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segunda-feira, 7 de maio de 2018

Milho começa a chegar nos mercados (maio/2018)


Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 7 de maio de 2018

Milho começa a chegar nos mercados

Na Central de Abastecimento, o saco com 50 espigas custa R$ 25.

Já começou a chegar nos mercados de Aracaju as primeiras remessas de milho. O produto vem sendo plantado desde março, quando é comemorado no dia 19 o Dia de São José. Segundo a crença dos trabalhadores, o milho plantado neste período nasce em 75 dias, justamente no período de São João. Iniciou o mês de maio e o produto passa a ser mais procurado.
      
No Mercado Municipal Virgínia Franco, localizado no Centro de Aracaju, a vendedora Maria Lúcia parecia ser a única a vender milho na região. O milho dela é da produção em Simão Dias e está custando R$ 5,00 sete espigas.

Na Central de Abastecimento de Aracaju (Ceasa), o saco com 50 espigas custa R$ 25. Segundo o vendedor Fábio Santos, a partir do final deste mês e início de junho todos os dias serão descarregados caminhões com milho. O milho dele é de Lagarto.

“Plantaram muito este ano, mas ainda dependemos da chuva. Se chover muito vai ser bom”, acredita o comerciante.

De acordo com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Sergipe (Fetase), a expectativa do setor para o ano de 2018 na produção de milho é espelhada nos resultados do que ocorreu em 2017, quando o Estado foi recorde no Nordeste na produção de milho.

Enquanto isso, o amendoim, aperitivo bastante procurado também durante o período do São João, tem em grande quantidade no Ceasa. É possível encontrar uma lata de amendoim por R$ 1,00 ou uma lata por R$ 2,00, como é o caso do amendoim de Alex Santos.

“Essa remessa é daqui do Estado, de Itabaiana. Tem muito amendoim plantado, então acredito que até no período do São João deve permanecer nesse preço aqui no Ceasa. Quando chega o São João nós temos que pegar amendoim de fora, de Alagoas, onde tem a maior plantação”, disse.


Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

segunda-feira, 21 de março de 2016

Cachaças com nomes exóticos atraem turistas em Aracaju


Fotos: Tássio Andrade/G1.


Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 31/05/2015.

Cachaças com nomes exóticos atraem turistas em Aracaju.

Bebida mais famosa é a ‘Cura Bicha’, turistas admiram criatividade.
Mais de 20 garrafas são vendidas no período junino.

Tássio Andrade
Do G1SE.

A pinga é uma tradição no nordeste do país durante o inverno, período chuvoso esperado com ansiedade principalmente pelo homem do campo, mas na cidade grande ela também é famosa. Com a aproximação dos festejos juninos, a procura pela cachaça aumenta nas barracas de artesanato do Mercado Municipal de Aracaju. E o que chama mesmo a atenção na famosa pinga são as frases que cada garrafa tem no rótulo.

Os rótulos das bebidas são carregados de humor irreverente, chamam a atenção principalmente dos turistas que frequentam o local. O casal Jorge Alberto e Eliana Lúcia veio do Estado de São Paulo. A turista ficou encantada com a criatividade do povo nordestino.

“É uma lembrança bem irreverente, muito engraçada. Agora, é preciso saber para quem vai dar, pois precisa de um grau de intimidade para presentear uma pessoa com essa pinga. Mas sem dúvida, para quem gosta de brincadeira é uma ótima lembrança. Nunca tinha visto e achei bem legal”, afirma a turista Eliana Lúcia Alberto.

O esposo de Eliana também gostou e achou a ideia interessante. “Esse humor do nordestino é incrível”. Acho uma brincadeira saudável, sorrir sempre é preciso. E encontrar uma brincadeira em uma peça de artesanato é algo que encanta a gente”, diz Jorge Alberto Carrilho, turistas de São Paulo.

Segundo Adriano Pereira, proprietário da barraca de artesanato, as bebidas viraram uma febre. As mais famosas são ‘Cura Bicha’, ‘Pau do Índio’, ‘Amansa Sogra’ e ‘Bicha Louca’. “Começamos a comercializar a cachaça aqui na loja há três anos, virou um sucesso de repente. Toda semana o estoque tem que se reposto, os turistas se divertem muito. Buscam a lembrança para brincar com os amigos ou familiares”, relata Adriano Pereira, dono da loja.

