Mostrando postagens com marcador - MARIA FELICIANA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador - MARIA FELICIANA. Mostrar todas as postagens

domingo, 19 de maio de 2024

Edifício Estado de Sergipe se torna oficialmente Maria Feliciana

Legenda da foto: O Edifício Maria Feliciana fica no centro de Aracaju -  (Crédito da foto: Arthuro Paganini)

Publicação compartilhada do site INFONET, de 18 de maio de 2024 

Edifício Estado de Sergipe se torna oficialmente Maria Feliciana

O Edifício Estado de Sergipe, localizado no centro de Aracaju, se torna oficialmente Edifício Maria Feliciana. O Projeto de Lei aprovado pela Assembleia Legislativa (Alese) foi sancionado pelo Governo do Estado e publicado no Diário Oficial de Sergipe da última sexta-feira, 17.

Maria Feliciana dos Santos, de 77 anos, morreu no dia 27 de abril. A Sergipana de 2,25 metros de altura, é reconhecida como uma das mulheres mais altas do mundo.

Homenagem

Em maio de 2022, ela foi homenageada pelo Museu da Gente Sergipana com uma estátua na entrada do local.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet com br

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Amigos e familiares se despedem de Maria Feliciana



Publicado originalmente no site G1 GLOBO SE., de 28 de abril de 2024 

Amigos e familiares se despedem em Sergipe de Maria Feliciana, uma das mulheres mais altas do mundo

Na década de 60, ela ganhou o título 'Rainha da Altura' no concurso realizado pelo programa Hora da Buzina, do apresentador Chacrinha.

Por g1 SE

Amigos e familiares se despediram da sergipana Maria Feliciana dos Santos, reconhecida com uma das mulheres mais altas do mundo, com 2,25 metros altura. Ela morreu, aos 77 anos, nesse sábado, em um hospital particular de Aracaju, em virtude de complicações cardíacas. O corpo dela foi sepultado no Cemitério da Cruz Vermelha, no Bairro Getúlio Vargas, em Aracaju, na tarde deste domingo (28).

O enterro foi marcado por muita emoção e homenagens, com discursos embalados pelo autêntico forró de músicos sergipanos. O governo do estado decretou luto oficial de três dias.

Quem foi Maria Feliciana

Maria Feliciana nasceu em Amparo do São Francisco (SE). Ela percorreu diversas cidades se apresentando em circos. Na década de 60, ganhou o título de 'Rainha da Altura' em concurso realizado pelo programa Hora da Buzina, do apresentador Chacrinha.

O nome de Maria Feliciana também ficou eternizado ao apelidar o maior edifício do estado nos anos 70, localizado no Centro de Aracaju. Batizado de Edifício Estado de Sergipe, o prédio é reconhecido pelos sergipanos como Maria Feliciana. Em maio de 2022, ela foi homenageada pelo Museu da Gente Sergipana com uma estátua na entrada do local. A trajetória de vida de Maria Feliciana, foi apresentada no programa Giro Sergipe.

Texto e imagens reproduzidos do site: g1 globo com/se/sergipe

domingo, 28 de abril de 2024

Relembre trajetória da sergipana Maria Feliciana

Crédito da foto: Instituto Banese/reproduçãoInstituto Banese/reprodução

Publicação compartilhada do site F5 NEWS, de 27 de abril de 2024 

Ícone da Sergipanidade 

Relembre trajetória da sergipana Maria Feliciana, que já foi a mulher mais alta do mundo

Ela ajudou a projetar Sergipe como artista e atleta da seleção brasileira de Basquete  

Maria Feliciana dos Santos, a Rainha da Altura, projetou Sergipe ao mundo com sua grandiosidade não apenas de estatura, mas de personalidade. A sergipana faleceu neste sábado (27), aos 77 anos, exatamente um mês antes do seu aniversário de nascimento.

