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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

A vida e as memórias da cidade expostas nos traços e cores de Ana Denise


Legenda da foto: A artista plástica Ana Denise Souza, que terá 26 obras em sua exposição temática no Memorial de Sergipe - (Crédito da foto: Fábio Jaciuk/Divulgação)

Artigo compartilhado do site EVIDENCIE-SE, de 9 de agosto de 2025

A vida e as memórias da cidade expostas nos traços e cores de Ana Denise

Traços simples de cores fortes e vibrantes, que conseguem traduzir de forma leve e delicada as paisagens e o cotidiano de Aracaju e do interior sergipano. Essas características são a marca principal da obra da artista plástica Ana Denise Souza, que será tema de uma exposição na Pinacoteca do Memorial de Sergipe Professor Jouberto Uchôa. Com o título “De Si: A Arte de Ana Denise”, ela fica em cartaz a partir do próximo dia 22 de agosto, às 16h. A mostra é promovida pelo Memorial de Sergipe, pelo Ministério da Cultura e pelo Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), com patrocínio da Universidade Tiradentes (Unit) e da Lei de Incentivo à Cultura.

Ao todo, serão expostos 26 trabalhos em acrílico sobre tela e xilogravura, além de uma escultura, que foram produzidos ao longo da carreira de Ana Denise, que nasceu em Aracaju e pinta desde os 13 anos de idade. A mostra mergulha no universo poético da artista plástica sergipana, que transforma memórias, afetos e vivências em pinturas carregadas de sentimento e identidade. “Nessa exposição denominada ‘Escrita de Si’, ela vai falar um pouco sobre a sua trajetória na cidade e sobre a sua memória. É também um trabalho autobiográfico”, resume a diretora do Memorial, Sayonara Viana. Segundo ela, a ideia da exposição surgiu em 2023, durante a pesquisa de obras para a composição da Pinacoteca do Memorial.

Ana Denise se destacou principalmente na arte naif, um estilo artístico caracterizado pela produção de artistas autodidatas que desenvolvem uma linguagem própria e original de expressão, retratando cenas do cotidiano e seus personagens. “As principais temáticas que ela trabalha nas suas obras são justamente a cidade, as suas tradições, as manifestações da nossa cultura popular. Ela adora pintar Aracaju, e vale destacar essa memória que ela tem. Ela acompanhou a transformação urbana, tem uma pesquisa sobre a arquitetura da cidade, sobre as tradições de Sergipe”, destaca.

Uma das obras que serão destacadas na exposição é um mapa ilustrado, no qual ela dividiu o Estado de Sergipe em 75 municípios e, em cada um deles, foi pintando a fachada da igreja local ou de outro detalhe que a caracterize, a exemplo do Mercado Thales Ferraz, em Aracaju; a BR-235, em Itabaiana; e os cânions do Rio São Francisco, em Canindé de São Francisco. Outro trabalho de destaque foi uma pintura sobre o Vaticano, um conjunto de casas comerciais, quartos e armazéns que foi construído no centro da capital em meados do século 20 e já é tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual. Este quadro, que pertence ao acervo do Memorial, é considerado pela própria autora como um de seus preferidos.

A artista já participou de várias mostras e exposições em Aracaju e em outros estados, a exemplo da 1º BÏNaïf (Bienal Internacional de Arte Naïf “Totem Cor-Ação”), na cidade de Socorro (SP), em 2017. Além de retratar temas relacionados a Aracaju e à vida cotidiana, suas obras se valem dos mesmos traços simples e vibrantes para provocar reflexões. “A Ana Denise é uma das poucas artistas que preservam a sua autenticidade. Ela faz uma crítica social também, possibilitando reflexões acerca da diversidade e da inclusão social. Em algumas obras, percebemos que ela traz pessoas com cadeiras de rodas, muitas vezes sem acesso à cultura, aos monumentos, ao nosso patrimônio. Em algumas outras obras, ela traz a bandeira LGBT, também como um símbolo de crítica social”, diz Sayonara.

A exposição “De Si: A Arte de Ana Denise” fica em cartaz até outubro, na sala de exposição temporária do Memorial de Sergipe, no primeiro piso. A sua abertura terá a apresentação musical dos sanfoneiros Lucas Campelo e Miguel Teixeira, além da exibição de um documentário e de uma intervenção do artista, poeta e escritor João Lover.

