quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Agricultores participam de dia de campo sobre o cacau em Arauá



Fotos: Ascom/Emdagro

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 29 de novembro de 2022

Agricultores participam de dia de campo sobre o cacau em Arauá

Cultivo tem ganhado novos adeptos na região citrícola

Técnicos e agricultores familiares participaram, no último dia 23, em Arauá, de um Dia de Campo sobre a cultura do Cacau. O evento aconteceu na propriedade do produtor rural Manoel da Conceição Nogueira Santos, localizada na Comunidade Sucupira, naquele município do centro sul sergipano. Os participantes acompanharam toda a evolução do cultivo na propriedade, que é uma unidade de demonstração da cultura na região e possui mais de dois mil pés de cacau, implantados com o apoio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). Além de técnicos dos escritórios da Emdagro na região, esteve presente no evento o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural, Antônio Reis.

Pioneiro no cultivo da cultura na região, Manoel da Conceição começou a atividade em 2012. Preocupado com os baixos rendimentos com a citricultura, buscou na lavoura de cacau a diversificação de renda da propriedade. Desde então tem recebido visitas e intercâmbios, visando demonstrar a viabilidade do cacau como alternativa ao citros. “Recebo com muito prazer a visita de outros agricultores, porque o conhecimento não pode ficar só para a gente e esse trabalho aqui na minha propriedade começou há 10 anos, quando a Emdagro me procurou oferecendo algumas mudas para fazer uns testes e fiquei apaixonado pelo cacau”, disse o anfitrião.

Para Antônio Reis, os dias de campo promovidos pela empresa tem o objetivo de compartilhar experiências e tecnologias entre agricultores. “O cacau em Sergipe é uma cultura nova. Por isso, estamos trazendo agricultores de outras regiões para conhecerem várias fases dessa cultura: as que já estão produzindo, outras mais novas, outras com idades médias e, assim, garantir a troca de experiência e a integração dos agricultores. Isso termina gerando novas demandas para a Emdagro levar importantes orientações ao homem do campo”, disse.

Implantando pela primeira vez uma unidade de demonstração do cultivo do cacau em sua propriedade, o agricultor Etio Souza Rodrigues, do Assentamento Vitória da União, município de Santa Luzia do Itanhy, participa do dia de campo na expectativa de obter orientações que o auxilie na condução da cultura. “Estamos iniciando um plantio com o cultivo de 200 pés de cacau doados pela Emdagro, numa área experimental conduzida por ela, e esse dia de campo representa um incentivo para que a gente possa se firmar e acreditar que o cacau vai dar certo”, apostou.

O agricultor acompanhou atentamente todas as estações do dia de campo e se surpreendeu com a forma que o produtor Manoel vem desenvolvendo seu cultivo. “Esse dia de hoje representa um incentivo para a gente que está iniciando o trabalho com o cacau. A gente viu aqui cacau novo, com um ano, produzindo, a forma de poda, o secador, as amêndoas torradas e a degustação com o mel do cacau. O dia de hoje foi excelente!”, reforçou Etio.

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Governo inaugura reforma do Terminal Rodoviário Luiz Garcia









Fotos: Arthuro Paganini e Mário Sousa.

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 29 de novembro de 2022

Governo inaugura reforma do Terminal Rodoviário Luiz Garcia

Obra trouxe mais conforto, acessibilidade e segurança ao espaço, que é frequentado por 120 mil passageiros mensalmente

Nesta terça-feira (29), o transporte intermunicipal em Sergipe torna-se muito mais dinâmico e confortável para quem transita a partir da capital. Fruto de um investimento de quase R$ 10 milhões, a reforma do Terminal Rodoviário Luiz Garcia, popular rodoviária velha, foi oficialmente inaugurada pelo Governo de Sergipe. A obra deverá trazer mais comodidade, segurança e acessibilidade ao espaço, que é reconhecido como patrimônio estadual e referência da arquitetura modernista no estado.

O Terminal Luiz Garcia se localiza no Centro de Aracaju, na Praça João XXIII, e sua inauguração vinha sendo aguardada por passageiros de todos os cantos de Sergipe. Em média, a rodoviária movimenta 120 mil passageiros em 70 mil viagens, todos os meses. São 300 veículos que partem todos os dias do terminal. Além dos passageiros, aguardavam pela entrega da obra os 120 profissionais que atuam no espaço, sendo 42 destes trabalhadores diretos.

Para o governador Belivaldo Chagas, a entrega da obra do Terminal Luiz Garcia é motivo de alegria para os sergipanos. “Graças a Deus, depois de dois anos, a Rodoviária Velha agora está ficando Rodoviária Nova. Entregue, portanto, à população a partir de hoje para que, nos próximos dias, as cooperativas já estejam funcionando. O movimento aqui é grande; portanto isso é muito importante para o ir e vir das pessoas. São cerca de 300 veículos de transporte que trafegam aqui todos os dias. Investimentos de quase R$ 10 milhões, para que a gente pudesse fazer a entrega desta obra, que vai se tornar um cartão postal aqui para o Centro de Aracaju. O prédio estava deteriorado, depois de tantos anos de construção. Então, era preciso fazer essa reforma. Agora, sim, ficou bonito", disse.

Os serviços foram conduzidos pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs), com investimento total de R$ 9.953.828,09. Além das melhorias proporcionadas no embarque e desembarque dos usuários do transporte público intermunicipal, as intervenções devem promover mais organização ao comércio local.

O secretário da Sedurbs, Ubirajara Barreto, considera que o projeto de revitalização é um dos grandes feitos da gestão. “Parabéns às empresas que foram parceiras na obra. Coopertalse, Coopetaju, Via Norte... Sem a compreensão delas, com certeza essa obra não sairia. Quero agradecer também pelas palavras de gratidão dirigidas ao governador e a nós. Obras como essa, como o IML que vamos inaugurar amanhã, como o Centro de Convenções, como a Ceasa de Itabaiana, como o Pró-Rodovias, a gente fica muito feliz em fazer parte. São um legado para a população”, manifestou.

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, destacou os benefícios trazidos pela renovação do terminal. "O resultado é muito positivo, porque essa obra melhora a mobilidade urbana do Centro e recupera um prédio que é patrimônio histórico do Estado de Sergipe. Esse terminal foi feito na década de 60 pelo governo Luiz Garcia, e foi importante para revitalizar o Centro da cidade. Aracaju cresceu, o prédio ficou relativamente desgastado e, agora, o governador Belivaldo recupera essa obra, que vai trazer dignidade e melhorar o aspecto do Centro da cidade. Então, é uma obra que nós, aracajuanos, agradecemos, e que vai ser muito importante para o progresso, para o desenvolvimento", salientou.

Na visão do motorista André Nascimento de Oliveira, que há oito anos trabalha no transporte intermunicipal, a reforma tem uma grande importância para os trabalhadores do segmento. "Acompanhei desde que a obra começou. Vai melhorar o embarque e desembarque e ficar um pouco mais organizado, porque antes aqui não tinha nada. Vai ser muito bom pra gente que trabalha e para os passageiros também", opinou.