Sua representatividade para a sociedade sergipana está eternizada no imaginário popular, nas muitas reportagens da imprensa, no prédio mais alto de Aracaju que carrega seu nome e também na estátua que ganhou em 2022 no Museu da Gente Sergipana, que reproduz os 2 metros e 25 centímetros de altura, estatura que Maria Feliciana tinha ao receber o título de mulher mais alta do mundo.

Maria Feliciana é descendente de uma família marcada pela altura. Seu pai, Antônio Tintino da Silva, tinha 2,40m. Até seus 16 anos, Maria teve um crescimento considerado normal e a partir dessa idade cresceu de forma desproporcional, chegando a medir 2,25m. Casou-se com Assuires José dos Santos com quem teve três filhos: Charles Santos e Cleverton Santos, ambos com 2,10m, e a filha Chirles Santos, com 1,60m de altura.

Aos 18 anos, conquistou o título de ‘Rainha da Altura’ no famoso programa A Hora da Buzina, do Chacrinha, quando recebeu faixa e coroa das mãos do ator e comediante Grande Otelo e do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, com quem viajou em uma turnê, também na companhia do cantor Dominguinhos. E com o cantor sergipano Josa, O Vaqueiro do Sertão, Feliciana fez diversas apresentações.

Sua trajetória é marcada por representar Sergipe pelo Brasil afora como artista de circo, de cinema e televisão. Foi também cantora do Trio Sergipano e atleta da Seleção Brasileira de Basquete.

Outro importante reconhecimento dedicado à sergipana ao longo de sua vida foi a utilização do seu nome no prédio mais alto de Sergipe e sede do Banese, o Edifício Estado de Sergipe, que passou a ser popularmente conhecido como Edifício Maria Feliciana.

Texto e imagem reproduzidos do site: www f5news com br

Luto em Sergipe: morre Maria Feliciana, a 'rainha das alturas', aos 77 anos

Publicação compartilhada do site A8 SE., de 27 de abril de 2024 

Luto em Sergipe: morre Maria Feliciana, a 'rainha das alturas', aos 77 anos

Sergipana estava internada em um hospital particular de Aracaju com quadro de pneumonia

Por Redação Portal A8SE

Luto para os sergipanos. Morreu neste sábado (27), aos 77 anos, Maria Feliciana, a mulher mais alta do Brasil e que também foi do mundo durante muitos anos. A informação foi confirmada pelos familiares.

Maria Feliciana estava em internada em um hospital particular de Aracaju, com quadro de pneumonia.

O velório será realizado a partir das 21h deste sábado e segue até as 14h do domingo, no Osaf, na Rua Itaporanga, no centro de Aracaju. O corpo depois segue para sepultamento no cemitério da Cruz Vermelha.

Notas de pesar

Entidades e figuras políticas lamentaram a morte de Maria Feliciana. O governador Fábio Mitidieri disse em postagem nas redes sociais que a sergipana deixou um "legado marcante" e levou o nome do estado para o Brasil. O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, desejou conforto à família.

Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE) destacou que a estatura de Maria Feliciana a tornou um exemplo de força e orgulho para os sergipanos.

A história da Rainha das Alturas

Nascida em 27 de maio 1946, no município de Amparo do São Francisco, Maria Feliciana é filha de Antônio Tintino da Silva, que tinha 2,40m de altura , e Maria Rodrigues dos Santos, que tinha um 1,80m.

Até os seus 16 anos, ela teve o crescimento considerado normal , mas após isso começou a se destacar pela sua altura, chegando a medir 2,25m ao completar apenas 23 anos. Casou-se com Assuires José dos Santos e teve três filhos: Charles Santos e Cleverton Santos, ambos com 2,10m, e a filha Chirles Santos, com 1,60m de altura.

Ao longo de sua trajetória, recebeu várias homenagens devido a sua altura. Uma delas foi o reconhecimento através do título de ‘Rainha da Altura’, no famoso programa 'A Hora da Buzina', do Chacrinha, quando a sergipana foi considerada a mulher mais alta do país aos 18 anos de idade. Durante muitos anos, a sergipana foi também considerada a mulher mais alta do mundo.

