sexta-feira, 30 de junho de 2017

Festa da Rua São João contribuiu para renda extra de ambulantes e comerciantes



Fotos: Felipe Goettenauer.

Publicado originalmente no site da PMA, em 29/06/2017.

Festa da Rua São João contribuiu para renda extra de ambulantes e comerciantes

Iniciados no último dia 24, os festejos da Rua São João não são apenas expressão da tradição que já dura 107 anos, são expectativa financeira para comerciantes e ambulantes que encontram no espaço um lugar fértil para boas vendas. Em seis dias de festa, milhares de pessoas passaram por uma das ruas mais conhecidas da capital, sobretudo na época junina, e movimentaram a economia local.

As opções de comida e bebida são diversas. Em cada uma das entradas da festa o que não falta é atrativo para o paladar. Desde os bares fixos da Rua São João, até as barracas montadas especialmente para a festa e os ambulantes que passam por todos os lados, o comércio se manteve aquecido no local.

Bem ao lado do quadrilhódromo, o bar da dona Acácia Costa funciona há cerca de 30 anos. O comércio é que o garante o seu sustento e também da sua família e ela garante que, durante os festejos juninos, com o movimento intenso, a renda cresce bastante. "Todo mês de junho eu tenho certeza que, ao final, terei pago algumas contas a mais. Fiquei extremamente aliviada quando soube que a festa iria acontecer porque sei que consigo tirar um a mais com as vendas no bar", afirmou a comerciante.

Neste ano, as festas da Rua São João tiveram como marca a apresentação e concurso de quadrilhas juninas e, enquanto os grupos se apresentavam, o movimento não parava, nem dentro e nem fora do quadrilhódromo. Quem ficou contente com toda a movimentação foi Aparecida Santiago que saiu da Barra dos Coqueiros somente para vender amendoim. Para ela, uma motivação que rende.

"Pensei bastante antes de sair da Barra e vir para Aracaju só para vender, mas, no final das contas vale a pena. Todas as noites eu fiz questão de vir para festa porque sei que vou vender muito, então, compensa a vinda. Todos os anos eu vendo na festa da Rua São João e pretendo vender sempre", contou.

Moradora da Rua São João, dona Maria da Conceição começava a se preparar no início da tarde para só vender à noite. A massa do acarajé tinha que estar bem fresquinha para agradar os clientes que preferiam outras opções além das típicas comidas juninas. "Para trabalhar à noite até meus vizinhos me ajudavam. Meio que todo mundo se envolve, inclusive meus netos. Vendi quentinha por muito tempo, agora que estou parada, encontrei na festa uma oportunidade de vender e ganhar um dinheiro extra. A expectativa é sempre a melhor possível e todos anos pretendo vim para cá e ajudar a  pagar as despesas de casa", ressaltou ela.

Para dar maior conforto e tranquilidade, não só para o público, mas também para os comerciantes, a Prefeitura de Aracaju, garantiu a segurança, através da Guarda Municipal, e a limpeza constante do local, por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb).

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Antigos do Farol: um clube dedicado ao ‘antigomobilismo’


Publicado originalmente no site Comunicação Vip, em 3 de março de 2017.

Antigos do Farol: um clube dedicado ao ‘antigomobilismo’.

Colecionadores de carros antigos criam grupo para expor as relíquias em Aracaju (SE).

Uma das paixões do brasileiro é o carro, não é mesmo? Se for novo então, melhor ainda! Mas, você sabia que existe uma turma dedicada à paixão por carros antigos? Isso mesmo. E quanto mais velho, melhor!

Para trocar figurinhas sobre o assunto, expor os possantes e claro, criar um espaço de troca e venda de veículos, esses colecionadores de relíquias automotivas aqui no estado decidiram criar o Clube de Veículos Antigos de Sergipe.

Os encontros acontecem geralmente uma vez por mês em locais diversos, onde os veículos ficam disponíveis para visita, mas o grupo também expõe os carros em eventos filantrópicos, gastronômicos e turísticos.

De acordo com um dos sócios, Huggho Macedo, a ideia surgiu em 2011 através da reunião de amigos proprietários de veículos antigos e também alguns admiradores.

“As reuniões ocorriam no estacionamento de uma rede de supermercado, ali no DIA, geralmente às sextas-feiras no período noturno. Mas, eu ingressei no grupo somente em 2014, quando então era proprietário de um Ford Coupé 1941”, explica.

O clube

Ele conta que depois disso, o grupo passou a se chamar “Confraria Antigos do Farol “, saindo do âmbito das reuniões informais e passando a se reunirem no Antigo Farol do bairro Farolândia.

Já em 2014, a Confraria Antigos do Farol passou a ser Clube de Veículos Antigos de Sergipe – Antigos do Farol, atendendo às necessidades da formalização do clube, já que Sergipe era o único estado a não possuir um clube formal do segmento de carros antigos.

O clube também é o único do estado filiado à Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) e também é credenciado pelo Denatran a emitir o certificado de originalidade dos carros antigos, que é fornecido ao veículo que possui pelo menos 80% de originalidade de peças, agregando valor ao automóvel e tornando-o um veículo de coleção.

Paixão pelo automobilismo

Filantrópico e sem fins lucrativos, o Antigos do Farol hoje possui cerca de 110 associados e costuma promover ações solidárias e um pouco da cultura do ‘antigomobilismo’, como eles denominam o hobby. O acervo deles é de cerca de 120 veículos, entre os raros Imp/Austin Morris, modelo Oxford do ano de 1952 e o Imp/Chevrolet Oldsmobile, de 1946, propriedade de Huggho.

Já o mais comum é o modelo Fusca, da Volkswagen, que é um ícone mundial. Huggho conta que a paixão pelos carros antigos veio da infância e essa foi a motivação de começar a pesquisar mais sobre o assunto.

