:30 – Quadrilha Nova Vida “Sesc Socorro”
19:00 - Quadrilha Tradição Junina “SEIDH”
19:30 – Aurelino, o Bom do Forró (SE)
21:30 - Quadrilha Assum Preto (SE)
22:00 - Joquinha Gonzaga (PE)
23:30 - Fernando Crateús (CE)
01:00 - Correia dos Oito Baixos

Dia 23 de Junho – Sábado
19:00 – Chiquinho do Além Mar e Forró de Mala e Cuia
20:30 - Quadrilha Cangaceiro da Boa
21:00 - Tata Di Tao
23:00 - João da Passarada
01:00 - Valtinho do Acordeon

Dia 24 de Junho – Domingo
17:00 - Eitcha Companhia de Teatro
18:00 - Grupo Vocal Vivace
19:00 - Batista Do Acordeon
21:00 - Quadrilha Meu Sertão
21:30 - Balança Eu
23:30 - Bicho De Pé (SP)

Dia 25 de Junho – Segunda-feira
19:00 - Quadrilha Apaga a Fogueira
19:30 - Glaubert do Acordeon
21:30 - Quadrilha Pisa na Brasa
22:00 - Lucy Alves (PB)
00:00 - Virgínia Fontes

Dia 26 de Junho – Terça-feira
19:00 - Quadrilha Rosa Dourada
19:30 - Candieiro de Prata
21:30 - Quadrilha Seculo XX
22:00 – Sergival
00:00 - Dorgival Dantas (RN)

Dia 27 de Junho – Quarta-feira
19:00 – Quadrilha Divas Guerreiras da AAACASE
19:30 - Robertinho Dos Oito Baixos
21:30 - Quadrilha Meu Xodó (SE)
22:20 - Antônio Carlos Du Aracaju
00:00 - Targino Gondim (BA)

Dia 28 de Junho – Quinta-feira
19:00 - Mimi do Acordeon
21:00 - Quadrilha Amor Caipira
21:30 - Valter Nogueira
23:00 - Waldonys (CE)
01:00 - Os Gonzagas (PB)

Dia 29 de Junho – Sexta-feira
19:00 - Nana Trio
20:30 - Quadrilha Balanço do Nordeste
21:00 - Sena e o Forró da Roça
23:00 - Luiz Paulo
01:00 - Sérgio Lucas

Dia 30 de Junho – Sábado
19:00 - Sofiva Baiões
20:30 - Quadrilha Arriba a Saia
21:00 - Cebolinha do Forró Biss
23:00 – Petrucio Amorim (PE)
01:00 - Forró Maturi

Texto e imagens reproduzidos do site: agencia.se.gov.br

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Animação da torcida marca abertura do Arraiá do Gonzagão













Publicado originalmente no site da SECULT, em 23 de junho de 2018

Animação da torcida marca abertura do Arraiá do Gonzagão

Quadrilhas apresentaram enredo que discute xenofobia, seca no sertão e cultura identitária

Ao som da zambumba, triângulo e sanfona, o espetáculo de quadrilhas foi a principal atração que encantou todo o público. As arquibancadas foram lotadas e, enquanto os integrantes dançavam no salão, crianças se divertiam imitando os seus passos. Na última noite de sexta-feira, 22, foi dado início ao concurso de quadrilhas realizado no Gonzagão, em Aracaju. O evento é integrado ao Encontro Nordestino de Cultura 2018 e a sua maior proposta é manter uma tradição viva.

Os festejos juninos marcam uma época na qual o sentimento de pertencimento perpetua uma tradição. Pensando nisso, quadrilhas se preparam durante muito tempo para apresentar coreografias que espelham a busca por sobrevivência em tempos de seca, o trabalho no campo, a luta contra o preconceito e a alegria de um povo que não baixa a cabeça facilmente frente às dificuldades.

“Sou nordestino, sim senhor!” entoavam em alto e bom tom os quadrilheiros no meio do salão com cartazes que apresentavam comentários preconceituosos contra o povo do nordeste. “Nós queremos mostrar a importância que o Nordeste exerce para todo o país, as belezas da região e quebrar estereótipos”, afirma Renan Torres, marcador da quadrilha Balanço do Nordeste de Umbaúba.

