quinta-feira, 30 de maio de 2019

Estácio Bahia lançará ‘Pedras e Avencas’


Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 29 de maio de 2019

Estácio Bahia lançará ‘Pedras e Avencas’

Noite de autógrafos acontece na próxima quinta, 30, às 19h, no Museu da Gente Sergipana.

Foi na solidez da pedra, exuberância e delicadeza da avenca que o escritor, poeta e jornalista Estácio Bahia Guimarães encontrou o descanso das próprias palavras em poesia, guardadas há alguns anos e que no próximo dia 30, às 19h, terá tudo reunido em uma obra a ser lançada no Museu da Gente Sergipana. Na publicação, mais de 170 poesias sobre cidades, natureza, saudades, reflexões e romances. Junto a algumas, a expressão artística dele mesmo através da pintura, bem como de Florival Santos, com ‘Meninos de Rua’; e Pablo Picasso por meio da famosa obra ‘Guernica’.

“A poesia e pintura se completam, por isso quis casar algumas obras com poesias que havia escrito e o resultado é esse livro ‘Pedras e Avencas’, numa reunião do que escrevi ao longo dos anos e dividi em capítulos temáticos, com referências à natureza, poesias sociais e românticas também. Com o projeto gráfico de Germana de Araújo, o desenho da capa é meu, assim como algumas ilustrações no interior do livro. Há algum tempo que já queria publicar ele, mas entre uma coisa e outra, somente agora apresento essa obra e espero que todos apreciem”, afirmou o escritor.

Entre as poesias, ‘Pedras Finas’ , vencedora do Concurso Mário Jorge de Poesia, promovido pela Funcaju em 2017; e também ‘Local de Trabalho’, classificada em décimo lugar, selecionadas entre 4.800 obras, no concurso ‘Prêmio Sarau Brasil 2018, para integrar a Antologia Nacional de Poetas Brasileiros. “São poesias premiadas que me deixaram muito felizes e que apresento também. Além disso, há poesias escritas em espanhol traduzidas e revisas pelo poeta José Carlos Antônio Freitas Torres. Elas foram escritas durante o período que vivi na Espanha. Ainda deixo meus agradecimentos a Ana Medina que fez o prefácio do livro, ao curador Mário Britto, bem como ao poeta Carlos Augusto Ayres Brito”, declarou.

No texto de apresentação assinado pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e intitulado ‘Um Rouxinol de Nome Estácio’, Estácio Bahia tem a sensibilidade exaltada por quem também transita suave e lindamente por entre a poesia. “Os poemas são de conteúdos variados, mas o que há de dominante em todos eles é o lirismo. A sentimentalidade à flor da pele, como se cada verso fosse composto ao suave tom daquelas encantadas liras de uma antiguidade, que insiste em pontuar os devaneios dos mais atualizados românticos. Sem dúvida, o meu confrade de Academia de Letras é um cantor intimista. Mas, não hermético. Não Piegas’, disse o poeta sobre o amigo-poeta no texto.

Estácio

Estácio Bahia Guimarães nasceu na cidade de São Salvador (BA), a 9 de fevereiro de 1943, filho do engenheiro civil Carlos da Silva Guimarães e da professora e poeta Sylvia Regina Bahia Guimarães. Sempre dedicado à escrita, foi colaborador do JORNAL DA CIDADE, tendo reunido alguns textos reunidos no livro ‘Falando dos Outros e de Outras Coisas’, lançado em 2017. Na publicação, crônicas e artigos falando sobre política ou explorando a personalidade de figuras ilustres do estado ou de renome nacional, bem como apresentando jovens escritores e suas obras.

Membro da Academia Sergipana de Letras, é também autor dos livros ‘Respingos’; ‘Tecidos de Arco-Íris’; ‘Cinco Talentos da Arte’; ‘Justiça do Trabalho – Evolução Histórica no Brasil e em Sergipe’.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Vladimir Carvalho: um apego especial à sua Macondo-Itabaiana


Publicado originalmente no site JLPOLÍTICA, em 30 de maio de 2019

Vladimir Carvalho jogará novas luzes sobre o turvo Euclides Paes Mendonça

Vladimir Carvalho: um apego especial à sua Macondo-Itabaiana

Por Jozailto Lima (jlpolitica)

O desembargador federal Vladimir Carvalho, presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, com sede no Recife, está desenvolvendo um projeto arrojado de jogar luzes, em seu 19º livro, sobre a vida e a obra política de Euclides Paes Mendonça, seu conterrâneo itabaianense.

Euclides Paes Mendonça, na visão de Vladimir, foi o mais poderoso dos políticos de Sergipe na década de 40 do século passado e acabou assassinado “no dia 8 de agosto, numa quinta-feira, às 5h da tarde, no ano de 1963”, segundo a sua pesquisa.

O livro chamar-se-á “Euclides Paes Mendonça: um político do passado, ensaios, crônicas e anedotas”, e nesta quarta-feira Vladmir Carvalho falou com a Coluna Aparte sobre ele, meio que à queima-roupa, pelo telefone, diretamente Recife.

“Eu estou mostrando o lado positivo dele, mas também o negativo. O negativo são as arbitrariedades, os espancamentos e as mortes. Ele era muito violento”, diz o desembargador. Para ser o 19º livro da carreira do escritor Vladimir Carvalho, entram na conta um livro de poemas, cinco de contos, três de folclore, cinco na esfera do Direito e, sobre a história de Itabaiana, mais quatro. Há livros dele na esfera jurídica que já vão na oitava edição. Veja o bate-papo com Vladimir Carvalho.