“Minha família é tradicional de uma cidade do interior sergipano e o acesso às propriedades da família era feito em carros antigos à época (Rural, Jeep, Aero Willys, F75…) e junto aos primos nos divertíamos bastante, no interior desses carros. Assim, a paixão outrora recolhida, virou realidade”, explica.

Por Danielle Menezes, da equipe VIP.

Texto e imagem reproduzidos do site: comunicacaovip.com.br

Sergipe: um destino para conhecer e se apaixonar

Arcos da Orla de Atalaia: ponto turístico de Aracaju.
Fotos: Shirley Vidal.

Publicado originalmente no site Comunicacao Vip, em 17 de fevereiro de 2017.

Sergipe: um destino para conhecer e se apaixonar.

O estado reúne atrativos turísticos de diferentes segmentos num só lugar, das águas tranquilas com imensas faixas de areia, passando pelo ícone gastronômico, o caranguejo, até as cidades históricas e o Rio São Francisco.

É regra: quem visita Sergipe, sempre quer voltar. Foi assim com a potiguar Débora Jales, que esteve na capital sergipana no mês de julho e se apaixonou pelos encantos da pequena grande Aracaju.

“Fiquei encantada com a cidade, por ser organizada, bonita e com muitas opções de passeios, principalmente para as crianças. Pretendo voltar em breve”, aponta.

Aracaju reúne praias de mar tranquilo e extensas faixas de areia, que permitem o descanso que muitos turistas procuram quando elegem esse roteiro. Mas não é só isso. O estado de Sergipe, além de abrigar diversas praias, recebe também em seu território a passagem do Rio São Francisco, o famoso ‘Velho Chico’, que atrai turistas para o município de Canindé, e ainda acumula muita história nas antigas Laranjeiras e São Cristóvão.

A gastronomia também é um ponto forte. Aracaju é a capital do caranguejo no Brasil, possui uma passarela dedicada ao crustáceo na Orla da Atalaia e ainda recebe anualmente um festival gastronômico de caranguejo. Por aqui, os restaurantes turísticos mais visitados são o Cariri, O Miguel e o Pitú com Pirão da Eliane, mas há opções menos conhecidas que também caem no gosto dos turistas.

Turismo.

Aliando estas qualidades às belezas naturais que estão inseridas no estado, a capital sergipana se tornou uma espécie de roteiro alternativo para quem busca sossego, belas paisagens e especialmente acolhimento durante a viagem.

Isso porque a capital está situada fora da rota principal de turismo e de malha aérea, se comparada com capitais como Fortaleza e Salvador, e abriga ainda um clima interiorano dentro da cidade grande, organizada e estruturada em termos de serviços. Esse fato, de acordo com a consultora de viagens, Gabriela Maria Oliveira Melo, é o que tem aumentado o número de turistas que visitam o estado.

“As outras grandes capitais do Nordeste são maravilhosas, isso é inquestionável. Mas todo o mercado que envolve o turismo nestes locais às vezes afastam alguns turistas, como os pontos turísticos sempre lotados, com produtos sendo vendidos a preços altos e lotação excessiva. Em Sergipe, além de o turista conseguir conhecer os pontos turísticos do estado com mais facilidade, devido às pequenas distâncias, ele não se depara muito com esses elementos das cidades maiores. Isso tem sido peça-chave na hora da escolha deles, a tranquilidade”, explica.

Roteiros.

De acordo com um dos responsáveis pela agência Santorini Viagens, Eduardo Barreto, os principais passeios procurados pelos turistas que vêm a Sergipe são para Xingó (R$ 170), Crôa do Goré e Ilha dos Namorados (R$ 50), além de Mangue Seco (R$ 150). Os pacotes incluem os translados e passeios de catamarã.

Dá para chegar em Sergipe de avião, através do Aeroporto Santa Maria, que fica próximo ao principal ponto turístico da capital Aracaju (Orla da Atalaia), e também de forma terrestre, pelas BR’s 101 e 235.

Quem vem a Sergipe geralmente se hospeda em Aracaju, já que os passeios turísticos para outros municípios podem ser realizados em um só dia devido à proximidade, permitindo que o turista retorne à capital a noite. Ainda segundo Eduardo, o melhor local para se hospedar é na Orla da Atalaia, que oferece opções para todos os bolsos, com diárias de R$ 105 (Hotel Orion) à R$ 390 (Radisson Hotel). Ele indica também dois tipos de roteiros, para quem escolhe passar quatro ou sete dias.

Quatro dias em Sergipe.

1º dia – fazer um city tour para ter noção geográfica da cidade
2º dia – fazer o passeio pela Croa do Goré/Ilha dos Namorados
3º dia – curtir as praias
4º dia – retornar ao centro e curtir os mercados e os três museus do centro
(Olímpio Campos, Gente Sergipana , centro Cultural de Aracaju) e almoçar no Espaço Zé Peixe

Sete dias em Sergipe.

1º dia – fazer um city tour para ter noção geográfica da cidade
2º dia – fazer o passeio pela Croa do Goré/Ilha dos Namorados
3º dia – curtir as praias
4º dia – Fazer o tour histórico São Cristóvão/Laranjeiras
6º dia – Colina do Santo Antônio e Parque da Cidade + caminhada na Orla da Atalaia passando pelo Oceanário
7º dia – retornar ao centro e curtir os mercados e os três museus do centro (Palácio Olímpio Campos, Museu da Gente Sergipana e Centro Cultural de Aracaju) e almoçar no Espaço Zé Peixe

O profissional do turismo indica ainda a substituição de qualquer um dos passeios pela visita à Mangue Seco, que dura um dia e dá direito a transporte, travessia de barco e almoço. “Os passeios são realizados pelo dia e o turista fica com a noite livre, para curtir os centros de artesanatos na Orla, os barzinhos, e claro, apreciar o caranguejo, nosso ícone”, complementa.