A esposa de Adriano, Franscineide Bento, que também trabalha na loja, revela que o sucesso é tão grande que os turistas chegam perguntando se tem a ‘pinga danada’. “Eles já chegam perguntando quantas pingas com frases engraçadas têm na loja. Muitas vezes, um único turista leva todas, ainda tiram foto para mandar para os amigos”, conta.

As pingas são feitas de forma artesanal, a única coisa que muda de uma para outra é o rótulo. “A maioria não compra para beber, é uma peça de decoração, uma lembrança inusitada”, diz o Adriano.

“Dependendo do período do ano, vendemos mais de vinte garrafas por dia. Estamos entrando no período dos festejos juninos, isso significa que o estoque vai ser abastecido todos os dias”, relata animado o vendedor Thiago Jesus da Silva.

De acordo com Thiago, os clientes perguntam os benefícios da bebida, claro, de brincadeira. “A ‘Amansa Sogra’ deixa a sogra bem calma, ela fica o um doce. A ‘Cura Bicha’ deixa o rapaz que é molinho bem macho, A ‘Queima Rosca’ deixa a namorada bem animada durante a noite. Tem cachaça para tudo que é gente”, finaliza Thiago sorridente.

Texto e imagens reproduzidos do site: g1.globo.com/se/sergipe

sábado, 9 de janeiro de 2016

Mercado Municipal Thales Ferraz em Aracaju

 Mercado Municipal Thales Ferraz fica localizado no Centro da capita.

 Vendedora acredita que comércio vai continuar intenso até fevereiro.

 Sanfoneiro Boca Louca disse que a arrecadação
 foi 'a melhor de todos os tempos.

Maria José diz que venda foi mais fraca,
mas que 
não tem o que reclamar.
Créditos - Marina Fontenele/G1.

Publicado originalmente no site G1 SE., em 07/01/2016.

Movimento é intenso no Mercado Municipal Thales Ferraz em Aracaju
Meados de dezembro e o mês de janeiro costuma ser de turismo aquecido.

Marina Fontenele
Do G1 SE

O período entre meados de dezembro e o mês de janeiro costuma ser de turismo aquecido e de maior movimento nos mercados municipais do Centro de Aracaju. Lá é possível encontrar alimentos, flores e artesanato para várias finalidades em madeira, palha, renda e cerâmica. No Mercado Municipal Thales Ferraz, os comerciantes dizem que não têm do que reclamar.

“As vendas melhoraram 50% no fim de 2015 e início de 2016 em relação ao mesmo período do ano anterior. A expectativa é que esse fluxo continue bem aquecido pelo menos até fevereiro e que suba para 80%. Estão falando muito de crise econômica, mas pelo visto os brasileiros não descuidaram do lazer e escolheram opções mais econômicas como viajar aqui por Sergipe e pelo Nordeste”, disse confiante a vendedora Cenira Santana.

Quem está comemorando é o músico Antônio Carlos de Oliveira, conhecido como sanfoneiro Boca Louca. Há mais de dez anos ele trabalha no mercado durante o dia tocando canções populares que contam um pouco da vida do nordestino e do sertanejo. “Esse ano foi o melhor de todos para mim aqui no mercado. Veio gente de todo lugar e eles gostam da música regional e pedem para tirar o sanfoneiro Boca Louca”, comemorou o artista alagoano de 77 anos que escolheu Sergipe como lar há 52 anos. Na caixinha de arrecadação, as colaborações não faltaram.

A comerciante Maria José percebeu mudanças no comportamento dos compradores. “A gente está vendendo, mas pingadinho para um ou outro turista. O pessoal está se segurando mais que nos outros anos. Acredito que é porque tem muita gente desempregada e os que estão trabalhando têm medo de demissão. Muitos visitantes estão passeando pelo mercado, mas acho que poucos estão comprando. Para mim, as vendas estão abaixo do mesmo período do ano passado e eu já previa isso, mas não tenho motivo para reclamar porque pelo menos não levei prejuízo”, finalizou.

Texto e imagens reproduzidos do site: g1.globo.com/se/sergipe

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Mercados de Aracaju: Sergipanos dão dicas aos turistas






Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade.Net, em 13/10/2015.

TURISMO.