Aparte - Há algum livro novo vindo por aí, desembargador?
Vladimir Carvalho - Há. Chamar-se-á “Euclides Paes Mendonça: um político do passado, ensaios, crônicas e anedotas”.

Aparte - Segundo a sua pesquisa, o que é que se distingue na paisagem da biografia dele?
VC - Euclides Paes Mendonça foi um dos políticos mais poderosos do Estado de Sergipe na época em que viveu, e creio que no interior não tenha até hoje ninguém com o poder que ele teve. Foram assassinados no mesmo dia ele e o filho.

Aparte - Euclides é o que de Mamede e Pedro Paes Mendonça?
VC - É irmão, e tio de João Carlos Paes Mendonça. Ele foi derrotado como candidato a prefeito em 1947, foi prefeito eleito em 1950, deputado estadual em 1954, prefeito em 1958, deputado federal em 1962, e em agosto de 1963 é assassinado.

Aparte - O senhor acha que o seu livro ajuda a dissipar um certo esquecimento que cobre a história de Euclides?
VC - Claro. Sim, sim. Eu estou mostrando o lado positivo dele, mas também o negativo.

Aparte - Qual é o lado negativo de Euclides?
VC - O negativo são as arbitrariedades, os espancamentos e as mortes. Ele era muito violento. Tem um capítulo com esse título: “As arbitrariedades de 1947 a 1954 e de 1955 a 1963”. Ele nasceu no povoado Serra do Machado. Hoje é Ribeirópolis, mas que na época era Itabaiana. É de 1916, ou de 1917.

Aparte - Como assim?
VC - O pai dele quando fez o registro, certificou que ele nasceu em 1917. Euclides, quando casou-se disse que nasceu em 1916 - veja que acabamos de passar pelo centenário dele. O Luciano Bispo (presidente da Alese) até fez uma homenagem a ele na Assembleia.

Aparte - Qual a data do assassinato dele?
VC - O assassinato de Euclides é no dia 8 de agosto, uma quinta-feira, às 5h da tarde, no ano de 1963.

Aparte - O senhor acha que a trajetória dele é mal compreendida em Sergipe? É uma personagem pouco divulgada?
VC - Eu diria que, por ora, tem muita coisa escrita sobre ele. Eu estou citando, por exemplo, na introdução, mais de 60 livros que falam no nome de Euclides. Biografia já tem uma, a de um rapaz de Itabaiana que escreve muito, que é o Carlos Mendonça, e está fazendo a de Serapião Antonio de Gois, que foi prefeito, e cujo lançamento está previsto para o dia 28.

Aparte - O senhor chegou a conviver com Euclides?
VC - Eu estou fazendo a biografia movido pelo fato de ter sido uma pessoa que escreve e uma das poucas que conheceu Euclides vivo. Eu vivi a época dele e fui à passeata quando ele foi assassinado. Na época, eu tinha 13 anos e estou há dois anos fazendo esse livro.

Aparte - Qual é a impressão pessoal que o senhor tem dele?
VC - Depois que eu pesquisei muito e coletei todas as críticas que a Gazeta fez, a impressão que eu tenho é de que Euclides foi muito poderoso. É a de que ele tinha um lado bom e um lado negativo. O nosso Ibarê Dantas, que é de uma precisão fabulosa, diz que Euclides foi de Leandro Maciel um aliado poderoso, exigente e problemático. Eu uso esses conceitos no meu livro.

Aparte - Há algum elo, algum link, entre ele e Chico de Miguel?
VC - Eu diria que Chico de Miguel foi o herdeiro da cadeira dele. Ocupou o lugar do Euclides líder da UDN. Mas eu diria que os estilos são diferentíssimos.

Aparte - Itabaiana é sua Macondo?
VC – É, sem dúvida. É a minha aldeia. Não tenho dúvida nenhuma de que ela é a capital do mundo - diria isso da Itabaiana do meu tempo.

Aparte – Mais algum outro livro pra breve?
VC – Eu tenho três livros de crônica que estão em andamento. Só estão faltando tempo e dinheiro para eu tentar publicá-los: “Crônicas da infância vivida”, “Crônicas da faculdade ao tribunal”, que são casos jurídicos, e “Crônicas da vida e da morte corriqueira.

Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica.com.br

COMIDAS TÍPICAS: Início do período junino aquece vendas na Ceasa

Foto: Jadilson Simões/Equipe JC

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 29 de maio de 2019

Alimentos típicos - Início do período junino aquece vendas na Ceasa

Vendedores de milho e amendoim já estão com os estoques prontos.

Os vendedores de milho e amendoim da Central de Abastecimento de Sergipe (Ceasa) já estão prontos para a venda dos alimentos típicos da época junina. A maioria do milho vendido no local vem de Umbaúba, já o amendoim vem de Alagoas, pois segundo os comerciantes a safra sergipana só fica boa a partir do mês que vem.

O amendoim chega in natura para o vendedor Marcos André de Souza. Depois, o produto é lavado. O próximo passo é colocar para cozinhar em uma panela gigante, onde são acrescentados água e sal. “Já estamos vendendo bem o amendoim, muita gente já está vindo comprar, pois as festas juninas já estão começando nas repartições, etc”.

