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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Biblioteca realiza exposição em homenagem ao patrono Clodomir Silva




Fotos: Ascom/funcaju

Publicado originalmente no site da PMA, em 26/02/19 

Biblioteca realiza exposição em homenagem ao patrono Clodomir Silva

O projeto ‘Prazer em Conhecer’ deste mês de fevereiro da Biblioteca Municipal Clodomir Silva, unidade vinculada à Fundação Cultural Cidade de Aracaju, homenageia o escritor, advogado, jornalista, político e patrono da unidade, o saudoso Clodomir de Souza e Silva, que está completando 127 anos. Uma rica exposição sobre a vida e obra desse autor reverenciado da cultura sergipana foi montada e continua aberta à visitação. 

“A Biblioteca Municipal foi inaugurada em janeiro de 1961 e, por iniciativa da diretora Maria Sônia Santos Carvalho, foi realizada uma pesquisa sobre Clodomir Silva feita pela professora de História da Universidade Federal de Sergipe, Verônica Maria Meneses Nunes. A pesquisa resultou na criação de um memorial sobre o patrono no ano de 2003, com fotos, documentos, publicações de Clodomir, entre outros objetos”, detalha a coordenadora Fabiana Bispo.

Fabiana ainda ressalta a importância de homenagear o patrono da biblioteca. “O objetivo é mostrar à sociedade um pouco mais sobre esse grande intelectual sergipano, por meio de exposições fixas e repletas de obras dele que estão no nosso acervo”, explica ela, complementando que Clodomir foi um professor aracajuano que contribuiu para a cultura literária do estado.

A estudante Ana Carla Silva foi visitar a biblioteca e aproveitou para conhecer a exposição. Ela garante que ficou surpresa com toda a experiência do ilustre escritor sergipano. “Eu não conhecia e achei muito importante conhecê-lo, saber qual foi sua importância, quais suas obras. Ter conhecimento da história, da influência de Clodomir é bastante enriquecedor. Inclusive, o que mais me chamou atenção foram os livros que ele escreveu”, comentou.

A Biblioteca Municipal Clodomir Silva fica localizada na rua Santa Catarina, 314 - Siqueira Campos.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

sábado, 21 de julho de 2018

Biblioteca Municipal Clodomir Silva homenageia o poeta sergipano João Sapateiro

 Zezé de Boquim


 João Emanuel



 Josileno de Jesus

Fabiana Bispo
Fotos: Edinah Mary

Publicado originalmente no site do Portal Indonet, em 19/07/18 

Biblioteca Municipal Clodomir Silva homenageia o poeta sergipano João Sapateiro

Com o objetivo de valorizar a cultura popular sergipana, a Biblioteca Municipal Clodomir Silva, unidade vinculada à Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), realiza uma exposição em homenagem ao centenário do poeta sergipano João Sapateiro. O evento foi iniciado nesta quinta-feira, 19, com um sarau no auditório da unidade, e segue com a mostra até o final do mês de julho.

“Organizar uma exposição que fala da vida e obra de João Sapateiro é despertar a consciência dos usuários da biblioteca sobre a importância da cultura popular sergipana para a construção da cultura brasileira. É fazê-los buscar o seu reconhecimento, além de ser um incentivo à literatura popular sergipana e o acesso à informação”, destacou a coordenadora da Clodomir Silva, Fabiana Bispo.

Durante a homenagem, o Coletivo de Artistas Afrodescendentes fez declamações poéticas emocionando familiares, amigos, poetas e admiradores de João Sapateiro. “Ao ser convidado pela coordenadora da biblioteca para participar desta homenagem, decidimos recitar poesias do nosso mestre da cultura popular. Afinal, ele tem que ser conhecido por todos, pois é referência para a nova geração”, disse o professor e cordelista João Emanuel.

O filho de João Sapateiro, Josileno de Jesus Franco, agradeceu a homenagem. “Sou grato a todos os evolvidos. Acredito que essas celebrações fazem deixar viva na memória das pessoas, mostrando importância dele, não só para a cultura popular, como para a história de Sergipe. Infelizmente, ele não alcançou em vida todas essas homenagens, mas deixou um legado lindo para ser apreciado por todos”.

“João Sapateiro foi uma grande expressão popular de Sergipe. Não tive muito contato com ele, mas o pouco que eu tive foi o suficiente para saber que ele iria marcar a nossa história. E, a biblioteca foi feliz em celebrar esses 100 anos de cultura e arte através de seu talento em brincar com as palavras”, comentou o cordelista conhecido como ‘Zezé de Boquim’.

Segundo Fabiana Bispo, quem for visitar a exposição irá conferir os paineis com informações da vida do poeta, como também ler algumas de suas obras. “Será uma viagem pela literatura popular sergipana”, concluiu. A Biblioteca Clodomir Silva fica localizada na rua Santa Catarina, 314, bairro Siqueira Campos. Mais informações através do telefone 3179-3742.

