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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Ocupe a Praça resgata a ancestralidade no mês da Consciência Negra



 Héloa faz o seu primeiro show em Aracaju 
Clique nas imagens para ampliar



 Héloa lança o videoclipe Silêncio


 O cordelista Chiquinho do Além Mar 
lança livro em praça pública

 Maria Adilma Pinto, professora de História

 Cássio Murilo, presidente da Funcaju

 Graziele Ferreira, coordenadora do NPD

 Dona Nadir da Mussuca

 Liquidifica Diálogos abre espaço para 
um debate sobre a temática

 Índios Xokó expõem adereços ao público presente

Chiquinho do Além Marclique
Fotos: Silvio Rocha

Publicado originalmente no site da Agência Aracaju de Notícias, em 14/11/2019

Ocupe a Praça resgata a ancestralidade no mês da Consciência Negra

Em uma noite de resgate às ancestralidades, a Prefeitura de Aracaju, através da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), trouxe à praça General Valadão, no Centro da capital sergipana, significativas personalidades para uma imersão no passado, por meio de tradições que envolvem o sagrado e o feminino. Nesta quarta-feira, 13, a edição especial do mês da Consciência Negra apresentou a expressão de Chiquinho do Além Mar, Dona Nadir da Mussuca, Nary Kariri-Xocó e Héloa.

“Uma remissão às ancestralidades nos remete a  nossa identidade. Identidade a partir da arte. E é exatamente uma das maiores perspectivas do Ocupe a Praça. No mês da Consciência Negra, buscamos fazer essa referência e incentivar a reflexão sobre o que somos, em que momento estamos e sobre a construção do nosso modo de vida. Também aproveitamos para questionar a forma como lidamos com as diferenças em um lugar tão significativo, o marco zero da capital”, enfatiza o presidente da Funcaju, Cássio Murilo.

O lançamento do livro “Diversidade Rima com Igualdade”, do poeta sergipano Chiquinho do Além Mar, abriu a noite com a literatura de cordel. Com cerca de 20 anos de carreira, apresentando temáticas de história de Sergipe e de utilidade pública, baseadas em pesquisas, Chiquinho também realiza um projeto pedagógico em escolas da capital e leva a cultura do cordel para outros estados do Brasil. “Esse material do livro é sobre a igualdade racial e apresenta a importância do negro em todas as vertentes e repudia o preconceito, através de uma linguagem leve e bem típica do cordel. Espero que a sociedade goste e acolha. O Ocupe a Praça foi o momento ideal para o lançamento, por estar com uma temática voltada para a diversidade e pluralidade”, destacou Chiquinho, que distribuiu fotos e autógrafos durante todo o evento.

Em mais um debate do Liquidifica Diálogos, a temática levou à reflexões sobre as dificuldades e preconceitos enfrentados pelas minorias, destacando as suas tradições e necessidade de afirmação para esta época. Para a coordenadora do Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira, unidade da Funcaju, Graziele Ferreira, não tem como contribuir com a autoestima dos sergipanos sem falar das suas raízes.“É preciso enaltecer de onde viemos, que é o nosso bem mais precioso. A temática foi direcionada para chegar aos nossos antepassados e foi o que alcançamos nesta noite”, afirmou Graziele.

Dona Nadir da Mussuca, mestra, quilombola e guardiã da herança cultural negra sergipana, participou do Liquida enriquecendo o público com a sua história de resistência. “Tem muita gente que não sabe as suas próprias origens e faço questão de repassar essa cultura. É importante saber o que o negro já enfrentou. Eu sinto muito orgulho de ser uma negra, mulher, que faço parte da cultura sergipana”, garantiu a quilombola. A indígena representante da aldeia Kariri-Xocó, Nary Kariri-Xocó, também participou do debate e exaltou o trabalho de resgate às origens que tem sido realizado por sua comunidade.

Antes do lançamento do álbum Opará, que conta com a participação especial do grupo Sabuká Kariri-Xocó, Héloa brincou o público com o videoclipe exclusivo da faixa "Silêncio", composição que assina com Luedji Luna. O primeiro show da sergipana em sua terra natal teve uma simbologia ainda mais especial. “Eu tive o prazer de trazer para Aracaju um pouco do que apresentamos recentemente no auditório do Ibirapuera, em São Paulo. É muito especial, ainda mais por ser no Centro da cidade, tão próximo ao bairro em que eu nasci, o Getúlio Vargas. Além de ser em frente ao rio Sergipe, contando com a força das águas”, ressalta Héloa.

