terça-feira, 31 de outubro de 2023

Pré-Caju 2023: Prefeitura e cooperativa vão beneficiar catadores com bases fixas...


Legenda da foto:  Bira Rabelo, diretor de Espaços Públicos e Abastecimento,  Vinicius Almeida, diretor de Operações da Emsurb e  Amanda Bispo, diretora operacional da Care - (Crédito da foto: Matheus Varjão/PMA).

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Texto publicado originalmente no site da PMA, em 30 de outubro de 2023  

Pré-Caju 2023: Prefeitura e cooperativa vão beneficiar catadores com bases fixas para a venda de recicláveis

A Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e a Cooperativa dos Agentes Autônomos de Reciclagem de Aracaju (Care) estão firmando uma nova parceria que busca fomentar e favorecer à logística envolvendo catadores de materiais recicláveis durante o Pré-Caju 2023, evento que acontece entre os dias 3 e 5 de novembro, na Orla da Atalaia, com o apoio logístico da Prefeitura de Aracaju. 

Intitulado ‘Pré-Caju Recicla’, os últimos ajustes para execução do projeto foram discutidos durante uma reunião ocorrida nesta segunda-feira, 30, com participação de representantes da Emsurb e Care. Durante o encontro, que aconteceu na área do circuito da festa, dois postos de coleta ficaram definidos para recebimento dos materiais, os quais estão localizados nas áreas próximas ao Corpo de Bombeiros e ao estacionamento da Praia do Havaizinho. 

"Ao longo do evento, catadores e catadoras poderão efetuar a venda imediata de itens como latinhas, plástico e papelão, a um preço mais justo e num processo bem mais rápido, tratando diretamente com a cooperativa parceira que recebe estes materiais. A ideia começou lá atrás, ainda durante a realização do 'Forró Caju Recicla', que foi o projeto piloto deste trabalho unificado e que deu muito certo, abarcando tanto a cooperativa parceira do município, quanto aqueles catadores que buscam complementar a sua renda em eventos desse porte", salienta o presidente da Emsurb, Bruno Moraes.

A diretora operacional da Care, Amanda Bispo, que esteve presente na reunião, reforça a importância do apoio dado pelo município para tornar o projeto viável, possibilitando a geração de mais dignidade às famílias que obtêm seu sustento por meio da coleta de recicláveis. 

"Esse projeto também é uma parceria nossa com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), com o intuito de atender uma quantidade maior de catadores, oferecendo condições dignas de trabalho e renda para os mesmos. Dentro do Pré-Caju será a primeira vez em que esse projeto acontece. Fizemos a proposta para a Prefeitura, junto à Emsurb, e fomos abraçados. Já contamos com a experiência de ter feito algo similar no Forró Caju deste ano, o que gerou um resultado muito positivo", comenta. 

Para que o projeto 'Pré-Caju Recicla' ganhe forma do início ao fim da prévia-carnavalesca, a escolha dos locais priorizou pontos como a facilidade de visualização por parte dos catadores, assim como de melhor logística para entrada e saída do veículo, onde ficará armazenado o material coletado. Para ampliar mais ainda o suporte à iniciativa sustentável, a empresa municipal oferecerá apoio também na instalação de pontos de luz e com a colocação de banheiros químicos em áreas próximas de onde estarão as bases da cooperativa. Outro destaque será o apoio à segurança no entorno dos postos de coleta, o que será assegurado em parceria com a Guarda Municipal de Aracaju (GMA). 

"Todo apoio logístico também será fornecido no tocante à fiscalização para que tudo, claro, ocorra de forma tranquila. Portanto, a Emsurb vai acompanhar esse trabalho, tanto no momento da venda do produto ou de algo que possa ser coletado. É uma forma de trazer a ideia da reciclagem sem disputa interna entre os catadores, mas com oportunidades iguais e possibilidade para que eles conseguiam vender de forma imediata seus resíduos, com um custo bem mais em conta", reitera o diretor de Operações da Emsurb, Vinícius Almeida, um dos representantes da empresa municipal na reunião com a Care. 

O diretor de Espaços Públicos e Abastecimento, Bira Rabelo, que também representou a empresa municipal no encontro com a cooperativa, ressaltou que o projeto acentua a importância econômica e social almejadas no apoio oferecido pela Prefeitura em eventos como o Pré-Caju.

"Nos dois locais liberados para o projeto, a cooperativa poderá montar suas bases de recolhimento desses materiais, fazendo a limpeza de seu container e do veículo onde ficarão armazenados os itens, exatamente como ocorreu no Forró Caju, e os catadores serão informados sobre esses postos de coleta", pontua.

Texto reproduzido do site: www aracaju se gov br

domingo, 29 de outubro de 2023

Colégio Estadual Atheneu Sergipense - 153 anos de existência






Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 26 de outubro de 2023

Centro de Excelência Atheneu Sergipense inicia comemorações alusivas aos seus 153 anos de existência

Configurando-se como uma das instituições de ensino mais antiga e tradicional de Sergipe, o Atheneu Sergipe descerra placa de Escola Associada da Unesco e abre Mostra de Sergipanidades

O Centro de Excelência Atheneu Sergipense está em festa. Com o tema ‘153 anos de Sergipanidade’, a escola pública dos sergipanos deu início nesta terça-feira, 24, às comemorações do 153º aniversário da instituição com a abertura da Mostra de Sergipanidades, descerramento de placa de Escola Associada da Unesco (RedePEA) e desfiles da Corporação Musical do Atheneu.

Os alunos e responsáveis foram recebidos pelos professores, e o dia festivo iniciou-se com a apresentação da banda marcial, que desde 1999 enriquece o cenário musical do Atheneu, sob a regência do professor e maestro Nailson Meireles e do mestre Nilson Marinho, e com a coreografia do professor Breno Matos, a qual conta com 70 integrantes.

Houve o hasteamento da bandeira por professores e apoiadores do Centro de Excelência Atheneu Sergipense. Logo depois, os professores e estudantes cortaram o bolo alusivo à data. Para o secretário de Estado da Educação e da Cultura, Zezinho Sobral, o Atheneu Sergipense mostra a pujança da escola pública, por ser lá um centro de intelectualidade, de formação de personagens ilustres da vida sergipana, “uma escola de destaque nacional”. “Parabenizo a todos que fazem o Atheneu [professores, gestores, alunos, servidores, familiares]. Sei o quanto a equipe é comprometida para continuar construindo uma história de sucesso”, afirmou.

O diretor do Atheneu Sergipense, Daniel Lemos, lembrou toda a trajetória histórica e cultural da unidade de ensino e destacou que por mais de um século e meio o Atheneu vem acumulando prêmios, certificações e assim mostra que a escola está ativa na sociedade promovendo cultura e, principalmente, intelectualidade para a juventude. “Nesse aniversário comemoramos mais uma certificação internacional que é a Escola Associada à Unesco”, lembrou.

A placa alusiva à chancela da Unesco foi descerrada em consequência da confirmação da candidatura do Atheneu Sergipense como uma escola que está antenada aos preceitos e objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU. “Nós estamos sempre pensando globalmente e agindo de forma local. Essa é a nossa gestão”, definiu, Daniel Lemos.