Fato é que o tamanho peculiar rendeu grandes homenagens à 'Rainha da Altura'. O prédio mais alto de Sergipe e sede do Banese, o Edifício Estado de Sergipe, é uma das formas de eterniza-la. O prédio é conhecido popularmente como Edifício Maria Feliciana.

Além disso, em 2022, o Museus da Gente Sergipana prestou uma homenagem a Maria Feliciana com uma estátua em tamanho real, com 2,25m, mesma altura da homenageada.

Texto e imagem reproduzidos do site: a8se com

Memória > Maria Feliciana, aos 25 anos

Maria Feliciana aos 25 anos de idade.
Fonte: Jornal Gaúcho - matéria com a jogadora
Maria Feliciana  - Foto: Mairon Hothon,
Imagem reproduzida do blog: empautaufs.wordpress.com

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Maria Feliciana compõe acervo permanente do Museu da Gente Sergipana



Fotos: Ascom/Instituto Banese

Publicado originalmente no site do GOVERNO DE SERGIPE, em 30 de maio de 2022

Maria Feliciana compõe acervo permanente do Museu da Gente Sergipana

Homenagem do Grupo Banese é marcada por inauguração de escultura no tamanho de Maria Feliciana, feita pelo artista plástico Elias Santos

O Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda também é a casa de Maria Feliciana dos Santos, a Rainha da Altura. Foi a sua grandiosidade, não apenas em estatura, mas em talento, força, dedicação e projeção de Sergipe pelo Brasil, que a levaram ao Museu. Sua chegada aconteceu na última sexta-feira, dia 27, data em que completou 76 anos de vida, e quando foi inaugurada uma escultura em sua homenagem.

A escultura retrata os diferenciados 2 metros e 25 centímetros de altura, estatura que Maria Feliciana tinha ao receber o título de mulher mais alta do mundo no Programa do Chacrinha, além da faixa e coroa de Rainha da Altura. Localizada na fachada principal do Museu da Gente Sergipana, a escultura recebe os visitantes que passarão a conhecer mais sobre a trajetória de Maria e sua importância para Sergipe. “A presença de Maria Feliciana no acervo permanente do Museu é justa e merecida. Tudo que Maria representa para o nosso estado agora está eternizado para que as futuras gerações a conheçam e saibam o quanto ela é importante”, afirma o diretor-superintendente do Instituto Banese, Ezio Déda.

Para Maria, sergipana de Amparo do São Francisco, o presente de 76 anos foi o melhor de todos. “Nunca imaginei uma homenagem dessas. É muita emoção tudo isso que o Banese está fazendo por mim. Estou muito feliz com essa festa de aniversário, com meus familiares presentes e meus amigos tocando forró e principalmente com essa escultura igualzinha a mim. Está perfeita. Muito obrigada por reconhecerem a minha história”, agradece.

De acordo com o presidente do conselho deliberativo do Instituto Banese e diretor de finanças, controles e relações com investidores do Banese, Aléssio Rezende, guardar e enaltecer as contribuições que cidadãs, como Maria Feliciana, deram a nossa cultura é preservar a nossa história e potencializar a força da sergipanidade, sempre marcada pela resistência e criatividade. "A genialidade e a capacidade de criação dos sergipanos continuam dando grandes contribuições ao desenvolvimento do Brasil. Por isso, o Grupo Banese não mede esforços para cuidar e divulgar a nossa cultura, com diversos projetos liderados pelo Instituto e o Museu da Gente Sergipana", ressalta o diretor.

Inauguração

O grande momento da homenagem à Maria Feliciana foi a inauguração da escultura, uma surpresa para a homenageada e toda sua família. Além disso, o evento foi de muita celebração porque proporcionou o encontro de Maria com grandes amigos forrozeiros que fizeram parte de sua trajetória enquanto artista de circo e cantora de forró.