André comenta ainda que tem vendido cerca de 800 sacos de 16kg de amendoim por dia. “O saco custa R$ 70, a lata de amendoim custa R$ 2,00, mas ainda temos a medida de R$ 10 e R$ 20. Não sabemos ainda se o preço vai diminuir ou aumentar, depende das vendas e da safra. Tem que anos que o saco vai para R$ 80 ou até mesmo R$ 100”, revelou.

O saco com 50 espigas custa R$ 25. Segundo o vendedor Fábio Santos, a partir do final deste mês e início de junho todos os dias serão descarregados caminhões com milho. Os comerciantes acreditam que a procura ainda está tímida e as vendas devem aquecer a partir do dia 17 de junho. “Eu não tenho do que reclamar, porque todo ano vendo bem nesse período, mas com certeza a partir da próxima semana a coisa vai melhorar por aqui. Porque vai descer o milho todo que vem do interior”, explicou o vendedor. Segundo ele, até o momento os preços estão parecidos com o ano passado, mas deve cair nos próximos dias, já que a oferta será muito maior.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Robertinho dos oito baixos é o novo cidadão aracajuano

Título foi entregue na CMA (Foto: China Tom)

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 29 de maio de 2019

Robertinho dos oito baixos é o novo cidadão aracajuano

O músico Roberto Ferreira da Silva, conhecido popularmente como “Robertinho dos oito baixos”, recebeu, nesta terça-feira, 28, o título de cidadão aracajuano na Câmara Municipal de Aracaju (CMA). A homenagem foi de requerimento da vereadora Emília Corrêa (Patriota) e aconteceu no Plenário Legislativo com a presença de familiares e amigos.

Roberto tem 61 anos, é natural de Maceió (AL) mas veio para Aracaju no final dos anos 60. Filho da cantora Clemilda Ferreira da Silva e do sanfoneiro Gerson Filho, “Robertinho dos oito baixos”, carrega, nas veias, o sangue artístico e na bagagem, uma grande trajetória na música, sendo consagrado uma das figuras mais tradicionais dos festejos juninos da cidade. E foi aqui, na capital sergipana, que constituiu uma família e permanece até hoje. “É um orgulho pra mim receber essa honraria enquanto forrozeiro e nordestino. Estou imensamente feliz porque já me sentia aracajuano de coração, depois de hoje, serei, de fato. Meus sinceros agradecimentos a vereadora Emília Corrêa por essa homenagem e reconhecimento”, afirmou Robertinho.

Autora da iniciativa, a vereadora Emília Corrêa ressaltou que foi com muita alegria que materializou essa cidadania. “Robertinho tem uma história linda. Não só Aracaju, mas em Sergipe. É de uma família de artistas, ou seja, é uma questão de justiça tornar Robertinho dos oito baixos um cidadão aracajuano. Quem ganha é Aracaju. Estou muito feliz e hoje é dia de celebrar”, declarou.

Fonte: assessoria da vereadora

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Morre o ex-cacique Apolônio Xokó

Segundo o ambientalista Lizaldo Vieira, a comunidade 
indígena perde uma das mais importantes de suas lideranças 
Foto: Funcaju

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 28 de maio de 2019 

Morre o ex-cacique Apolônio Xokó

O ex-cacique Apolônio Xokó morreu nesta terça-feira, 28, em decorrência de complicações de diabetes, além de problemas do pulmão e no coração. Segundo o ambientalista Lizaldo Vieira, a comunidade indígena perde uma das mais importantes de suas lideranças.

Ainda segundo Vieira, Apolônio Xokó foi uma das mais emblemáticas lideranças indígenas que mais ajudou nas conquistas da única tribo que existe em Sergipe. “Ele teve uma vida de muitas dificuldades por causa dos problemas de saúde”, lamenta.

Apolônio também ficou conhecido pelo exemplo de luta pela paz dos povos indígenas sergipanos.

O sepultamento será nesta quarta-feira, 29, às 10 horas, na tribo Xokó.

por João Paulo Schneider  e Verlane Estácio

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

REGISTRO: Nova Campanha da AMO - "Um Lar Pra Quem Precisa"


Nova campanha de arrecadação para construção 
da futura Casa de Apoio Anna Garcez


terça-feira, 28 de maio de 2019

Quadrilha Século XX é a primeira a lançar um CD de músicas autorais

Quadrilha Século XX é sinônimo de tradição e arte
Foto: César de Oliveira

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 28 de maio de 2019

Quadrilha Século XX é a primeira a lançar um CD de músicas autorais

Pela primeira vez na história dos festejos juninos de Sergipe uma quadrilha junina lança um CD com músicas autorais e temáticas. No próximo dia 7 de junho, sexta-feira, a partir das 19 horas, a quadrilha Século XX estará fazendo o lançamento do CD “O amor de um cangaceiro por uma rendeira”. O evento acontecerá na sede do Cotinguiba Esporte Clube, avenida Augusto Maynard, nº 13, bairro São José, em Aracaju. Haverá shows com Mimi do Acordeon e o Trio Século XX, Os Três Moleques do Forró, e participação especial do cantor Silvio Rocha.

O CD, que representa um marco para a cultura junina no Estado, é composto por 10 músicas, envolvendo os ritmos do xote, xaxado e baião, tradicionais nas coreografias da quadrilha junina. As composições, todas abordando o tema do amor de um cangaceiro por uma mulher rendeira, são de autoria de Gilson Sousa, Silvio Rocha, Álvaro Müller, além de Simone Andrade e Bruno Fonseca, que são cantores oficiais da Século XX este ano. O disco está sendo vendido por R$ 10, já incluindo o ingresso para a festa de lançamento no Cotinguiba.