A Mostra continuará até o dia 20 de novembro, quando a escola comemorará o Dia Nacional da Consciência Negra. Os visitantes poderão ver indumentárias do folclore sergipano, além de saber mais sobre os grupos folclóricos e personalidades sergipanas, como o artista Artur Bispo do Rosário. A exposição está aberta ao público e poderá ser agendada para visitação guiada.

O Atheneu Sergipense foi fundado no século XIX, em 4 de outubro de 1870, no governo do Dr. Francisco Cardoso Júnior, então presidente da Província de Sergipe, quando da regulamentação do ensino secundário, época em que o Brasil ainda era uma Monarquia; situação que enquadra o sistema de ensino aos ditames da época. Hoje situado na praça Gracho Cardoso, em Aracaju, no bairro de São José, a instituição de ensino atende ao Ensino Médio em Tempo Integral e conta com 1.015 alunos matriculados.

Texto e imagens reproduzidos de site:  www se gov br

sábado, 28 de outubro de 2023

Tomaticultura na irrigação estadual do sertão cresceu 84% de janeiro a setembro





Crédito das fotos: Fernando Augusto/Ascom/Coderse

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, DE 27 de outubro de 2023

Tomaticultura na irrigação estadual do sertão cresceu 84% de janeiro a setembro  

Coderse atende 373 lotes em Canindé. Produção irrigada beneficia diretamente quase duas mil pessoas

Cultivado no semiárido de Canindé de São Francisco, no alto sertão sergipano, a produção de tomate no Perímetro Irrigado Califórnia totalizou 294,5 toneladas nos nove primeiros meses de 2023, o que representa um aumento de 84% em relação ao mesmo período do ano passado. Os agricultores que cultivam no local têm irrigação e assistência técnica fornecidas pelo Governo do Estado e, a cada ano, investem mais na produção.

Em 2023, esses irrigantes estão adotando novas tecnologias de irrigação e variedades mais adaptadas ao clima para aumentar a produtividade e valor de mercado. No comparativo, o valor desta colheita é 53,7% maior (R$ 744.128,96), acompanhando a área colhida de 6,65 hectares, que dobrou. Contudo, pela soma das áreas plantadas com o fruto em outubro (15 hectares), a estimativa é que a produção total deste ano se distancie ainda mais do resultado anterior, que chegou a 344,4 toneladas em 2022.

Segundo o técnico agrícola do Califórnia, Flamarion Déda, a equipe do perímetro orienta o cultivo de tomates híbridos pela sua adaptabilidade ao solo, ao clima, tolerância e resistência a pragas e doenças. “São altamente produtivos, com frutos que têm uniformidade, variando entre 180 e 220 gramas, podendo chegar até a 400 gramas por unidade. Os produtores já chegaram a colher 47 toneladas por hectar desse tomate, com uma irrigação por gotejamento, que minimiza o uso da água e diminui a incidência de pragas”, explicou.

Emprego e renda

De Ribeirópolis, Fábio Menezes produz tomate no Califórnia com irrigação fornecida pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). “A gente decidiu vir aqui para Canindé devido aos custos de produção. Aqui tem água com abundância. Estamos na produção de tomate e também gerando emprego e renda”, contou o produtor.

Produção

Os técnicos agrícolas da Coderse que atendem o perímetro irrigado registraram, de janeiro a setembro de 2022, a colheita de 160,1 toneladas de tomate em uma área de 3,33 hectares e produção que teve o valor estimado em R$ 484.147,20. Já os mesmos resultados registrados neste ano foram 294,5 toneladas (+84%), 6,65 hectares (+100%) e R$ 744.128,96 (+53,7%), respectivamente.

“Investimos na regularidade do serviço de abastecimento de água no perímetro Califórnia, fazendo manutenção, recuperação de bombas, motores e tubulações com a meta de diminuir as interrupções no fornecimento, no menor tempo possível. Também distribuímos mangueiras de irrigação que fazem o produtor consumir menos água, uniformizando a distribuição em todo sistema”, explicou o diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Leite.

Mais investimento

Ao investir em novas variedades de tomate, o produtor tem resultados na qualidade e no valor de mercado. Flamarion Déda conta que no lote irrigado do produtor irrigante Genilson Cunha, está sendo experimentada uma variedade que já demonstra suportar as altas temperaturas de Canindé, mantendo uma produtividade de 12 toneladas a cada mil pés plantados.

“Aqui está um híbrido que tem um tempo de prateleira muito bom, o que faz com que os produtores optem por esse tipo de tomate, para ser comercializado sem que haja dano e mantendo a qualidade do fruto com os padrões iniciais”, complementou Flamarion Déda.

Segundo o irrigante Genilson Cunha, a produção tem sido bem-sucedida, pois a irrigação e a assistência técnica da Coderse diminuem custos. “O custo aqui é menor. Tem muita água. Na mão de obra, é mais fácil de cuidar aqui. Não tem pragas”, avalia o produtor, que está colhendo um hectare de tomate.

Texto e imagens reproduzidos do site: www se gov br

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Governo do Estado reforça sentimento de pertencimento no Dia da Sergipanidade


José Augusto Barreto, diretor e bonequeiro 
do teatro de bonecos "Mamulengo de Cheiroso".
Foto: Erick O'Hara.



João Evangelista, mais conhecido por "Fumaça".
Foto: Erick O'Hara.



Rei e a Rainha do Milho no País do Forró 2023.
Foto: Igor Matias.


Renda Irlandesa de Divina Pastora.
Foto: Arthuro Paganini.

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 24 de outubro de 2023

Governo do Estado reforça sentimento de pertencimento no Dia da Sergipanidade

Data é comemorada nesta terça-feira, 24; as várias manifestações culturais, saberes e fazeres compõem a construção da sergipanidade

Nesta terça-feira, 24, é celebrado o ‘Dia da Sergipanidade’. A data evidencia o ser e fazer dos locais e daqueles que adotaram a terra de Tobias Barreto como morada. O Governo do Estado compreende a importância do sentimento de pertencimento e investe na valorização de artistas, expressões culturais de toda ordem, fomento ao turismo, economia, entre outros fatores que intensificam a percepção de sergipanidade.

Uma das ações deste ano que contribuíram para este fortalecimento da sergipanidade foi o retorno da realização de grandes eventos de festejos juninos, com a valorização de atrações e artistas sergipanos, com 60 dias de apresentação e mais de 300 artistas nos palcos de Aracaju (Arraiá do Povo, Centro de Criatividade, 18 do Forte, Gonzagão e Rua São João), Areia Branca, Barra dos Coqueiros, Capela, Itabaiana, Nossa Senhora do Socorro. O ‘país do forró’ arrastou mais de 650 mil pessoas entre junho e julho, que contemplaram espetáculos musicais, quadrilhas juninas, teatro musical, comidas típicas, artesanato e manifestações folclóricas.

