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sábado, 2 de outubro de 2021

Centro de Artesanato Chica Chaves está reaberto ao público após ser reformado





Fotos: Felipe Goettenauer

Publicado originalmente no site da PMA, em 24 de setembro de 2021

Centro de Artesanato Chica Chaves está reaberto ao público após ser reformado

O Centro de Artesanato Chica Chaves, localizado na Orlinha do Bairro Industrial, está em pleno funcionamento para receber turistas e aracajuanos. No local, gerenciado pela Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), é possível encontrar bonecas de pano, bordados, confecções, peças em crochê e pequenas esculturas que representam o artesanato regional.

A estrutura, com dez boxes, é um espaço de compras, da zona Norte, que foi totalmente revitalizado pela Prefeitura de Aracaju com serviços de pintura, retelhamento, renovação da rede elétrica e iluminação, novos banheiros, inclusive para pessoas com deficiência, se tornando uma excelente alternativa de compras na capital.

Comercializando no local desde a sua inauguração, há 16 anos, a permissionária Denise Pereira Santana Moreira enalteceu as melhorias promovidas pela administração municipal. “O espaço ficou lindo e a estrutura está excelente. Por isso, mesmo com essa pandemia, as pessoas estão retornando aos poucos e tenho expectativa que isso vai se refletir nas vendas”, afirmou a vendedora de bonecas de pano.

“É muito bom trabalhar em um prédio todo resstruturado e que nos permite maior visibilidade, principalmente neste período que estamos passando de retomada de vários setores do comércio. Aqui, estamos mantendo os cuidados, como a disponibilidade do álcool em gel e uso de máscara para garantir, acima de tudo, segurança para a nossa clientela”, frisou a vendedora Juraci Anastácia do Nascimento.

A artesã Erica Vieira da Silva compartilha do mesmo sentimento. “Essa reforma foi maravilhosa e vai contribuir para atrair cada vez mais os turistas que visitam a nossa cidade”, afirmou entusiasmada em meio ao colorido das pinturas dos vasos de cerâmica.

O Chica Chaves está aberto ao público, de terça a sábado, das 9h às 18h, e aos domingos das 10h às 19h. E assim como toda a extensão da Orlinha do Bairro Industrial, o local é monitorado por equipes de fiscalização, no intuito de manter a organização do espaço público.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

sexta-feira, 19 de março de 2021

Dia do Artesão é celebrado nesta sexta, 19 de março

Foto: UMC Sebrae

Publicado originalmente do site do CORREIO DE SERGIPE, 19 de março de 2021

Dia do Artesão é celebrado nesta sexta, 19 de março

O artesanato é uma das manifestações que mais representam a identidade de um povo, ajudando a retratar a sua riqueza cultural e a diversidade de suas origens. Em Sergipe essa arte ganha um toque especial, com uma variedade de produções reconhecidas nacionalmente e internacionalmente, envolvendo milhares de pessoas na arte de transformar a matéria-prima em verdadeiras obras de arte.

E foi pensando em homenagear esses profissionais que foi instituído em todo mundo o 19 de março como o Dia do Artesão. A origem dessa data deve-se à Bíblia e à religiosidade. De acordo a Igreja, Jesus Cristo aprendeu com o pai (José) o ofício de marceneiro. Por conta disso o pai de Jesus foi escolhido como protetor dos artesãos e data passou a ser comemorada no tradicional Dia de São José.

 De acordo com o Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab), há no estado 4.415 artesãos cadastrados. Profissionais como Gorete Rodrigues, ceramista no município de Arauá. “O artesanato é o meio pelo qual posso demonstrar a minha capacidade e o caminho que encontrei para levar um pouco mais de alegria para a vida das pessoas. Em cada peça que produzo coloco um pouco dos meus sentimentos e busco transmitir isso para as pessoas que adquirem o meu trabalho”

Em Sergipe há uma grande pluralidade de produção artesanal, com destaque para a renda de bilro de Poço Redondo e o bordado tipo Richelieu, de Tobias Barreto; a cerâmica em Santana do São Francisco, Simão Dias e Itabaianinha; o artesanato em palha nos municípios de Brejo Grande, Pacatuba e Pirambu e a mais famosa delas, a tradicional renda irlandesa de Divina Pastora.

Sobre a renda irlandesa, em 2008 o seu modo de confeccioná-la foi incluído no Livro de Registro dos Saberes Nacionais e reconhecido como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Iphan. Outro importante reconhecimento é o recente certificado de procedência e qualidade dos produtos, o Selo de Indicação Geográfica, que autentica as peças, conferindo-lhes mais valor e credibilidade no mercado. O selo foi conquistado em 2013 com apoio do Sebrae.