João Sapateiro

João Silva Franco, conhecido como ‘João Sapateiro’, nasceu na cidade de Riachuelo, em 20 de junho de 1918. Em busca de melhores dias, sua família mudou-se para Aracaju em 1935 e, em 1938, transferiram-se de vez para Laranjeiras. Lá, ele permaneceu por setenta anos, dedicando-se a arte de consertar sapatos. Como amava a literatura, aproveitava seu espaço de trabalho para pregar cartolinas com suas poesia e trovas nas paredes para que o público pudesse apreciá-las. Além dos vários amigos, turistas e personalidades de várias partes do mundo visitavam a ‘Tenda do João Sapateiro’ para saber mais sobre o humilde e talentoso poeta. No dia 9 de outubro de 2008, ele partiu deixando um legado invejável.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Biblioteca Clodomir Silva realiza sarau em comemoração aos seus 57 anos






Fotos: Pábulo Henry

Publicado originalmente no site da PMA, em 31/01/18 

Biblioteca Clodomir Silva realiza sarau em comemoração aos seus 57 anos

Um importante instrumento disseminador do conhecimento e preservador da cultura sergipana. Assim é conhecida a Biblioteca Municipal Clodomir Silva, unidade da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), que, nesta quarta-feira, 31, completou 57 anos servindo à população aracajuana. Para comemorar a data, a instituição promoveu uma manhã especial com um sarau, onde atendeu cerca de 50 alunos da rede pública e privada da capital. Com temáticas que abordavam os mais diferentes sentimentos e contextos sociais, o evento agradou os alunos do Colégio Unificado e Presidente Vargas, que lotaram o auditório do prédio e deram às suas contribuições ao sarau, recitando e declarando suas poesias prediletas.

A estudante do 9º ano e integrante da Academia de Letras Estudantil de Sergipe, Erika Santos, escolheu um poema que ressaltava a importância da leitura. O poema reforça que o ato de ler é uma das possibilidades de encontrar outros mundos, conhecer novos pensamentos e cultura. Para a estudante, a Clodomir Silva é um instrumento que colabora com a potencialização do saber. “Aqui a gente não vai encontrar somente livros, você acaba se encontrando. Quando você está lendo uma obra literária, você acaba fazendo uma viagem, seja no passado ou futuro, conhecendo novas ideias, novos mundos. A Clodomir ajuda principalmente no desenvolvimento dos cidadãos, da comunidade. De forma geral, todos são beneficiados com essa disseminação do conhecimento”, observa.

Segundo a coordenadora da instituição, Fabiana Bispo, esse sarau foi uma forma de enaltecer a data de aniversário da biblioteca e começar as atividades comemorativas em alusão ao seu patrono, que completaria ano no mês de fevereiro. “O sarau poético é uma forma que entramos para comemorar duas datas, o aniversário do prédio e também de Clodomir Silva. Essa é uma forma de aproximar a comunidade da biblioteca e incentivar a leitura desse estilo literário tão lindo que é o poema”, explica.

Mestres dos mais diversos gêneros literários estiveram no sarau prestando homenagens à instituição e também ao seu patrono. Um exemplo é o cordelista e pesquisador Chiquinho do Além Mar, que é um grande parceiro da unidade da Funcaju, onde desenvolveu alguns projetos e promoveu a sua carreira como cordelista. “Essa biblioteca é um referencial para todo o país. Nós temos aqui a primeira cordelteca do Brasil. Saber que um espaço como esse preserva tanto o cordel, que hoje é um patrimônio cultural nacional e vem mostrando a sua importância, principalmente, no ensino e aprendizagem, nos mostra que ela vem cumprindo muito bem com sua missão social, que é dar valor às mais diversas formas de conhecimento e preservá-las. Participar desse sarau e contribuir com as minhas obras é uma honra para mim, porque foi a partir dessa biblioteca que eu comecei o meu trabalho como cordelista. À Clodomir, toda minha gratidão”, agradece.

Um dos poemas recitados pelo cordelista foi o “Não ter saudade de nada é não ter nada na vida”, de Glosas de Jessé da Costa, com contribuição do poeta Luiz Homero. “Ao destino de ser só, saudade é força contrária, numa artéria coronária. A saudade é feito um nó, quando lembro de vovó. Saudade é dor que trucida, mas justo ela valida, que vovó era amada. Não ter saudade de nada, é não ter nada na vida”.

Outro estudante que ficou encantado e tomou coragem declarou o seu amor pela biblioteca para todos durante o sarau para agradecer pelos trabalhos aplicados pela biblioteca foi Victor Matheus Duarte Ferreira, de 14 anos. “Não só para minha vida, mas para todo o estado, esse prédio é muito significativo. Isso porque além de transmitir conhecimento, ainda preserva a nossa cultura. Muitas vezes as pessoas não sabem da sua própria história, da história do seu próprio povo. E a Clodomir faz questão de reforçar a importância das nossas tradições, histórias”, destaca.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br