Semana da Cultura Popular

A abertura da exposição faz parte da programação da Semana da Cultura Popular, também promovida pelo Memorial, entre 19 e 22 de agosto. O evento, que comemora o mês do folclore, destaca as histórias, tradições e outros elementos da cultura popular e da identidade sergipana, também acontece no Memorial, situado junto a Praça de Eventos da Orla de Atalaia. Ele conta com palestras, brincadeiras culturais com o público e encenações teatrais inspiradas nos personagens do folclore sergipano. A abertura será no dia 19, às 9h, com a apresentação do grupo “Reisado da Missão” de Japaratuba.

A programação é aberta ao público e com entrada gratuita. O acesso individual à exposição não precisa ser agendado, mas escolas e grupos a partir de 30 pessoas devem agendar as visitas, através do telefone (79) 3218-2312, do whatsapp (79) 98108-1866 ou do e-mail atendimento@memorialdesergipe.com.br.

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Fonte: Universidade Tiradentes

Foto Destaque: Divulgação/Memorial de Sergipe

Texto e imagens reproduzidos do site: evidencie-se com

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Artista sergipana Ana Denise, expõe em São Paulo.


Artista sergipana expõe em São Paulo.

A Arte naif da sergipana Ana Denise, estará participando de 30 de maio a 1º de julho, de exposição coletiva na Galeria “JAQUES ARDIES”, na capital paulista. Ana Denise estará presente à abertura da mostra, dia 30 deste Mês, às 19 horas, oportunidade de interagir com o público, críticos de arte, artistas plásticos, galeristas e marchands, mostrando o regionalismo de Sergipe, num estilo naif. Para o jornalista e crítico Luduvice José, a arte sergipana estará muito bem representada pelo trabalho da Ana Denise, em razão das características sergipanamente bem explícitas nos temários enfocados, revelando o nosso rico e bonito regionalismo, com a sua pintura alegre, bem definida, numa policromia equilibradamente bem dosada, configurando a sua identidade tonal e de grafismo, virtudes que bem situam a representante de Sergipe no universos das artes plásticas brasileiras.

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Luduvice José.

terça-feira, 2 de maio de 2017

A Atração da “Casa de Noca”, na visão Naif da sergipana Ana Denise


A Atração da “Casa de Noca”, na visão Naif da sergipana Ana Denise.

Por Luduvice José *

Tenho acompanhado o traçar história com sua arte sergipanamente universalizada, como tem bem feito a artista ANA DENISE, salvaguardando memórias e lembranças ligadas umbilicalmente à vivencia popular, em registros memoráveis que integram a história de Sergipe, em variadas facetas numa diversidade de assuntos, digna de registro. Desta feita, deparo-me com uma verdadeira “Casa de Noca” um Lupanar, um Cabaré, um Brega, uma Casa de Tolerância, como se queira chamar algo tão brasileiramente genuíno, que muda de denominação, mas não muda de objetivo. E a artista transpôs para a candura do Naif, a força explícita de uma festa como denominam de boca cheia, fiéis aficionados dos velhos tempos, que frequentavam regularmente o Beco dos Cocos e a Avenida Otoniel Dória, onde pululavam a “casa das meninas”, com mais destaque.

A artista sergipana ANA DENISE conseguiu cravar no quadrilátero da tela, num naif policromicamente festivo, os ângulos feéricos que retratam os bordéis de Aracaju de antanho, num revival que fielmente retrata as razões de promover tanta atração popular, que alimentou essas casas que fizeram época no Aracaju de outrora, com público cativo que buscava distração na liberdade do que se ofertava, na razão direta das fantasias que faziam o imaginário dos habituês, que mantinham uma fidelidade presencial até quando estas “casas”, com seus locatários, se tornaram substituídas por algo mais moderno, prático e mais seletivamente discreto. Com sua arte, ANA DENISE oportuniza um memorável registro de algo tão popular e histórico, numa visão que promove um reencontro do ontem com o hoje, perpetuando uma nesga de história que foi destaque em nossa Aracaju, eternizada num naif sergípanamente universal.

* jornalista e crítico.

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Luduvice José.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

A Naif Ana Denise Resgatando a História e Eternizando Lembranças



A Naif Ana Denise Resgatando a História e Eternizando Lembranças.