O perfil do artesão

Uma pesquisa feita pelo Sebrae no final de 2013 traçou um perfil dos artesãos brasileiros. A atividade geralmente envolve pessoas mais velhas (68% delas têm entre 40 e 64 anos), que atuam na área há mais de dez anos (72%), a maior parte tem no artesanato a principal fonte de renda (60% delas). Entre aqueles que dependem do artesanato para sobreviver, grande parte possui um grau de escolaridade reduzido, sendo que quase um terço deles (31%) não possui nível fundamental completo

O distanciamento desses profissionais em relação ao sistema financeiro é expressivo no que diz respeito ao financiamento da produção artesanal, o que de certa forma confirma o caráter amadorístico da atividade. Dos entrevistados, apenas 19% já realizaram financiamento ou empréstimo e, entre os que não o fizeram, mais da metade afirmou não ter a intenção de fazê-lo até o ano seguinte (57%).

A capacitação nos aspectos financeiros (20%) e de produção (20%) são as mais necessárias, segundo os artesãos. As maiores dificuldades enfrentadas por eles dizem respeito à comercialização dos produtos (29%), falta de visão de mercado (13%) e valorização da atividade (13%). Há uma grande variedade na natureza dos produtos produzidos por artesãos. A categoria mais representativa (roupas de cama, mesa e banho) responde por 17% do que é disponibilizado, seguida de bijuteria e acessórios (12%) e jogos de cozinha (11%).

Uma outra pesquisa feita pelo Sebrae para medir o impacto da pandemia de covid-19 sobre os empreendedores mostrou que o setor de economia criativa, da qual o artesanato faz parte, foi um dos mais prejudicados desde o início de março do ano passado. No levantamento feito no final de fevereiro deste ano, 58% dos empreendedores relataram ter registrado no período uma queda de faturamento em relação a uma semana normal de trabalho antes da crise.

Para a analista técnica do Sebrae, Maria Júlia Vasconcelos, o momento agora é de reinvenção para superar a crise. “Aproveite o momento para descobrir e pensar soluções úteis para o dia a dia do seu cliente. Lembre-se que muitos hábitos estão mudando neste período de pandemia e que as pessoas vão precisar de produtos práticos. Use os meses de março, abril e maio para desenvolver produtos para a Páscoa, Semana Santa e Dia das Mães. Invista no marketing digital, crie nas redes sociais campanhas de sensibilização para encantar seus clientes e potencializar suas vendas neste período”.

Fonte: UMC Sebrae

Texto e imagem reproduzidos do site: ajn1.com.br

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Artesãs recebem máquinas que facilitam produção de renda irlandesa

 Máquinas trançadeiras que foram entregues 

 Maria José de Souza, presidente da Asderen 

Katarina Aragão (à esquerda) e Kátia Bogéa ( à direita), 
apresentando à máquina
Fotos: Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 2 de outubro de 2018

Artesãs recebem máquinas que facilitam produção de renda irlandesa

O Museu da Gente Sergipana foi cenário de um momento importante para a cultura do estado: a entrega de dez máquinas trançadeiras para produção do Iacê (um cordão achatado, sedoso e flexível que é matéria-prima essencial para as rendeiras). Durante o evento, na tarde desta terça-feira, 02, houve apresentações artísticas de grupos culturais dos municípios de Divina Pastora e Laranjeiras. Logo em seguida, ocorreu um cerimonial para entrega das máquinas.

Para a presidente da Associação para o Desenvolvimento da Renda Irlandesa de Divina Pastora (Asderen), Maria José de Souza, o momento celebra a independência no modo de  fazer o Iacê e, com isso, uma melhor qualidade no resultado das rendas. “Antes, dependíamos de uma fábrica do Rio de Janeiro que fazia como e quando queria. Não tínhamos autonomia nenhuma sobre nossa matéria-prima”, conta.

Com o empenho e atuação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi dado um passo importante para que as rendeiras pudessem retomar a qualidade dos seus produtos. “Foi através da salvaguarda do Iphan, que nós conseguimos as máquinas. Foi um trabalho de 10 anos. Agora nós detemos o poder de fazer o Iacê”, comemora.

Durante o cerimonial que antecedeu a entrega das máquinas, a presidente nacional do Iphan, Kátia Bogéa, e a superintendente do Iphan-SE, Katarina Aragão, relataram o o descaso da política em relação à cultura e a renda irlandesa, que é considerada Patrimônio Imaterial do Brasil desde 2009. “Nós estamos às vésperas de uma eleição e eu me dei o trabalho de ler o programa de governo de cada candidato. De todos, apenas quatro falavam levemente sobre à cultura. Alguns propunham inclusive a extinção do Ministério da Cultura (MinC). Nenhum falou sobre o patrimônio cultural brasileiro”, lamenta Kátia Bogéa.