O filho do ex-governador Luiz Garcia, Gilton Garcia, agradeceu ao Governo do Estado pela renovação do terminal que recebe o nome de seu pai. "É um ato de muita emoção e muita alegria. Essa estação rodoviária foi construída seis décadas atrás, e hoje tenho o prazer e a felicidade de participar da entrega da reforma desse espaço que tanto serve à população. Esse lugar nasceu com o desmonte do Morro do Bonfim, no governo de Leandro Maciel, e Luiz Garcia resolveu construir a primeira estação rodoviária de Sergipe. É um privilégio depois de tantas décadas a gente ver o governador Belivaldo tendo a sensibilidade de revitalizar esse local com recursos do povo, fazendo a política com P maior", sublinhou.

Obra

Construído em 1962 onde antes se localizava o antigo Morro do Bonfim, o prédio do Terminal Rodoviário Luiz Garcia é tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Estadual e é considerado um marco histórico da urbanização de Aracaju. O local passou por diversas modificações, tendo, no entanto, sido preservado em seu conceito arquitetônico próprio do Modernismo. A reforma buscou reduzir o risco ambiental na região, além de facilitar o fluxo e tráfego de veículos nas adjacências.

A obra contemplou a reforma do prédio principal, que possui 1.876,65 m², além da construção de duas guaritas, 14 plataformas de embarque e desembarque, casa de lixo, 34 quiosques externos, cinco bilheterias e 18 boxes internos. 

Houve, ainda, pavimentação do pátio de manobra, totalizando uma área de cerca de 2,8 mil m², como também colocação de cobertura e estrutura metálica para área de embarque e desembarque. Foi instalada uma plataforma elevatória, pisos de alta resistência nas áreas internas, pintura interna e externa, reforma dos banheiros e construção de banheiros acessíveis às pessoas com deficiência.

A revitalização abrangeu também instalações elétricas, hidrossanitárias, de drenagem pluvial, cabeamento estruturado, CFTV, climatização e sistema de combate a incêndio.

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br

domingo, 27 de novembro de 2022

Aracaju é destaque em publicação nacional especializada em turismo

Legenda da imagem: Coluna Em Foco, do jornal Brasilturis

Publicação compartilhada do site da PMA, de 26 de novembro de 2022

Aracaju é destaque em publicação nacional especializada em turismo

Com o título “Aracaju em alta”, a capital sergipana ganhou destaque em reportagem da coluna “Em Foco”, do jornal Brasilturis, em sua edição número 865, de outubro deste ano. O jornal é especializado em publicações sobre o turismo e está em circulação desde 1981, com um público leitor formado por players do mercado do turismo, gestores públicos, empresários e entidades do trade turístico nacional.   

De acordo com o secretário municipal da Indústria, Comércio e Turismo (Semict), Jorge Fraga, a publicação em um jornal especializado em turismo e de alcance nacional é um reconhecimento do trabalho que a Prefeitura de Aracaju realiza para fomentar o turismo na capital. 

“Tenho dito repetidas vezes que todo trabalho de divulgação, todo investimento que a gestão municipal canaliza para melhoria da cidade tem impacto direto no turismo e isso é observado pelo mercado”, pontua o gestor da Semict.  

O Natal Iluminado, realizado pela Prefeitura de Aracaju em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Sergipe (Fecomércio) e o Grupo Energisa, é considerado pelo Brasilturis como o segundo melhor do país, “ficando atrás apenas do Natal Luz de Gramado”, afirma a publicação.   

Jorge Fraga reforça a importância do Natal Iluminado e aproveita para destacar a revolução que a Prefeitura de Aracaju promove na iluminação pública da cidade. 

“Vale ressaltar que a cidade está se tornando iluminada, literalmente, isso porque 80% da iluminação já é toda em LED”, enaltece o secretário, ao fazer referência ao processo de modernização do parque de iluminação pública que fará de Aracaju a primeira capital do país completamente iluminada por esta tecnologia.  

O segmento de grandes eventos em Aracaju ganha relevo no Brasilturis com o São João, Pré-Caju, Odonto Fantasy e o retorno do Festival do Caranguejo, “que estava parado desde 2015”, observa a publicação.   

O Brasilturis ressalta ainda a visibilidade nacional de Aracaju por meio da participação em feiras de turismo como a 49ª ABAV Expo, em Recife/PE; BTM - Brazil Travel Market, em Fortaleza/CE; Festuris, em Gramado/RS; e no roadshow Viva Aracaju, realizado nas cidades de São Paulo/SP e Santo André/SP, “divulgando Aracaju como importante destino turístico”, frisa o jornal.  

Jorge Fraga fala com otimismo sobre as boas perspectivas para o turismo na capital e da meta de conquistar novos mercados, com mais investimentos em divulgação. 

“Aracaju é uma cidade tranquila e está preparada para o turismo. Nós temos bons produtos e algo diferente: a hospitalidade do povo sergipano. Precisamos investir mais na cidade, divulgar mais. Nosso foco é trazer visitantes dos países da América do Sul”, conclui o secretário.

Texto e imagem reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Deputados aprovam Plano Estadual de Cultura e Lei dos Mestres

Publicação compartilhada do site JLPOLÍTICA, de 24 de novembro de 2022

Deputados aprovam Plano Estadual de Cultura e Lei dos Mestres

Os dois projetos de leis aprovados na Alese são de grande importância para o setor cultural

Os deputados estaduais aprovaram na Assembleia Legislativa de Sergipe – Alese – dois Projetos de Leis Ordinárias de autoria do Poder Executivo que são de grande importância para o setor cultural no Estado, nesta quarta-feira, 23.

Foram aprovados o PLO nº 268/2022 que dispõe sobre o Plano Estadual de Cultura para o período de 2023 a 2033 e o PLO nº 270/2022 que institui no âmbito da Administração Pública Estadual o Programa de Registro de Patrimônio Vivo da Cultura Sergipana, a chamada Lei dos Mestres. Com isso, os mestres da Cultura Popular passam a receber uma bolsa vitalícia no valor de dois salários-mínimos.

O Plano Estadual de Cultura tem por finalidade, fomentar a cultura para preservar a história do seu povo, as suas origens, a oralidade, o modo de fazer, mantendo vivas as tradições que fazem a ligação entre o passado, o presente e o futuro, promovendo o pleno exercício da cidadania cultural, dos direitos culturais e da preservação da Cultura, estabelecendo mecanismos de gestão democrática e colaborativa com os demais entes federados e a sociedade civil.

“É importante destacar que o projeto de lei apresentado é um documento transversal e multissetorial de planejamento das políticas culturais do Estado, baseado na compreensão da cultura como expressão simbólica, cidadã, econômica e política que contempla a diversidade das expressões culturais”, destaca o texto.

A instituição do Programa de Registro de Patrimônio Vivo da Cultura Sergipana visa reconhecer, incentivar e impulsionar a atuação cultural de pessoas que tradicionalmente mantém e salvaguardam aspectos relevantes da cultura de Sergipe. 

“O objetivo principal é a concessão de bolsa mensal, no valor de dois salários-mínimos, para a pessoa com atividade cultural reconhecida de proteção e difusão dos conhecimentos e expressões culturais tradicionais, buscando a valorização efetiva dos autores e detentores do conhecimento dessas manifestações culturais, como forma de fortalecimento e perpetuação da cultura popular sergipana”, explica o texto do Projeto de Lei dos Mestres. 