Por Luduvice José*

Sergipe, inegavelmente, dispõe de um bom naipe de artistas plásticos, cada um na sua especificidade e comprometidos com o fazer, construindo um caminho que naturalmente filtra tendências e revela talentos. Nesta minha caminhada como galerista privado, como jornalista e como diretor de Galeria oficial, além de ter costurado apresentações de mostras de artistas daqui e alhures e formatado textos críticos sobre muitos artistas, tive o privilégio de observar e comparar produções locais e nacionais e inferir no processo de debruçar-me no trabalho de alguns artistas em especial, a exemplo de José Fernandes, Melcíades, Inácio, Florival e Álvaro, Wellington Oliveira, Félix Mendes, Hortência, Adauto Machado e alguns mais novos. Nessa andança, chama-me atenção de forma especial o trabalho de ANA DENISE, num NAIF bem cuidado e sério, não apenas pela identidade tonal e de grafismo, mas pela proposta do resgate, assim como uma vereda lúdica das brincadeiras de criança ( um retorno ao próprio passado e à observância ao derredor). Mas um salto quântico de responsabilidade ao vestir o ontem e trazê-lo ao hoje para perpetuar a história e sobretudo, eternizar lembranças que se mesclam entre o que ainda possa ter pedaços a serem vistos e depoimentos, experiências e testemunhos de pessoas que vivenciaram ou foram atores de algo significativo que é imperativo perdurar.

Neste CORREDOR CULTURAL de dezembro, neste dia 13, ANA DENISE excede no resgate e no eternizar lembranças, numa temática natalina encrustada no Parque Teófilo Dantas, resgatando o eterno NATAL NA PRAÇA DA CATEDRAL e eternizando lembranças do CARROSSEL DE TOBIAS numa linguagem altiva e contemporânea, cristalizando em telas, lembranças com aura de liberdade revelada pelo tropel dos cavalos do carrossel ultrapassando o espaço circunscrito e leves e soltos, tomando conta do local sem amarras ou limites, desembestando na mente libertária do fazer artístico, consciente e sem improvisos comerciais.

*jornalista e crítico (Dezembro/2016).

Texto e imagens reproduzidos do Facebook/Luduvice José.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Denise produz mix xilo e acrílica, universalizando o regionalismo.


Denise produz mix xilo e acrílica, universalizando o regionalismo.
Por Luduvice José.

Ousar e fazer vem se tornando o “modus vivendi” da artística plástica sergipana ANA DENISE no exercício de expressar-se por um trabalho consciente, sério e comprometido com um pensamento cravado numa diretriz bem delineada num NAIF bem dosado e de ligações xifópagas com raízes conscienciais, pontificando um esmero na execução com tom explícito num universo que traduz o regionalismo brasileiro, de tez bem absorvível na universalidade que a arte faculta, porque lhe permite levar para qualquer parte do mundo mosaicos consistentes de fatias deste nosso Brasil continental e prenhe de beleza, poesia e arte, com uma mesclagem que se amalgama de uma forma bem acessível ao olhar espectador de qualquer nacionalidade.

Está aí traduzido em muita arte e técnica, em excelente tela, um vôo brilhante de ANA DENISE que, no momento está entre apenas quatro brasileiras e mulheres artistas de todo o mundo, expondo no Canadá, numa mostra temática calcada na música de John Lennon “Imagine”, com elogios pela maturidade e por aglutinar numa tela, as nuances dessa música que embevece o mundo, merecendo assim uma destacada posição no mundo sacrificial das artes e dos artistas e o reconhecimento de seu Estado, Sergipe, pelo destaque da presença um filtro seletivo de grande exigência.

Em particular este trabalho de DENISE deve ser olhado com profundidade, não apenas por universalizar este pigmento precioso do regionalismo brasileiro espalhado por cada recanto, seus costumes, seus cacoetes e sua importância, mas pelo arrojo, num mix técnico que revela precisão, conhecimento, inspiração e ousadia determinada e consciente.

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Luduvice José.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Artista Sergipana Integra Exposição no Canadá



Artista Sergipana Integra Exposição no Canadá.

Com temática definida calcada na música “Imagine” de John Lenon, está acontecendo no Canadá, no Museu de Arte naif – Museu Magog, uma mostra que reúne mulheres de diversas partes do mundo – brasileiras são apenas quatro – onde Sergipe está representado pela artista Ana Denise Souza. “É marcadamente um tento por demais significativo para as artes plásticas sergipanas”, destacou o jornalista Luduvice José, ressaltando o garimpo pugnado pela artista por um espaço internacional, o que não é fácil, além da oportunidade de numa vitrine desse nível, mostrar o seu trabalho naif, dentro de um tema pré estabelecido e, por conseguinte, chamar a atenção para as artes plásticas sergipanas.