Para a superintendente do Iphan-SE, Katarina Aragão, o trabalho ardoroso das mulheres artesãs alçou acultura sergipana ao grande reconhecimento. “Essas mulheres levaram o estado de Sergipe, através do modo de fazer renda, a ser reconhecido nacionalmente pela sua arte”, destaca.

O evento ainda contou com a reprodução de um vídeo protagonizado por mulheres rendeiras que contavam como suas histórias se entrelaçavam com o fazer da renda irlandesa.

Por João Paulo Schneider e Verlane Estácio

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Produtos artesanais sergipanos serão apresentados no Museu da Gente

Foto: Sérgio Matos

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, Em 13/07/2018

Produtos artesanais sergipanos serão apresentados no Museu da Gente

Lançamento acontece na próxima quarta-feira, 18.

A qualificação do artesanato sergipano para a demanda turística é a palavra de ordem da 1ª edição do “Origine-SE”, evento que marcará pelo ineditismo através da apresentação de produtos artesanais com identidade sergipana, frutos da criatividade e mãos hábeis de artesãos do Estado em parceria por designers conceituados, estimulado pela Secretária de Estado do Turismo – Setur e Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, sob a esmerada coordenação do Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação – IPTI, cujo lançamento da marca aos lojistas dos segmentos de moda, decoração e artesanato de Aracaju acontecerá no dia 18 de julho, às 19h, seguido da feira que terá como espaço o Museu da Gente Sergipana, no período de 19 a 21, das 10h às 20h.

A originalidade é a essência e o resultado será a fusão do design com o artesanato, resgatando a identidade potencializada nas técnicas genuinamente sergipanas. Portanto, tudo o que traz a alma do lugar, a tradição perpetuada através do tempo, os ofícios herdados das mãos dos antepassados têm um significado todo especial no fazer artístico de cada artesão, levando em consideração o valor patrimonial – material e imaterial – concretizado em produtos embalados pelas narrativas culturais.

“Essa é a seiva do nosso projeto de fomento à qualidade do artesanato adequado à demanda turística em Sergipe. Um impulso à economia criativa que estampa no selo de certificação “Origene-SE” a cultura ancestral, os vestígios da memória e laços de pertencimento. Tudo de maneira original e única”, revela Renata Piazzalunga, co-fundadora e coordenadora da área de economia criativa do Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação – IPTI.

A noite de lançamento será pontuada por uma rodada de negócios aberta para pedidos e encomendas futuras, onde estarão expostas desde cerâmicas do município de Santana de São Francisco, bonecas de pano da cidade de São Cristóvão, até peças de cestarias produzidas em Santa Luzia do Itanhy, entre outros produtos oriundos de mais três cidades sergipanas, num clima festivo embalado pelo DJ Dolores, além das presenças dos conceituados designers, Sérgio Matos e Kelley White.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Artesãs comemoram a reforma do Centro de Artesanato Chica Chaves

 Espaço foi totalmente reformado pela Prefeitura



Noemia se dedica a artesanato há 13 anos 

Juraci comemora a transformação do lugar  

Com a revitalização, o local volta a  
ser um cartão-postal da cidade
Fotos: Sergio Silva

Publicado originalmente pelo site da Agência Aracaju de Notícias, em 11/07/18

Artesãs comemoram a reforma do Centro de Artesanato Chica Chaves

Entre as peças de renda, bonecas de pano, crochês e diversos artigos confeccionados manualmente, é possível observar a alegria dos permissionários em ver o Centro de Artesanato Chica Chaves reformado e mais atrativo para os visitantes. Conhecido por já ter sido parte do roteiro turístico da cidade, o Centro enfrentava dificuldades estruturais em decorrência da falta de infraestrutura, que fez com que as vendas fossem prejudicadas e as visitas da população e de turistas diminuíssem.

A reforma do Centro, que durou três meses, mudou totalmente a estética do espaço, desde a implantação da iluminação artificial e uma cobertura que permite a entrada da luz natural, até a pintura, construção de banheiros adaptados para pessoas com deficiência, ornamentação com plantas e adereços típicos do Nordeste e a colocação de duas janelas de vidro que possibilitam a vista para o rio Sergipe. Fruto do trabalho da Prefeitura de Aracaju, através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), a obra se configura não só como um estímulo ao comércio local e ao turismo, mas também como um recomeço para as pessoas que têm o artesanato como fonte de renda e vocação.

Noêmia Mendonça, por exemplo, se dedica ao artesanato há 13 anos e o utiliza tanto  como uma forma de terapia, quanto fonte de renda para ajudar nas despesas da casa. "Me sinto realizada com o artesanato. A gente esquece das coisas ruins enquanto o faz. Sou casada e trabalho somente com isso, mas o dinheirinho que ganho é meu. A reforma significa uma nova etapa e foi importante para crescer, melhorar e movimentar esse espaço que estava muito parado. Antes estava abandonado, e agora com essa reforma, a gente vai conseguir nosso objetivo. É o nosso sonho", afirmou.