O PLO nº 270/2022 informa ainda que: “a valorização, o registro, a salvaguarda e da difusão das diversas áreas e linguagens artísticas e culturais sergipanas, sobretudo aquelas correspondentes ao patrimônio imaterial, relacionado aos saberes, formas de expressão, celebrações e lugares, bem como seus autores, fazem parte das políticas públicas de incentivo à cultura que, com a presente proposta legislativa, pretende-se preservar”.

O líder do Governo na Alese, deputado Zezinho Sobral, PDT, falou sobre a importância da aprovação dos projetos. “O Plano Estadual de Cultura é fruto de muito trabalho, muita discussão e interação da Cultura, da sua representação com o Governo do Estado que encaminhou e com a Assembleia”, disse.

“Todos defendemos a Cultura e entendemos quanto ela fortalece e consolida a identidade, a sergipanidade. É a valorização desses homens e mulheres que fazem a Cultura sergipana. Aqui se definiu os próximos dez anos do setor; como e quais as metas que serão cumpridas. Temos hoje algo em que nos firmar pra defender a nossa Cultura. Tudo o que será investido para dar mais robustez ao Fundo Estadual da Cultura que é 3% da arrecadação do Fundo de Combate à Pobreza e também é uma forma de desenvolvimento e fortalecimento da economia”, informou Zezinho Sobral.

Zezinho Sobral acrescentou ainda que aliado ao Plano Estadual da Cultura vem a Lei dos Mestres, do Patrimônio Vivo, que têm consigo a tradição, a história, as músicas, os cantos, os métodos, formas e regras da transmissão da Cultura Popular. 

“Laranjeiras é a cidade pioneira em Sergipe na criação da Lei dos Mestres, mas não é simplesmente a concessão de um benefício financeiro. Primeiro há a identificação de como aquele mestre é capaz de transmitir para as novas gerações o conhecimento da Cultura e de validar. O mestre por si só tem fé de ofício. A sua palavra, definição, perpetuação é algo que define a Cultura Popular, falada, vivida e conversada. Então, não é qualquer um que é mestre, mas a pessoa que se identifica como tal”, completa o líder do Governo.

Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica.com.br

sábado, 19 de novembro de 2022

Prefeito Edvaldo inaugura monumento em homenagem às vítimas da pandemia




Crédito das fotos: Ana Lícia Menezes/PMA

Publicação compartilhada da Agência Aracaju de Notícias, de 18 de novembro de 2022 

Prefeito Edvaldo inaugura monumento em homenagem às vítimas da pandemia

O prefeito Edvaldo Nogueira inaugurou, na noite desta sexta-feira, 18, o memorial em homenagem às vítimas da covid-19, em Aracaju. Intitulado "Árvore de lágrimas", o monumento foi erguido na praça Fausto Cardoso, no Centro, com o objetivo de honrar e eternizar a memória de todos aracajuanos vitimados pela pandemia. Até esta quinta-feira, dia 17, o número de vitimados pela doença, em Aracaju, foi de 2.594 pessoas.

"É uma emoção muito grande inaugurar este monumento, por tudo o que ele significa. Quando superamos os momentos mais críticos da batalha contra a covid-19, me reuni com os secretários e disse que nós precisávamos fazer uma homenagem às vítimas da pandemia, para que a gente não esqueça o que ocorreu. E quando digo isso não é para a gente ficar olhando para trás, se martirizando, mas para não esquecermos que foi uma luta terrível e que a sociedade fez um sacrifício imenso. Todos nós nos esforçamos muito. É um memorial para que a luta daquelas pessoas que morreram não seja em vão, para que a gente sempre se lembre e tome providências e trabalhe cada vez mais para evitar que algo assim aconteça novamente", declarou Edvaldo.  

O prefeito ressaltou que o monumento é também "uma homenagem às famílias, às pessoas que perderam parentes e amigos" e "um tributo generoso a todos aqueles que lutaram, de todas as áreas, mas essencialmente dos trabalhadores da saúde, que foram uns guerreiros extraordinários''. Edvaldo ainda lembrou que a Árvore de Lágrimas "serve de conscientização para que todos se cuidem, tomem as doses das vacinas e mantenham os cuidados necessários para impedir um novo crescimento da doença".

Da mesma forma, a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, afirmou que o  monumento "vem para imortalizar essas pessoas, pois elas entram para a história e não ficarão apenas na lembrança dos familiares, mas de toda a sociedade". "É um dia muito especial para todas as pessoas que tiveram parentes vítimas da covid, para os profissionais da saúde que perderam colegas", reiterou. Waneska destacou que "são quase três anos de luta contra a doença". "Infelizmente, em Aracaju, tivemos mais de 2.500 vítimas que lutaram junto com os profissionais de saúde, com toda a equipe de servidores da Prefeitura que de forma compartilhada trabalharam muito e continuam trabalhando para combater a pandemia e diminuir o número de óbitos", disse.

Árvore de Lágrimas

O projeto do monumento "Árvore de Lágrimas" foi elaborado pela Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) e é de autoria da arquiteta e urbanista Alana Lúcia Mello. Executada pelo artista plástico Ruy Andrade, especialista em monumentos em estrutura metálica, a árvore representa a dor da perda e simboliza lágrimas, que ao caírem, se renovam em solidariedade, amor ao próximo, fé, confiança e esperança.

O monumento foi instalado sob uma base de concreto em relevo. Nela, há pontos de luz em led, em um acrílico em formato de gotas que simulam lágrimas. Ao todo, o memorial conta com 72 luminárias. Além disso, o monumento possui um QR Code, que direciona os visitantes para uma página no site da Prefeitura de Aracaju com uma lista contendo os nomes de todas as vítimas da pandemia. O valor total do investimento foi de R$ 149,8 mil.

O artista plástico Ruy Andrade relata que foi um desafio desenvolver o projeto, pois perdeu muitos amigos e familiares para a covid-19. "Não é uma obra de arte comum, mas uma homenagem. Cada dia que eu chegava no galpão para desenvolver as peças eu pensava nas pessoas que perdi e em tanta gente que sofreu com a doença. A ideia do prefeito de abraçar esse projeto foi de grande importância para os familiares e todos que perderam alguém durante a pandemia", avaliou.

O turista Élcio Ferreira Duarte, natural de São José dos Campos, São Paulo, acompanhou a inauguração do memorial e comenta que achou a iniciativa da Prefeitura louvável. "Nós temos acompanhado tanto negacionismo por parte de muitas pessoas, então é muito bom ver o poder público fazendo essa homenagem às vítimas da covid-19. É uma iniciativa muito nobre, não tinha visto em nenhuma outra cidade", salientou.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Editora completa 13 anos com 241 publicações

Legenda da Imagem: O portfólio da Edise conta com mais de 90% de obras que tratam sobre Sergipe

Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 28de novembro de 2022

Editora completa 13 anos com 241 publicações

Com um portfólio de 241 publicações, entre livros e revistas, a Editora Diário Oficial de Sergipe (Edise), chega aos 13 anos. Sua história começou oficialmente em novembro de 2009, com a publicação de três títulos – Poço Redondo: A saga de um povo; De portas abertas e Litorâneos – e atualmente a editora se reinventa por meio da inserção de obras publicadas digitalmente. A Edise é um órgão complementar da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe – Segrase.