Luduvice José, que já foi galerista e diretor de galeria particular -a Ludus Artis Galeria – e de galeria pública -a Galeria Álvaro Santos -, louvou a determinação de Ana Denise e destacou o trabalho que ela vem realizando de forma consciente, traduzido por um naif volumoso, pontificando uma policromia amadurecida, onde ela tece uma trajetória com ascendência propositalmente voltada aos temas populares, onde a nordestinidade sergipana é patente, e se entrelaçam tipos de arraigada característica campestre, numa mescla de lirismo candente nos folguedos infantis e na realidade da aridez do sertão com seus personagens e a presença das vestes típicas, enfoques preciosos na salvaguarda dos costumes nordestinos, oportunizando com estes registros legar à posteridade enredos vivos de uma época, participando assim da construção da história local e das etnias que configuram e refletem o agora do Estado de Sergipe.

A mostra deve permanecer por todo o mês de setembro. Um excelente espaço para registrar a presença de Sergipe nas artes plásticas, a nível internacional.

Texto e imagens reproduzidos do Facebook/Luduvice José.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Artista Plástica Ana Denise

Foto: Arquivo pessoal.

Publicado originalmente no site Imprensa1, em 17/01/2012.

‘Em Sergipe as pessoas não valorizam os artistas da terra’, desabafou artista

Ana Denise, artista plástica, nascida em Aracaju começou a desenhar e pintar aos 13 anos,teve como grande incentivador o seu pai.

Em entrevista ao Imprensa1, a artista fala da sua carreira, trabalhos realizados e em primeira mão, ela adianta para a equipe, sobre sua exposição em 2012.

Imprensa1 - Quando você iniciou a sua carreira como artista plástica?

Ana Denise – Comecei na primeira exposição na Galeria Álvaro Santos, em 1967, é muito tempo na estrada.

Imprensa1 - Em quem você se inspirou no começo de sua carreira?

Ana Denise – Eu na realidade, não tive inspiração em nenhum artista, gosto muito de Veronese, é um clássico, detalhista e a minha pintura apesar de ser Naif ela também é detalhista, é diferente de alguns Naifs que a gente vê por aí.

Imprensa1 - Quais foram às exposições que você já participou aqui em Aracaju?

Ana Denise – Aqui em Aracaju já perdi as contas, atualmente não faço mais individual, por falta de patrocínio, na maioria, sou convidada pelas galerias a participar dessas exposições, e agora pertenço a um grupo chamado “Juntos e Separados”. Somos três artistas: Almero, Edjane Leite e eu.Cada um com o estilo diferente. A próxima exposição acontecerá em abril, dia 17, na Galeria de Arte Álvaro Santos, será uma exposição somente de xilogravuras, onde farei entre o Sacro e o Profano, destacando os Santos, o Candomblé e o Kama Sutra. A exposição ficará entre 15 a 20 dias.

Imprensa1 - Como você vê a pintura no mundo atual?

Ana Denise – Em Sergipe, as pessoas não valorizam os artistas da terra, existe uma obra feita por mim ,que está localizada na frente do farol da Universidade Tiradentes e poucas pessoas conseguem identificar meu trabalho “o meu caju”. Aqui falta o reconhecimento dos artistas. Já a pintura no mundo a fora, é uma realidade totalmente diferente do Brasil.

Imprensa1 – Existe algum, dentre tantos trabalhos realizados, o qual você gosta mais, se identifica?

Ana Denise – Adoro fazer a Arte Naif (caracteriza-se pela simplicidade e pela forma desajeitada, que resultam numa beleza desiquilibrada). Tem uns oitos anos que eu desenvolvo essa arte, aqui em Aracaju não tem ninguém aqui que desenvolva essa arte além de mim,essa arte não tem profundidade,não precisa de um desenho perfeito e a xilogravura( é uma gravura que se utiliza a madeira, que possibilita a sua reprodução da imagem gravada sobre um papel).No Nordeste é muito rico em xilogravura,aqui em Aracaju,muitos artistas começaram e muitos já pararam. Eu continuo a fazer tanto a arte naif como a xilogravura.

Imprensa1 - Você além de dedicar a pintura, você também disponibiliza de seu tempo, para ensinar pessoas que estão interessadas a pintar? 

Ana Denise – No momento estou ensinando para duas crianças, não costumo ensinar para muitas pessoas, porque gosto de dar assistência aos meus alunos. E para aqueles que quiserem aprender a pintar ou até mesmo comprar algum quadro, tenho alguns em meu ateliê, pessoas interessadas favor procurar no facebook Ana Denise.

Imprensa1 - Faça sua definição sobre arte.

Ana Denise – É um sentimento que é mostrado através do artista, “a arte é uma coisa muito subjetiva,muito pessoal, a arte é um erro de quem quer acertar”.

Por Nicelma Peixoto.

Texto e imagem reproduzidos do site: imprensa1.com


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