Tal modelo de valorização resultou em uma expressiva movimentação cultural e econômica no estado, aumentando a presença de turistas em Sergipe, com registro de repercussão sentido no crescimento de 92% nas vendas no período, 64,5% de ocupação dos hoteis, alta de 39% na movimentação no aeroporto e rodoviárias, entre outros setores da cadeia produtiva. De acordo com o Observatório de Sergipe, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Casa Civil (SECC), foram movimentados mais de R$ 98 milhões durante os festejos.

Identidade

Mas o valor sergipano não se restringe somente às cifras conquistadas no São João. Mais que uma data, o sentimento de sergipanidade está presente nas características do ser sergipano, assim como também representada em manifestações folclóricas, culturais, em saberes e fazeres e os diversos elementos que compõem a identidade sergipana. Representações da cultura popular como o ‘Lambe-Sujo e Caboclinhos’, realizada nos municípios de Laranjeiras e Itaporanga d’Ajuda; o grupo Parafusos, de Lagarto; o Reisado; o Samba de Coco; o tradicional Encontro Cultural de Laranjeiras; o Festival Sergipano de Artes Cênicas e Diversidade Cultural; a mangaba; a renda irlandesa fazem parte do universo que compõe a sergipanidade.

Símbolo da cultura sergipana, a renda irlandesa ultrapassou a fronteira nacional e ganhou destaque pelo mundo. A artesã Maria José Souza explica que além de alavancar o nome de Sergipe internacionalmente, a renda carrega a importância turística e econômica. "A Renda Irlandesa é uma identificação própria de Divina Pastora e de Sergipe. Não é somente o reconhecimento como patrimônio imaterial; é uma vivência para o estado. Existe a importância econômica, turística, mas, acima de tudo, humana. Não é só ganhar dinheiro com a renda, é muito mais, é viver a renda, é uma paixão".

Apesar de não ter surgido em Sergipe, a renda irlandesa carrega nos pontos entrecruzados com lacê a Sergipanidade. O Modo de fazer Renda Irlandesa tem reconhecimento e referência da cidade de Divina Pastora, sendo incluída no Livro de Registro dos Saberes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no dia 28 de janeiro de 2009, além de deter o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.  

Esse saber fazer da renda irlandesa, Patrimônio Histórico e Imaterial de Sergipe, atraiu a atenção, inclusive, do embaixador da Irlanda, Seán Hoy, que veio ao estado para conhecer a sua produção, pelas mãos de rendeiras do município de Divina Pastora que perpetuam a tradição do fazer pelas mãos habilidosas ensinadas geração após geração, para que possa ser reintroduzida no seu país de origem.

O que é sergipanidade

Para alguns, mais que apresentações e produções artísticas, a sergipanidade é um estado de espírito. O diretor e bonequeiro do teatro de bonecos ‘Mamulengo de Cheiroso’, José Augusto Barreto, pontua que sergipanidade é se reconhecer dentro do seu reduto. “Ser sergipano, primeiro, é reconhecer os 75 municípios do estado. Venho de uma família ribeirinha, de Propriá e Neópolis. Toda a minha carga cultural vem desses lugares. A cultura se aprende dentro de casa!’, avaliou.

O Mamulengo de Cheiroso tem 45 anos e é um dos representantes da cultura popular sergipana por meio de situações cotidianas retratadas em peças cômicas e esquetes. Este tipo de espetáculo é exibido desde o Brasil colônia e está presente em todo o Nordeste. São mais de dois mil exemplares de bonecos guardados por José Augusto, que pretende criar um memorial para as peças.

A opinião do artista é compactuada pelo servidor do Escritório Estadual do Ministério da Cultura (Minc), Dênio Azevedo. “Consideramos a sergipanidade como um sentimento de pertencimento. Só quem pode definir essa sergipanidade é você mesmo. É necessário escutar os residentes para entender esse vínculo. Sergipanidade é diferente de ser sergipano ou sergipana, que é ter nascido em Sergipe. Sergipanidade é essa construção simbólica, afetiva, que, mesmo pessoas que não nasceram aqui, têm o sentimento de pertencimento construído a partir de suas vivências ao longo da sua trajetória com este território”, explicou. 

Sergipanos

Quanto a essas percepções individuais, a autônoma Miriam Batista, natural do Rio de Janeiro, vive desde a adolescência em Sergipe e classifica a determinação do sergipano como sua maior essência. “Identifico-me muito mais como nordestina. O sergipano é guerreiro e não pensa duas vezes para trazer o pão para casa. A maioria dos que conheço é humilde e muito focado nos seus propósitos”, considerou.

A figura de João Evangelista, mais conhecido por ‘Fumaça’, é carregada de representatividade. Sergipano de Aquibadã, médio sertão, ele já foi vereador do município e hoje é aposentado do serviço público, mas ainda atuante no cordel e na venda de livros usados no Mercado Albano Franco. “Ser sergipano é uma grande relíquia! Nossa cultura é exatamente tudo que fazemos. É o nosso dia a dia no trabalho, nossa arte, nossas tradições. Eu, por exemplo, sou autodidata, e isto, aliado à minha história, tem muito valor para a minha identificação”.

Tão tradicional quanto a literatura de cordel, os motoristas de táxis do centro de Aracaju têm muita história para contar sobre o desenvolvimento da identidade sergipana. “Há 40 anos dirijo um táxi e percebi que muitos turistas do Brasil e de fora têm admiração por Sergipe. Já transportei gente do Paraná, do Rio Grande do Sul e vários lugares, que vieram prestar concurso e disseram querer mudar para cá. Isso é um orgulho para mim, sabe? Sergipanidade é isso, é esse orgulho de ter nascido e me criado aqui!”, disse o taxista João Batista do Santos, morador do Bairro América, zona oeste de Aracaju.

O comerciante Diogo Lima, de Arauá, no sul sergipano, tem a mesma sensação. Há dois anos morando e trabalhando em Aracaju, ele nunca pensou em mudar para outro estado. “Gosto muito das praias, em especial da Ponta do Saco, em Estância. Nunca pensei em mudar de Sergipe”.

Centro de Criatividade

Com o planejamento estratégico do Governo do Estado de recolocação de Sergipe na rota nacional do turismo, a ‘Ópera do Milho’ foi reencenada durante a programação dos festejos juninos de 2023, na Concha Acústica, do Centro de Criatividade e, também, no Barracão Cultural do Arraiá do Povo, na Orla da Atalaia. O espetáculo foi montado pela primeira vez no ano de 1996 e retrata a cultura nordestina com suas tradições, folguedos e festejos juninos, reunindo religiosidade, simbolismo, danças folclóricas e arte cantada.

O Centro de Criatividade foi criado em 1985, no Bairro Getúlio Vargas, e, agora em 2023, restabeleceu seu protagonismo como uma das principais praças de espetáculos de Sergipe. “Aqui oferecemos oficinas de músicas, artes cênicas e visuais. Assumi a administração em junho, durante o Concurso de Quadrilhas Arranca Unha, e, apesar de pouco tempo, já estou imerso em sua densidade cultural. Este ano, o Centro de Criatividade foi bastante ativo em produções artísticas. O que posso desejar é que o Dia da Sergipanidade seja todos os dias!”, destacou o diretor do Centro de Criatividade, Eugênio Enéas.