“Ficamos muito satisfeitos com o resultado do CD. É uma ideia original que só fortalece a nossa cultura junina. A quadrilha Século XX luta para manter a tradição dos festejos de junho, e lançar um disco com músicas autorais só nos engrandece. Tenho certeza que os amantes do forró e da boa música irão aprovar nosso trabalho feito com tanto amor e dedicação”, disse o presidente e marcador da Século XX, Joel Reis.

A quadrilha junina é a mais antiga de Sergipe em atividade. Este ano completa 55 anos ininterruptos atuando nas festas juninas de Sergipe. Já conquistou vários prêmios em concursos locais e regionais. Em 2016, foi também a primeira quadrilha junina a lançar um livro contando sua trajetória desde 1964. Escrito pelo jornalista Gilson Sousa, o livro “Quadrilha junina Século XX, 52 anos de vitórias” fez grande sucesso no meio cultural e já foi até citado em trabalhos acadêmicos nas universidades sergipanas.

Fonte: Divulgação

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Escola municipal do Bairro Industrial inaugura Cordelteca

 O convidado especial do dia foi o cordelista 
aracajuano Chiquinho do Além Mar


A cordelteca homenageia o escritor Araripe Coutinho, 
que viveu no bairro Industrial, onde a escola está localizada.

 Vanessa Lima, diretora da Emef Alcebíades Melo Vilas Boas

Gabriel Minato foi um dos alunos presenteados 
com um livro de cordel (Fotos: Isley Santos/Semed)

Publicado originalmente no site da PMA, em 24 de maio de 2019

Escola municipal do Bairro Industrial inaugura Cordelteca

Quem entrar na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Alcebíades Melo Vilas Boas, no Bairro Industrial, vai encontrar, logo na entrada, um cantinho especial dedicado a um importante gênero literário brasileiro: o cordel. A escola inaugurou nesta sexta-feira, 24, a Cordelteca Araripe Coutinho, para, além de incentivar a leitura entre os seus alunos, poder valorizar a cultura nordestina na comunidade. O cordelista sergipano Chiquinho do Além Mar foi o convidado especial do dia.

Segundo a diretora da Emef, Vanessa Nascimento Lima, incentivar nos alunos o hábito da leitura é uma das prioridades da gestão. “Essa é uma leitura interessante e que valoriza a cultura nordestina, então, nada mais justo que resgatar essa cultura e deixar esse espaço aqui, na entrada da escola, para que não só os alunos possam ter acesso, mas também os pais. Escolhemos Araripe Coutinho como patrono porque, além de ter sido um grande poeta sergipano, viveu aqui, no nosso bairro, próximo à nossa escola”, afirma a diretora.

O idealizador da cordelteca foi o coordenador pedagógico da Emef, professor Tarcísio Bruno Santos, que contou com o apoio do corpo docente e da direção da unidade. “Há algum tempo, estávamos discutindo a possibilidade de abrir um espaço de leitura aqui na escola e os professores abraçaram a ideia. Quando iniciamos nossa gestão, articulamos com os colegas e tivemos a ideia da cordelteca porque este é um gênero literário de rima, agradável e, certamente, vai possibilitar essa aproximação dos nossos alunos e da nossa comunidade com a leitura”, acredita.

A iniciativa beneficiará todos os 520 alunos matriculados na Emef, tanto do Ensino Fundamental quanto da Educação de Jovens e Adultos (EJA), distribuídos entre os três turnos. O cordelista Chiquinho do Além Mar, além de explicar para os alunos a história e importância da literatura de cordel para a cultura brasileira, declamou um trecho da sua obra ‘A História de Sergipe Contada em Versos’, que encantou os estudantes.

“O cordel é um gênero literário que por muitos anos esteve sob um paradigma negativo, mas sobreviveu e hoje vive um grande momento. Atualmente, venho fazendo um trabalho no Brasil inteiro levando o cordel para todos os estados e divulgando o nosso estado, que é o ponto forte do meu trabalho. Como aracajuano, eu fico muito feliz em ver um espaço como esse sendo inaugurado em uma escola municipal da cidade, fortalecendo a nossa cultura e a mantendo viva. Parabenizo os idealizadores desta iniciativa”, destacou.

Com mais de 20 anos de carreira, o artista já publicou mais de 70 obras e viaja por todo o país divulgando o gênero. Por sua passagem na Emef, ele doou alguns exemplares para serem distribuídos entre os alunos. Um dos alunos escolhidos para ser presenteado com a literatura foi Gabriel Minato Ferreira Santana, de 9 anos que, até então, não conhecia o cordel. “Eu gostei do texto que ele declamou aqui e essa é a primeira vez que eu escuto um cordel. Me interessei e vou passar a ler na cordelteca da escola”, contou.

Cordel

Os pesquisadores ainda não conseguiram entrar em consenso sobre quando o cordel chegou ao Brasil, mas a origem é certa: veio de Portugal. Os primeiros exemplares de cordel catalogados no Brasil são do período da chegada da Imprensa Régia ao país, em 1808, mas o formato não era o mesmo que se consagraria anos depois, mais especificamente, no final do século XIX. De lá para cá, a literatura de cordel se tornou um dos maiores ícones da cultura nordestina, influenciando os mais variados segmentos da arte erudita.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

sábado, 25 de maio de 2019

Homenagem ao empresário Raimundo Juliano


Publicado originalmente no Twitter Lojão Fasouto (@fasoutolojao), 25/05/2019

O Presidente do Sincadise, Breno França em visita recente, entregou em parceria com Juliano César, uma placa pelo Sincadise, para Sr. Raimundo Juliano, em reconhecimento a homenagem que recebeu da Prefeitura de Estância como um dos grandes desenvolvedores da economia sergipana.