Para Maria da Silva, coordenadora do espaço e uma das pessoas que mais estimulou a continuidade do trabalho dos artesãos durante o período de dificuldades do Chica Chaves, a reforma deu uma injeção de ânimo para os vendedores e fez o Centro se tornar atrativo para os turistas novamente. "Antes era triste a situação daqui, faltava permissionários, pois eles iam desistindo por conta das condições do prédio, que precisava de uma boa reforma, como essa agora. Eu sempre dava uma palavra de conforto, dizia para não desistirem, que tudo iria melhorar. A reforma foi prometida e eu acreditei, tive fé. A luta foi grande, mas conseguimos. Estamos agora com esse espaço maravilhoso e agradeço ao prefeito e aos envolvidos, todos estão de parabéns. A expectativa agora é que melhore, que venham os turistas, que as vendas aumentem e só tenha sucesso daqui para frente", enfatizou.

Quem compartilha do mesmo sentimento de gratidão é Juraci do Nascimento, que trabalha com o artesanato há mais de 30 anos e há muito tempo anos expõe seu trabalho no Centro. "Eu nasci com a vontade de criar coisas. Eu me sinto realizada fazendo o artesanato. É o que eu realmente gosto de fazer e essa reforma foi muito importante. Aqui estava abandonado, mas agora está lindo, temos até jardim e uma vista do rio, que é um cartão postal da cidade. A grafitagem feita do lado de fora foi muito importante também, a pessoa já chega e vê o espaço bonito. A expectativa daqui para frente é boa, agora tem tudo para dar certo", ressaltou.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

terça-feira, 20 de março de 2018

Dia do artesão... comemorado no Centro de Turismo

Foto: Secult

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 19/03/2018

Dia do artesão... comemorado no Centro de Turismo

O Dia do Artesão... comemorado (no dia 19 de março)

O artesanato sergipano é considerado um dos mais belos e ricos do país. Sergipe exporta produtos e possui artesãos referências, que são participantes de feiras internacionais. Motivo de orgulho para o estado, o artesão terá o seu dia comemorado no Centro do Turismo, em Aracaju, nessa segunda, 19, em uma programação montada pelo governo do Estado, por meio da Secretaria do Turismo, com apresentações culturais, música, cinema e tratamento de beleza para as artesãs.

O secretário de Estado do Turismo, Fábio Henrique, explicou que o artesanato é um dos valores que mais agrega ao turismo. “Nenhum turista visita um local e não leva uma lembrança, um mimo, para as pessoas que ele gosta. Temos artistas renomados mundialmente como o Véio, o Beto Pezão, a Judith Melo, Caaã entre outros. Um destaque para a renda irlandesa, que é patrimônio nosso. A multiplicidade de produtos faz com que sejamos um dos estados mais ricos, com variedades e qualidade artesanal”, defendeu Fábio Henrique...

(...) “Existe um trabalho muito grande entre o governo do Estado, o Sebrae e outras instituições  para o melhoramento desse artesanato. Os artesãos ainda encontram dificuldades em ter espaços para divulgar os seus trabalhos. Por isso, a importância de espaços como o Centro de Turismo, onde os turistas encontram as peças e também têm a chance  de ver vários artesãos produzindo as suas peças”, disse Léa Duarte, assessora especial de Turismo – Sectur/SE.

Um mês de Memorial

Dia 16, o Memorial do Artista Sergipano completou um mês de existência e tem motivos à comemorar, sendo um destaque nas comemorações do Dia do Artesão. Com menos de 30 dias de funcionamento, já recebeu mais de 1,2 mil visitantes de 13 estados, além de turistas da Ucrânia, de Portugal, da Holanda, da Espanha e dos Estados Unidos.

O secretário Fábio Henrique destacou que o Memorial do Artista Sergipano, que fica localizado no Centro de Turismo, visa a homenagear os artistas dos mais diversos municípios sergipanos. Lá, é possível encontrar esculturas em barro, em pedra e em madeira; pinturas; artes plásticas; grafite; rendas, utensílios em couro e bonecas.

Léa Duarte afirmou que o artesanato tem que encontrar mais apoio dos sergipanos. “Muitas vezes os artesãos possuem técnicas e são caprichosos, mas não têm a noção do trabalho deles, nem a comunidade em que ele vive também, e de quem deve procurar para obter informações”, explicou a assessora. Os turistas que tiveram um maior fluxo no Memorial foram da Bahia, seguido dos Paulistas, depois dos Pernambucanos, dos Cariocas, dos Gauchos e dos Mineiros.