A cantora, que atualmente reside em São Paulo, também enfatizou a importância da ocupação dos espaços públicos, de maneira gratuita e democrática. “Fico feliz que o Opará tenha sido convidado para esse momento sobre ancestralidades, já que esse show busca falar da população ribeirinha, indígena, dos povos negros, africanos, que somos todos nós, todo mundo que ocupa esse lugar e carrega essa história”, aponta.

A professora de História da rede pública de ensino, Maria Adilma Pinto, foi atraída pela primeira vez ao Ocupe a Praça ao saber a temática abordada: ancestralidades. “Eu já conhecia a luta dos índios Xokó e o tema me chamou a atenção. Eu sou descendente de indígenas e muito dessa história não está registrada nos livros didáticos. Nós não conhecemos a nossa verdadeira história. E é essa a vivência e conhecimento que a população precisa ter. Achei um evento lindo, que valoriza o Centro da cidade à noite”, explica a professora.

Opará

Opará é o nome do segundo álbum da cantora sergipana Héloa. E celebra um novo momento na vida da artista, um encontro com sua própria natureza e uma nova forma de encarar os desafios. O disco, cujo ritmo das águas e da maré conduz as canções, retrata, a partir deste elemento, as diversas facetas que as águas assumem em seus cursos, fazendo uma analogia com o próprio sentido de existir e fluir.


Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Na edição de outubro, Ocupe a Praça homenageia à sergipanidade

Show acontece dia 30 (Foto: PMA)

Publicado originalmente no site do Portal INFONT, em 21 de outubro de 2019 

Na edição de outubro, Ocupe a Praça homenageia à sergipanidade

Sergipe é país do forró, como a clássica canção aponta, mas também do toré e do rock, por isso a celebração da sergipanidade precisa refletir essa configuração plural.

Assim, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), preparou para a edição de outubro do projeto Ocupe a Praça, que será realizado na próxima quarta-feira, dia 30, na Praça General Valadão, de forma a contemplar a diversidade e a riqueza da cultura produzida nas terras do Cacique Serigy, misturando o tradicional com o contemporâneo e mostrando que a arte produzida aqui reflete talento e dedicação.

A comemoração da sergipanidade ocorre um pouco antes da quarta-feira, por conta do pré-lançamento do resultado da última oficina de audiovisual disponibilizada pelo Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira: trata-se do curta “Epigres”, produzido pelos alunos sob a supervisão do cineasta premiado com três kikitos Anderson Craveiro, já no sábado, 26, às 9h, nos Centros de Artes e Esportes Unificados (CEU) dos bairros Olaria e 17 de Março.

Na quarta-feira, 30, para abrir o evento, como é tradição, às 18:30, será realizada mais uma rodada de debates no Liquidifica Diálogos, sob o tema “Sergipanidades”, com a participação do professor da Universidade Federal de Sergipe Denio Azevedo, que apresentará sua visão sobre as identidades culturais sergipanas; Karine Xokó, que representará sua tribo e contribuirá sob a ênfase da resistência da cultura dos povos originários; e a única marcadora de quadrilha em Sergipe, Evilânia, vencedora de diversos títulos à frente da “Balança mas não cai”, de Itabaiana.

Para finalizar a noite, uma apresentação musical que promete ser uma das mais marcantes até agora. Procurando refletir a inventividade do que é produzido atualmente e de forma simultânea homenagear aqueles que criaram as bases sob as quais desenvolveram-se a musicalidade característica do estado, um super grupo composto por Chiko Queiroga e Antônio Rogério, Lucas Campelo, Bob Lelis e banda Donali performarão releituras de clássicos musicais sergipanos, apresentarão projetos contemporâneos e lançarão uma canção manifesto, uma mistura de ambos os mundos.

