Publicado originalmente no site Comunicação Vip, em 8 de junho de 2017.
Estudantes promovem a Literatura de Cordel em Mostra
Literária.
Estudantes do Ensino Fundamental Maior do Colégio do
Salvador deram um show de cultura para o público na Mostra Literária 2017.
Nesta última sexta-feira, 02, os alunos do Ensino
Fundamental Maior do Colégio do Salvador deram um show de cultura para o
público presente na quadra da escola. A Mostra Literária 2017, evento
tradicional no calendário da instituição de ensino, relembrou raízes tão fortes
da cultura nordestina: a literatura de cordel.
Foram ao todo oito cordelistas homenageados: João Ferreira
de Lima (PE), Elias Alves de Carvalho (PE), Patativa do Assaré (CE), Cego
Aderaldo (CE), João Firmino Cabral (SE), Chiquinho do Além Mar (SE), Jessier
Quirino (PB) e Mestre Azulão (PB).
Do 6° ao 9° ano, as turmas representavam os talentos da
literatura do cordel com apresentações e recitais de suas obras mais renomadas.
Temas como a seca no sertão até histórias de amor foram retratados com estima e
zelo pelos alunos, que se empenharam durante um mês para celebrar uma cultura
tão rica.
O coordenador Carlos Magno afirma que o objetivo da Mostra
Literária 2017 foi aproximar os alunos da cultura nordestina. “É importante
fazer com que eles conheçam a nossa cultura nordestina, saber quem foram esses
cordelistas que são tão pouco divulgados pela mídia, então trazemos para o
contexto o senso de pertencimento, a valorização da nossa cultura que é tão
rica e pouco conhecida”, conta Carlos.
Apesar do clima de empenho e torcida das equipes, o
coordenador ressalta que a Mostra Literária não foi uma competição, mas sim,
uma oportunidade de aprendizagem. “Eles fizeram todas as modalidades sozinhos,
cada turma elaborou sua própria maquete e suas próprias apresentações. Neste
evento não foi permitida a interação de nenhum agente externo às equipes”,
completa o coordenador.
Para a aluna Giovana Amaral do 7° ano B, a iniciativa foi
bem recebida. “Eu achei ótimo conhecer mais sobre a literatura de cordel, antes
eu não conhecia muito, apesar de ser uma arte nordestina”, conta Giovana. “Para
gente foi uma boa oportunidade para conhecer mais sobre a nossa cultura”,
finaliza.
Por Amanda Magalhães, da equipe VIP.
Texto e imagem reproduzidos do site: comunicacaovip.com.br
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