Fonte: ASN

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

domingo, 23 de abril de 2017

Cinco municípios e seus artesanatos, visitados pelo Sebrae

Foto reproduzida do blog: sebraeartesanato.wordpress.com
Postada por Isto é SERGIPE, para ilustrar o presente artigo.

Publicado originalmente no site da Agência Sebrae de Notícias SE., em 06/07/11.

Consultor do Sebrae Nacional fica surpreso com artesanato sergipano.

Tedeschi conheceu o trabalho de artesãos de cinco municípios sergipanos e gostou do que viu.

Da redação.

O coordenador Nacional de Carteira de Projetos do SEBRAE, Mauricio Tedeschi, esteve em Sergipe no mês de junho. Passou três dias no Estado e teve oportunidade de conhecer trabalhos artesanais de grupos que residem nos municípios de Santa Rosa de Lima, Divina Pastora, Poço Redondo, Cristinápolis e Lagarto. Tedeschi ficou encantado com o trabalho desenvolvido pelas artesãs.

A primeira cidade visitada foi Santa Rosa de Lima, mais especificamente no povoado de Cana Brava, onde o consultor conheceu o grupo de artesãs que trabalha com a fibra da bananeira, matéria prima abundante na região. “Mais surpreendente do que a beleza dos produtos, em especial a forma inovadora de se fazer a renda irlandesa com a fibra de bananeira, foi ver a alegria e motivação do grupo, e o reconhecimento deles pelo trabalho do SEBRAE”, diz o consultor.

A próxima parada foi para visitar o grupo de Renda Irlandesa de Divina Pastora, onde o consultor conheceu todo o processo de produção de uma peça. “Quando a gente tem a chance de ver tudo isso, a primeira coisa que vem a mente é a necessidade de Conhecer para Valorizar. É impressionante como tudo parece barato, quando a gente compreende todo o talento, esforço e o tempo que é dedicado a produção de uma peça artesanal”, destaca Mauricio Tedeschi.

A última visita do dia foi em Poço Redondo, onde a equipe do Sebrae encontrou-se com o grupo que produz Renda de Bilro. “É fascinante a habilidade das renderas e curioso como elas usam o espinho de mandacaru para fixar a renda enquanto trabalham”, explica.

No dia seguinte, saída cedo para Cristinápolis, no extremo sul do estado. Como era época junina, a cidade estava toda enfeitada. Lá Tedeschi e as consultoras do Sebrae Sergipe visitaram o grupo de Fuxico, que com orientação de uma designer já conseguiu produzir uma coleção de produtos digna dos mercados mais exigentes. “Fato interessante nesse grupo foi à capacidade de aceitar mudanças propostas pela designer, resgatando o modo mais tradicional de fazer o fuxico. O orgulho de todas estava na cara, o meu e dos meus colegas do SEBRAE também. Afinal, as conquistas dos grupos são sempre celebradas como conquistas de todos os envolvidos”, ressalta.

Na sequência foi a vez de conhecer o trabalho das artesãs de Lagarto, no distrito de Açuzinho, para visitar o Grupo de Bordado. “De tão bem feito, parece pintura. Ficamos pouco tempo, mas o suficiente para apreciar a perfeição das peças e ouvir da Mestre-Artesã Raimunda Alves Celestino, inúmeros elogios direcionados ao apoio do SEBRAE”.

No último dia aconteceu uma exposição de todos os produtos, desfile de roupas com agregação crochê de um grupo de artesanato e uma reunião bem produtiva sobre estratégias de atuação do SEBRAE. “Se há um sentimento capaz de resumir a viagem, é o de satisfação por ter tido a oportunidade de ver um artesanato com tanto valor, e uma gente comprometida, competente e trabalhadora. Viva Sergipe”, finaliza empolgado o consultor.

Texto reproduzido do site: se.agenciasebrae.com.br

sábado, 8 de abril de 2017

Artesanato garante a sustentabilidade e incentiva a cultura

 Vasos feitos em cerâmica agradam os turistas que visitam Aracaju.

 Esculturas feitas em barro por João Pezão agradam.

 Claudia Nem é artesã e artista plástica há 10 anos.

  Agamenon explica como faz as peças com madeiras.

 Giselda conheceu o seu talento após a aposentadoria.

Artistas se inspiram e são elogiados.
Fotos: Fredson Navarro/G1.

Publicado originalmente no site G1/SE., em 03/02/2013.

Artesanato garante a sustentabilidade e incentiva a cultura.

Artesãos comemoram o faturamento após muitos anos de trabalho.
Sensibilidade e inspiração dos artistas agradam os turistas.

Fredson Navarro
Do G1 SE.