O cantor Erivaldo de Carira é um desses amigos de forró e de circo. Acompanhado da sanfona, Erivaldo recordou e fez Maria relembrar os tempos de forrozeira. “O mais lindo de tudo isso é ver que Maria está presenciando esse momento. Muito gratificante porque ela é uma mulher que saiu do interior e se projetou viajando pelo estado e pelo Brasil, sendo coroada como rainha. É um patrimônio vivo, é parte fundamental da nossa história. Foi artista de circo como eu que iniciei nos circos. É uma querida que continua nos emocionando com esse sorriso, essa harmonia. Uma lenda viva do nosso estado”.

A trajetória de Maria contou com pessoas fundamentais para sua projeção nacional, a exemplo de Josa, o Vaqueiro do Sertão, responsável por apresentá-la aos grandes mestres do forró, Dominguinhos e Luiz Gonzaga. A filha de Josa, Joseany DyJosa, esteve presente e falou de sua emoção. “Essa homenagem desperta em mim muita gratidão. São 76 anos que Maria completa e ganha de presente a oportunidade de ficar eternizada. Lá na frente as pessoas que vierem ao museu e olharem para essa escultura irão saber quem foi Maria Feliciana. E conhecendo Maria certamente saberão de Josa o Vaqueiro do Sertão e tantos outros que estiveram com ela e foram tão importantes para a nossa história. Que bom que existe alguém sensível para reconhecer que ela é sergipanidade. Que emoção ela poder ver tudo isso”.

Muitos outros amigos estiveram presentes, como o professor Lula de Carmópolis, que descreveu como mágico o momento de homenagens à Maria. “Posso afirmar que esse momento que o Banese e o Museu da Gente Sergipana oportunizaram à mulher que considero a mais importante desse estado é mágico e indescritível. Do fundo do meu coração digo que a família e os seus amigos forrozeiros agradecem esse gesto que ficará marcado na vida de todos nós”.

Entre o público estavam muitos que conhecem Maria enquanto artista e amiga, mas também marcaram presença os que desejavam conhecê-la, como é o caso do estudante Fabrício Antônio Curvelo Lima, da Escola Professor Antônio Barros, do Município de Boquim. “Conheci Maria hoje e achei muito interessante a sua história. Ainda mais a reprodução dela em uma escultura maravilhosa que mostra exatamente como ela é. Chamou muito a minha atenção e achei merecido demais porque fiquei sabendo a quantidade de coisas importantes que ela fez por Sergipe”.

Nova instalação

A escultura intitulada ‘Maria Feliciana – A Rainha da Altura’ é do artista plástico Elias Santos. O responsável pela obra de arte descreve o processo de criação como sublime. “Foi sublime porque essa obra foi destinada a uma pessoa que está viva. Não por conta da altura apenas, mas por sua capacidade de transitar e permanecer entre grandes artistas brasileiros ela faz parte de uma galeria de heróis sergipanos. Ao pesquisar sobre Maria para iniciar o trabalho a encontrei entre referências mundiais e isso foi contagiante, foi combustível para que fizesse em dois meses uma obra à altura dela. Quando percebi a semelhança fiquei muito feliz porque cumprimos a missão, afinal, sabia que era especial o que o museu preparava para ela. Agradeço muito a oportunidade e a confiança. É histórico para Sergipe, para a família e para mim enquanto escultor”, conta Elias. 

A nova instalação está localizada na área externa do museu e aberta permanentemente a visitação. Ao se aproximar da obra o visitante irá constatar o quanto Maria é grande em estatura e ao acessar as informações disponibilizadas poderá conhecer sua grandiosidade enquanto artista de circo, cantora de forró, jogadora de basquete e sergipana que projetou seu estado pelo Brasil.