Texto e imagem reproduzidos do site: twitter.com/fasoutolojao

sexta-feira, 24 de maio de 2019

"Memória do Carnaval Sergipano" (Aperipê TV, canal 6.1)








"Memória do Carnaval Sergipano" 
Exibição - Aperipê TV, canal 6.1. 
Produção: Francisco Carlos e Dida Araújo

Reprodução da fanpage do Facebook/Aperipê

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Prefeitura promove Aracaju e divulga festejos juninos em Salvador





Fotos: Semict/Setur

Publicado originalmente no site da PMA, em 22/05/2019

Prefeitura promove Aracaju e divulga festejos juninos em Salvador

Com o anúncio do prefeito Edvaldo Nogueira, confirmando a realização do Forró Caju 2019, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo (Semict), em parceria com a Secretaria de Estado do Turismo (Setur), participa, até a próxima sexta-feira, 26, do “Vem Sentir Sergipe - O país do Forró”, no Shopping da Bahia, em Salvador. A ação tem como objetivo promover Sergipe como destino junino e potencializar a divulgação dos atrativos turísticos, mostrando aos frequentadores do shopping baiano trio pé-de-serra, casal de dançarinos juninos, artesanato, culinária e apresentações artísticas.

Na abertura do evento, Aracaju ganhou importante espaço na mídia baiana, com o secretário Marlysson Magalhães concedendo entrevista para a TV Baiana, emissora de televisão afiliada à TV Cultura, e também para a jornalista Heloisa Braga, para o programa Excelsior Turismo.

Marlysson destacou a realização do Forró Caju 2019, a Marinete do Forró, as belezas da cidade e a variedade cultural encontrada na área dos mercados centrais, recebendo a concordância e elogios da jornalista Heloisa Braga, especializada em turismo e com mais de 30 anos de atuação. “É impressionante como Aracaju está bem preparada para receber os turistas, aquela Orla, com Oceanário, equipamentos esportivos, bares, restaurantes, uma gastronomia variadíssima, uma hotelaria, vocês estão de parabéns, impressionante como Aracaju está preparada para receber a gente e como é bom estar lá”, enalteceu.

Compartilhando o estande disponibilizado pela Secretaria de Estado do Turismo, a diretora de Turismo da Semict, Luciana Kariny, informou que fará divulgação de Aracaju com a entrega de folder informativo sobre os atrativos da cidade e sensibilização dos baianos para os festejos juninos na capital, especialmente o Forró Caju, que, conforme anúncio do prefeito, acontecerá nos dias 23, 24, 28 e 29 de junho. “Nos preparamos para mostrar aos baianos os atrativos da nossa cidade através de um vídeo institucional, distribuição de 2 mil folders e promoção do nosso Forró Caju no momento de entrega do nosso material no estande. Além disso, vamos participar de capacitação com 40 agentes de viagens e operadores de turismo da Bahia”, explicou Luciana.

Segundo Marlysson Magalhães, a participação da Semict nessa ação demonstra a atenção da gestão municipal em divulgar Aracaju para um potencial emissor de turistas, como é a Bahia, e ratifica o entrosamento e esforço institucional entre a Prefeitura e o Governo do Estado para a realização de ações conjuntas visando o fortalecimento do turismo. “Temos uma ligação histórica com a Bahia, um estado irmão, e é importante buscar cada vez mais aproximação com o turista baiano, que adora nossa cidade, por isso estamos aqui, divulgando nossos atrativos, reforçando laços, e dizendo que teremos o Forró Caju 2019. Destaco ainda a importância da somação de esforços entre a Prefeitura e o Governo do Estado em prol do turismo. Nossa presença em Salvador, compartilhando estande da Setur, é fruto desse bom entendimento e nossa meta é buscar mais ações onde possamos atuar juntos”, frisou o secretário.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

terça-feira, 21 de maio de 2019

Programação do Encontro Nordestino de Cultura 2019












Fotos: Marco Vieira/ASN

Publicado originalmente no site ASN, em 20 de Maio de 2019

Governo do Estado divulga atrações do Encontro Nordestino de Cultura 2019

Entre as atrações do Encontro Nordestino de Cultura está o Arraiá do Povo. O Arraiá será realizado na Praça de evento da Orla de Atalaia, de 20 a 30 junho. Na atrações nacionais estão Targino Godim (PE), Chambinho(SP), Cezzinha (PE), Genival Lacerda(PB), Trio Nordestino(BA), Quinteto Violado (PE), Banda Saíra(SP), Silvério Pessoa (PE), Jorge de Altinho(PE)

Os sergipanos iniciaram a semana com uma ótima notícia. Nesta segunda-feira(20), o governo do Estado divulgou as atrações que irão se apresentar no Encontro Nordestino de Cultura 2019. O anúncio ocorreu durante um café da manhã, que contou a presença do secretário-Geral de Governo, José Carlos Felizola, representando o governador Belivaldo Chagas.  Na ocasião, também foi lançado o Selo “Sergipe é o país do Forró”. O evento contou também com a participação do deputado federal Fábio Mitidieri; o prefeito interino de Aracaju, Nitinho Vitale; deputado estadual Zezinho Sobral; secretários de Estado; representantes de entidades do setor empresarial, além da classe artística. O destaque da programação será as atrações sergipanas, ao todo, serão 66 atrações locais, 09 atrações nacionais, 11 quadrilhas juninas, 11 grupos folclóricos, além de 11 orquestras e filarmônicas.