Centenas de sergipanos estão encontrando na arte uma forma de valorizar a cultura regional, aquecer a economia e garantir a sustentabilidade. Entre os produtos que mais agradam os turistas estão: esculturas feitas com barro e cerâmica, bijuterias, artigos decorativos, utilidades domésticas peças feitas com bordado em renda irlandesa, tricô, pintura, palha, madeira, porcelana, cabaça, mandala e metal. A maioria do material utilizado é reciclado que ajuda a diminuir a sujeira no planeta, realiza a coleta seletiva e destina adequadamente os materiais reaproveitáveis.

É preciso ter criatividade e adotar idéias inovadoras para levar a mensagem da reciclagem às pessoas e fazê-las entender e praticar ações que diminuam o volume de lixo no ambiente. O lixo pode ser transformado em arte.

“Garrafas pet, por exemplo, já se transformam em vassouras em vários lares brasileiros. O artesanato criado a partir do lixo é uma iniciativa que traz economia, pois substitui objetos que seriam comprados, e auxilia na diminuição dos detritos jogados no meio ambiente. Quando a criatividade é unida à sustentabilidade, o lixo também pode virar luxo”, explica a estudante de arquitetura, Juliana Aragão, que aderiu à reutilização dos materiais e comercializa suas peças em feiras de artesanato.

Muitos artistas natos estão comemorando agora a renda obtida através do dom e inspiração após muitas décadas dedicadas ao trabalho artesanal, outros descobriram o talento mais tarde e mudaram de profissão, conquistaram uma renda extra com o trabalho paralelo ou até mesmo encontraram na arte uma forma de ter uma ocupação e faturar. É o caso da artesã Giselda Gonçalves.

Gilselda trabalhou durante muitas décadas como diretora de um cento cultural em Aracaju e após a aposentadoria decidiu inovar. “Descobri que eu tinha a sensibilidade para a arte há seis anos, logo quando eu me aposentei. Busquei uma ocupação e me encantei quando comecei a confeccionar almofadas e mantos com retalhos, aos poucos fui me aperfeiçoando e amo o que faço. O maior presente é a gratidão das pessoas que compram os meus produtos, além de me render um dinheiro extra que ajuda na hora de pagar as despesas”, comemora.

Claudia Nem que mora em Itabaiana e é artesã e artista plástica há 10 anos, tinha a arte como uma segunda fonte de renda, mas agora comemora o aumento da procura por seus produtos e a mudança da ordem.

“Agora me sinto mais feliz tendo esse trabalho como o meu principal, é muito bacana criar arte para sandálias, agendas, canecas e esculturas, pó exemplo, valorizando a cultura sergipana e conseguindo ter o retorno financeiro”, orgulha-se.

O artesão Agamenon Filho também só trabalha com materiais recicláveis e faz peças com madeiras há 8 anos. “Os objetos que eu mais vendo são: kit para escritório, baú, porta retrato, porta controle remoto, porta-joias, caixas de madeira, tabuleiro de xadrez e dama. Faço questão de explicar aos clientes como as peças são produzidas, algumas delas demoram até 15 dias para ficar prontas. Os materiais mais utilizados são madeiras recicláveis de MDF, pinho, palha de ouricuri e raiz de madeira”, revela.

A última aquisição da professora Adriana Sacramento que já comprou alguns objetos feitos por Agamenon foi uma caixa de madeira para colocar em sua cozinha com divisórias. “As peças dele são de muito bom gosto, vou colocar na caixa saches de chás, amei muito”, derrete-se.

A artesã Aparecida Santana une a arte com a sustentabilidade e o trabalho social. “Faço esse trabalho com muito amor. É muito gratificante confeccionar almofadas, panos de prato, porta-retratos e toalhas com materias recicláveis e ainda poder ajudar a instituições beneficentes”, vibra.

“A inspiração vem de povo sergipano, dos seus costumes e tradições. Os turistas ficam encantados para levar uma peça como lembrança, é muito gratificante”, conta.

Texto e imagens reproduzidos do site: g1.globo.com/se/sergipe

domingo, 26 de março de 2017

O poder da criação: Artesanato sergipano


Fotos/Créditos:
F/1 - PMA/César Oliveira.
F/2 - fotografiaufs.blogspot.com.br
Postadas por MTéSERGIPE, para ilustrar artigo.

Publicado originalmente no site do Jornal do Dia, em 15/08/2012.

O poder da criação: Artesanato sergipano.
Por Juliana Fabrícia Oliveira Nascimento *

Neste espaço mais uma vez volto a falar das riquezas culturais do nosso Estado, Patrimônio reconhecido e valorizado além fronteiras. Dentre os tipos de artesanatos sergipanos ganhará destaque neste texto a renda Irlandesa e renda de bilro.