O portfólio conta com mais de 90% de obras que tratam sobre Sergipe, mantendo assim, o objetivo inicial, de quando foi criada pelo ex-governador Marcelo Déda (in memoriam), que desejava dar espaço para a história e cultura sergipana, contribuindo assim, com a divulgação da produção literária do Estado.

O presidente da Segrase, Francisco de Assis Dantas, assegura que a intenção é sempre fazer o melhor, colocando nossos escritores no mercado “e que o leitor conheça a qualidade do produto que é genuinamente sergipano, atende as perspectivas mercadológicas e assim, somos responsáveis por uma fatia do mercado editorial”.

Lacuna preenchida

De acordo com o diretor Industrial da Segrase, Mílton Alves, que atua na Edise, desde a sua criação, o surgimento do órgão complementar preencheu uma lacuna em Sergipe, do ponto de vista editorial. “Imprimimos, editamos obras com padrão de qualidade, através de um tratamento criterioso na editoração de texto, no designer da capa e nas ilustrações”.

Uma curiosidade é o nome da editora, que faz uma homenagem ao mais antigo órgão de imprensa de Sergipe, o Diário Oficial, que possui mais de um século de existência (127 anos).

O escritor e historiador, Cassiano Celestino, publicou sua primeira obra com o selo da Editora Diário Oficial, em 2020, o livro ‘Corpos em chamas: masculinidades e práticas sexuais no medievo ibérico’. “A Edise está fazendo aniversário e não poderia deixar de externar e reverenciar uma das melhores editoras que compõe o multifacetado território sergipano. Em 2020 tive a oportunidade de publicar meu primeiro livro e pude acompanhar de perto o comprometimento, responsabilidade e, principalmente, sensibilidade por toda a equipe que a compõe na construção e divulgação não somente do meu livro, mas de todos produzidos por ela”, relembrou.


Ele destacou ainda que tem orgulho de fazer parte da história da instituição. “Além do tratamento genuinamente incrível que recebi por lá, cada integrante teve a capacidade de transformar as linhas feitas por apenas palavras em uma verdadeira obra literária e artística. Me orgulho de ter feito parte da história desta empresa que muito orgulha nós sergipanos e que cumpre um importante papel social na divulgação e democratização do conhecimento em diversos campos e saberes, vida longa à esta Editora e que ela continue (re)existindo e propagando saberes e fazeres nas terras de Serigy”, assegurou Cassiano Celestino.

A jornalista e escritora, Alexandra Brito, no início de 2022, lançou “Fragmentos de memórias’, publicado pela Editora, “encontrei na Edise o apoio e acolhimento de toda a equipe, para confecção do meu primeiro livro, foi uma grande realização, porque todos que fazem a empresa entenderam o propósito da publicação, que era homenagear minha mãe, que tinha falecido e também ativar por meio de fragmentos, as memórias afetivas das pessoas”.

Edise em números

13 anos;

241 obras publicadas;

18 livros lançados este ano, o equivalente a 1,5 publicação por mês;

18 publicações em média, por ano;

85 e-books lançados.

Fonte e foto: Ascom/Edise

Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

“A minha alma é de médico. Sou essencialmente médico.”Chico Rollemberg

Legenda da foto: Francisco Rollemberg ladeado por Lucio Prado e João Lover

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, de 17 de novembro de 2022

“A minha alma é de médico. Sou essencialmente médico.”Chico Rollemberg

Por Cláudio Nunes (Blog Infonet) 

No feriado da última terça-feira, 15, o titular deste espaço leu o livro “Emoções – VI Antologia da Sobrames (Sociedade Médica de Médicos Escritores), organizado pelo médico, escritor e agente cultural, Lúcio Antônio Prado Dias.

Após ler todo o livro, com diversas obras de médicos escritores, o blog pede um parêntese para se deter na homenagem especial feita nas páginas iniciais do livro (28 ao todo) ao médico e político Francisco Guimarães Rollemberg. Este jornalista conheceu o médico Chico Rollemberg, como é chamado pelos amigos e eleitores antigos, em 2002 quando ele foi candidato ao governo numa “empreitada” montada pelo então governador Albano Franco, que na verdade queria outro como aconteceu no 2º turno com João Alves vencendo José Eduardo Dutra.

Chico é um cidadão acima do seu tempo. Basta ver que quando Senador, levava para a discussão temas pensando no desenvolvimento, como, por exemplo, o potássio que hoje continua nas manchetes. No livro tem depoimentos de amigos e escritores sobre Chico Rollemberg e o trabalho como político e como médico social e humanista.

De parabéns Lúcio Prado e a Sobrames por resgatar e proporcionar o conhecimento para muitos. Um povo sem memória não é nada. No lançamento do livro, Lúcio Prado fez um agradecimento especial a todos que participaram desta edição que culminou com um sarau. “Emoções foi o 7º sarau temático da Sobrames Sergipe e mais uma vez teve pleno êxito. Sua apresentação no auditório do Museu da Gente Sergipana, seguido do lançamento da nossa antologia, no átrio, não poderia acontecer em outro local”, disse Lúcio Prado no espaço que tem aqui na Infonet.

“A minha alma é de médico. Sou essencialmente médico.” Francisco Rollemberg

 Além do livro, o titular deste espaço teve acesso a uma entrevista realizada em 2018, com o médico Francisco Rollemberg através do Projeto Memória Viva da Medicina Sergipana, uma realização da Sociedade Médica de Sergipe. Na entrevista, além do incansável Lúcio Prado, participaRAm também os médicos Aderval Aragão, Anselmo Mariano Fontes e Antônio Samarone. Alguns trechos: 

“O cidadão médico no exercício só da profissão ele é médico do indivíduo, do dia a dia, da coisa miúda. Você por mais que você produza o trabalho não acaba nunca. Eu podia viver 300 anos operando e não resolveria o problema de ninguém, mas quando fui ser parlamentar preparei estudante, dei bolsas de estudos, aparelhei hospitais, estrutura para os Estados, criando condições para um melhor atendimento mil vezes melhor do que estivesse aqui trabalhando…”

“A minha alma é de médico. A política para mim foi a medicina do social, a visão social do médico na política. Só deve ser médico quem se sentir médico, quem puder incorporar a ciência e o ato médico dentro de sua própria existência. Não  dissociar a sua vida pessoal da vida médica, as duas se entrelaçam de uma maneira tal que não sei dizer a você quem é Francisco Rollemberg médico e não médico. Eu sou essencialmente médico, fico muito feliz por ser essencialmente médico. A medicina me deu ciência, cultura, sobrevivência e prolongou minha existência. Tudo isso… medicina na minha vida é tudo, fico surpreso quando vejo pessoas dizendo que vão fazer medicina porque vão ganhar bem. Nunca pensei nisso…Um conselho que daria é o seguinte: se não for capaz de se doar de ser inteiramente médico vá para outra profissão. Medicina é doação integral, é o amor ao próximo, é doar, doar e doar eternamente.”