Outro destaque da noite por suas cores diversas e passos tradicionais foi a quadrilha da cidade de Tobias Barreto, Meu Chamego. “Temos orgulho em falar que somos da capital do bordado! Nosso traje é todo trabalhado na chita, pois queremos trazer a essência da quadrilha tradicional”, frisa Anderson Darlan, marcador da quadrilha cujo tema visa enaltecer a essência do São João antigo por intermédio das cores.

Retirantes do Sertão, de Frei Paulo, evidenciou o sofrimento do sertanejo, a luta pela sobrevivência no período de seca, a colheita na fartura do milho e a fé do pedido de chuva pra molhar a terra e abençoar a plantação. Por sua vez, Xodó da Vila de Aracaju, buscou homenagear Raimundo Jacó o vaqueiro nordestino com os santos juninos. Para este fim, cavalheiros usaram trajes de couro e as damas incluíram o chapéu em seu figurino.

Todo o empenho investido pelas quadrilhas e organização da festa foi reconhecido pelo público presente. Adultos, jovens e crianças prestigiaram o evento, as arquibancadas se mantiveram cheias do início ao fim. Para Givanildo Lima que acompanha a festa há vários anos, os festejos juninos são uma forma de preservar a cultura no estado. “A edição deste ano está muito melhor; ampliaram o número de arquibancadas, tem muita segurança no local e corpo de bombeiros, vários quiosques vendendo comidas e bebidas”, reconhece.

Odete Alves frequenta o Gonzagão desde a sua criação e, consequentemente, os festejos também. “As quadrilhas são sempre encantadoras e este ano não foi diferente, todas as quatro que se apresentaram estão de parabéns”, constata. Vários comerciantes estavam presentes dentro e fora do local, Cristina Vasconcelos foi uma delas. Vendedora de churros há três anos neste período de junho dentro do espaço, atenta para a relevância em dar continuidade às quadrilhas para não perder a tradição, como também continuar com os concursos todos os anos, pois, de acordo com ela: “a competividade entre as quadrilhas só deixa tudo mais interessante”.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

Palco Clemilda mostra a cultura do Nordeste através do forró e quadrilhas juninas






Fotos: Edinah Mary

Publicado originalmente no site da PMA, em 24/06/18 

Palco Clemilda mostra a cultura do Nordeste através do forró e quadrilhas juninas

Em homenagem a São João, na noite deste domingo, 24, na praça General Valadão, no Palco Clemilda teve muita comemoração através de apresentações juninas com as quadrilhas, ‘Balança do Nordeste’ e Balança, Mas Não Cai’, além, é claro, do típico forró pé-de-serra com o Trio Fala Sério e Itapuã. Esse evento faz parte do Forró Caju 2018 da Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju).

Participando pela terceira vez no Forró Caju e com muita presença de palco, o trio ‘Fala Sério’, abriu os shows deste domingo trazendo um repertório com as musicas de Luiz Gonzaga e Dominguinhos. O sanfoneiro do grupo, Paulo Ricardo, destacou a valorização dos artistas locais através do novo projeto de descentralização do Forró Caju. “Para nós, artistas, essa saída do palco somente na praça dos mercados e implantação do forró nos bairros, gera mais oportunidades para os artistas locais”. 

A quadrilha Balanço do Nordeste, do município de Umbaúba, localizado no sul de Sergipe, mostrou seu brilho através de coreografias modernas e a mensagem sobre o preconceito com o Nordeste. “Trouxemos um tema mostrando a imensa cultura e contribuição do Nordeste para a construção do Brasil, inclusive para as regiões preconceituosas”, afirmou o marcador da quadrilha, Rennan Santos.

Veterana no Forró Caju a segunda quadrilha junina a se apresentar, foi a ‘Balança, mas não Cai’. Durante a apresentação, a quadrilha mostraram a união entre os povos cangaceiros e sertanejos aqui de Sergipe.

No primeiro momento da demonstração, as roupas representavam um estilo da época do canganço, logo depois trocaram por roupas de chitas. Segundo a marcadora da quadrilha, Elivânia Vieira, essa mudança nos trajes aconteceu devido à união entre os povos. “É através das roupas de chita que a gente vem simbolizando a tradição do nosso Estado, e essa troca rápida no final da apresentação é para evidenciar a união entre os povos cangaceiros e vaqueiros, com os sertanejos batalhadores que somente vestiam roupas de chita”, ressaltou.