Para celebrar a data, nesta terça-feira, 24, o Centro de Criatividade estará em festa. Às 8 horas tem Pilão de Pife e Mestre Saci. Já às 19h, Papudo Gil, com participação de Alberto Marcelino. Às 20h, apresenta-se o Afoxé de Preto e, às 21h, Zabumbadores de Vó Lourdes. A partir das 22h tem o Descidão.

Lei Paulo Gustavo

A programação elaborada pelo Governo do Estado para celebrar o Dia da Sergipanidade inclui ainda o anúncio da seleção das obras contempladas pela Lei Federal Paulo Gustavo, operacionalizada em Sergipe pela Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap). De acordo com a diretora-presidente, Antônia Amorosa, os editais se centraram no audiovisual. “As demandas que trabalhamos com muita dedicação e carinho serão apresentadas durante o anúncio dos mestres aprovados por edital. A seleção final passou pela escolha do nosso líder, juntamente com o assessoramento da Funcap, para cada vez mais valorizar a identidade cultural e a memória do nosso povo”, disse.

Dia da Sergipanidade

A data de 24 de outubro, conhecida como o Dia da Sergipanidade, foi instituída pela Lei nº 8.601/2019, que tem o objetivo de reafirmar a identidade cultural sergipana, destacando as características inerentes ao sergipano. 

Mas, apesar das celebrações do 24 de outubro já existirem há algum tempo, anteriormente, a data se confundia com o 8 de julho, dia em que se comemora a emancipação política do Estado.

As duas datas entraram em conflito devido às conturbadas lutas políticas do território de Sergipe e Bahia. Foi em 8 de julho de 1820, que o Rei do Brasil e Portugal, Dom João VI, assinou a Carta Régia elevando Sergipe à categoria de Capitania Independente. Mas, até a década de 1990, os sergipanos também celebravam o 24 de outubro como a Emancipação Política de Sergipe. A mudança oficial para o dia 8 de julho foi feita por meio da Emenda Constitucional nº 20, de 31 de maio de 2000.

Com a alteração, o 8 de julho ficou conhecido como o Dia da Emancipação Política de Sergipe e o 24 de outubro, como o Dia da Sergipanidade. 

Texto e iagens reproduzidos do site: www se gov br

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Sergipanidades: conheça as origens e peculiaridades da nossa culinária

Foto: Agência Sergipe

Foto: Vieira Neto

Foto: Prefeitura de São Cristóvão 

Foto: Lízia Martins

Crédito da foto: Site da Cachaça/Ilustrativa 

Publicação compartilhada do site F5 NEWS, de 24 de outubro de 2023

Sergipanidades: conheça as origens e peculiaridades da nossa culinária

São considerados Patrimônios Imateriais o amendoim cozido, a mangaba e a queijada

Por F5 News

É comum associar Sergipe às manifestações culturais que se tornaram tradição, com a festa dos lambes-sujos e caboclinhos, à estilos musicais, como o ritmo característico do São João que tornou o estado o “país do forró”, ou às belezas naturais que fazem parte do território regional, entre elas os Cânions de Xingó e a Serra de Itabaiana. 

Mas, além dessas características, Sergipe também possui uma culinária rica em sabores que se apresenta através das frutas, sementes e raízes, e dos mariscos. Todos esses alimentos fazem parte da construção da nossa identidade cultural, celebrada neste Dia da Sergipanidade, 24 de outubro. 

Existem alimentos que são tradicionais e característicos de Sergipe, entre eles, a mangaba, fruto da mangabeira, árvore que cresce em um ambiente tropical. A Lei nº 8.918, de 11 de novembro de 2021, tornou a mangaba e o ofício das catadoras de mangabas —- atividade desenvolvida por mulheres responsáveis pela geração de renda e sustento de muitas famílias —- Patrimônio Cultural Imaterial de Sergipe. 

Segundo a professora da disciplina Cozinha Regional Nordestina da Universidade Tiradentes (Unit), Isabelle Brito, a fruta oferece vários benefícios e formas de consumo. “Ela é bem versátil na sua utilização, principalmente na parte doce da nossa alimentação e nas sobremesas”, disse ao F5 News.

O amendoim cozido é outro alimento que faz parte da essência da culinária sergipana. Ele também é considerado pela Lei 7.682/2013 Patrimônio Cultural Imaterial de Sergipe, e se encaixa em vários momentos do nosso cotidiano. A gastróloga explica que o amendoim cozido também pode ser muito diverso no modo de consumo. “O amendoim, tradicionalmente, comemos cozido e debulhado. Mas, de forma contemporânea, pode-se utilizar ele numa farofa, dentro de arroz que dá uma crocância e um sabor bem especial, por exemplo”, afirma.

Na cidade mãe de Sergipe, São Cristóvão, também existem alimentos tradicionais que estão englobados na culinária sergipana. Entre eles, a queijada, ou queijadinha, instituída como Patrimônio Cultural Imaterial de São Cristóvão.

“ A queijada é tradicionalmente de Portugal, e era feita à base de queijo, açúcar e farinha de trigo. Ao chegar  no Brasil, a receita teve uma alteração por conta do queijo ser um ingrediente muito caro e de certa forma raro para a época. Então, foi substituído o queijo pelo coco, já que o uso do bagaço do coco era muito comum no estado. E continuamos utilizando o nome de queijada, embora não vá queijo, na nossa queijada sergipana”, conta a professora de gastronomia.

Muitos pratos típicos do estado têm como base o leite de coco por influência da culinária indígena e africana. “Existem o saroio, o mal casado, o beiju molhado, entre outros pratos, com o uso da farinha de tapioca nas suas diversas versões, na maioria das vezes com a presença do coco. Isso porque temos uma mescla entre a influência indígena com a farinha e a influência  no modo de preparo africana com a presença do leite do coco e o bagaço do coco”, detalha Brito. 

Além disso, por seu um estado litorâneo e com a presença de diversos mangues, Sergipe também agrega ao seu tempero espécies de crustáceos nativos dessa região, como o caranguejo e o aratu.  “Tradicionalmente nós comemos o caranguejo inteiro, mas também existem catado do caranguejo e o quebrado do aratu. Eles servem também como recheio de diversas produções, como pastéis, fritada, e podem ser utilizados em pratos contemporâneos, como risoto feito com ingredientes locais”, diz Isabelle.

Em relação às bebidas, a professora explicou que não existe uma específica da região, mas que se tem a cultura da produção da cachaça por conta da exploração da cana de açúcar no Nordeste como um todo. “ Podemos encontrar a cachaça temperada, muitas vezes, com a presença de um animal como o caranguejo, além de cachaça com algumas especiarias”, afirma a especialista. 

Ela ainda explica que no caso dessas bebidas, geralmente, estão relacionadas a crenças populares. “Muitos acreditam que essa cachaça vai melhorar um pouco a digestão, a líbido, ou alguma doença respiratória. Então, existe também a crença popular associada ao uso de elementos dentro da cachaça", finalizou

Texto e imagens reproduzidos do site: www f5news com br

Sergipe, sergipanidade, sergipanismos, sergipanemos!