Fonte: PMA

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Ocupe a Praça, sobre o cinquentenário das manifestações de 1968






 Presidente da Funcaju, Cássio Murilo

Ana Lúcia

 Larissa Carvalho

 Graziele Ferreira







Fotos: Edinah Mary

Publicado originalmente no site da PMA, em 5 de setembro de 2018

Jovens dialogam, no Ocupe a Praça, sobre o cinquentenário das manifestações de 1968

“Eu vejo o futuro repetir o passado. Eu vejo um museu de grandes novidades. O tempo não para. Não para não, não para”. Já dizia o cantor Cazuza na letra desta canção ‘O Tempo Não Para’, de 1988, que destaca as contradições da sociedade brasileira que, já livre da ditadura, permanecia moralista e conservadora. Replicando para ainda muito antes, a década 1968, o tempo não para mesmo. A música reflete acerca da inevitabilidade da passagem do tempo e o modo como ela acontece, sublinhando que a história se repete.

Após cinco décadas do 1968, estudantes, sociólogos, artistas, professores, um público formado, principalmente, por jovens, se juntam para dialogar a amplitude dos acontecimentos daquele ano no mundo. O palco para esse rico debate foi o ‘Ocupe a Praça’, projeto promovido pelo Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPD), unidade da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju). O evento aconteceu nesta quarta-feira, 05, no Centro Cultural da capital, localizado na Praça General Valadão.

As manifestações de 1968 ainda influenciam diversos movimentos militantes que lutam pelas reivindicações feitas desde aquela época. Então, quais foram as conquistas resultantes desse marco histórico e o que ainda precisa ser conquistado? O Ocupe a Praça, por meio do quadro ‘Liquidifica Diálogos’, trouxe essa reflexão sobre questões relacionadas ao cinquentenário de protestos que ganharam as ruas de Paris e tornaram-se referência para protestos que repercutem com força e marcam o momento histórico atual no Brasil e no restante do mundo.

O presidente da Funcaju e professor, Cássio Murilo, foi um dos mediadores do Liquidifica Diálogos, e ressaltou que é preciso refletir sobre os acontecimentos de 1968 e as possíveis consequências em relação ao tempo presente. “Temos mais semelhanças do que diferenças. É um momento de curto circuito da história. Hoje nós temos um empoderamento das agendas de juventude, étnico-racial, de gênero e transgênero. Por outro lado, temos uma ascensão conservadora muito forte e uma dificuldade de diálogo. Esse curto circuito é sistêmico e esse debate não se esgota aqui”, pontuou.

Para a professora e deputada estadual, Ana Lúcia, a reação conservadora no Brasil e no mundo faz com que o legado dos protestos de 1968 precise ser revisitado 50 anos depois. “O Ocupe a Praça é uma das ações mais interessantes enquanto política pública. Ela vem agregando gerações a partir das temáticas e essa temática que trouxemos de 1968 é de extrema importância. A gente está buscando a memória dos acontecimentos históricos para entendermos o que aconteceu no passado e como está influenciando o agora, e daí ter dimensão do que pode acontecer no futuro”.

Documentário

Para amplificar ainda mais o debate, a programação do ‘Ocupe a Praça’ trouxe a exibição do documentário ‘Resistência’, dirigido por Eliza Capai. O filme dá vozes as ocupações, mostrando os movimentos e manifestações de luta por direitos constitucionais, como igualdade de gênero, educação, cultura e pela democratização da mídia. “Ele conta a história das ocupações político-culturais que ocorreram em todo país, após a votação ocorrida na Câmara dos Deputados, que consagrou o golpe de Estado de 2016”, explicou a coordenadora do NPD, Graziele Ferreira.

Frequentadora assídua do ‘Ocupe a Praça’, a socióloga Larissa Carvalho aprovou a escolha do tema, pois conseguiu discutir a expansão das liberdades, o recrudescimento do conservadorismo e as contradições do tempo atual. “As histórias acabam se repetindo. O legal deste Ocupe a Praça foi o de trazer, para um espaço cultural, um público jovem que conhece a década de 68 apenas na história. É fazê-los perceber a ligação entre o passado e o futuro. É importante estarmos sempre fazendo esse link do que foi a revolução de 1968 e o que está acontecendo em 2018, não só no Brasil, mas no mundo inteiro”.