O blog propicia hoje para os leitores um vídeo de cerca de 10 minutos com um resumo da vida dele desde o nascimento. O vídeo:

Texto, imagem e vídeo reproduzidos do site: infonet.com.br

 

domingo, 13 de novembro de 2022

Prefeitura de São Cristóvão lança programação oficial do 37° FASC


Crédito foto 2: Dani Santos

Publicação compartilhada do site RADAR SERGIPE , de 9 de novembro de 2022

Prefeitura de São Cristóvão lança programação oficial do 37° FASC

A Prefeitura de São Cristóvão, por meio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo João Bebe-Água (Fumctur), divulgou nesta quarta-feira (09) a programação oficial da 37ª edição do Festival de Artes de São Cristóvão (FASC). O evento que celebra 50 anos de história em 2022 acontece de 01 a 04 de dezembro e é reconhecido hoje como um dos maiores festivais de arte e cultura do Norte/Nordeste.

A programação do Festival contará com 134 atrações das mais diversas vertentes artísticas. Destas, 115 são sergipanas, 25 sancristovenses e uma atração internacional. Separada em praças temáticas, a cidade será tomada por apresentações de cortejos de grupos afro, folclóricos e percussivo pelas ruas, além dos palcos de teatro e dança, dois palcos de shows, salões de artes visuais, salão de literatura, salões de oficinas como fotografia, desenho, poesia, bordado, circo, oficinas e cinema.

Nas palavras do Prefeito Marcos Santana, o FASC é sobretudo um ato de resistência. “Não é um evento fácil de se fazer, mas isso não nos detém da vontade de continuar fazendo o FASC, de que tenhamos por todas as ruas, vielas e praças de São Cristóvão arte por toda parte. Eu quero que venha muita gente para que nós continuemos resistindo, e refletindo a vida dos jovens e adolescentes de hoje a partir das manifestações artísticas e é isso que nós estamos fazendo, formando plateias que é um dos principais objetivos do FASC”, explicou.

Para a presidenta da Fumctur, Paola Santana, é sempre um grande prazer realizar o festival mais importante da Cidade Mãe de Sergipe. “Nós conseguimos retomar o evento e o mínimo de normalidade da nossa rotina de vida, então essa é uma edição que foi muito esperada pela população e por nós que somos da gestão. Tentamos acolher o máximo de vertentes, tribos e programações diferenciadas para fazer jus aos 50 anos de FASC”, disse.

Novidades

Além da grande programação com artistas renomados como Alceu Valença, Diogo Nogueira e Daniela Mercury, o FASC contará com algumas novidades para a edição especial de 50 anos, a exemplo do Dia da Consciência Negra e o Dia Municipal do Hip Hop, que serão celebrados dentro da programação. No dia 01 de dezembro acontecerá o cortejo afro, com lavagem da escadaria da Igreja do Rosário dos Homens Pretos, shows musicais e feira do empreendedor negro. Já no Largo do Rosário serão realizados shows com artistas do hip hop.emorado na sexta, dia 02 de dezembro, enquanto no sábado, 03, o FASC contará pela primeira vez com o Cortejo dos Mestres do Forró de Sergipe, que reunirá grandes nomes do forró do Estado. 

No Salão Literário ocorrerá uma roda de conversa com o produtor musical Paulo André Pires, fundador do Abril Pro Rock, um dos mais importantes festivais do calendário brasileiro de música. O produtor vem ao FASC lançar o livro Memórias de um Motorista de Turnês, que é uma homenagem aos 30 anos do Manguebeat, celebrados este ano. O Salão Literário também celebra o centenário de dois importantes nomes da cultura sancristovense e sergipana: Manoel Ferreira, grande poeta de São Cristóvão, e João Oliva, um dos criadores do Fasc, serão temas de rodas de conversas.

Realização

O FASC é uma realização da Prefeitura de São Cristóvão, e neste ano conta com o patrocínio da Celi, Coca-Cola e Tiger. O apoio fica por conta da Fecomércio, Universidade Federal de Sergipe, Vitória Transportes, Thalu, Jaguar e RR Conect. 

Confira a programação completa

Dia 01/12 - Quinta-feira

Palco João Bebe Água, na Praça São Francisco

15h - Cortejo Afro (Concentração: Praça da Matriz)

17h - Afoxé Di Preto

19h - Samba das Pretas

20h - “Poemas do Sertão” (Espaço Formas)

22h - Chiko Queiroga e Antônio Rogério

Palco Frei Santa Cecília, na Praça do Carmo

17h - Marcela Rubya

18h30 - Os Tabaréus

20h - Pedro Luan

21h30 - Alex Sant’anna

Palco Largo do Rosário, na Igreja do Rosário dos Homens Pretos

18h - DJ Augusto

19h - Nine Senses

20h - NGDK

21h - Flow Gonzaga

Cine Trianon, na Rua Cel. Erundino Prado

14h - Mostra Curta a Infância com “Meu nome é Maalum", "Coelhitos e Gambazitas", "O Monstro do Pântano do Sul", "Fiapo de Infinito" e "Cem Pilum - A História do Dilúvio"

15h30 - Sessão Sergipe com “Farinhada” - Manoela Veloso e “Clandestino” - Barach Blumberg

Salão de Artes Vesta Viana, na Praça da Matriz

14h - Roda de Conversa - Olhares na fotografia - Letícia França/Negalê, Davi Cavalcante, Pritty Reis e Moema Costa - Mediação: Gladston Barroso

17h - Roda de conversa - Diálogos sobre arte e vida de Vesta Viana - Profª Verônica Maria Meneses Nunes - Mediação: Elvacir Luiz

18h - Abertura oficial do Salão

Exposição permanente de artistas credenciados

Salão de Artes Horácio Hora, na Praça da Matriz

14h - Roda de Conversa sobre Artes Visuais e Sergipanidade com Dênio Santos Azevedo, Germana Gonçalves de Araújo - Mediação: Neila Dourado

16h - Intervenções urbanas em Sergipe com Juno, Juliana Vila Nova e Mariana Feitosa - Mediação: Fernando Marinho

Exposição permanente: Lucas Lemos, Elias Santos, Antônio Cruz e Larissa Vieira

Salão de Literatura Manoel Ferreira, na EMEF Gina Franco

15h - Roda de leitura poesia pura - Academia Sancristovense de Letras

16h - Roda de conversa sobre o Centenário de Manoel Ferreira (Vida e obra do poeta sancristovense) - com Maria Batista e Galdênia Ferreira

17h - Roda de conversa - Escritoras sergipanas

Espaço ODS, na EMEF Gina Franco de 10h às 13h 

Distribuição de Livros, através do Projeto “Livro Liberdade para Alma”

Apresentação do Ciclo da Água

Plantio de árvores de Mata Atlântica, às margens do Rio Paramopama (S.O.S. Mata Atlântica, DESO e Secretaria Municipal do Meio Ambiente)

Oficina de Resgate de Mamíferos Marinhos (Instituto Mamíferos Aquáticos)

Dia 02/12 - Sexta-feira

Palco João Bebe Água, na Praça São Francisco

20h - Coletivo Sergipano de Mulheres no Samba

21h - Solenidade de abertura

22h - Alceu Valença

00h - The Baggios

Palco Frei Santa Cecília, na Praça do Carmo

16h - Samba Deles

18h - Samba do Arnesto

20h - Hiran

22h - Lari Lima

00h - Academia da Berlinda

Palco Largo do Rosário, na Igreja do Rosário dos Homens Pretos

15h - Skabong

16h30 - Açocena

18h - Mestre Madruguinha

Palco Mariano Antônio, no Largo da Matriz

15h - Cigari - “Varieté da Cigari”