Outros passeios

Estar em Aracaju também permite ao turista realizar passeios menos convencionais, fora do roteiro comum. Há opções de passeios ao ar livre, pelos parques da Cidade, da Sementeira e dos Cajueiros. É possível assistir o sol se pondo na Orla Pôr do Sol, que fica ao lado do Rio Vaza-Barris. O novo calçadão da Praia 13 de Julho, reformado recentemente, também é uma opção de lazer que rende bons cliques ao lado do Rio Sergipe.

Na Orla de Atalaia há o Mundo Maravilhoso da Criança, que dispõe de brinquedos gratuitos
Para os que não dispensam as comprinhas durante a viagem, é possível garantir peças únicas da cultura local nos mercados centrais de Aracaju. Dos tradicionais doces em compota às rendas centenárias, tem de tudo um pouco por lá, com preços atrativos e um povo que sabe negociar para ver o sorriso no rosto do cliente-turista.

Os visitantes podem ainda aproveitar para comprar as famosas lembrancinhas, como quadros, chaveiros, chapéus, roupas e até mesmo as nossas deliciosas castanhas de caju. Todos os produtos possuem um toque regional que levará a quem não esteve por aqui, um pouco do gostinho que é viver Aracaju.

Por Danielle Menezes, da equipe VIP.

Texto e imagem reproduzidos do site: comunicacaovip.com.br

Gastrotinga: a culinária deliciosa da caatinga


 Brigadeiro de casca de melancia. Bora?

 Lazanha de quiabo. Criação de Timóteo que faz 
sucesso no Festival Gastrotinga.

Publicado originalmente no site Comunicação Vip, em 23 de março de 2017.

Gastrotinga: a culinária deliciosa da caatinga

Começamos esta matéria perguntando: que tal experimentar uma lazanha de quiabo? E de sobremesa, vamos comer um brigadeiro de casca de melancia?

O sertão já inspirou músicos, escritores e claro que o sabor da nossa comida é instrumento de inspiração para talentosos chefes de cozinha.

Mas você já ouviu falar de alguma receita cujo ingrediente principal seja cactos?

Pois conheça agora Timóteo Domingos, o cabra que vem se destacando no cenário nacional gastronômico ao utilizar plantas da caatinga no seu menu.

Nascido no interior de Alagoas, com residência atual no município de Canindé do São Francisco, em Sergipe, Timóteo ganhou projeção em 2016 por se tornar o chef do sertão.

O jovem inovou nas receitas ao transformar as plantas símbolos da caatinga, em pratos especiais e de grande sabor.

Festival Gastrotinga.

A gastronomia da caatinga, gastrotinga, é o nome exótico desta técnica de inserir produtos da caatinga na alimentação humana. Com apenas 19 anos, ele já coleciona cerca de mil receitas, é mole?

“Com sete anos comecei a ajudar a minha avó na cozinha, mas desde os seis que trabalho, pois sempre fui pra roça com os meus pais. O Nordeste é muito rico e temos o dever de mostrar isso ao mundo”, diz o chef da Gastrotinga sinalizando a realidade do trabalho infantil em nossa região.

Com o objetivo de mostrar a cultura alimentar do sertão através do bioma caatinga, ele criou o projeto Gastrotinga, ou seja, cactos, fruto do mandacaru, umbu, algaroba, mororó, ouricuri, entre outros alimentos típicos do sertão são a base dos pratos que encantam e deixam as pessoas curiosas.

O sucesso das suas criações resultaram no Festival Gastrotinga, evento que está em sua 3ª edição e acontece na cidade de Canindé do São Francisco no mês de abril, sempre com um objetivo socioambiental.

Timóteo foi o primeiro profissional de cozinha brasileiro a conduzir a tocha
dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Ele criou a ONG Gastrotinga e junto com outros jovens, faz oficinas e cursos em comunidades sertão afora.

Por Yslla Vanessa, da equipe VIP.

Texto e imagem reproduzidos do site: comunicacaovip.com.br

Estudantes promovem a Literatura de Cordel em Mostra Literária


Publicado originalmente no site Comunicação Vip, em 8 de junho de 2017.

Estudantes promovem a Literatura de Cordel em Mostra Literária.

Estudantes do Ensino Fundamental Maior do Colégio do Salvador deram um show de cultura para o público na Mostra Literária 2017.

Nesta última sexta-feira, 02, os alunos do Ensino Fundamental Maior do Colégio do Salvador deram um show de cultura para o público presente na quadra da escola. A Mostra Literária 2017, evento tradicional no calendário da instituição de ensino, relembrou raízes tão fortes da cultura nordestina: a literatura de cordel.

Foram ao todo oito cordelistas homenageados: João Ferreira de Lima (PE), Elias Alves de Carvalho (PE), Patativa do Assaré (CE), Cego Aderaldo (CE), João Firmino Cabral (SE), Chiquinho do Além Mar (SE), Jessier Quirino (PB) e Mestre Azulão (PB).

Do 6° ao 9° ano, as turmas representavam os talentos da literatura do cordel com apresentações e recitais de suas obras mais renomadas. Temas como a seca no sertão até histórias de amor foram retratados com estima e zelo pelos alunos, que se empenharam durante um mês para celebrar uma cultura tão rica.

O coordenador Carlos Magno afirma que o objetivo da Mostra Literária 2017 foi aproximar os alunos da cultura nordestina. “É importante fazer com que eles conheçam a nossa cultura nordestina, saber quem foram esses cordelistas que são tão pouco divulgados pela mídia, então trazemos para o contexto o senso de pertencimento, a valorização da nossa cultura que é tão rica e pouco conhecida”, conta Carlos.