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br

terça-feira, 31 de maio de 2022

Maria Feliciana recebe homenagem do Museu da Gente Sergipana

Publicado originalmente no site F5 NEWS, em 30 de maio de 2022  

Maria Feliciana recebe homenagem do Museu da Gente Sergipana

A Rainha da Altura foi imortalizada com uma estátua em seu tamanho real: 2,25m  

Cotidiano | Por Antonio Cardoso     

Maria Feliciana recebeu uma homenagem pelos seus 76 anos: uma estátua em tamanho real na frente do Museu da Gente Sergipana, em Aracaju. A "Rainha da Altura", como já chegou a ser chamada,  foi recebida com bolo e celebração nesta segunda-feira (30). 

A estátua tem 2,25 metros de altura - como a homenageada - e chama a atenção da mesma forma que Feliciana se tornou um ícone no país não só por sua estatura muito acima da média, mas também por seu carisma. O artista Elias Santos foi responsável pela obra exposta na fachada do museu, na avenida Ivo do Prado, no Centro de Aracaju.

De acordo com o museu, Maria Feliciana está com a saúde estável, vacinada e utiliza uma cama hospitalar por limitações de mobilidade. Além da doação da maca, o Grupo Banese tem contribuído para suprir algumas das necessidades da sergipana. 

A mulher mais alta do mundo 

Considerada por décadas como a mulher mais alta do mundo, Maria Feliciana nasceu em 1946 no município sergipano de Amparo do São Francisco. Ela é descendente de uma família marcada pela altura. Seu pai, Antônio Tintino da Silva, tinha 2,40m, sua avó paterna, 2,30m.

Até seus 16 anos, Feliciana teve um crescimento considerado normal e a partir dessa idade cresceu de forma desproporcional, chegando a medir 2,25m. 

Outro importante reconhecimento dedicado à sergipana ao longo de sua vida foi o apelido dado ao prédio mais alto de Sergipe e sede do Banese, o Edifício Estado de Sergipe, que passou a ser popularmente conhecido como Edifício Maria Feliciana.

Texto e imagem reproduzidos do site: f5news.com.br

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Mulher mais alta do Brasil em 2003, Maria Feliciana pede ajuda



Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 7 de fevereiro de 2020 

Mulher mais alta do Brasil em 2003, Maria Feliciana pede ajuda

Foram participações nos principais programas de televisão nas décadas de 80 e 90 e esteve ao lado de Luiz Gonzaga em turnê de quatro meses pelo Brasil. Maria Feliciana relembra com carinho da sua trajetória de sucesso, que ganhou ascensão nacional quando descobriram que a sergipana, de 2,25m de altura, era a mulher mais alta do Brasil – e mais alta do mundo, por alguns anos. A realidade é bem diferente em 2020. Aos 73 anos, Maria Feliciana sofre com problemas de saúde, teve a mobilidade comprometida e luta para construir um quarto com mais conforto e manter sua rotina de medicamentos.

Confira a reportagem completa no vídeo:


Texto, imagens e vídeo reproduzidos dos sites: infonet e youbube

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Maria Feliciana, a mulher mais alta do Basil



Publicado originalmente pelo site "Rank Brasil", em 04/12/2003.

Mulher mais alta

Com 2,25 metros, a sergipana Maria Feliciana dos Santos foi jogadora de basquete, cantora e atração de circo.

O RankBrasil resgatou a história de Maria Feliciana dos Santos. Ela é um mito vivo e muito conhecida no estado de Sergipe. Recordista brasileira por ser a Mulher mais alta do país, também foi considerada, por muito tempo, a Mulher mais alta do mundo.

A recordista nasceu em Amparo do São Francisco, interior do Sergipe, em 27 de maio de 1946. Sua família é marcada pela altura: o pai Antonio Tintino da Silva tinha 2,40 m; a mãe Maria Rodrigues dos Santos, 1,80 m; a avó paterna, 1,90 m; e a uma tia paterna tinha 2,30 m.