Foto: Ilustração Edidelson

Artigo compartilhado do site RADAR SERGIPE, de 24 de outubro de 2023 

Sergipe, sergipanidade, sergipanismos, sergipanemos!

Por Luiz Eduardo Oliva

Para os aficionados pela música brasileira Dolores Duran é um ícone do chamado samba canção, a famosa música da “dor de cotovelo”. Morreu jovem aos 27 anos, em 1959 deixando um dos maiores legados da nossa música. Foi parceira de Tom Jobim, de Carlos Lira, teve música sua gravada por Franklin Sinatra, foi parceira do sergipaníssimo João Melo (“Sambou, Sambou”). Dolores Duran era o nome artístico de Adiléia Silva da Rocha e era filha de uma sergipana de Itabaiana.

João Nogueira é considerado um dos maiores sambistas brasileiros. Para a geração mais jovem é lembrado principalmente por ser o pai de Diogo Nogueira. João Nogueira era filho do advogado e violonista João Batista Nogueira, um sergipano buraqueiro de Porto da Folha, amigo de Pixinguinha.

Noel Rosa é o maior nome da música brasileira da primeira metade do século passado e até hoje é das maiores referências da nossa música. É um dos verbetes mais pesquisado no Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Noel Rosa era casado com a sergipana Lindaura Martins.

Marcos Palmeira é um dos principais atores da teledramaturgia brasileira. Natural do Rio de Janeiro basta uma busca por sua biografia na Wikipédia vai encontrar um dado no mínimo inusitado, mas ao mesmo tempo demonstra o valor dele por suas origens: “a mãe do ator é a produtora Vera Maria Palmeira de Paula (conhecida por Vera de Paula) que por sua vez é filha do advogado nascido no Sergipe: Sinval Palmeira, deputado estadual do Rio de Janeiro cassado pela ditadura militar. 

Paris se faz culturalmente também pelos seus cemitérios, onde estão os grandes nomes da cultura francesa ou outros nomes que brilharam na Cidade Luz. Essa peculiaridade chega a ser atração turística a tal ponto que se você for pesquisar o site da agência de viagens Tripadivsor vai encontrar entre as atrações os “Dez Melhores Cemitérios de Paris” onde o primeiro deles é o Cemitério do Père-Lachaise, um dos mais famosos do mundo.

E o que isso tem a ver com a sergipanidade ou o sergipanismo? É que um dos nomes de referência (vá a Wikipédia e verás) dentre as grandes personalidades da cultura mundial que estão lá enterrados o nome do pintor sergipano laranjeirense Horácio Pinto da Hora é um dos destacados ao lado de nomes como os seus colegas de pintura Eugène Delacroix, Jacques-Louis David, da cantora Edit Piaf, dos romancistas Honoré de Balzac, Oscar Wide, Malcel Proust, dos poetas Cyrano de Bergerac, La Fontaine, dos filósofos Pedro Abelardo, Pierre Burdieu, e outros nomes como Allan Kardec e Molière (um dos maiores dramaturgos da humanidade). De todos estes nomes o único brasileiro referenciado é justamente o nosso grande pintor Horácio Hora.

O Hino da Cidade do Rio de Janeiro é chamado de Cidade Maravilhosa. Seu título foi inspirado num programa radialístico de grande sucesso à época, apresentado por César Ladeira, onde este lia as "Crônicas da Cidade Maravilhosa", escritas por um imortal da Academia Brasileira de Letras, justamente o sergipano de Itaporanga Genolino Amado.

Cândido Aragonez de Faria foi o pioneiro no mundo dos cartazes de cinema. Considerado um dos maiores artistas gráficos do mundo, foi ele quem produziu em 1902 o primeiro cartaz da história do cinema, para o filme Les victimes de l"alcoolisme, de Ferdinand Zecca, produzido pela celebrada Societé Pathé Frères. Trabalhou especialmente para os Clérice Frères, a Film d"Art e a Pathé, criando anúncios e cartazes para óperas, musicais, filmes e espetáculos de variedades, capas de livros e de edições musicais, e outros trabalhos. Seus cartazes de filmes e turnês de cantores e espetáculos famosos correram o mundo, dando-lhe uma reputação internacional. Cândido Aragonez de Faria era sergipano da cidade de Laranjeiras.

No movimento para a formação das Nações Unidas, um dos diplomatas brasileiros participantes foi o estanciano Gilberto Amado. Diante do impasse da data para comemorar a fundação (vários atos em datas diferentes haviam se sucedido) e numa daquelas enfadonhas assembléias, discutia-se aqui e acolá qual a data mais precisa, quando Gilberto Amado gritou: “24 de outubro!” Cansados, os congressistas logo aprovaram. Genolino Amado seu irmão (acima referenciado) perguntou-lhe: “foi sergipanismo consciente ou inconsciente?”. O fato é que basta ir ao Google e está lá: 24 de outubro, que é o dia da sergipanidade, também é o dia da Organização das Nações Unidas, proposto por um sergipano.

A expressão brasileiríssima para significar o superlativo de bom é sergipaníssima: “bom à beça” que se referencia ao sagaz poder de argumentação do grande jurista sergipano Gumercindo Bessa que na questão do Acre superou a figura exponencial do baiano Rui Barbosa (o beça cedilhado foi o resultado de posteriores reformas ortográficas).

Falar sobre a expressão cultural sergipana não se pode esquecer o nosso Tobias Barreto de Menezes. São os sergipanos que migraram para estudar em Pernambuco no século XIX que, sob a liderança de Tobias vão marcar a Escola do Recife, movimento que justamente pela peculiaridade de ser integrado por maioria de sergipanos, foi ironicamente chamada pelo intelectual carioca Carlos de Laet escola teuto-sergipana justamente por introduzir o germanismo no Brasil. Vale tanto Escola do Recife como Escola Teuto-Sergipana (teuto se refere justamente ao nativo da Alemanha).

Sergipe para lá de ser o menor estado do Brasil é, sobretudo um estado de espírito, é um país cultural, como se já não bastasse ser o “país do forró” como tão bem cantou Rogerinho. E, como dizia Gilberto Amado na conhecida frase, é pequeno “para não ofuscar a grandeza dos seus filhos”, no que eu acrescento: e também de suas filhas!

Viva o 24 de outubro o dia da Sergipanidade!

Texto e imagem reproduzidos do site: radarsergipe com br

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Sergipe oferece culinária saborosa e diversificada

Legenda da foto: Degusta-se sarôio, beiju molhado e pé-de-moleque nos mercados centrais e feiras livres

 Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 22 de outubro de 2023

Sergipe oferece culinária saborosa e diversificada

A culinária sergipana é um festival de gostos, aromas e cores. O sergipano cultiva o hábito de “quebrar” caranguejo regado ao vinagrete, como complemento de uma boa prosa na mesa de bar. O guaiamum, outra espécie também extraída dos mangues, pode ser servido com um delicioso pirão. Na Passarela do Caranguejo, além do petisco mais famoso da cidade, é possível degustar casquinhas de siri, aratu, a caldinhos de sururu, ostra e camarão. Nas praias do Abaís e do Saco o visitante se esbalda com a saborosa moqueca de siri na palha de ouricuri.

