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domingo, 15 de outubro de 2017
domingo, 26 de fevereiro de 2017
Bombeiros orientam banhistas sobre como evitar afogamentos em Aracaju
Publicado originalmente no site F5news, em 13/01/2016.
Bombeiros orientam banhistas sobre como evitar afogamentos
em Aracaju.
Da Redação.
A faixa de praia que vai do que vai do bairro Coroa do Meio
até as proximidades dos Arcos da Orla, na praia de Atalaia, zona Sul de Aracaju
(SE), é considerada a região mais perigosa para os banhistas pelo corpo de
Bombeiros de Sergipe. O especialista em salvamento aquático capitão Márcio
Fábio Silva Caldas confirma que o local possui os maiores registros de
afogamento na capital sergipana. Os mergulhadores dos Bombeiros já
identificaram pontos com quase 30 metros de profundidade na área.
Para evitar os afogamentos, o Corpo de Bombeiros coloca
bandeirolas vermelhas para indicar a existência de buracos e forte correnteza,
mas muitos ignoram os avisos de perigo. Segundo o capitão Fábio Silva, o que
torna essa faixa de mar tão perigosa é a forte influência do rio no
comportamento da areia da praia. “A areia é transportada pelas águas que
provocam aquelas “piscinas”, que são formadas quando a maré está baixa, onde as
crianças geralmente ficam. Mas quando a maré está alta, aquela “piscina” se
torna um perigo”, explica.
Além de princípio de afogamento, o número de crianças
perdidas nas praias sergipanas também cresce consideravelmente no verão,
segundo os Bombeiros. No ano passado foram 19 ocorrências desse tipo, 12 casos
ocorreram entre setembro e novembro. Para evitar esta situação, desde o dia 1º
de janeiro, o Corpo de Bombeiros está distribuindo pulseiras de identificação
das crianças para os familiares.
Primeiros socorros.
O capitão Márcio ressalta que é muito comum um banhista
querer ajudar alguém que está se afogando, sobretudo quando se tratam de idosos
e crianças. “Contudo, solicitamos que os banhistas entrem em contato com o
bombeiro porque sempre haverá uma dupla de guarda-vidas nos arcos da orla e na
Coroa do Meio. Se algum banhista entrar para fazer o socorro de alguma pessoa,
ele deve ter conhecimento para não se colocar em risco. Tem que saber nadar,
conversar com a vítima para ela não entrar em pânico e precisa ter algum apoio
como uma boia ou uma toalha para não ter contato direto com a vítima. No mais,
se a pessoa não tiver nenhum tipo de conhecimento, é recomendado que não entre,
pois poderá se tornar outra vítima”, orienta.
O capitão alerta que a falta de conhecimento para prestar
socorro pode ocasionar sérios problemas e afeta até mesmo profissionais com
larga experiência. “Já aconteceu comigo que sou experiente, mas eu tenho um bom
preparo físico e soube controlar a situação, deixando a vítima me “afogar” e depois,
peguei a mão dela, entrei em contato visualmente e falei: “olha, tenha calma.
Você está segura”. Mas uma pessoa que não tem experiência pode entrar em pânico
e se tornar outra vítima”, afirma.
Atendimento ao afogado.
Cerca de 90% das vítimas que são atendidas pelos bombeiros
não precisam de atendimento médico porque foram resgatados no princípio do
afogamento. “Normalmente, a vítima está falante, pedindo socorro e ele chega de
imediato, seja pelos bombeiros ou por banhistas que estejam no local. Na maioria
das vezes, as vítimas são crianças ou idosos. Como aqui os buracos estão
próximos das margens, as pessoas que têm menos agilidade motora são as
principais vítimas”, pontua o capitão.
Os princípios de afogamento sem óbito ocorrem, normalmente,
nos finais de semana, pois há um grande fluxo de pessoas no entorno. Já os
casos com afogamento fatais acontecem nos dias da semana. “São pessoas que
normalmente não conhecem ou não respeitam a sinalização colocada no local e que
entram mesmo assim. Como não há muitas pessoas na região, mesmo que a vítima
solicite o socorro, provavelmente não será atendida, pois há poucas pessoas na
praia”, enfatiza o especialista.
Treinamento.
Todos os dias são feitos treinamentos de natação com os
bombeiros na piscina do Clube do Banese e na própria da Coroa do Meio para que
os socorristas conheçam o local e saibam acompanhar a maré e utilizá-la a seu
favor. Os bombeiros também fazem corrida funcional em toda extensão da praia.
“Fazemos todo tipo de treinamento aeróbico para mantermos o físico da melhor
forma possível”, acrescenta o capitão Fábio.
Cuidados que as pessoas precisam tomar quando vão à praia:
- Os responsáveis devem verificar o local onde vão ficar na
praia.
- Nunca deixar as crianças sem supervisão e não ficar muito
longe delas, pois elas podem ter o impulso de entrar na água se ocorrer um
princípio de afogamento.