Apesar do clima de empenho e torcida das equipes, o coordenador ressalta que a Mostra Literária não foi uma competição, mas sim, uma oportunidade de aprendizagem. “Eles fizeram todas as modalidades sozinhos, cada turma elaborou sua própria maquete e suas próprias apresentações. Neste evento não foi permitida a interação de nenhum agente externo às equipes”, completa o coordenador.

Para a aluna Giovana Amaral do 7° ano B, a iniciativa foi bem recebida. “Eu achei ótimo conhecer mais sobre a literatura de cordel, antes eu não conhecia muito, apesar de ser uma arte nordestina”, conta Giovana. “Para gente foi uma boa oportunidade para conhecer mais sobre a nossa cultura”, finaliza.

Por Amanda Magalhães, da equipe VIP.

Texto e imagem reproduzidos do site: comunicacaovip.com.br

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Xotebaião fala sobre show de hoje no Arraiá do Povo.

Banda sergipana promete agitar os forrozeiros
e transformar o show numa grande quadrilha junina.
Foto: Xotebaião.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 28/06/2017.

Xotebaião fala sobre show de hoje no Arraiá do Povo.

Na véspera de São Pedro, banda promete agitar forrozeiros.

Vinicius Nejaim & Xotebaião se apresentam no Arraiá do Povo nesta quarta-feira, 28. Na véspera de São Pedro, a banda sergipana promete agitar os forrozeiros e transformar o show numa grande quadrilha junina. Em entrevista concedida ao Portal Infonet, Vinícius diz que o grupo está orgulhoso e grato por representar a cultura do nosso povo.  Confira:

Portal Infonet: Qual a música mais pedida pelo público? Quantos anos ela tem?

Vinicius Nejaim: Indiscutivelmente a música mais pedida é Me dá uma chance. Curiosamente ela surgiu antes mesmo da banda existir. Fui convidado a compor uma música de forró enquanto ainda fazia parte de uma Banda de Pagode chamada Travessura, que iniciou-se depois da minha saída da Banda Os Humildes (onde comecei minha carreira artística). Eu estava dando uma entrevista em uma emissora de TV e um colega radialista me propôs compor uma música de forró para fazer parte de um CD. Consegui compor e gravar a música Me dá uma chance em 48h. Eles gostaram, a música se transformou em um clipe, surgindo assim a Xotebaião. Acabamos com a Banda Travessura e enveredamos nossa carreira nas trilhas do Forró a partir deste momento. Portanto, a música completa 16 anos.

Infonet: Qual música vocês mais se divertem tocando?

VN: É difícil escolher apenas uma. As músicas são como nossos filhos. Nós temos 2 DVDs e 7 CDs. Mas quando tocamos Arrastapé do Caranguejo e transformamos o show numa grande quadrilha junina em que todos começamos a “quebrar o caranguejo”, parece que uma magia toma conta deste momento e nos vemos envoltos com o público de uma forma indescritível e muito especial.
Infonet::  O que o público pode esperar para essa véspera de São Pedro?
VN: Muito Forró autêntico, muita alegria, muita entrega, muita interação e sobretudo, muita gratidão por todo o carinho que recebemos durante toda nossa trajetória.

Infonet: Qual o sentimento da Xotebaião em tocar em um dos poucos eventos de Forró da Capital?

VN: Muito orgulho, felicidade e gratidão.

Infonet: Para vocês, a cultura do Forró está sendo mantida no Estado ou ela precisa de um resgate

VN: Eu acredito que toda Cultura perpassa por uma evolução natural em virtude das diversas variáveis existentes. Mas isso não significa dizer que devemos esquecer das nossas origens. O que vejo é um certo abandono em relação às nossas tradições juninas. Trazendo mais especificamente para a música, dificilmente vemos nas bandas que fazem sucesso atualmente os instrumentos sanfona, zabumba e triângulo como alicerce em suas apresentações. Se eu fosse fazer uma analogia, diria que o forró autêntico sem estes instrumentos é como uma canjica, uma pamonha ou um mungunzá sem o milho. Nosso Estado está precisando urgentemente resgatar a nossa Cultura sob pena de perdermos a nossa Identidade Cultural.

Infonet: Defina a Xotebaião em uma frase

VN.: Orgulho de poder representar a Cultura Sergipana e Nordestina.

Infonet: Para encerrar nossa entrevista, gostaria de mencionar algo?

VN: Quero aproveitar para agradecer o carinho de todos que nos acompanham e nos apoiam ao longo destes 16 anos (público, imprensa, veículos de comunicação, produtores etc), parabenizar a Infonet pelo belo trabalho de cobertura dos Festejos Juninos do nosso Estado e pela valorização constante dos artistas sergipanos.

Veja o vídeo da banda em apresentação no Arraiá do Povo:


Texto, foto e vídeo reproduzidos dos sites: .infonet.com.br/youtube.com

Casais renovam votos na capelinha do Arraiá do Povo

 Cerca de 300 casais passam todos os dias pela igrejinha.

 Casal se uniu no dia de Santo Antônio.

Iza e José renovam os votos todo ano na capela do Arraiá
Fotos: Portal Infonet.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 28/06/2017.

Casais renovam votos na capelinha do Arraiá do Povo.

Cerca de 600 homens e mulheres passam todos os dias pelo local.

No Arraiá do Povo, uma capelinha localizada logo na entrada faz muito sucesso entre os casais. Segundo Cariolando Silva, mais conhecido como “Padre Belga” mais de 300 casais entram todos os dias na simbólica igreja para pedir sua benção.

Iza e José Augusto Prado, ambos com 77 anos, dizem que já é tradição renovar os votos no local. “Temos 52 anos de matrimônio, mas todo ano nós casamos aqui”, brinca Iza. Além da vontade realizar o matrimônio a cada mês de junho, o casal tem muito em comum: “Nascemos no mesmo dia, mês e ano: 22 de fevereiro de 1940”, revela a mulher.