O Ocupe a Praça desta semana, intitulado ‘M68/18’, reafirmou o verdadeiro objetivo do projeto que é o de levar ao público pautas de suma relevância social, não só no cenário regional, mas também nacional, abrindo espaço para o fomento de debates. Para além de uma programação rica em diálogos, o projeto contou também com o show da banda sergipana psicodélica Plástico Lunar, no palco montado na praça General Valadão, marco zero da capital.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Ocupe a Praça estreia segunda edição com homenagem às mulheres negras

Evento acontece no Centro Cultural de Aracaju 
Foto: Funcaju

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 25 de julho de 2018

Ocupe a Praça estreia segunda edição com homenagem às mulheres negras

Nesta quarta-feira, 25, às 17h, o ‘Ocupe a Praça’ estreia a segunda edição homenageando as mulheres negras, através de parceria com a Auto-organização de Mulheres Negras de Sergipe Rejane Maria. O evento será alusivo ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha comemorado no dia 25 de julho. O projeto, que acontece no Centro Cultural da capital, é uma realização do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPD), unidade vinculada à Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju).

Marina Rejane, membro da Auto-organização, explica que o ‘Ocupe a Praça’ será voltado para o ‘Julho das Pretas’. Um evento independente, criado em 2003 pelo Instituto Odara – Coletivo de Mulheres Negras da Bahia, e há seis anos entrou na agenda comum das organizações que compõem a Rede de Mulheres Negras do Nordeste. “Iremos discutir como a mulher negra, apesar de toda discriminação que passa a ser alvo de racismo e machismo, ser um dos grupos com maior carga de opressões a levar nas costas, ela segue firme”, comenta Marina Rejane, membro da organização, detalhando a linha do debate.

A programação terá início com o quadro Liquidifica Diálogos, sob o tema ‘Mulheres Negras Movem o Mundo’ e o lançamento do jornal ‘Vozes Diáspóricas’ de Abibiman Kandence. Em seguida, na sala de cinema Walmir Almeida serão exibidos os documentários ‘Marielle Presente’ e ‘Kbela’, com a direção de Yasmim Thainá. Além disso, apresentará o coletivo de dança ‘Afro Contemporânea’ com o espetáculo de ‘Afro ANAUÊ’. E, para encerrar a noite, o show ficará por conta do grupo AFROntamentos, comandado pelas cantoras Lari Lima e Jaque Barroso, no palco montado na Praça General Valadão.

Ocupe a Praça

O projeto promovido pela Funcaju, através do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPD), é realizado no Centro Cultural de Aracaju e na Praça General Valadão. O evento tem como proposta tornar a praça um espaço mais democrático, ocupando-a com apresentações artísticas. Levando mais uma opção de entretenimento totalmente gratuita para comunidade aracajuana, visitantes e turistas.

Fonte: PMA.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Projeto Ocupe a Praça comemora um ano de incentivo à cultura







Publicado originalmente no site da PMA, em 04/06/18 

Projeto Ocupe a Praça comemora um ano de incentivo à cultura

Um ano de reflexões, valorização dos artistas e respeito à cultura. Sair do papel e modificar o cenário cultural da cidade faz do projeto Ocupe a Praça um dos principais legados iniciados nesta gestão do prefeito Edvaldo Nogueira. Promovido através da Fundação Cultural de Aracaju e do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPD),  o projeto, que acontece na primeira e última quarta-feira do mês, na praça General Valadão, tem alcançado cada vez mais importância para a manutenção e reafirmação desse espaço para trocas e reverberação de ideias e artes.

Em cada uma das 25 edições já promovidas neste primeiro ano de existência, o projeto levou ao público pautas de suma relevância social não só no cenário regional, mas também nacional, abrindo espaço para o fomento de debates acerca dos mais diversos temas e a promoção de produtos culturais atrelados aos assuntos levantados. Para além de uma programação festiva, por sempre contar com a apresentação de diversos artistas como parte final de cada programação, o projeto tem se configurado como uma vitrine cultural para diversos artistas e produtores audiovisuais locais.

De acordo com a coordenadora no Núcleo, Grazielle Ferreira, o Ocupe a Praça surge com o intuito de mobilizar a população para a ocupação do centro histórico da cidade através do viés cultural, como já acontece em outras cidades do país. "Nós queremos provocar a reflexão. É importante destacar que o Ocupe a Praça não se trata de uma festa, mas de um projeto. Porque a gente tem viés da diversão, mas isso está embalado nas discussões. Nós estimulamos o público a refletir sobre questões culturais, cidadãs e a discutir nossa situação a partir, inclusive, do marco zero da cidade. As edições do projeto são sempre muito especiais, muito bem pensadas, planejadas e, na maioria das vezes, construídas com os movimentos sociais", afirmou.