Filha única, teve uma estatura normal até a puberdade, quando seu crescimento disparou e chegou a atingir 2,25m. "Ela era normal até os dez anos, mas depois deu para crescer, que foi uma coisa horrorosa. Aos 16 anos disparou e nós pensamos que fosse ´mal de coqueiro´. Apesar disto, Maria sempre se considerou normal e nunca se queixou de nada", conta a mãe.

Maria teve seus anos de glória, mas atualmente sofre de pressão alta, osteoporose, artrose, úlcera e varicose, devido aos problemas de circulação sanguínea. Tudo isto em decorrência da sua altura e má qualidade de vida. A recordista recebe ajuda de vários seguimentos da sociedade, mas ainda é insuficiente para resolução definitiva de seus problemas.

Sua história chegou no RankBrasil através do artista Delton Rios e sua mãe Nazaré Moraes. Ele foi convidado pelo Espaço Cultural Yazigi para fazer a exposição ´Sergipe Vivo´, em comemoração à emancipação política do estado.

O evento reuniu 26 personagens populares ilustres de Sergipe para serem homenageados, entre eles, Maria Feliciana. Foi assim que eles a conheceram pessoalmente e decidiram se engajar numa campanha para ajudá-la a ter melhores condições de vida.

História de vida.

A recordista enfrentava normalmente a sua diferença e buscava formas de utilizá-la a seu favor. O maior problema era encontrar um namorado maior do que ela. Ela iniciou sua vida artística sob a orientação de seu empresário Antonio Freire de Souza, que a levava para se apresentar em circos, cinemas e televisões. As primeiras apresentações públicas foram aos 16 anos, em circos.

Em uma dessas apresentações, Maria conheceu José Gregório Ribeiro, ´O Vaqueiro do Sertão´, que era empresário de eventos e a apresentou para Luiz Gonzaga. Foi por intermédio do cantor que conseguiu se apresentar no programa do Chacrinha, ´A Hora da Buzina´.

Mais tarde, em 1968, o programa promoveu o concurso internacional da maior mulher do mundo. Com seus 2,25 metros, Maria foi a vencedora de altura e nomeada a Rainha das Alturas. A festa de coroação contou com a presença de Luiz Gonzaga, que entregou a coroa, e de Grande Otelo, que entregou a faixa. Entre as candidatas mais altas, havia uma americana com 2,15 de estatura.

Aos 25 anos, Maria Feliciana começou a jogar basquete e fez parte da Seleção Sergipana por cerca de dois anos. Em seguida, foi jogar em Porto Alegre e participou dos jogos da Confederação Brasileira de Desportos Universitários. No ano de 1971, ela participou dos XXII Jogos Universitários Brasileiros.

Trabalhou com Josa durante 11 anos e cantava com o ´Trio Sergipano´, sempre chamando a atenção com a sua aparência extravagante: 2,25 metros, pesando cerca de 65 kg e usando sapatos número 39.
Parou de trabalhar com Josa quando conheceu Assuíres, com quem se casou e teve três filhos: Charles, com 2,10 m de altura; Chirles, 1,65 m; e Cleverton, 2,10 m. Depois disso, por volta de 1973, fez parceria com diversas duplas sertanejas e realizou vários shows pelo Brasil.

Sua carreira teve que ser interrompida em 1995, quando foi submetida a uma cirurgia no pé. A operação não obteve muito sucesso e Maria teve que se submeter a várias outras. A última que fez, o médico retirou ossos e cerca de 1/3 de seu pé, deixando-a sem condições de se firmar.

A enfermidade não melhorou e foi nessa época que seu esposo sofreu um acidente fatal, aumentando assim os seus problemas. Principalmente porque, durante os últimos anos, ele era a única fonte de renda de Maria.

Dependendo de amigos e da família, iniciou novos tratamentos para o seu pé, conseguiu curar o seu problema e desde então, reside em uma casa de fundos, pagando aluguel. Maria ainda faz parte da memória do povo sergipano...

Redação: Fernanda Alves.
Revisão: Fátima Pires.

Texto e imagens reproduzidos do site: rankbrasil.com.br