Em Sergipe encontra-se a arte de fazer bilro, renda irlandesa, crochê, ponto de cruz, ponto cheio, rechilieu, crivo, rendendê, objetos em madeira, cerâmica e palha, atividades que sobreviveram ao longo das gerações e se não preservadas podem cair no esquecimento.

O artesanato tem sua origem em um passado distante. Representante de uma sociedade é produzido manualmente pelos membros que a compõe, e ao tempo que se caracteriza como um elemento cultural retrata aspecto da religião, do cotidiano, da história. Sua gênese se deu a partir da vivência social, na qual o homem sentindo necessidades buscou transformar matérias-primas - pedra, cerâmica, fibras - em objetos utilitários para o seu dia-a-dia, melhorando a sua sobrevivência.

Fazendo uso do passado e retrocedendo alguns anos, percebe-se que no período caracterizado como Pré-história, mas especificamente o neolítico, o homem aperfeiçoou suas ferramentas - líticas, por exemplo - e as mulheres faziam arte nas cerâmicas. Os objetos produzidos nesse momento da história caracterizam-se como exemplos de artesanato, hoje considerado rústico tendo em vista os avanços técnicos.

O trabalho de artesão destacou-se na Idade Média com a criação de Corporações de Oficio, reunindo artesãos, que ensinavam - Mestre - o ofício a aprendizes e produziam peças a serem comercializadas. No entanto, com a Revolução Industrial trazendo consigo inovações tecnológicas, o surgimento das máquinas, podem-se produzir bem mais em um espaço de tempo relativamente curto, atendendo às necessidades de mercado. Assim, o trabalho em artesanato dirigia-se a um público menor.

O trabalho do artesão, geralmente, é passado de geração a geração. Ou seja, são conhecimentos técnicos passados informalmente aos membros de uma família. O artesão detém todas as técnicas de trabalho, desde os primeiros passos - com a seleção dos materiais a serem utilizados - até a finalização com o produto acabado. Geralmente, não tem uma estratificação de tarefas, apenas uma pessoa produz um objeto manualmente. Exceto quando em uma grande encomenda na qual, bordadeiras se unem para entregar o trabalho no prazo. Embora, se elabore peças aparentemente iguais, o trabalho do artesão será único a cada criação, terá que selecionar suas matérias-primas, projetar, é um cuidado e preocupação a cada trabalho.

No Brasil, os primeiros artesãos foram os indígenas com a produção de elementos que facilitavam seu trabalho e a vida do grupo. Nessa perspectiva, têm-se objetos de pedra - machados-, madeira - arco e flecha-, cerâmica - potes, jarros. As produções dos índios resistiram ao tempo e constituem um tipo de artesanato produzido no Brasil e em Sergipe. Com a colonização a mistura de aspectos do indígena, do negro e do português resultou no povo brasileiro e a sua cultura, mesmo contemplando elementos de outros povos, é única, pois retrata a realidade social, cultural, econômica, histórica, política, religiosa do Brasil.

Sendo Sergipe Estado integrante da nação brasileira, suas produções culturais também representam uma mistura de componentes diversos - indígena, europeu. As produções em renda, bordado, cerâmica, madeira, palha, são algumas das representações artesanais do Estado sergipano que enriquece a cultura e gera fonte de renda para esse povo.

A renda Irlandesa é produzida em Divina Pastora, encontrando-se também artesãs que executam esse bordado em Nossa Senhora das Dores, sendo Sergipe privilegiado por essa produção. É confeccionada sobre um papel - manteiga - e muito trabalhada em detalhes com um cordão de seda- lacê. É feita com linho, cambraia de linho e tecido adamascado. Foi elaborada por diversos povos e a colonização a trouxe até o Brasil, alcançando Sergipe.

A renda de bilro é encontrada na cidade de Propriá. Surgida no século XV na Itália, chegou à França, Portugal e Brasil com a colonização portuguesa. Os materiais utilizados são os fios, os bilros em madeira, almofada, alfinetes e cartões com os moldes . Nesta cidade dona Gedalva Bezerra é a única artesã que fabrica renda de bilro. Passada de geração a geração tanto em técnicas quando nos tipos de renda, dona Gedalva aprendeu o oficio aos oito anos de idade com a mão de criação, Silvita Bezerra, em Poço Redondo.

"Enrolando o fio nos bilros e prendendo outro no papelão desenhado, faz uma trama que prima pela delicadeza. A confecção começa com a rendeira sentada em uma esteira, tendo à frente uma almofada, feita com enchimento de palha de bananeira".

O artesanato sergipano é orgulho para o Estado enriquecendo-o culturalmente e contribuindo para a sua economia.