A típica carne de sol recebe um importante parceiro que é o pirão de leite. O sarapatel de porco é um prato encontrado na maioria dos restaurantes sergipanos, particularmente nos dos mercados centrais de Aracaju. A água e a carne do coco, fruto característico de regiões costeiras, são bastante apreciados. Assim como os sucos de frutas nativas como mangaba, caju, umbu, cajá e pitanga. Ainda é comum escutar os pregões de ambulantes: “sarôio, beiju molhado, malcasado e pé-de-moleque!”. São comidas gostosas de herança da culinária indígena e africana vendida nas ruas.

À base de milho

No período junino, a culinária a base de milho ganha força. Neste período é possível apreciar receitas como canjica, bolo de milho, mugunzá, entre outros. Tem ainda as tapiocas, queijo assado e licores de jenipapo, pitanga e maracujá e o amendoim cozido, verdadeira paixão do sergipano. A culinária à base de frutos do mar recebe o reforço dos peixes de água doce considerando a proximidade do Rio São Francisco o que facilita esta oferta.

Entre a vasta relação de ingredientes que dão sabor à culinária sergipana, o coco é sem dúvida utilizado em diversos pratos. Com presença marcante na paisagem litorânea, os coqueirais dão base de sustentação à economia sergipana. Dele nada se perde, desde as raízes, utilizadas como chá para remédios caseiros, à água e a carne do coco que são bastante apreciados e utilizados em doces exclusivamente sergipanos. Um exemplo é a queijada, que apesar do nome, tem o seu principal ingrediente o coco, que lhe concede um sabor inconfundível.

Na região de Nossa Senhora da Glória encontra-se a maior bacia leiteira do estado. Lá é possível comprar queijos, requeijão e iogurte. Recentes iniciativas de cooperativas locais estimulam também a produção de derivados do leite cabra. Passando por aquela cidade o turista pode degustar um pedaço de queijo de leite de cabra, assim como iogurtes e doces de leite.

Fonte: Emsetur (Foto: Prefeitura de Aracaju)

Texto e imagem reproduzidos do site: www destaquenoticias com br

domingo, 22 de outubro de 2023

Samba do Arnesto lança documentário sobre o Carnaval de Aracaju

Documentário intitulado “Sem corda, sem abadá e sem vergonha” (Foto: divulgação)

Publicação compartilhada do site do Portal INFONET, de 18 de outubro de 2023

Samba do Arnesto lança documentário sobre o Carnaval de Aracaju

Consagrada pelo famoso bloco de rua “Vem ni mim Arnesto”, a banda sergipana Samba do Arnesto tem a honra de anunciar um projeto apaixonante que promete levar os amantes do samba e do Carnaval em Aracaju a uma jornada inesquecível. Este projeto é nada menos que um documentário que captura a essência única do Carnaval de Aracaju como nunca antes visto.

O documentário intitulado “Sem corda, sem abadá e sem vergonha”, traz historiadores, pesquisadores e fundadores de blocos tradicionais do carnaval aracajuano, e faz um mergulho na história e na alegria que fizeram parte do carnaval que anos depois foi negligenciado e invisibilizado.

“Durante muito tempo, predominou-se no senso comum aracajuano, a ideia de que ‘Aracaju não tem carnaval’, que ‘Aracaju é uma cidade para descansar’, e por conta disso, o carnaval de rua da cidade foi negligenciado e caído no esquecimento”, afirma Roque Sousa, um dos fundadores da banda e roteirista do documentário.

“Foi pensando em disputar essa narrativa, que a banda, debruçou-se sobre a história do carnaval de rua de Aracaju e resolveu produzir o documentário chegando à seguinte conclusão: Sim! Aracaju tem carnaval! ”, destacou Rafael Oliva, um dos fundadores da banda e produtor executivo do documentário.

O documentário foi produzido em 2022 e promete oferecer um olhar autêntico sobre o Carnaval de Aracaju desde o século XIV até os tempos atuais. Além de cobrir os aspectos históricos e culturais do carnaval, o filme também apresentará o contexto e as dificuldades vividas pela banda para a realização do bloco “Vem ni mim Arnesto”.

A data de lançamento do documentário está agendada para o dia 28 de outubro às 17h no Cinema Vitória, localizado na Rua do Turista, centro de Aracaju, semana que também se comemora o dia da sergipanidade. Os entusiastas do Carnaval podem esperar por uma experiência e celebração especial na data de estreia, pois ao final do filme uma roda de samba será realizada para coroar esse momento tão marcante.

Os ingressos já estão sendo vendidos no formato online por meio do link: https://www.sympla.com.br/evento/sem-corda-sem-abada-e-sem-vergonha-o-filme/2198937?referrer=l.instagram.com e podem ser comprados presencialmente no cinema vitória enquanto houver disponibilidade.

Para acompanhar as próximas datas de exibição do filme acompanhe a agenda no instagram específico do documentário no link: https://www.instagram.com/aracajutemcarnaval/

Trailer oficial do documentário:

https://youtu.be/aIVRxzEgT3U?si=FUD2455tukOdIIS3

Sobre o diretor:

Felipe Moraes, editor e diretor, graduado em Cinema e Audiovisual pela UFS. Desde 2012 atua em projetos de documentários, filmes institucionais, campanhas em TV, redes, musicais e performances multimídia. Dirigiu os curtas documentais “De Tudo Um Pouco Sabia Costurar” (2022), “Visagens da Calma” (2019), “Dom Quixote Sergipano” (2018). Além de ter colaborado nos últimos anos também como cinegrafista de videoclipes e curtas-metragens.

Sobre a Banda Samba do Arnesto:

A banda, que tem o nome de uma das canções do sambista Adoniran Barbosa, foi fundada em 2012 com o objetivo de pesquisar e divulgar as raízes do samba brasileiro em Sergipe. A banda foi fundada quando os músicos e amigos Rafael Oliva, Roque Sousa e João Alberto di Lins se juntaram e resolveram fazer releituras de grandes clássicos do samba. Com o crescimento do projeto ele ganhou reforço com a chegada de Nonato Matos e Lucas Matos, que agregaram e abrilhantaram ainda mais o som da banda.

Em 2022 a banda celebrou 10 anos de existência, um marco na história deles que conta com participações em grandes eventos como festivais, réveillon e acumula prêmios de destaque da cultura, medalha Beatriz Nascimento da ALESE, e em 2023 tiveram grandes conquistas com o lançamento do disco autoral “A Sabedoria Generosa do Samba” e no dia 29 de agosto foi sancionada a Lei Municipal n° 5761, reconhecendo o Bloco “VemNiMim, Arnesto” como Patrimônio Cultural Imaterial da cidade de Aracaju, o que consagra a banda que tem uma carreira sólida e um profundo compromisso com a música brasileira.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet com br

Sergipanidades

Artigo compartilhado do site TEMPSERGIPANIDADES, de 16 de julho de 2020

Temporada Sergipanidades - 16 de jul. de 2020

SERGIPANIDADES*

* Texto escrito por Denio Santos Azevedo, publicado originalmente na página Sergipe Trade Tour em 23 de outubro de 2019

A valorização do eu sergipano, a diferença com o outro, o não sergipano e a percepção dos diferentes sergipanos, geraram Sergipanidades. As marcas das Sergipanidades são infinitas e renováveis, mas alimentam os diferentes álbuns contidos na memória individual e/ou coletiva. A minha Sergipanidade é um conjunto de vivências que foram/são experenciadas ao longo da minha trajetória, portanto, ela continua sendo (re) construída. A minha Sergipanidade tem cores, cheiros, sons e sabores. O cheiro do pão jacó quente e o gosto de peito de moça da padaria de Ana.