17h - Michelle Pereira - “Sarapokàn”

18h - Ivo Adnil - “De canoa e de rede”

Cine Trianon, na Rua Cel. Erundino Prado

14h - Mostra Curta a Infância com "Sobre Amizades e Bicicletas", "A Caverna de Petra", "Kuri Ha Akae Ovy" e "Assum Preto"

15h30 - Sessão Sergipe com “Zélia” - Lucas Menezes, ”Imã de Geladeira” - Thaís Souza e ”Fim de Expediente” - Carol Barros

Salão de Artes Vesta Viana, na Praça da Matriz

14h - Panorama da Arte Contemporânea de Sergipe com Elias Santos, Antônio Cruz e Cauê Mathias - Mediação: Joel Ferreira Dantas

17h30 - A importância da arte urbana em São Cristóvão com Artistas selecionados do Edital de Grafite - Mediação: Cauê Mathias

Exposição permanente de artistas credenciados

Salão de Artes Horácio Hora, na Praça da Matriz

14h - Roda de Conversa “FASC: Uma história em cartaz” com Brenno Loser e Matheus Augustinho - Mediação: Gladston Barroso

Exposição permanente: Lucas Lemos, Elias Santos, Antônio Cruz e Larissa Vieira

Salão de Literatura Manoel Ferreira, na EMEF Gina Franco

15h - Oficina de Freestyle: Minas no Free, Minas Front com Emília Aquino, Emanuele Caiane, Mali e Letícia França

16h - Roda de conversa - Novos autores sergipanos com Allan Jonnes, Carol Barros e Luís Matheus Brito

17h - Contação de História Afro - Thaty Meneses

Cortejos, saída na Praça João Ferreira dos Reis

16h - Chegança da AMI

16h30 - Maracatu Raízes do Quilombo de Brejo Grande

17h - Tonico de Ogum e Cortejo Beleza Negra

Espaço ODS, na EMEF Gina Franco de 10h às 13h 

Ponto de Coleta Seletiva (Consórcio de Resíduos Sólidos Centro Sul do Estado e Grande Aracaju) e Ações de exames rápidos (UNIMED)

Atendimento Jurídico gratuito (UFS/Observatórios Sociais da UFS)

Água de Reuso (DESO/GECAL)

Balcão de Empreendedores (SEBRAE)

Dia 03/12 - Sábado

Palco João Bebe Água, na Praça São Francisco

19h - Anne Karol

21h - Larissa Luz

23h - Daniela Mercury

2h - MC Tha

Palco Frei Santa Cecília, na Praça do Carmo

18h - Rebecca Melo

20h - Almério canta Cazuza

22h - Sandyalê

00h - João Suplicy

Palco Largo do Rosário, na Igreja do Rosário dos Homens Pretos

15h - Pardal MC

16h30 - MariaMilena

18h - Táia

19h30 - Kilodoinhame

Palco Mariano Antônio, no Largo da Matriz

15h - Boca de Cena - “Remundados”

17h - Imbuaça - “Mar de fitas, nau de ilusões”

18h - Cia de Teatro Loucos por Loucos - “O Santo e a Porca”

19h30 - Só Dança - “Ruas”

Cine Trianon, na Rua Cel. Erundino Prado

14h - Mostra Curta a Infância com "Tito e Os Pássaro"

15h - Sessão Sergipe com “Cinemas de Rua de Aracaju” - Juliana Vila Nova e Eudaldo Monção Jr e ”Ave Seca” - Carol Mendonça

Salão de Artes Vesta Viana, na Praça da Matriz

14h - Roda de Conversa sobre Arte Eletrônica com Eliane Weizmann e Yasmim de Freitas - Mediação: Fernando Marinho

17h30 - Roda de Conversa sobre Arte e Resistência com Renata Felinto e Wendell Salvador

Exposição permanente de artistas credenciados

Salão de Artes Horácio Hora, na Praça da Matriz

14h - Roda de Conversa sobre Arte e Economia Coletiva com Lucas Lemos e Kauam Pereira - Mediação: Cássia D’Antônio

16h - Roda de Conversa sobre Modelagem Artística: Técnica e Materiais com Marcelo Almeida e Milton Coelho - Mediação: Gladston Barroso

Exposição permanente: Lucas Lemos, Elias Santos, Antônio Cruz e Larissa Vieira

Salão de Literatura Manoel Ferreira, na EMEF Gina Franco

15h - Memórias de um motorista de turnês - Paulo André - Mediação: jornalista Catarina Cristo

16h - Intervenção Literária “Destinos e Desatinos” com Raphael Melo

17h - Roda de conversa Centenário de João Oliva com Terezinha Oliva e Luiz Eduardo Oliva

Cortejos, saída na Praça João Ferreira dos Reis

16h - Caceteiras de Mestre Rindu

16h30 - Cortejo dos Mestres do Forró de Sergipe

17h - Burundanga Percussivo

Espaço ODS, na EMEF Gina Franco de 10h às 13h 

Sarau de talentos LGBTQIA+ nos 21 dias de ativismo – ODS 5 - IGUALDADE DE GÊNERO (Secretaria Municipal de Assistência Social e Movimentos LGBTQIA+)

Apresentação de projeto de criatório de aves e Horta Sustentável e Orgânica (DESO/Socorro)

Ponto de coleta de tampinhas de latinhas para doação e troca por cadeiras de rodas

Dia 04/12 - Domingo

Palco João Bebe Água, na Praça São Francisco

19h - Reemah

21h - Emicida

23h - Diogo Nogueira

Palco Frei Santa Cecília, na Praça do Carmo

16h - Saulinho

18h - BK

20h - Lucas Campelo

22h - Héloa

00h - Isis Broken

Palco Largo do Rosário, na Igreja do Rosário dos Homens Pretos

15h - Karne Krua

16h30 - Banda Manifestação

18h - Luno Torres

Palco Mariano Antônio, no Largo da Matriz

15h - Mamulengo de Cheiroso - “Baile de Cheiroso”

16h - Samba de Coco da Ilha

17h - Roney David - “Cabeleira - O Musical”

18h - Cia de Dança Carpe Diem - “Raízes Nordestinas”

19h30 - Mariah da Penha - “Levando a vida no cabelo”

Cine Trianon, na Rua Cel. Erundino Prado

14h - Mostra Curtas Acessibilidade, parceria DIA - DIA INTERNACIONAL DA ANIMAÇÃO

15h - Sessão Sergipe com “Morena dos Olhos Pretos” - Isaac Dourado

Salão de Artes Vesta Viana, na Praça da Matriz

14h - A arte da Xilogravura com Bacaro Borges, Daniel Samico e Nivaldo Oliveira - Mediação: Fernando Marinho

17h00 - Aloísio Magalhães: Arte, Design e Patrimônio com Fernando Marinho, Fabrícia Guimarães e Marcelo Almeida