* Juliana Fabricia Oliveira Nascimento é graduada em História Licenciatura Plena pela Universidade Tiradentes. Pós-graduada em Ensino de História: Novas Abordagens pela Faculdade São Luís de França.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CENTRO de Arte e Cultura de Sergipe. Artesanato de Sergipe. Aracaju - SE: Secretaria de Combate a Pobreza, 19--.
DANTAS, Beatriz Góes. Rendeiras de Poço Redondo: vida e arte de mulheres que batem bilros no sertão do São Francisco. Aracaju: Instituto Xingó, Arqueologia e Patrimônio Histórico, Centro de Documentação e Pesquisa do Baixo São Francisco, 2002.
Movimento Amigos da Arte. Artesão de Sergipe. Aracaju: Triunfo Ltda; Unimed Sergipe. 2000.
PAB -PROGRAMA DO ARTESANATO BRASILEIRO, do Ministério do Desenvolvimento, da Industria e do Comércio Exterior. A Arte do artesanato brasileiro. São Paulo: Talento, ©2000. 179 p. ISBN 8585062355.

REFERÊNCIAS:

HISTÓRIA do artesanato. Disponível:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-artesanato/historia-do-artesanato.php. Acessado em 05.05.2012 às 08:15
O ARTESANATO e sua história no Brasil e no mundo. Disponível: 
http://www.emdiv.com.br/pt/arte/enciclopediadaarte/501-o-artesanato-e-sua-historia-no-brasil-e-no-mundo.html. Acessado em 05.08.2012 às 08:30.
BORDADOS. Disponível em:
http://www.bordando.net/textos.htm. Acessado em 05.08.2012, às 21:25
BORDADOS do Nordeste. Disponível em:
http://www.bordadosdonordeste.com.br/index.asp?page=tipobordados. Acessado em 05.08.2012, às 11:00.
CORPORAÇÕES DE OFICIO. Disponível em:
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/corporacoes_de_oficio.htm. Acessado em : 05.08.2012 às 09:30.

Texto reproduzido do site: jornaldodiase.com.br

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Orla recebe feira de artesanato neste fim de semana


Fotos: Portal Infonet.

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 14/01/2017.

Orla recebe feira de artesanato neste fim de semana.

No local, há 105 barracas com os mais variados produtos.

A Orla de Aracaju recebe neste sábado, 14, mais uma feira de artesanato típico do nordeste. A opção é vista pelos organizadores como uma forma de apresentar os produtos regionais a sergipanos e turistas. No local, há 105 barracas com produtos variados.

Na feira, estão expostos itens como artesanato, acessórios, roupas, moda fitness e alimentação. Emanoela Batinga, que trabalha com artesanato há nove anos, vê na feira uma forma de expandir as vendas. Ela revende, no mercado central de Aracaju, peças criadas, principalmente, por artesãos de Santana do São Francisco. Em sua barraquinha, os produtos variam de R$8 a R$130.

Segundo a vendedora, os itens mais apreciados pelos turistas são as cerâmicas, mas elas também são admiradas pelos próprios sergipanos.

De acordo com o alagoano Flávio Marques, um dos idealizados do evento, o objetivo da feira é alavancar a expansão da economia local e do turismo sergipano. “Nós sempre promovemos eventos que ajudem no crescimento econômico dos estados de Sergipe e Alagoas, a exemplo da Expo Brasil”, diz.

A Expo Arte Sergipe funciona até o dia 29 de janeiro, das 17h às 23h, na praça de eventos da Orla.

Por Jéssica França.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/noticias/cultura

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

O artesanato e a religiosidade de Laranjeiras





O artesanato e a religiosidade de Laranjeiras

Pés de laranjas ao fundo do mercado municipal fizeram com que o local fosse batizado como Laranjeiras, isso no século 19, quando passou a ser uma cidade. A presença de jesuítas no passado explica a quantidade de igrejas em Laranjeiras: são seis e uma capela.

Hoje em dia, além da feira local, com cerca de mil pessoas espalhadas por barracas, Laranjeiras, a 20 km de Aracaju, destaca-se pelo artesanato, sobretudo com trabalho de madeira e renda irlandesa, que chega a custar R$ 300 e demora três meses para ser feita.

Demar é um dos artistas locais da Casa do Artesanato de Laranjeiras - fundada em janeiro do ano passado -, trabalha com madeira e suas obras são religiosas e da cultura sergipana. O artista leva até três meses para finalizar um trabalho. Suas peças chegam a ser vendidas até R$ 5.000, como um São Jorge de 60 centímetros. A prefeitura ajuda as pessoas que vivem do artesanato e leva feiras a Macéio, São Paulo.

Fotos e texto: Fernando Souza/Agência O Dia.
Reproduzidas do site: odia.ig.com.br/portal/galerias