Outro casal a pedir a divertida benção do Padre Belga foi Socorro e Manuel Santana. Eles se uniram no dia 13 de junho, data em que se homenageia Santo Antônio, o casamenteiro. “Escolhemos a data por causa da proximidade com o dia dos namorados, mas minhas colegas brincam até hoje dizendo que rezei pra Santo Antônio”, fala a aracajuana.

De acordo com a freira Íris, durante os dias de festa, a igrejinha fica lotada. “São baianos, paulistas, catarinenses... Todo mundo quer a benção do Padre”, enfatiza a artista que, assim como Cariolando já participa do Arraiá do Povo há seis anos.

Por Jéssica França.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Aracajuanos vão à procura de comidas típicas

 Bolo de macaxeira é um dos mais procurados. 

Fotos: Portal Infonet.

Publicado originalmente no Postal Infonet, em 23/06/2017.

Aracajuanos vão à procura de comidas típicas

Delicatessens estavam cheias no início da tarde desta sexta

Nesta véspera de São João, as delicatessens estão repletas de aracajuanos em busca de comidas para as festinhas juninas. Fogueira e milho não podem faltar nos arraiás, mas os bolos e doces também não.

Em uma delicatessen do bairro Treze de Julho, a expectativa para esta sexta-feira, 23, é vender mais de 200 unidades de bolo. Os de macaxeira e milho são os mais procurados do período, como informa a sócia-proprietária Flávia Noronha. “A gente se preparou para atender quem chegar para comprar de última hora”, diz. O estabelecimento fica aberto até às 21h e amanhã, das 8h às 20h.

Já no bairro Suíssa, outra popular delicatessen não conseguia nem comportar todos os clientes dentro da loja. Em uma fila que dava voltas, eles esperavam para comprar bolos, salgados e doces.

A coordenadora Maria Daniela não conseguia parar de atender os clientes, mas comemorava as vendas: “Estão ótimas”. Segundo ela, as encomendas encerraram ontem, 22, às 14h. Agora, quem precisa comprar as comidas para a festinha deve ir até a loja que fica aberta até às 19h. No sábado, a loja também abre até o mesmo horário para quem ainda quiser comemorar os festejos.

Sandra Regina foi comprar o complemento para o seu arraial. “Lá em casa já tem milho, amendoim, canjica... Tudo feito por mim. Agora vim comprar coxinha, pão de queijo, pudim e alguns docinhos”, explicou.

Por Jéssica França.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

Você sabia que São Paulo é homenageado no dia 29?

 São Paulo é homenageado no dia 29 de junho. 

Pe. Willame fala sobre santos de junho.
Fotos: Arquivo Portal Infonet.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 28 de junho de 2017.

Você sabia que São Paulo é homenageado no dia 29?

Santo é homenageado no mesmo dia de agraciamento a São Pedro

É certo que os santos Antônio, João e Pedro são os mais conhecidos e homenageados pelos fieis da igreja católica no mês de junho. Mas você sabia que São Paulo também é um dos santos aclamados nesse mês de junho?

São Paulo é homenageado no dia 29 de junho – mesmo dia de agraciamento a São Pedro. De acordo com o padre Willame Barreto, da Paróquia São Pedro Pescador, em Aracaju, Paulo foi um soldado romano que perseguia os cristãos e depois se converteu, tornando-se um modelo de cristão. “Ele é uma coluna forte da igreja”, diz.

Porém, o santo não recebe grande aclamação no período junino. O padre explica que isso acontece por causa da cultura popular. “São Paulo é um santo muito importante, mas os outros três caíram mais fortemente na graça popular”, explica.

Assim como Pedro, Paulo também foi um grande missionário e ajudou na edificação da igreja. Passou de perseguidor a perseguido, sofreu e foi decapitado por seguir a fé cristã.

Santos Mais Populares

Antônio: homenageado no dia 13 de junho, o popular santo casamenteiro é conhecido pela sua humildade. De família rica, ele dedicou sua vida à igreja e aos pobres.

João: ele é o maior profeta do Velho Testamento da Bíblia Sagrada, de acordo com o padre Willame. “Foi um homem santo que saiu da cidade para ir ao deserto viver profundamente o evangelho”, diz. João Batista apresentou a fé em Deus a muitas pessoas e acabou sendo o responsável por batizar o próprio Jesus Cristo. São João é homenageado no dia 24 de junho.

Pedro: “Ele foi chamado pelo próprio Jesus”, diz o padre. "Pedro era pescador de peixes e foi chamado para ser pescador de homens tornando-se apóstolo de Cristo. Jesus confiou muito em Pedro e deixou com ele a responsabilidade de conduzir a igreja primitiva”, informa.

Por Jéssica França.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

terça-feira, 27 de junho de 2017

Santo de casa, bom de milagre

Mestrinho (Foto: Divulgação).

Publicado originalmente no site do Jornal do Dia, em 25/06/2017.

No sangue.

Está no sangue. Nascido em Itabaiana, Mestrinho é neto do tocador de oito baixos Manezinho do Carira e filho do sanfoneiro Erivaldo de Carira. Com a música inscrita no próprio DNA, tão presente em sua vida, Mestrinho começou a tocar sanfona ainda menino, aos seis anos, quando mal podia com o instrumento. Desde pequeno foi influenciado pela música de Dominguinhos, Sivuca, Oswaldinho do Acordeon, Hermeto Pascoal, Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Elba Ramalho, entre outros. Mal sabia que logo seria aceito como um igual entre os seus maiores ídolos.

Ano passado, Mestrinho lançou o seu primeiro disco solo, batizado ‘Opinião’. Além da participação de Gilberto Gil na faixa ‘Superar’, de autoria do próprio Mestrinho, há ainda a participação de sua irmã, Thais Nogueira, na faixa ‘Arte de quem se ama’, do compositor Elton Moraes. Uma estréia feliz, sinalizando que ainda vem muita coisa boa por aí.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Marinete do Forró proporciona alegria durante os festejos juninos

 Forró pé-de-serra não pode faltar.