Exposição permanente de artistas credenciados

Salão de Artes Horácio Hora, na Praça da Matriz

14h - Roda de Conversa sobre Colagem Analógica e Digital com Kely Nascimento e Ana Luiza de Santana Correa (Viajanalua) - Mediação: Tábata Maria Machado Santos

15h30 - Performance: Não Seque Por Dentro - Davi Cavalcante

16h - Integração artista e comunidade - Práticas colaborativas na Ilha do Ferro (Alagoas) com Adones Valença - Mediação: Wellington César

Exposição permanente: Lucas Lemos, Elias Santos, Antônio Cruz e Larissa Vieira

Salão de Literatura Manoel Ferreira, na EMEF Gina Franco

15h - Slam Poesia Marginal com Emanuele Caiane

16h - O Slam em Sergipe com Igor Sena

17h - Contação de história - Literatura de Erê (infantil) com Mali

Cortejos, saída na Praça João Ferreira dos Reis

16h - Pífano de Pífe

16h30 - Descidão Quilombola

Dias 01 a 04/12

Casa das Culturas Populares, na Praça São Francisco

10h às 18h - Exposição "Rezadeiras da nossa terra"

Ascom

Texto e uma imagem reproduzidos do site: radarsergipe.com.br

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Entrevista de Marco Antônio Camilo, escritor da biografia de Dr. Rochinha

Legenda da foto: Marco Antônio Camilo: "Jamais imaginaria que um dia teria a honra de escrever a história de um certo senhor que  meus genitores tinham muito apreço”

Entrevista compartilhada do site SÓ SERGIPE, de 6 de novembro de 2022 

O escritor Marco Antônio Camilo: “Escrever a biografia de José Francisco da Rocha foi um grande presente”

Por Antônio Carlos Garcia 

“Escrever a biografia de José Francisco da Rocha foi indubitavelmente um grande presente. Tenho a felicidade de gozar da amizade do biografado desde a tenra idade. Dr. Rochinha praticamente me viu nascer e crescer”. A afirmação é do escritor Marco Antônio Camilo que lança nesta segunda-feira, 7, às 17 horas, no Museu da Gente Sergipana, o livro “Rochinha, decano da humildade”, no qual conta a história de um dos maiores juristas sergipanos. Há quase 20 anos, em dezembro de 2002, Rochinha foi chamado pelo então governador de Sergipe, João Alves Filho, de “príncipe dos advogados sergipanos”.

Durante um ano, Marco Antônio Camilo conversou com diversas pessoas – foram ao todo 54 entrevistas – visitou lugares que foram frequentados pelo Dr. Rochinha, como é carinhosamente conhecido.  Mas um detalhe importante faz a diferença no livro do biógrafo: é que o Dr. Rochinha o viu nascer, portanto, a convivência entre biógrafo e biografado já remonta de longas datas. “Confesso que no melhor dos meus sonhos jamais imaginaria que um dia teria a honra de escrever a história de um certo senhor que  meus genitores tinham muito apreço”, disse.

Na profunda pesquisa sobre a vida de Dr. Rochinha, o escritor encontrou fatos pitorescos, mas se permitiu não dar nenhum ‘spoiler’ deixando que o leitor descubra situações interessantes, e outras nem tanto, durante a leitura do livro. Um dos períodos difíceis foi quando Rochinha presidiu a Ordem dos Advogados do Brasil Sergipe, quando da instituição do AI-5, “o ato mais repressivo da ditadura militar do Brasil. Foram tempos de muita preocupação e incerteza”.

A ideia de transformar em um livro a história de Dr. Rochinha, tornando pública a sua história, foi do empresário Juliano César Faria Souto, que convidou Marco Antônio Camilo. “Juliano escolheu este amigo comum para tão honrosa empreitada”, frisou.

No livro há um capítulo dedicado à vida maçônica do Dr. Rochinha. “Por ter dedicado grande parte de sua vida na defesa e difusão dos princípios e ideais maçônicos, sua biografia não poderia deixar de reservar ao menos um capítulo para narrar a história do maçom regular ativo mais antigo do Grande Oriente do Estado de Sergipe”, disse o escritor.

Este é o sétimo livro de Marco Antônio Camilo, sendo a quarta biografia, estilo literário que é o seu forte, mas com passagens pela poesia. Seu primeiro livro foi “Histórias em versos – Um presente de Deus”, de 2013. “Sem dúvida alguma hoje me considero um biógrafo, uma vez que assim estou sendo reconhecido”, afirmou o escritor, que está trabalhando em outras biografias, pois já recebeu convites para contar histórias de outros notáveis sergipanos.

Advogado, pós-graduado em Direito Penal e Processual e analista jurídico do Tribunal de Justiça de Sergipe, Marco Antônio Camilo, 59 anos, conversou com o Só Sergipe, e contou um pouco sobre o livro com a biografia de Dr. Rochinha.

Confira.

SÓ SERGIPE – Amanhã, no Museu da Gente Sergipana, o senhor estará lançando seu sétimo livro, “Rochinha, Decano da Humildade”, contando a vida do advogado José Francisco da Rocha. Como nasceu a ideia deste livro?

MARCO ANTÔNIO CAMILO – Embora nos últimos anos tenha me dedicado a escrever sólidas biografias no intuito de narrar as histórias daqueles que de alguma forma contribuíram para o crescimento do nosso Estado, confesso que não foi minha a ideia de contar a brilhante trajetória de José Francisco da Rocha, carinhosamente conhecido por Dr. Rochinha. Em 2021, com o objetivo de tornar pública sua bela história de vida, o empresário Juliano César Faria Souto, filho do saudoso Raimundo Juliano, grande amigo de Rochinha, teve a feliz iniciativa de homenagear o pai do seu amigo Juvenal Neto com uma biografia, escolhendo este amigo em comum para tão honrosa empreitada.

SÓ SERGIPE – Por quanto tempo o senhor pesquisou para compor essa biografia? Quantas entrevistas foram feitas?

MARCO ANTÔNIO CAMILO – Foram 54 entrevistas ao longo de exatos 12 meses de intensa pesquisa, com visita aos lugares onde Rochinha viveu e onde hoje se encontra para melhor mergulhar em sua rica história.

SÓ SERGIPE –Nesse garimpo de informações para escrever a biografia de Rochinha, o que mais lhe surpreendeu?

MARCO ANTÔNIO CAMILO – O que mais me surpreendeu e encantou foi a lucidez do quase centenário jurista, demonstrando ser detentor de memória privilegiada, assim como sua admirável humildade, incomum nos dias atuais em se tratando de uma pessoa com tantos atributos e de intelecto diferenciado, além do seu contagiante bom humor.

SÓ SERGIPE – Rochinha se formou em Direito no ano de 1956, ingressou na OAB Sergipe aos 21 anos de idade.  Hoje é o decano dessa instituição, com a carteira de número 190. O que o senhor apurou sobre Rochinha como membro da OAB?

MARCO ANTÔNIO CAMILO – Na verdade, a inscrição definitiva de Dr. Rochinha nos quadros da OAB/SE data de janeiro de 1957, quando possuía 31 anos de idade. Ao encerrar suas atividades em janeiro de 2020, por ocasião da pandemia do coronavírus, completou 64 anos de efetivo exercício na advocacia, concluindo, assim, uma das mais belas histórias de amor de um homem com a profissão que abraçou.