O geladinho de Dona América, os picolés de russo, mangaba e coco da Cinelândia, como esperava aquele sininho tocar depois do almoço. A gaita do vendedor de quebra-queixo, o triângulo do cavaco chinês e a buzina do vendedor de pão que passava à porta todo final de tarde. Um vendedor gritando "carangueeee---jo" e o outro "saroio, pé-de-moleque, beiju moiado, má casado". Juntava garrafas para esperar o "garrafeeeeei-ro, compro pneu, bateria, ferro velho e radiador" e me admirava com as histórias de Seu Jaime caminhoneiro e Seu Correia jogando dominó na praça do Conjunto dos Motoristas.

As brincadeiras de garrafão, corrida de tampinha, soltar pipa no morro, bola de gude e o sagrado futebol na rua, na quadra ou na varanda de casa. Quebrar Ouricuri, chupar cana no Batistão, comer amendoim verde cozido na praia e tomar mingau de puba na feira. Ela tem o gosto dos doces de Dona Nena ou das doceiras de São Cristóvão, onde tenho as melhores queijadas, das bolachinhas de goma e do pirulito de mel que era vendido no tabuleiro. Assistir ao Bolo de Feira, Amorosa, Antônio Rogério e Chiko Queiroga, Sena e Sergival na concha acústica da Praça Tobias Barreto e nos bares da Francisco Porto.

Desenhar e pintar no vagão da Praça Olímpio Campos. Ficar encantado com o Imbuaça na Praça Fausto Cardoso, onde também brinquei carnaval e dancei forró durante os festejos juninos. A luz da minha Sergipanidade está no rojão do buscapé, espada, pitu e no navegar do barco de fogo. A minha Sergipanidade tem as cores do Lambe-sujos x Caboclinhos, a ginga do São Gonçalo da Mussuca, o girar dos Parafusos de Lagarto, a alegria da quadrilha junina e a energia de D. Nadir e do Mestre Sabau. A força da minha Sergipanidade está na luta dos Xocós e dos quilombolas.

Os sons da minha Sergipanidade estão no tamanco do samba de coco, no pisa-pólvora, no samba de parelha e no samba de Aboio. Está também nas rodas de samba do Siqueira Campos, no Chorinho do morro do Urubu e do Bairro América e no forró de Zé Rozendo e Marluce, Cabeça-de-Frade e Erivaldo de Carira. Minha Sergipanidade têm a harmonia das escolas de samba da avenida Barão de Maruim e das ruas de Estância. Eu sou Naurêa, The Baggios, Reação, Polayne, Mingo, Nino, Giló Santana, Fontinele, Chiquinho do Além-Mar, enfim, eu sou Joãozinho Popular.

Minha Sergipanidade têm o gosto do Café da Gente Sergipana, do bolinho de bacalhau de Seu Abel, da Moça Virgem e da Véia Fogosa do Caçarola e da pizza de tapioca com coco queimado do Seu Bistrô. Ela é catadora de mangaba, marisqueira, pescadora de sonhos, catadora de aratu e vem embalada na palha com bastante pimenta. Possui a forma da arte de Véio, Mestre Pedro e Beto Pezão e os traços de José Fernandes, Tintiliano e Hortência Barreto. Cabrunco é muita coisa, deixa eu parar por aqui. Essa é a minha Sergipanidade, pode ximar. Qual é a sua?

Texto e imagem reproduzidos do site: tempsergipanidades wixsite com

'Dia da Sergipanidade', por Jerônimo Peixoto

Artigo compartilhado do site 93 NOTÍCIAS, de 24 de outubro de 2020

Dia da Sergipanidade
Por Jerônimo Peixoto

24 de outubro de 1820 ficou marcado na memória dos sergipanos como a data em que chegou ao Estado a notícia de sua emancipação, sua independência em relação ao Estado da Bahia, ato que se deu a 08 de julho 1820. Por muito tempo, permaneceram as duas datas celebrativas da independência de Sergipe, como feriados. Mas, por força das circunstâncias, 24 de outubro passou a celebrar a Sergipanidade, um termo novo para designar o modo de ser de cada sergipano nato ou adotado.

O que é Sergipanidade? O que a constitui? Em se tratando de um modo de ser, de se caracterizar como sergipana ou sergipano, o termo sugere alguns “mergulhos” nesse vasto manancial que constitui a cultura deste pequeno torrão cravado entre o São Francisco e a Bahia. Insta, pois, salientar alguns aspectos daquilo que pode se denominar jeito de viver Sergipe.

Em primeiro, é banhar-se nas águas de Atalaia, saborear o caranguejo, comer o amendoim cozido que vem de Candeias, Moita Bonita; é visitar a Colina e receber as bênçãos do Santo Casamenteiro; é pedir ajuda à Imaculada Conceição e ir aos Orixás, nos vários terreiros, para encetar a mistura de crenças; é dançar o miudinho, do xaxado, do xote e do baião, na Rua de São João; virar o ano na praia e participar na procissão do Bom Jesus. É comer rabada, em Capela, por ocasião da festa do Mastro, soltando trios de Bacamarte; assistir à congada e à Chegança, no Rosário e em Carmópolis, guerrear com cabacinhas, em Japaratuba; comer carne do sol, no Cedro de São João, comer peixe assado em Propriá e banhar-se nas águas escassas do Velho Chico; descer até Neópolis e participar no mela-mela do carnaval de rua.

Lambuzar-se no lambe sujo de Laranjeiras, pedir a bênção à Mãe Pastora, e contemplar as rendas irlandesas, na mesma Divina Ladeira, e participar da procissão do Senhor dos Passos, contempla o barroco, em São Cristóvão, berço de todos nós; contemplar os laranjais de Boquim, a produção agrícola no Treze, comer maniçoba e assistir ao Vira-vira em Lagarto; desfilar nas escolas de samba de Estância, e voar nos barcos de fogo; catar mangaba em Itaporanga, comprar roupas em Itabaianinha e em Tobias Barreto. Colher feijão em Poço Verde, milho em Simão Dias, em Carira, mergulhar nas águas de Xingó e maravilhar-se com o Cânions do São Francisco, visitar a Gruta do Angico, contemplar a Vaquejada em Porto da Folha e nas pegas de boi de Poço Redondo; andar na corrida de jegue, em Itabi, contemplar as fazendas leiteiras de Glória, com seus laticínios pujantes, ver as apartações e as obras de Veio; conhecer o museu do Capunga, em Moita, cumprimentar o cigano de Ribeirópolis, visitar o parque dos Falcões, subir a Serra, mergulhar no Poço das Moças, visitar a Igreja Velha, molhar os pés nos Poções da Ribeira e passear na grande feira e comer castanha do Carrilho, em Itabaiana, coração do Estado; conhecer o museu do Cangaço em Alagadiço, visitar as fazendas de gado de Pinhão e de Pedra Mole, sentir as quedas da Cachoeira de Macambira, as Serra de são José em Campo do Brito, e as casas de farinha de São Domingos, e arrastar o pé em Areia Branca.