Desde o seu início, em junho de 2017, o projeto tem estimulado o cenário cultural da cidade e, assim como sugere no nome, a ocupação de um espaço público de grande importância para a cidade - o Centro. O que antes dava lugar ao esvaziamento e invisibilidade durante a noite, hoje abriga uma importante movimentação local que ajuda a construir novos roteiros no mapa cultural de Aracaju.

Segundo o presidente da Funcaju, Cássio Murilo, o projeto surge como um dos projetos prioritários do prefeito Edvaldo Nogueira, que levou não só alegria ao público, mas, principalmente, diferentes reflexões. "Já tivemos diversas questões que estão na evidência na sociedade brasileira, eu diria. Existe, aqui, uma produção cultural nos territórios, na periferia, que é muito forte, mas não será no gabinete que nós vamos identificar isso. É preciso que a gente dialogue com as ruas, que a gente dialogue com o que está sendo produzido pelos jovens. O Ocupe a Praça, inclusive, tem essa característica de revelar, de trazer para a cena o que está sendo produzido de melhor. Não é só ocupação, ele começa com a ocupação do centro histórico, mas termina por trazer os debates, dialogar e misturar as linguagens, trazendo para nós o que há de mais profundo em nossa identidade cultural", enfatizou.

Edições

Diversos artistas dos mais diferentes estilos musicais já deixaram sua marca no projeto. Do forró ao reggae, o público teve a oportunidade de apreciar gratuitamente e a céu aberto o trabalho de pessoas que fazem parte do cenário aracajuano e, através disso, constroem o legado cultural contemporâneo da cidade, a exemplo do cantor Alex Sant'anna, da DJ Janaína Vasconcelos, das bandas Samba do Arnesto, Nanã Trio e do grupo Guerrilheiras do Rap

Em todas as edições já realizadas, o público estimado ultrapassa os seis mil, sendo que, em seis das edições, a média de 150 a 200 pessoas tenha sido ultrapassada. Entre as edições que tiveram recorde de público, estão a Ressaca da Parada, Vou Ocupar Seu Coração e o Festival Ocupe a Praça.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.b

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Funcaju realiza Ocupe e Dance na Praça

 Alunos da UFS fizeram diversas apresentações.

 Ocupe e Dance na Praça foi realizado nesta quarta.

 As apresentações chamaram a atenção do público.

 Teatro João Costa também recebeu a arte da dança.

 A dança ocupou todos os espaços da praça.

 Carolina Frinhani, professora de dança.

 Carolina Westrup, diretora do NPD.

 Sala de exibição lotada para o filme Domum.

Dj Kaska encerrou a noite com o baile Global Beats.
 Fotos: Edinah Mary.

Publicado originalmente no site da PMA, em 28/09/2017.

Funcaju realiza Ocupe e Dance na Praça

O Ocupe a Praça desta quarta-feira, 27, levou a arte da dança para a praça General Valadão, tanto é que o nome do evento foi batizado de "Ocupe e Dance na Praça". Realizado pela Prefeitura Municipal de Aracaju, através da Funcaju e do Núcleo de Produção Digital, esta edição teve a parceria do Departamento de Dança da Universidade Federal de Sergipe, que realizou em conjunto a quarta edição da Mostra Atuarte.

"É o primeiro evento do Ocupe a Praça que faz uma parceria com um curso da Universidade Federal de Sergipe. Fomos procurados pelo pessoal do curso de Dança e nos unimos para fazer este evento. A ideia do Ocupe acima de tudo é sempre mostrar um tipo de arte diferente. Já trouxemos vários temas e agora foi a vez da dança e foi muito bacana ver os alunos empolgados e a casa cheia mais uma vez”, comemorou a diretora do Núcleo de Produção Digital, Carolina Westrup. 

A programação da noite teve início com uma apresentação de dança no hall do Centro Cultural e, logo depois, o público conferiu a exibição do video-documentário "Domum", com direção de Marlon Delano, e participou de um debate sobre o curta sergipano. Em seguida, mais apresentações no caminho para o teatro João Costa. Os alunos do curso de Dança literalmente ocuparam o espaço com performances em diversas áreas do centro cultural.