Mercados de Aracaju: Sergipanos dão dicas aos turistas.
Por: Max Augusto/Equipe JC

Uma das maneiras mais gostosas de conhecer a cultura e os hábitos dos moradores de uma cidade é conhecer o mercado local. Nas capitais do Nordeste isso não é diferente, a visita é obrigatória. Mas em meio a uma profusão de cores, sabores, cheiros, artesanatos e coisas desconhecidas para quem é de fora, às vezes é difícil aproveitar bem o passeio.

Pensando nisso, o JORNAL DA CIDADE pediu algumas dicas a sergipanos que frequentam e curtem os mercados do centro de Aracaju. Onde comer, comprar, o que visitar... confira o que pode deixar o seu passeio (ou o de seu amigo que está na cidade) muito mais interessante, autêntico e divertido.

A primeira dica é da jornalista Paula Azevedo: No mercado Antônio Franco, não deixe de visitar a banca do senhor Careca. Uma placa indica onde está uma das figuras mais conhecidas do mercado. Chegando lá, acha-se de tudo: artesanato, utensílios pra cozinha, decoração... Mas imperdível é o papo bem-humorado com Careca, um figuraça. Segundo Paula, a conversa com ele é uma lição de vida.

Para quem gosta de poesia e das tradições nordestinas, a jornalista destaca ainda as bancas de literatura de cordel, que ficam logo após a passarela das flores. Cada vez mais raras no Nordeste, são de grande importância, ao registrar de forma tradicional temas da cultura local.

Ervas e artesanato

Já o analista em Tecnologia de Informação, Sandro Stéfano, contou ao JORNAL DA CIDADE que já recebeu alguns estrangeiros em Aracaju, e que eles adoraram o mercado, ficam muito animados principalmente com as bancas de frutas tropicais, ervas e o artesanato. A administradora Cíntia Cris também fez questão de lembrar o mercado de ervas. “Acho o máximo”, disse ela.

Se você ficou na dúvida em levar um estrangeiro naquela área, por conta da limpeza, Sandro diz que não ouviu nenhum comentário a respeito – e pessoalmente opina que o nosso mercado é relativamente limpo, comparado a outros do Brasil.

Gosto do interior

A pedagoga Mayra Oliveira acha que o mercado é um verdadeiro resumo do que é o povo sergipano. “O mercado mostra todo o povo sergipano, é possível conferir um pouco de cada município sergipano por lá. Mato a saudade do interior quando estou lá, seja comendo um queijo ou comprando uma sandália de couro, a famosa priquitinha”, diz ela.

Mayra contou ainda que quando está com turistas, após o passeio no mercado, costuma levá-los para almoçar no Caçarola – um restaurante self-service, que fica em cima do mercado de artesanato. Possui também opções à La Carte, com cardápio de comidas típicas, mas o buffet é variado, com saladas e outras coisas mais pra quem não quer sair da dieta.

O radialista Antônio Vicente é da mesma opinião. Ele avalia que o artesanato ainda é o ponto forte do mercado, mas acha legal mostrar aos visitantes a culinária do lugar. “A gente mora numa cidade praiana e sempre falam em caranguejo, mas eu prefiro um pirão de capão. Sergipe é bem mais que esse bicho e aquela quebradeira horrorosa”, disse Antônio. Ele ainda garante que a visita pode ser uma oportunidade fantástica para conhecer o lado humano, as pessoas de Aracaju.

O advogado Christian Porto Cardoso, é da mesma opinião: ele garante que os estrangeiros, principalmente, adoram o mercado de ervas e as frutas. “Frutas tropicais são muito caras em países europeus ou na América do Norte. Com 50 reais o cara comprar todos os tipos de fruta que vendem no mercado. Há ainda tempero seco e erva para chá, um lugar que se deve visitar com tempo. Como dá pra levar de volta pro país deles, tem que ver bem tudo e escolher o que levar”, alerta Christian.

Moça virgem

A designer Analu Andrade também garante que o almoço no restaurante Caçarola é parte imperdível da visita, e dá as suas dicas do irreverente menu. Na sobremesa, a onda é pedir a “moça virgem” - duas bolas de sorvete de tapioca, com uma banana flambada estrategicamente entre elas. Ou a “velha fogosa”, que leva sorvete de tapioca e goiabada. E não se pode esquecer o “negão gostoso”, com chocolate.

“Para quem gosta de aventura, tem ainda o sarapatel embaixo do Caçarola. Superanimado e jeitão de boteco, muito famoso. Vale experimentar”, diz ela.