O Encontro Nordestino de Cultura 2019 é uma realização do governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap/SE). Ao todo, serão 11 dias de uma vasta programação no intuito de envolver a população, turistas e visitantes para a preservação da cultura nordestina.

Entre as atrações do Encontro Nordestino de Cultura está o Arraiá do Povo. O Arraiá será realizado na Praça de evento da Orla de Atalaia, de 20 a 30 junho. Nas atrações nacionais estão Targino Godim (PE), Chambinho(SP), Cezzinha (PE), Genival Lacerda(PB), Trio Nordestino(BA), Quinteto Violado (PE), Banda Saíra(SP), Silvério Pessoa (PE) , Jorge de Altinho(PE).

“Esse evento traz não só o reconhecimento à classe artística, mas também abre um leque de oportunidades para ela fora e em Sergipe. Isso ajuda a elevar a autoestima de todos nós sergipanos e também incrementa o turismo, que é um dos nossos fatores de desenvolvimento mais importantes, que nós temos para hoje e para o amanhã. O turismo é uma indústria silenciosa e, de forma silenciosa, movimenta a economia de forma fantástica. Com eventos como este, principalmente investindo no São João, a gente ajuda os vendedores ambulantes, os restaurantes, bares, pousadas, hotéis, taxistas e motoristas. Enfim, um leque de serviços que representa dinheiro movimentando na cidade, economia se aquecendo e, com isso, a gente vai movimentando o estado de Sergipe, como também resgatando nossa cultura”, ressaltou o secretário-geral de Governo, José Carlos Felizola.

Com o tema “100 anos de Jackson do Pandeiro”, o Encontro Nordestino de Cultura 2019 congrega também o Fórum Nacional de Música Nordestina, o Arrasta Pé do 18 do Forte, os concursos de quadrilhas juninas do Centro Cultural Gonzagão (Arraiá do Gonzagão) e do Centro de Criatividade (Arranca Unha).

Os recursos para Encontro Nordestino de Cultura 2019 são de origem pública e privada. O governo do Estado contará com verbas do Ministério do Turismo (R$ 405.000,00), além do patrocínio do Instituto Banese (R$ 1.380.000,00) e iniciativa privada.

Para a presidente da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap/SE), Conceição Vieira, o Encontro é fruto da união dos setores para valorização e fortalecimento cultural do sergipano. “Os festejos juninos do Governo de Sergipe estão iniciando hoje com uma parceria forte, com o sistema empresarial do nosso estado e com os artistas. Além disso, estamos lançando um selo que oficializa e que cria uma unidade cultural para Sergipe que é Sergipe o país do forró. É uma celebração dupla. Pois o selo resgata a sergipanidade, e dá força e unidade àquilo que é a nossa principal referencia que é o São João. Queremos resgatar que Sergipe é o pais do Forró”, disse. 

A presidente da Funcap destacou ainda uma novidade no processo de seleção dos músicos, o cadastro no mapa do Ministério da Cultura. “Isso é novo e importante, principalmente porque empodera o artista sergipano e o coloca no cenário nacional”, comentou Conceição Vieira.

O presidente do Sindicato dos Músicos Profissionais de Sergipe (Sindmuse), Tonico Saraiva, elogiou a organização e a forma democrática para seleção dos músicos. “Estou muito feliz. Existiam algumas reivindicações do Sindmuse e essas questões foram resolvidas junto ao governo do Estado. A organização está de parabéns pela transparência e pela forma democrática que realizou a seleção. Acredito que esse novo modelo trouxe mais uma segurança e tranquilidade aos músicos”, comentou.

O músico Erivaldo de Carira também destacou a iniciativa. “Eu acho que é uma maneira de preservar a cultura, divulgando nossos artistas, principalmente àqueles sanfoneiros que passam o ano todinho esperando pelo São João. Esse ano, o Encontro homenageia Jackson do Pandeiro, um cara que batalhou muito por essa cultura e a gente tem que dar continuidade. Não podemos deixar acabar”, exaltou.



Selo

No evento, também foi lançado o Selo “Sergipe é o País do Forró”. A ação é pioneira em Sergipe e tem o intuito de engajar o setor público e privado, para potencializar a cultura, e principalmente a tradição junina, empoderando o sergipano e sua raiz nordestina, mostrando que Sergipe é e sempre será, o país do forró!

O Selo é uma realização e organização do Governo de Sergipe, com as entidades produtivas do estado (Acese, CDL Aracaju, Fecomércio-Se, Senac, Sesc, ABIH, Sindpese, Setransp, Sebrae-se, Rede Sergifar, além das Cooperativas de Transporte, Coopertalse,  Coopertaju ) e  a classe artística.

Na oportunidade, o secretário de Estado da Comunicação Social, José Sales Neto, apresentou a comunicação visual do encontro. “Nosso intuito foi destacar as características do homenageado e do nordestino. Afinal, São João é vida, alegria e cor. Usamos elementos da cultura nordestina, a exemplo da xilogravura. Nos preocupamos, sobretudo, em ressaltar a essência da cultura nordestina”, explicou.