“Conseguimos casar a 4ª edição do Atuarte, que é um evento nosso, com o Ocupe a Praça e resultou no “Ocupe e Dance na Praça”. A ideia do evento de ocupar estes espaços públicos, que são nossos, com arte, eventos e audiovisual é sensacional. Tivemos diversas apresentações e realmente ocupamos todos os espaços mostrando todo o talento dos alunos do curso de dança da UFS”, destacou a professora Dança, Carolina Frinhani.

Entre as apresentações, uma das que mais chamaram a atenção foi o tributo em memória a Lu Spinelli, precursora da dança moderna e contemporânea em Sergipe. O dançarino Ricardo Montalvão, amigo e ex-aluno da homenageada, apresentou uma série coreográfica batizada de LUS.

“Foram 15 anos de aprendizado com Lu Spinelli, que para mim não foi só uma professora, foi uma verdadeira mãe. Ela é a maior representante da dança em Sergipe e estar aqui hoje podendo homenageá-la é muito importante e gratificante. O Ocupe a Praça me surpreendeu bastante positivamente pela estrutura, organização e todo o pessoal que me recebeu muito bem aqui, assim como a equipe do departamento de Dança da UFS”, afirmou Ricardo.

Para encerrar a noite, o Dj Kaska levou para a praça General Valadão o baile Global Beats, que é uma das festas mais animadas da cidade. Kaska tem mais de 20 anos de carreira e criou o Global Beats na Espanha, quando morava em Madri.

“Muito feliz em ser convidado para este projeto do Ocupe a Praça. Já vinha acompanhando os eventos acontecendo e agora estou podendo participar. O tema de dança casou bem com o projeto do Global Beats, que faz uma mistura de música eletrônica para o pessoal dançar. Poder tocar aqui no Centro é uma novidade na cidade, porque aqui nunca acontecia nada durante a noite, diferente de outras cidades, mas agora o Ocupe a Praça está mudando isso e espero que continue assim cada vez mais”, enalteceu Kaska.  

A próxima edição do Ocupe a Praça já acontece na próxima quarta, 4 de outubro, e terá como atrações o Som da Rural (PE), Bongar (PE) e o lançamento do Cine Rio Branco.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Projeto Ocupe a Praça movimenta o Centro da cidade

 "Ocupe a Praça" é lançado na General Valadão.

 Food trucks ocupam a praça.

 Carolina Westrup é a idealizadora do evento.

Fotos: Edinah Mary.

Publicado originalmente no PMA, em 07/06/2017.

Projeto Ocupe a Praça movimenta o Centro da cidade

Uma nova atração na cena cultural da cidade. Assim é o “Ocupe a praça”, um evento realizado pela Funcaju, através do Núcleo de Produção Digital. A ideia é criar uma nova cena cultural na praça General Valadão com exibição de filmes no Centro Cultural, música ao vivo e uma praça de alimentação com diversos food trucks e entrada gratuita. O projeto vai acontecer sempre na primeira e na última quarta-feira de cada mês.

“A proposta é oferecer ao público da cidade mais uma alternativa cultural com exibição de filmes nacionais de destaque, música ao vivo e ao ar livre e diversos food trucks com variados tipos de comidas. A ideia é movimentar a nossa praça General Valadão, que é uma bela praça ao lado do rio Sergipe, no período noturno. Uma bela paisagem combinada com arte e cultura’’, explica Carolina Westrup, diretora do Núcleo de Produção Digital.

Para a estreia, o filme escolhido foi o "Cinema Novo", de Erik Rocha, que retrata um movimento super importante do cinema nacional que é o cinema novo. Uma exibição exclusiva já que o filme ainda nem estreou no circuito de cinemas.

O empresário Rafael Gois, proprietário de um food truck, aprovou a ideia do novo evento. “Um evento muito bom que está nascendo. Mais uma opção para a noite aracajuana e oportunidade para os nossos food trucks estarem oferecendo nossos serviços. A ideia de movimentar o centro da cidade no período noturno foi muito boa e esperamos que este evento cresça muito e o público compareça cada vez mais”, destaca Rafael.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br