Arribacão

A advogada Juliane Garcia, que também destacou a sobremesa do Caçarola, dá outra dica muito boa: o restaurante do sanfoneiro Zé Américo. Com muitos pratos típicos do agreste sergipano, a melhor pedida é o “arribacão”, um ‘baião de dois’ bem temperado. Acompanha bem uma carne do sol ou bisteca de porco. Muitas vezes Zé Américo pega o seu acordeão e dá uma canja por lá, vale conferir.

Mais opções

Christian Porto acha que de manhã cedo é o melhor horário para ir ao mercado, mas que o almoço é uma boa opção também, principalmente porque às vezes há um grupo de senhores tocando samba e chorinho, o que dá um charme especial ao passeio. Ele concorda que o Caçarola é o mais famoso e mais organizado, mas destaca que os restaurantes de baixo são diferenciados.

“Você realmente vê o movimento, vê as pessoas passando, os vendedores... E ainda dá para comprar a castanha direto do vendedor, para tira gosto, assim como o doce da sobremesa”, diz ele, lembrando que o café da manhã no mercado é tradicional para muitos sergipanos.

Ele ainda lembra que há diversos tipos de cachaça, mas opina: “São só para botar na estante”, diz ele, se referindo àquelas com rótulos engraçadinhos, nomes de duplo sentido (ou diretos mesmo), ou ainda com cobra, caranguejos e aranhas dentro. E isso é só um pouco do que pode ser encontrado por lá...

Texto e fotos reproduzidos do site: jornaldacidade.net

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Mercado Municipal de Aracaju

Foto: Sílvio Oliveira.

Complexo dos mercados centrais – Aracaju/SE
Por Sílvio Oliveira.

Acorde cedo para tomar um bom café da manhã nordestino no mercado Thales Ferraz. Conheça o relógio central, veja a bela vista do rio Sergipe do andar superior e siga pela Passarela das Flores para flanar pelos mercados Antônio e Albano Franco. Os mercados centrais de Aracaju é uma boa localidade para ter o contato mais direto com o dia a dia dos sergipanos. Amendoim cozido de Itabaiana, queijo coalho de Nossa Senhora da Glória, doces caseiros de Propriá, pimenta de Lagarto, além de artesanatos, cordéis, artigos de decoração e utensílios de cozinha fazem do complexo um dos mais atrativos e completos do Nordeste. Vale à pena conhecer melhor Sergipe no pedacinho dos mercados de Aracaju. Não deixe de apreciar as guloseimas bem nordestinas, a exemplo do sarolho, do pé de moleque, do beiju molhado, dos bolos de tapioca no espaço reservado para a venda desses produtos no mercado Augusto Franco. Não deixe de apreciar a diversidade de cores e cheiros das frutas da terra mercado Albano Franco.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/silviooliveira

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

História do mercado central mostra evolução urbana

 Foto: André Moreira.

Foto: Alejandro Zambrana

Publicado originalmente no site da PMA, em 26/07/2010.

História do mercado central mostra evolução urbana.
Por Najara Lima.

A primeira ideia do engenheiro Sebastião Basílio Pirro, por volta de 1920, era construir um mercado onde hoje está localizada a praça Fausto Cardoso. Não foi isso o que aconteceu. O lugar escolhido para receber a obra acabou sendo a esquina da rua Laranjeiras com a avenida Rio Branco. Foi assim que nasceu o primeiro mercado público de Aracaju, também conhecido na época como mercado modelo.

A obra foi chamada de Mercado Antônio Franco, nome do empresário que investiu em sua construção. De acordo com o jornalista e historiador Luiz Antônio Barreto, o prédio era bastante imponente para a época. "Havia um conjunto de lojas nas quatro faces do prédio, com um pátio útil, versátil. Lembrava os grandes mercados do mundo", conta ele. Na mesma área, foram edificadas outras obras, como a Associação Comercial de Sergipe e o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, consolidando o crescimento da zona norte da cidade.

O mercado era, em princípio, um lugar de varejo popular, onde eram comercializados não apenas produtos industrializados, como também carnes, queijos, doces, mandioca, ervas e produtos relacionados aos cultos afrobrasileiros. Dessa forma, o mercado atendia satisfatoriamente à população aracajuana, sendo apenas auxiliado por mercearias localizadas em ruas próximas a ele, até a década de 40.