Turismo

Além da valorização da cultura nordestina e sergipana, o Encontro Nordestino de Cultura 2019 é responsável pelo aumento do fluxo de turistas em Sergipe no mês de junho. Foi pensando nisso, que o governo do Estado estará nos dias 22 a 26 de maio, com um stand no Shopping da Bahia, no intuito de divulgar a programação do Encontro Nordestino de Cultura 2019 e promover o Selo Sergipe é o país do Forró.

Para a diretora de Turismo da Setur, Lara Brunele, a ação visa incrementar o turismo, movimentando a economia, consequentente, gerando renda e emprego para o estado. “Vamos divulgar o que temos de melhor no nosso estado e a temática vai ser justamente essa: Sergipe o país do forró. Vamos levar com muito entusiasmo e com muita alegria o que tem de melhor no nosso destino Sergipe”, frisou.

Encontro Nordestino de Cultura

O Encontro tem início com o Fórum Nacional da Música Nordestina, que será realizado nos dias 10 e 11 de junho. Com o tema: 100 anos de Jackson de Pandeiro, o Fórum tem objetivo de discutir e preservar a tradição nordestina. O Encontro segue nos dias 14 e 15 de junho com o Arrasta Pé do 18 do Forte.

O Encontro também envolve o Concurso de Quadrilhas do Arranca Unha. O Concurso é composto por 36 quadrilhas da capital e do interior. Nos dias 17, 18, 19, 20 e 21 de junho acontecem as eliminatórias. Já nos dias 22 e 23 as semifinais e a grande final no dia 30 de junho.

Já o Concurso de Quadrilhas do Gonzação que é composto por 36 quadrilhas da capital e do interior, acontece nos dias 20, 21, 22, 25 e 26 de junho, com a etapa eliminatória. Nos dias 27 e 28 de junho serão realizadas as semifinais e a final no dia 29 de junho.

Texto e imagens reproduzidos do site: agencia.se.gov.br

sábado, 18 de maio de 2019

Obras de Tobias Barreto são digitalizadas para exposição em memorial

 
 Um dos processos de digitalização 

 Sayonara Viana, diretora do memorial Silvio Romero 

Professor explica os métodos de digitalização 
Fotos: Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 17 de maio de 2019 

Obras de Tobias Barreto são digitalizadas para exposição em memorial

Algumas obras do escritor, poeta e jurista Tobias Barreto de Menezes estarão disponíveis online para consulta dos interessantes pela obra de uma dos maiores nomes da terceira geração do movimento Romancista brasileiro.

Segundo a diretora do Memorial do Poder Judiciário de Sergipe, Sayonara Viana, para poder se chegar nessa digitalização, a entidade promoveu nesta sexta-feira, 17, oficinas de paleografia (leitura e transcrição de documentos antigos) com pesquisares interessados em saber como essa prática funciona.

“Quando digitalizamos os documentos estamos fornecendo um legado para as novas gerações”, diz Sayonara. Segundo ela, um professor de História da Universidade Federal de Sergipe (UFS) conduziu a aula, explicando à bacharéis de direito e juristas como proceder diante de manuscritos seculares. “A nossa ideia é que os textos disponibilizados no site do memorial sejam os mais fiéis aos originais”, explica.

Sayonara detalha que os documentos são do século XIX e guardam consigo um grande valor histórico e cultural. “Precisamos ofertar para as pessoas essa preservação da história. Por isso a oficina é importante”, diz.

Como o memorial passa por reformas, a diretora explica que a digitalização dos textos de Tobias Barreto serão uma das grandes atrações da reinauguração do local. “Nós iremos reabrir em agosto e os textos digitalizamos serão mostrados ao público”, destaca.

Por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Espaço Zé Peixe abre exposições e realiza programação de aniversário

Neste domingo, 19 de maio, o Espaço Zé Peixe
completa quatro anos (Foto: Pritty Reis)

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 16 de maio de 2019 

Espaço Zé Peixe abre exposições e realiza programação de aniversário

Neste domingo, 19 de maio, o Espaço Zé Peixe completa quatro anos. Fundado em 2015 a partir de uma grande reforma do antigo terminal hidroviário de Aracaju, o espaço se tornou um ponto de referência no centro histórico da capital, recebendo turistas e alunos de escolas da rede pública e particular de ensino, em visita ao Memorial que conta a história da vida do mais notável prático sergipano. Nesta sexta, 17, a secretaria de Estado da Inclusão Social (Seit) inicia uma programação comemorativa ao aniversário do Espaço, com a abertura de duas exposições.

A primeira delas é a exposição “Recriando”, que reúne 11 réplicas de embarcações pelo olhar de Mestre Passos, além da maquete representativa do Largo da Gente. Com expografia de Jorge Luiz Barros, curadoria de Sayonara Viana e fotografia de Mozart Daltro, “Recriando” traz reproduções da canoa de tolda (patrimônio cultural de Sergipe), do famoso tototó, do bote de São Cristóvão, da canoa cearense, entre outras embarcações. De acordo com Sayonara Viana, é um trabalho que faz parte do imaginário do artista, que remonta à infância. “É como se ele estivesse brincando com a madeira e nos presenteando com belas obras que estão na história de Sergipe”, explica a curadora da exposição.