Além de ter presidido a OAB/SE no biênio 1968/1969, foi eleito Conselheiro Seccional para o biênio 1970/1971, sendo um dos mais votados. Também foi conselheiro no biênio seguinte, desta feita, sendo o mais votado. Nos biênios 1973/1974, 1975/1976 e 1977/1978, seguiu como conselheiro da OAB/SE.

Já em 1992, tomou posse no Conselho Federal da OAB. Exerceu também importantes funções nas Comissões Temáticas da OAB/SE, a exemplo da Comissão de Assuntos Históricos e Culturais. Atualmente é membro honorário vitalício da OAB/SE. Ele recebeu inúmeras e importantes honrarias, dentre as quais destaco a Medalha Pontes de Miranda, a mais alta condecoração concedida pelo Tribunal Federal da 5ª Região.

SÓ SERGIPE – Entre 1968 e 1969, Rochinha foi presidente da OAB Sergipe. O que houve de relevante nesta gestão e que vale o destaque?

MARCO ANTÔNIO CAMILO – Presidiu a OAB/SE em um dos seus períodos mais difíceis, ou seja, por ocasião da instituição do AI-5, o ato mais repressivo da ditadura militar do Brasil. Foram tempos de muita preocupação e incerteza, necessitando a OAB/SE, naquele trágico período, estar sob o comando de um líder nato, forte, audaz, preparado e suficientemente corajoso para enfrentar dias dos mais nebulosos da história nacional.

SÓ SERGIPE – Com um extenso currículo, acredito que entre os casos defendidos por Rochinha haja algum pitoresco. Qual seria?

MARCO ANTÔNIO CAMILO – Sem dúvida alguma Dr. Rochinha possui um extenso currículo jurídico, afinal de contas foram 64 anos de dedicação à advocacia. Além de assessor jurídico do Banco do Brasil, paralelamente advogou e prestou consultoria jurídica para diversas instituições, empresas e grupos econômicos. Foram milhares de processos ao longo dos anos.

Também desenvolveu estudos com juristas de renome nacional, a exemplo de Orlando Gomes e J.J. Calmon de Passos. São diversos os casos que aqui mereceriam destaque, mas ressalto o primeiro processo em que o causídico atuou que consta das páginas 148/149 de sua biografia, por configurar-se como uma das mais belas histórias de humildade, generosidade e humanismo que conheço. Deixo, por óbvio, de aqui discorrê-la para que o leitor desta matéria possa conhecer por completo sua obra.

SÓ SERGIPE – Rochinha tem 95 anos de idade e 73 anos de vida maçônica.  O senhor dedica um capítulo do seu livro para contar essa história, não é?

MARCO ANTÔNIO CAMILO – Dr. Rochinha festejará 96 anos no próximo dia 7, ou seja, no dia do lançamento de sua biografia. Em janeiro deste ano, completou 73 anos de vida maçônica. Por ter dedicado grande parte de sua vida na defesa e difusão dos princípios e ideais maçônicos, sua biografia não poderia deixar de reservar ao menos um capítulo para narrar a história do maçom regular ativo mais antigo do Grande Oriente do Estado de Sergipe.

Assim, o capítulo VI traz robustos depoimentos de seus irmãos maçons que o consideram um dos mais importantes quadros da Maçonaria de Sergipe, além de um dos episódios mais emblemáticos da história da maçonaria sergipana. Trata-se de um daqueles fatos que literalmente acontecem apenas uma vez a cada 100 anos.

SÓ SERGIPE – O senhor é advogado, analista judiciário do Tribunal de Justiça de Sergipe. Em algum momento a sua vida se encontra com a do seu biografado?

MARCO ANTÔNIO CAMILO -Escrever a biografia de José Francisco da Rocha foi indubitavelmente um grande presente. Tenho a felicidade de gozar da amizade do biografado desde a tenra idade. Dr. Rochinha praticamente me viu nascer e crescer. Meus pais possuíam uma casa de veraneio na Atalaia que a parte dos fundos fazia fronteira com a residência do Dr. Rochinha.

Os anos se passaram, a maturidade chegou, família constituí, avô me tornei e biógrafo hoje sou. Confesso que no melhor dos meus sonhos jamais imaginaria que um dia teria a honra de escrever a história de um certo senhor de estatura baixa, passos curtos, voz marcante, que embora tratado sempre por doutor era muito simples e gentil, pessoa por quem meus genitores, Juarez e Consuelo, tinham muito apreço, e que este autor desde criança acostumou-se a chamar de Dr. Rochinha.

SÓ SERGIPE – O senhor tem uma vasta carreira literária. Do primeiro livro, ‘Histórias em versos – Um presente de Deus”, lançado em outubro de 2013, acredito que o senhor já escreveu sete livros. Neste número está incluso essa biografia?

MARCO ANTÔNIO CAMILO – São sete livros, iniciando no campo do versejar com “Um Presente de Deus – Histórias em Versos” escrito em 2013; “Contos de Pérola”, 2016; e as biografias, “Getúlio Sávio Sobral – Fé, Trabalho e Perseverança”, 2018, e “Elysio Carmelo, Um Homem Admirável”, 2019. Já em janeiro deste ano lancei “A Família do Coração Imaculado de Maria no Brasil”, obra que foi traduzida para o idioma italiano. Assim, “Rochinha, Decano da Humildade” surge como meu sétimo livro e quarta biografia.

SÓ SERGIPE – Então biografias é o seu forte? 

MARCO ANTÔNIO CAMILO – Sem dúvida alguma hoje me considero um biógrafo, uma vez que assim estou sendo reconhecido. Em virtude de convites já formulados, provavelmente nos próximos dois anos histórias de notáveis sergipanos serão conhecidas pelo grande público.

Antônio Camilo: “Sou imortal da Academia Literocultural de Sergipe – ALCS, ocupando a cadeira 13”

SÓ SERGIPE – O senhor é um dos imortais da Academia Sergipana de Letras, ocupa a cadeira 31, que teve como patrono Dom Luciano Cabral Duarte. Esse é o caminho para chegar à Academia Brasileira de Letras?

MARCO ANTÔNIO CAMILO – Na verdade sou integrante do Movimento Cultural Antônio Garcia Filho – MAC, da Academia Sergipana de Letras, ocupando a cadeira 31 que tem como patrono Dom Luciano José Cabral Duarte. Não integro, portanto, o sodalício da ASL. Todavia, sou imortal da Academia Literocultural de Sergipe – ALCS, ocupando a cadeira 13 que tem como patrona a Professora Maria Consuelo Camilo dos Santos. Na verdade, nunca almejei e nem persigo a imortalidade literária. Meu objetivo único é sempre presentear os meus leitores com boas histórias.

 SÓ SERGIPE – Para terminar, lembro do poema “Por quê?”, feita em 1981 e que está em seu primeiro livro, e no poema o senhor faz contrapontos bastante reflexivos.  Mas, por que tantas perguntas? 

MARCO ANTÔNIO CAMILO – Porque a vida é um eterno contraponto, um misto de semelhanças e contrastes. Um exercício constante de perguntar e responder. Bem assim como o dileto jornalista aqui, generosamente, faz com este agradecido escritor.

Texto e imagem reproduzidos do site: sosergipe.com.br