- Observar se há guarda-vidas no local. Se não houver,
verificar se aquele local é propício para banho. Como? Entrando na água, de
forma lenta, e observando.
- Existe um local onde as ondas se quebram, deixando aquela
espuma branca. Mas, se você observar, existem locais onde não tem a quebra da
onda. Esses locais são mais profundos que o restante ao redor”, conclui o
capitão.
*Com informações da SSP/SE.
Texto e imagem reproduzidos do site: f5news.com.br
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Bombeiro dá dicas de segurança para os banhistas.
Infonet > Cultura > Noticias > 04/02/2016.
Bombeiro dá dicas para manter a segurança nas praias.
Bombeiro dá dicas de segurança para os banhistas.
Nos períodos de calor e férias, o número de pessoas que vão
às praias cresce consideravelmente. Para ter um dia tranquilo e levar a família
para se divertir são necessários alguns cuidados. Quem dá todas as dicas é o
capitão Márcio Caldas, subcomandante do 4ª Grupamento Marítimo de Aracaju.
A primeira medida para garantir a tranquilidade é observar a
presença de guarda-vidas e as condições do local. “A pessoa deve verificar se
tem um guarda-vidas no local para saber se ali é seguro. Caso não haja,
cautelosamente, a pessoa pode entrar na água e verificar se o mar tem uma
variação muito grande de profundidade. Se estiver tudo bem, as crianças podem
ficar próximas dessa área, mas nunca perdidas de vista, pois há o risco de se
distanciarem da família ou entrarem na água e se afogar”, explica o capitão.
Ainda de acordo com o Capitão Caldas, alguns fatores indicam
se o mar está perigoso. “Aquele local onde as ondas não quebram, que as pessoas
costumam chamar de piscina, é propício a afogamentos, pois tem profundidade.
Quando as ondas quebram e tem aquele espuma branca significa que o local está
raso. As pessoas têm quer se atentar isso e também observar a presença de
placas de perigo”, detalha.
Também não é recomendado entrar no mar após consumir bebidas
alcoolicas e alimentos, pois a pessoa pode ter um mal estar e se afogar. Se
entrar, a água não deve ultrapassar a altura da cintura, porque se houver uma
corrente de retorno, a pessoa pode não ter forças para se equilibrar.
Correntes.
O capitão Caldas explica que existem dois tipos de correntes
na praia. As correntes de retorno que levam a pessoa para o alto mar e as
correntes paralelas (valões), que levam o banhista até a corrente de retorno.
“Aqui em Sergipe, os afogamentos são nesses valões, que são formados pela onda,
que retira a areia, cavando profundidade, propiciando maior fluxo da corrente
de retorno, levando a pessoa para dentro do mar. E na maioria dos casos aqui
isso acontece nas margens”, conta.
A orientação para o banhista é nunca nadar contra a
correnteza, e sim na diagonal em direção a areia. Há também a opção de esperar
a corrente de retorno cessar e nada de forma perpendicular a ela, quando fica
mais fácil nadar até a praia.
Embarcações.
Em qualquer embarcação, os passageiros devem pedir
orientações sobre colocar o colete salva vidas. O ideal é já vestir o colete
assim que entrar na embarcação. Nas áreas com moto náuticas, a pessoa também
deve se informar quanto ao melhor local para banho, que deve ser longe das
embarcações e das correntezas.
Acidentes com animais marinhos.
Em casos de acidentes com caravelas e águas-vivas, deve-se
evitar retirar os tentáculos do animal da pele. “Retirar os tentáculos pode
quebrar a estrutura frágil das caravela e águas-vivas e aumentar a área
lesionada, liberando mais toxinas e provocando maior ardência e urticária”,
explica o Capitão Caldas.
Até a chegada do socorro médico, a pessoa deve usar vinagre
e água salgada. “Esta é a melhor forma de diminuir a dor até a chegar ao
ambiente hospitalar para a retirada correta dos tentáculos. Nunca use água
doce, porque ela quebra de forma qúimica as bolsas dos tentáculos, liberando
mais toxinas e lesionando a pele”, alerta.
Ocorrências em Sergipe.
De acordo com dados do Corpo de Bombeiros de Sergipe, em
2015, foram registrados 241 princípios de afogamentos, dos quais quatro foram a
óbito. Desde total de casos, um ocorreu na Coroa do Meio, dois na região dos
Arcos da Praia da Atalaia e um no Mosqueiro. 70% destas ocorrências foram mês
de janeiro e no período de outubro a dezembro de 2015.
Os dados também revelam que em 2015, os Bombeiros fizeram 28
resgates de afogamentos e registraram 60 casos de crianças perdidas.
Por Verlane Estácio.
Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
Fotos/Legendas:
F/1 - Pais devem estar atentos às crianças.
F/2 - Bombeiro dá dicas de segurança na praia.
F/3 - Sergipe registrou em 2015, 241 princípios de
afogamento.
F/4 - Capitão Caldas revela os principais cuidados que as
pessoas tem que ter nas praias.
Créditos - Márcio Dantas e Portal Infonet.
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