Em 1948, foi construído o mercado auxiliar, chamado de mercado novo, que recebeu o nome do famoso industriário Thales Ferraz e tinha linhas arquitetônicas bastante semelhantes às do mercado anterior. Só no final do século XX, com o projeto de revitalização proposto pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) em parceria com o Governo do Estado para o Centro da cidade, foi construído o Mercado Albano Franco, já com uma arquitetura bastante diferente dos outros dois.

"Uma das grandes vantagens desse mercado é a sua extensa área para estacionamento de veículos, porque as ruas localizadas ao redor dos antigos mercados já estavam estranguladas", afirma Luiz Antônio Barreto.

Entorno

Segundo o historiador, atualmente é possível notar as diferentes finalidades de cada um dos mercados centrais. "O mais antigo, Antônio Franco, serve como um Centro comercial popular para fins turísticos. Já o Thales Ferraz mantém a riqueza gastronômica da cidade com a venda de mel, queijos, castanha, enquanto o Albano Franco é dedicado ao ramo de hortifrutigranjeiros", relata.

Para Barreto, os mercados não são apenas parte do corpo da cidade. Ele defende que é importante lembrar que eles estão localizados onde antes ficava o porto de Aracaju, lugar de saída e chegada de barcos e saveiros que iam e vinham do interior do estado com passageiros e mercadorias. "Naquele local também ficavam estacionados os caminhões de feirantes, parte dos ônibus e marinetes", conta.

Boemia

O historiador conta que, além do importante movimento de transporte de passageiros e mercadorias existente no local, havia também um forte clima de boemia envolvendo aquele ambiente. "A vida social em torno dos mercados era bastante intensa. Na parte de baixo funcionavam mercearias durante o dia. Em cima, à noite, eram revelados os cabarés e as boates", revela Luiz Antônio Barreto.

Ele conta que a área localizada ao redor dos mercados centrais de Aracaju, região que compreende a Avenida Otoniel Dórea, o Beco dos Cocos e as ruas Santa Rosa e Florentino Menezes, era mais conhecida como Vaticano. "Era uma ironia do povo com relação à santidade do que acontecia naquele local durante as noites", diz.

A partir da década de 1970, quando a prostituição começou a ser reprimida na área, a região continuou a ser um importante pólo cultural da cidade, com constantes apresentações de diversos músicos locais.

Comércio

Luiz conta que um dado que precisa ser considerado quando se fala sobre os mercados centrais de Aracaju é que dali saíram importantes nomes do comércio nacional. Entre eles, destacam-se Mamede Paes Mendonça e Pedro Paes Mendonça, que possuíam mercearias no local.

"Mamede fundou, mais tarde, a rede Paes Mendonça, enquanto Pedro criou a rede Bompreço. Duas das mais importantes redes regionais de supermercados surgiram dos mercados centrais", conta o historiador. Ele cita ainda o GBarbosa como uma importante rede que também tem sua origem intimamente ligada àquela região.

De acordo com Luiz Antônio Barreto, os mercados Antônio Franco, Thales Ferraz e Albano Franco são de extrema importância, tanto para o crescimento econômico de Aracaju quanto para a vida social local. "Depois de um tempo, foram surgindo os mercados setoriais, como os do Augusto Franco, Bugio, Santos Dumont, Atalaia e Siqueira Campos. Mas o mercado tem resistido e ainda é, com certeza, uma boa opção para a população aracajuana", declara ele.

Texto e imagens reproduzidas do site: aracaju.se.gov.br

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

sábado, 7 de junho de 2014

Torre do Relógio no Mercado Municipal de Aracaju


Os antigos mercados Thales Ferraz (1949) e Antônio Franco (1926) foram restaurados e transformados num complexo que reúne história, cultura, artesanato e culinária típica, oferecendo mostras do que há de melhor na identidade do povo sergipano.

Soma-se aos antigos mercados, o Mercado Municipal Governador Albano Franco, um centro de abastecimento comercial que atrai visitantes pelo cheiro das frutas tropicais, a oferta dos frutos do mar e pela vitalidade dos feirantes.

A grande área livre situada na região dos mercados, denominada Praça Hilton Lopes, é palco para os grandes eventos que acontecem em Aracaju, a exemplo do Forró Caju.

Fonte: sergipetradetour.com.br
Foto: Tanit Bezerra