 A beleza do ônibus temático dá charme às ruas da cidade.

A Marinete faz parada nos pontos turísticos e a dança continua.
Fotos: Silvio Rocha.

Publicado originalmente no site da PMA, em 23/06/2017.

Marinete do Forró proporciona alegria durante os festejos juninos

Turistas e aracajuanos se encantam com a beleza e euforia da Marinete do Forró no período junino. Até o próximo dia 29, um ônibus estilo jardineira percorre as ruas de Aracaju com trio pé-de-serra e guia de turismo, decorado com bandeirinhas e cheio de animação. A iniciativa é da Prefeitura Municipal de Aracaju, através da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Turismo.

De segunda a sábado, às 14h30, o ponto de partida para o passeio é no Hotel da Costa, localizado na Orla de Atalaia. Durante o percurso, há paradas nos principais pontos turísticos de Aracaju e, somente aos sábados, o percurso é diferenciado, indo à Orla Pôr do Sol, no Mosqueiro. O passeio é gratuito e bastante disputado, as vagas são limitadas e preenchidas por ordem de chegada.

Segundo a turismóloga e guia de turismo da Marinete, Leila Pinheiro, os turistas também recebem informações históricas e geográficas sobre a cidade durante o percurso. “Além de ser um percurso dançante, indicamos pontos importantes da cidade para que o turista possa retornar em outro momento e conhecer melhor os nossos atrativos”, frisou.

“A Marinete é maravilhosa, é muita euforia e está mais do que aprovada”, afirmou a aracajuana Núbia Costa, sem sair do ritmo do forró. Sempre animada, ela faz questão de trazer toda família para a Marinete todos os anos.

De volta a Aracaju e, dessa vez, para morar, a aposentada Mônica de Assis trocou o Rio de Janeiro pela qualidade de vida, a tranquilidade e a beleza da capital aracajuana. “A Marinete do Forró é motivo de orgulho, achei fantástico. É muito importante mostrar a nossa cultura para o país e exterior, para que vejam que não existe só o samba e as mulatas do Rio, o Brasil também tem a zabumba, o triângulo e o sanfoneiro”, afirma Mônica.

Pela primeira vez na cidade, Sônia Regina, seguiu o conselhos dos amigos e não se arrependeu. “Meus amigos disseram que eu não podia deixar de ir na Marinete do Forró. Quando avistei a Marinete, já tinha a certeza de que seria muito bom. Nem sei dançar muito forró, mas já dancei à beça e acompanhei a galera, achei um espetáculo”, ressaltou a carioca.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

São João: alta nas vendas de fogos anima comerciantes

 Altas nas vendas de fogos anima comerciantes. 

 Meire Nadja: "Não podemos deixar a tradição morrer".  

 Gleidston Lima, vendedor, diz que vendas melhores, 
em relação ao ano passado. 

Virgínia Cristina afirma que vendas estão acima das expectativas criadas.
Fotos: Portal Infonet.

Publicado originalmente no Postal Infonet, em 23/06/2017.

São João: alta nas vendas de fogos anima comerciantes.

Aquecimento é justificado por causa do apelo tradicional.

A véspera de São João é uma data marcada pelo aquecimento acentuado na comercialização de fogos de artifício, variando entre bombas e artefatos não-explosivos, que são bastantes tradicionais nos festejos juninos do Nordeste.

Na feira de fogos do bairro Coroa do Meio a movimentação é grande, e os comerciantes comemoram o sucesso de vendas. Gleidston Lima diz que já superam os índices do ano passado. “Está ótimo, vendemos bem melhor que em 2016. O pessoal sempre procura, principalmente para agradar as crianças”.

A presidente da Associação de Comerciantes de Fogos de Artifício, Virgínia Cristina de Jesus, diz que a tradição pesa a favor dos vendedores. “A alta se deve às nossas raízes nordestinas, é tradição. Está bem além das nossas expectativas, é São João, todo mundo gosta muito. A vendagem para nós vem sendo boa desde a semana passada, e a tendência é melhorar”, explica.

Os itens mais consumidos são os voltados para o público infantil, como traques e chuvinhas. Produtos novos como aviãozinhos, discos voadores e naves também vêm conquistando a clientela mirim, segundo a presidente da Associação.

Meire Nadja, também vendedora, espera que a tradição seja mantida por muito tempo. “É uma coisa bem marcante aqui no Nordeste, junto com as quadrilhas. É importante e não podemos deixar morrer”, deseja.

Por Victor Siqueira e Ícaro Novaes.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

Judite Melo - Orgulho da Cidade Nova!


Judite Melo - Orgulho da Cidade Nova!
Por: Clériston Barbosa.

A Cidade Nova é um bairro tradicionalmente rico na cultura e notadamente no campo das artes. Nosso maior destaque é a escultora ceramista Judite Melo, cujas esculturas e imagens em barro só faltam falar, pois são conhecidas internacionalmente. A escultora iniciou seus trabalhos no ano de 1963, estava grávida de seu primeiro filho quando encontrou uma imagem do menino Jesus quebrada e resolveu tentar consertar para fazer um presépio de natal, que era um sonho antigo, mais não tinha condições financeiras para  realizá-lo. O conserto da imagem do menino Jesus, deu tão certo que logo após, ela começou a esculpir animais, transformando-se em santeira.