A Sergipanidade está nas cores, nos ritmos, nos sons e na poesia. Está nas crenças e na postura de vida de uma gente determinada que aprendeu a vencer os desafios com a força do trabalho e da dignidade. Está no cordel, na prosa, do trio pé de serra, na banda de pífanos, no teatro de rua, nos desafios de meio de feira. Emerge no reisado, no samba de coco, no samba de roda, na embolada, na toada e no aboio, no Maculelê, na fanfarra e nas bandas de músicas. Está na Feijoada, na Moqueca, na buchada, pirão de osso de correr. Sergipanidade é identificar-se com esse chão sagrado que nos sustenta e nos propicia ser o que somos.

Parabéns cada sergipana ou sergipano nascido(a) ou adotado(a)! Que nossas raízes sejam cultivadas e preservadas, para dizermos não à cultura do descarte, importada e destruidora de identidade. Tenhamos orgulho de mostrar o que somos e o que vivemos, sem qualquer preconceito, certos de que o que nos une e nos faz diferentes é a SERGIPANIDADE.

Texto e imagem reproduzidos do site: 93noticias com br 

Dia da Sergipanidade no Museu da Gente Sergipana


Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 20 de outubro de 2023

Governo de Sergipe e Instituto Banese celebram Dia da Sergipanidade no Museu da Gente Sergipana

Programação será marcada pela abertura da exposição ‘Cores da Gente – Imersão e Emoção’, que conta com o patrocínio do Grupo Energisa e apoio cultural do Instituto Energisa e da TV Sergipe

Criado para reafirmar a identidade do povo sergipano, o Dia da Sergipanidade - 24 de outubro - é um marco de celebrações à cultura, à história, às tradições e aos saberes e fazeres que caracterizam Sergipe e que despertam muito orgulho. Para estimular esse pertencimento identitário, o Instituto Banese, por meio do Museu da Gente Sergipana, e o Governo de Sergipe realizarão nos dias 24, 25 e 27, uma programação alusiva à data com homenagens, ações educativas, apresentações musicais e a inauguração da exposição ‘Cores da Gente – Imersão e Emoção’, que conta com o patrocínio do Grupo Energisa, por intermédio da Lei de Incentivo à Cultura, e apoio cultural do Instituto Energisa e da TV Sergipe.

As atividades terão início na terça-feira, 24, às 11 horas, com homenagem ao cantor e compositor José Augusto Sergipano, artista de grande sucesso nacional nos anos 60. José Augusto passará a fazer parte do acervo do Museu da Gente Sergipana, compondo a instalação ‘Músicos da Gente’, na qual será possível conhecer a carreira do artista que construiu um importante legado e projetou Sergipe no cenário musical.   

Já às 18h, na Galeria de Exposições Temporárias do museu, será aberta a exposição ‘Projeto 15x10 – Miniaturas’, do artista plástico Adauto Machado. A mostra, composta por 70 obras em pequenas dimensões, evidencia todas as temáticas abordadas por Adauto nas diversas fases da sua vida e da sua trajetória artística. Os cavalos, os carros de bois, as lavadeiras, os lavradores, os casarios, os barcos, os pescadores e a cultura popular são alguns dos temas retratados na exposição. A mostra será aberta ao público em geral e terá acesso gratuito.

Com o intuito de aproximar o público infantil dos artistas sergipanos e dos seus saberes e fazeres, a programação incluirá oficinas educativas em parceria com a ONG Olá Museu. No dia 24, às 14h, a oficina será inspirada no artista Beto Pezão, reconhecido por sua inconfundível obra modelada em argila e que retrata especialmente figuras humanas do sertão e personagens cristãos. Uma segunda oficina será realizada na quarta, 25, às 14h. Dessa vez inspirada no artista Véio, escultor reconhecido internacionalmente, que usa a madeira como matéria-prima e tem seus próprios costumes e a cultura popular sertaneja como fonte de inspiração. A atividade será voltada para crianças de 3 a 13 anos e não será necessário fazer inscrição prévia.

Cores da Gente

A programação comemorativa do Dia da Sergipanidade será encerrada na sexta, 27, com a inauguração da exposição ‘Cores da Gente – Emoção e Imersão’, que conta com o patrocínio do Grupo Energisa, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e apoio cultural do Instituto Energisa e da TV Sergipe. As empresas, que já foram parceiras do projeto em 2021, renovam o investimento e compromisso com a iniciativa, agora em formato itinerante, garantindo que a exposição circule pelos territórios sergipanos e chegue aos mais diversos públicos.

A exposição é uma experiência imersiva e sensorial proporcionada por uma estrutura totalmente tecnológica. Dentro de um domo inflável, cujo ambiente interno se transforma em uma superfície de projeção de obras de arte em movimento, o visitante terá a oportunidade de conhecer as representações artísticas de várias fases da história da arte em Sergipe, do século XIX ao XXI, por meio de 20 artistas póstumos sergipanos que são referenciais. 

A noite de celebrações da Sergipanidade continuará às 18h30, com apresentação da Orquestra Jovem de Sergipe, projeto que há 10 anos conta com o patrocínio do Grupo Energisa, e que transforma a vida de centenas de crianças e adolescentes graças ao aprendizado da música clássica. Para este dia, a orquestra levará até o público um repertório regional, formado por músicas do cancioneiro popular e de artistas sergipanos. 

Às 20h terá início o show da cantora, compositora e atriz sergipana Jaque Barroso. Intitulado ‘Descalça entre Mundos', o show é um passeio sonoro ancestral e afrofuturista, cujo roteiro traz canções autorais e releituras eletrificadas de diversos Cocos do Nordeste. No museu, o show contará com as participações especiais do Maracatu Baque Mulher Aracaju e do músico Pedrinho Mendonça. O projeto autoral de Jaque Barroso une vertentes eletrônicas com diferentes ritos da cultura popular afro-brasileira e as canções de seu repertório abordam temas como ancestralidade, empoderamento negro e valorização da cultura popular nordestina.

Toda a programação é gratuita e aberta ao público em geral. 

Museu aberto 

Com o objetivo de ampliar as oportunidades de visitação ao Museu da Gente Sergipana e de proporcionar ao público uma importante experiência sobre o que é ser sergipano, no dia 27, sexta-feira, o seu horário de funcionamento será estendido, recebendo os visitantes das 10h às 20h, com entrada gratuita.

O Museu da Gente Sergipana é uma realização do Instituto Banese e do Governo de Sergipe, mantido pelo Banco do Estado de Sergipe, Banese Corretora de Seguros e Banese Card, e patrocinado pela Eneva, por intermédio da Lei de Incentivo à Cultura.

Texto e imagens reproduzidos do site www se gov br