A professora universitária sergipana Suzana Arleno, que mora em Niterói, no Rio de Janeiro, todos os anos vem passar o São João com a família em Aracaju, e parabenizou a prefeitura da capital pela iniciativa de inovar o evento.  “Esse ano eu senti que o Forró Caju veio com atrações bem atuais, além de misturar o forró tradicional com o pessoal mais novo. Quero parabenizar a Prefeitura de Aracaju pela ideia de levar o evento para os bairros da cidade, tornando maravilhoso e fazendo com que as pessoas que não conseguem ir ao mercado também tenham oportunidade de se divertir”, disse a professora Suzana.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Arraiá do Arranca Unha é sucesso de público












Fotos: Pritty Reis

Publicado originalmente no site da SECULT, em 23 de junho de 2018

Arraiá do Arranca Unha é sucesso de público

Parecia que era noite de final. A arquibancada da concha acústica estava completamente preenchida, além das muitas pessoas que ficaram em pé. Era perceptível a emoção do público, as torcidas faziam bastante barulho na entrada de suas quadrilhas favoritas, e para completar esse lindo cenário, não choveu. O evento faz parte do Encontro Nordestino de Cultura, promovido pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

Considerada a chave mais complexa do concurso do Arranha Unha, o grupo “D” foi composto por:  Apaga Fogueira, Pioneiros da Roça, Balança Mas não Cai, Unidos em Asa Branca, Meu Xodó e Século XX. A disputa foi acirradíssima e a diferença entre uma e outra muito pequena, mas apenas três passaram para a semifinal. Os detalhes foram essenciais, os erros deveriam ser os menores possíveis. Depois dessa noite, a certeza que essas eliminatórias serão bastante quentes.

Como explica o diretor do Centro, Lindolfo Amaral. “Na noite de hoje temos grandes quadrilhas, grupos que são geralmente campeões como a século XX, campeã de 2017, a Unidos em Asa Branca, que é a atual campeã sergipana, além da Pioneiros da Roça que é a quadrilha criada na comunidade. O clima é realmente de final de concurso e os grupos vieram com todo o gás. Teremos belos dias de hoje em diante”, afirma.

O show à parte ficou por conta da plateia que foi integrante fundamental para o brilho da noite. E não foram apenas os moradores da comunidade que se fizeram presentes, os turistas também foram prestigiar a noite. Raquel de Castro veio do Rio de Janeiro e pela primeira vez tinha assistido a uma apresentação de quadrilha. “Estou deslumbrada com tanta beleza. Nunca tinha visto uma quadrilha de perto e fiquei muito surpresa, pois eu não imaginava que existia essa riqueza de detalhes, tudo muito lindo, estão todos de parabéns”, comenta.

Alex chagas, marcador da quadrilha Pioneiros da Roça disse que deve ao público o bom resultado da noite. “Trouxemos um tema de fácil entendimento e o público nos recebeu de braços abertos, vibraram, cantaram, nos mandaram muita energia. Esse retorno é o que nos faz seguir. Estou muito feliz com o resultado e confiante com as próximas etapas”, conclui.

As classificadas

Quem garantiu as últimas vagas para a disputa do troféu do Arraiá do Arranca Unha foram as quadrilhas Unidos em Asa Branca, Balança Mas Não Cai e Pioneiros da Roça. As semifinais acontecem nos dias 23 e 24, e a grande final encerra o concurso no dia 28 de junho.  Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público.

 Balança Mas Não Cai

Pioneiros da Roça

Unidos em Asa Branca
Fotos: Pritty Reis

Sobre o Centro de Criatividade

Inaugurado no final de 1985, já no primeiro São João, em 1986, o Centro de Criatividade passou a ser a casa do Arraiá do Arranca Unha e do concurso de quadrilhas juninas que antes acontecia pelas ruas do bairro Getúlio Vargas. O Arranca Unha seguiu ao longo dos anos animando os festejos juninos de Aracaju até 2013, quando as atividades do espaço foram interrompidas para uma reforma em sua estrutura. No dia 7 de abril deste ano, o Centro foi reinaugurado e entregue novamente à população aracajuana.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br