Antes de ser escultora, pintava, bordava e fazia crivos e fez bonitos quadros. Nasceu em Estância e nunca quis morar em outra cidade. A artista é autodidata, aprendeu sua arte praticando no dia a dia. Atualmente encontra-se aposentada como artesã pelo INSS e repassa seus conhecimentos para seus filhos e netos, que já vivem da comercialização de suas peças. Judite Melo já expôs suas obras em diversos estados brasileiros, dentre eles Rio de Janeiro, Distrito Federal e Bahia, além de Aracaju. Atualmente Judite Melo reclama das dificuldades para exercer sua profissão, por conta de sua idade avançada. Com problemas na visão, já perdeu a visão de um olho e teve derrame no outro; além do forno onde queima suas peças, ser ainda a lenha e por isso exigir muito esforço físico. Judite Melo é percussora da arte sacra em Estância e seu trabalho contribui para o crescimento do artesanato em nosso estado.

Para onde vai, sempre leva com ela o nome de Estância e da Cidade Nova e ao longo do tempo recebeu vários elogios e homenagens; tem auditório, praça e galeria de arte com seu nome. Gosta de arte sacra, mas já fez outros trabalhos.

Texto e imagem reproduzidos do blog: cleristonbarbosa.blogspot.com.br

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Mão do milho cai para R$ 20 em dia intenso na Ceasa

Comerciantes derrubaram preço do milho
 e movimento só tem crescido.
Foto: Portal Infonet.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 22/06/2017.

Mão do milho cai para R$ 20 em dia intenso na Ceasa

Expectativa é de movimento ainda maior na véspera do São João

Ainda não é véspera de São João, mas muita gente apareceu na Central de Abastecimento (Ceasa) em busca dos produtos típicos da mesa junina. Se no início do mês a mão do milho [50 unidades] estava custando entre R$ 25 a 30, hoje a média é de R$ 20 reais. E com aquela velha pechincha, tem gente que pode garantir o cereal por até R$ 18. A procura por amendoim, laranja e fogueiras também é grande. A todo momento caminhões chegam e saem com novas cargas. Nossa reportagem acompanhou a manhã do Ceasa.

Confira matéria completa:


Texto, foto e vídeo reproduzidos dos sites: infonet.com.br  e  youtube.com

Arraiá do Povo movimenta São João na capital

 Mesmo na chuva, quadrilheiras do 
Peneirou Xerém não interromperam a dança.

 Orquestra foi aclamada pelo público.

 Professora aguardava Odir Caius.

 Casal aproveitava som da Orquestra Sinfônica para entrar na dança.

Vendedora estava confiante em relação às vendas
Fotos: Portal Infonet.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 22/06/2017.

Arraiá do Povo movimenta São João na capital.

Chuva não espantou forrozeiros.

Regada a música e dança, começou a primeira noite do Arraiá do Povo nesta quinta-feira, 22. Sombrinhas, casacos e chapéus fizeram parte dos adereços usados pelos forrozeiros no evento que é realizado na Orla de Atailaia. Na chuva, nem o público deixou de ir à festa e nem as quadrilheiras do Peneirou Xerém interromperam a dança.

Ao som da Orquestra Sinfônica de Sergipe, um casal formado por um sergipano e uma paulista também entravam no ritmo. Hermano Ribeiro pontuava enquanto ouvia “Sergipe é o País do Forró”: “Deveria ter forró o ano todo. Os turistas precisam chegar aqui e ouvir isso”. Ao seu lado, Andréa Rocha concordava afirmando que as atrações da terra precisam ser valorizadas. “Aqui tem muito coisa de qualidade que necessita de valorização”, disse a paulista.

Também curtindo a orquestra, a professora aposentada Eugênia Teixeira elogiava o evento. “Aqui estamos prestigiando os artistas da terra”, dizia. Questionada sobre a atração mais aguaradada para ela, a resposta veio rápida: Odir Caius.

Em uma das laterais do evento, a vendedora Maria Cruz torcia para que as vendas fossem boas. “Ano passado foi muito bom. Espero que esse ano seja também”, disse. Em sua barraquinha, comidas típicas estavam espalhadas aguardando para serem degustadas.

Com onze dias de festa, o Arraiá do Povo segue até o dia 1º de julho. Confira a programação.

Por Jéssica França.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Tradição junina: Emsurb fiscaliza comércio de fogueiras



Fotos: Marcos Rodrigues.

Publicado originalmente no site da PMA, em 21/06/2017.

Tradição junina: Emsurb fiscaliza comércio de fogueiras

Uma das principais tradições das festas juninas do Nordeste é acender a fogueira, em especial no Dia de São João. Em Aracaju não é diferente. Com o intuito de fiscalizar e disponibilizar locais adequados para a comercialização do produto, a Prefeitura de Aracaju, através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), vem atuando nos principais pontos de venda na capital.

“Solicitamos o registro da origem da madeira que será comercializada para, em seguida, conceder o termo de liberação dos espaços públicos. Na capital esses locais se concentram na avenida Heráclito Rolemberg, no conjunto Augusto Franco, e na praça Ranulfo Prata (em frente ao Cemitério da Cruz Vermelha), no bairro Getúlio Vargas”, explicou o diretor de Espaços Públicos da Emsurb, Bira Rabelo.

Ainda segundo o diretor, a autorização em espaços adequados tem o objetivo de dar melhores condições de trabalho aos comerciantes e mais opções aos cidadãos, que procuram comprar a fogueira e os demais produtos dos festejos juninos. “Durante as semanas que antecedem o período junino, intensificamos a fiscalização para proibir a venda em locais inadequados, como calçadas e demais espaços públicos sem estrutura para esse tipo de comércio”, informou.

Comércio legal

Comercializando fogueiras há mais de 20 anos no conjunto Augusto Franco, Humberto Silva Santos comentou sobre a importância de vender de forma autorizada e com produtos legais. “Todos os anos vou com antecedência até a Emsurb para solicitar a liberação do local onde vou vender minha mercadoria. Só trabalho com madeira permitida pelo Ibama, como o eucalipto e outras árvores frutíferas. Espero conseguir vender tudo até o São Pedro”, destacou.

 “A organização do local nos ajuda a garantir boas vendas, pois os clientes preferem lugares com maior facilidade de estacionamento e que tenha outros produtos juninos por perto, como a Ceasa”, explicou, José Antônio Santos, que comercializa fogueiras na praça Ranulfo Prata há 26 anos.

Origem da tradição

A fogueira, característica das festas de São João, tem seu fundamento na história do nascimento de João Batista. A fogueira era um sinal de Santa Isabel, mãe de São João, para Maria, mãe de Jesus.

No caso específico do Brasil, a prática do acendimento da fogueira na noite de 23 de junho foi trazida pelos jesuítas. Tal prática foi com o tempo associada a outras tradições populares, como o forró e as quadrilhas juninas.

Reza a tradição popular que, para cada santo junino, a fogueira tem de ser armada de uma determinada maneira: a de São João deve ter uma base arredondada, já a de Santo Antônio deve ser quadrada e a de São Pedro, triangular.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Sucesso no primeiro dia edição junina do projeto ‘Ocupa a Praça’

 Rural do Forró.

 Idealizador do Projeto Rural do Forró, Bob Lelis.


 Comerciante, Márcia Fegiane.

Sommelier de cervejas, Felipe Menezes.
Fotos: Edinah Mary

Publicado originalmente no site da PMA, em 21/06/2017.

Sucesso no primeiro dia edição junina do projeto ‘Ocupa a Praça’

Nos quatro cantos de Aracaju é possível notar como a cidade respira o período mais aguardado do ano, o São João. Os festejos juninos aquecem a economia nordestina e mostra aos visitantes o melhor da cultura popular da região. A festa também está no calendário da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), através do Centro Cultural de Aracaju e do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPD), que realizaram mais uma edição especial junina do projeto ‘Ocupe a Praça’.

Cinema, feira gastronômica e muita música. Assim foi composto o projeto, que tem como proposta envolver a cultura junina através do cinema e os aspectos culturais da época harmonizando ainda mais a relação entre o Centro Cultural e a Praça General Valadão onde são desenvolvidas as atividades.

A primeira na noite do evento, esta quarta-feira, 21, teve início com o filme “A Luneta do Tempo”, dirigido, roteirizado e musicado por Alceu Valença, que mostra a história do cangaço de forma poética e lírica. Logo após a exibição do filme, aconteceu um debate com o diretor de cinema, Arthur Peixoto, que participou da direção do filme. Arthur veio à Aracaju exclusivamente para participação da edição do projeto. “Fiquei muito emocionado pelo convite, é sempre um honra poder divulgar esse projeto tão grandioso e que tenho maior honra de dizer que participei. Meu muito obrigado a todos que contribuem para realização do projeto”, agradeceu.

Depois da exibição o público dirigiu-se até à praça, onde estava montada uma estrutura com food trucks, equipamentos musicais e uma projeção imagética inédita nas paredes da antiga Alfândega, hoje, Centro Cultural de Aracaju. “A idealização desse projeto aqui no Centro de Aracaju foi pensada democraticamente com o objetivo de incentivar as pessoas a ocuparem as praças públicas com os movimentos culturais”, ressaltou a coordenadora do NPD e idealizadora do evento, Carol Westrup. “A Praça General Valadão é um espaço democrático onde as pessoas tem uma grande facilidade de se locomoverem, e elas já estão procurando muito, pedindo para participar do evento, motivo de muita alegria para nós que organizamos com todo carinho”, completou.

A servidora pública federal, Kátia Souto, veio de Brasília e ficou sabendo da novidade através de amigos. Segundo ela, realizações como essa é de fundamental importância para valorizar a cultura local. “O Nordeste é rico culturalmente, as cidades precisam desses movimentos sociais para mostrar o que as cidades têm de melhor. Essa é uma forma de expressão muito bonita, que eu espero de coração que tenha continuidade e os aracajuanos possam aproveitar bastante”.

Quem esteve no local prestigiando o evento foi à vice-prefeita de Aracaju, Eliane Aquino, que destacou a realização como uma forma de revitalização do centro da capital e também como forma de geração de oportunidades. “Toda a equipe da Funcaju está de parabéns pela realização, que com certeza ajuda ainda mais na geração de renda e também na disseminação cultural do nosso povo”, disse.

Os food trucks trouxeram comidas diversificadas, desde comidas típicas da época até mesmo cervejas artesanais, que foi o caso do sommelier de cervejas, Felipe Menezes, que encontrou no projeto uma forma de divulgar o seu trabalho. “Essa iniciativa é muito importante para nós comerciantes, que precisamos desses eventos para trabalharmos e gerar renda. Aqui eu pude mostrar o meu trabalho, que ainda é pouco conhecido aqui no estado para o grande número de pessoas”, observou.

Outra comerciante que ficou bastante satisfeita foi Márcia Regina, que veio pela segunda vez com seu cunhado vender suas tapiocas, pamonhas, canjicas e outros derivados do milho. “Meu cunhado vende hambúrgueres caseiros, então, como estamos no São João, eu trouxe outros tipos de comidas para entrar no clima e complementar”, concluiu.

A música ficou por conta da Rural do Forró, que é um projeto itinerante de circulação com ideia de criar uma ligação entre a arte e os grupos culturais através da música.  “A Funcaju me convidou e eu não podia recusar o convite para esteve projeto promissor”, disse o idealizador da Rural, Bob Lelis.

O encerramento ficou por conta do DJ Rafa Aragão e o VJ Gabriel Barreto, que combinaram música com projeção imagética com imagens das festas juninas em Aracaju, registradas pela repórter fotográfica Edinah Mary.

Programação dia 22 (quinta)

19h - Feirinha Gastronômica na General Valadão
19h - Exibição do Documentário "Danado de Bom" em parceria com a Cacimba Vídeos
20h30 - Sarau da Quebrada "Guerrilheiras do Rap, Lari Lima e Coletivo Entre Becos.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br