José Santos de Araújo – o Mestre Passos – é filho da cidade de São Cristóvão. ‘Mestre’ por criar, ensinar, restaurar e transformar madeira em arte; ‘Passo’s por ter nascido no dia da Festa de Nosso Senhor dos Passos. Ele herdou o ofício da marcenaria do seu pai, mas trilhou caminhos musicais, tornando-se primeiramente luthier e restaurador de mão cheia; depois, artista plástico e nautimodelista, se dedicando à construção embarcações e de réplicas reduzidas.

A segunda exposição que ocupa o Espaço Zé Peixe a partir desta sexta-feira é a ‘Art In África’, reunindo 20 peças originais do continente africano, integrantes do acervo pessoal do produtor cultural Guga Viana. De acordo com ele, o acervo completo é composto por 2.500 peças, reunidas durante os mais de dez anos em que residiu na África. “Tive o privilégio de morar em diversos países do continente e me apaixonei pela cultura maravilhosa que eles têm. As peças são de uma beleza rara, trazendo consigo a força e a representatividade mística de uma religiosidade pujante”, disse Guga.

Sarau do Zé e Feira de Artesanato

Além das artes plásticas, o Zé Peixe também abre espaço para a música, a poesia e o artesanato. Na quarta-feira, 22, se inicia uma feirinha, que colocará no centro das atenções a riqueza do artesanato sergipano, todos os dias, a partir das 10h. Na sexta-feira, 24, a programação culminará com o ‘Sarau do Zé’, uma continuidade do ‘Sarau com Elas’, realizado em março, durante a programação ‘Todxs por Todas’. Além do espaço aberto para a declamação de poesias, o cantor Gladston Rosa se apresentará a partir das 18h.

Fonte: ASN

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Documentário ‘O Vaqueiro do Sertão’ retrata a vida do sanfoneiro Josa

O documentário foi exibido na tarde desta terça-feira, 14, 
na unidade do Sesc em Socorro (Foto: Portal Infonet)

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 14 de maio de 2019

Documentário ‘O Vaqueiro do Sertão’ retrata a vida do sanfoneiro Josa

A arte de encantar a todos com uma boa toada é para poucos. E o sanfoneiro simãodiense José Grigório Ribeiro, conhecido como Josa, dominou essa arte com grande maestria. No documentário “O vaqueiro do sertão”, exibido na unidade do Sesc em Nossa Senhora do Socorro na tarde desta terça-feira, 14, é possível conhecer a vida e obra de um sanfoneiro que sempre andou lado a lado com o sertão sergipano.

Dida Araújo explica detalhes do documentário
em roda de conversa (Foto: Portal Infonet)

O roteirista e diretor do documentário, Dida Araújo, conta que desde os 6 anos de idade, tem contato com a obra musical de Josa. “Nessa época eu morava com a minha tia e ela sempre preparava o café ouvindo rádio ao som das músicas dele. Aquilo me comoveu muito e ficou no meu inconsciente”, diz. Ainda segundo Dida, há vinte anos foi veiculada uma reportagem idealizada por ele, contando a história do Josa. “Foi a partir dessa reportagem que eu comecei a desenhar o trabalho. Depois fui garimpando entrevistas antigas e ouvindo pessoas que foram marcantes na vida de Josa”, resume.


Dida explica que o documentário busca prestar uma homenagem ao 90 anos de Josa, completados em março deste ano. “É uma forma de agradecê-lo pela contribuição que ele deu para a cultura sergipana. Foi um homem que amou o sertão”, diz. “O mais lindo é que grandes nomes da nossa cultura se inspiram nele. Ele demonstrou que o orgulho de ser nordestino, sergipano, tem que está dentro da gente”, acrescenta. A ideia de Dida é que o documentário possa percorrer outros municípios. “Temos a intensão de que ele possa ser visto por muitas pessoas. Por isso iremos exibi-lo ainda em Simão Dias, Tobias Barreto e demais municípios do Estado”, informa.

A aposentada Maria das Graça disse 
que aprovou o documentário 
Foto: Portal Infonet

A aposentada Maria das Graça disse que aprovou o documentário. Segundo ela, foi emociante reviver as histórias que marcaram o sertão sergipano. “Eu me identifiquei com muita coisa que vi. Também tive uma infância no interior”, comenta. Maria diz é uma grande admiradora da obra dele. “Eu gosto de todas as músicas. Ele canta de um jeito muito bonito”, avalia.

Por João Paulo Schneider e Verlane Estácio

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Aula de arte no museu Olímpio Campos

Foto: Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 10 de maio de 2019

Professores levam alunos para aula de arte no museu Olímpio Campos

Para alguns alunos do curso de Artes Visuais e Arquitetura da Universidade Federal de Sergipe (UFS) a aula desta sexta-feira, 10, ficou longe do campus universitário. A Semana dos Museus levou os estudantes ao Palácio-Museu Olímpio Campos, centro da capital. Segundo professores e alunos, o museu representa um grande espaço para a manutenção da cultura, além de ofertar grandes aprendizados.

Professor da UFS explica importância dos museus 
para aprendizagem (Foto: Portal Infonet)

Para Agripino Costa Neto, professor de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS), os alunos precisam se familiarizar com ambientes externos à universidade a fim de aperfeiçoar todo o conteúdo aprendido. “Às vezes os alunos ficam condicionados ao ambiente acadêmico e esquece o espaço urbano. É importante essa vivência urbana, inclusive para a preservação da memória coletiva”, avalia.

Costa Neto diz ainda que ao retratar a realidade manuseando elementos simples os alunos passam a ajudar a construir uma importante identidade artística. “Decidi trazer alunos que estão se descobrindo através da expressão do gesto gráfico”, diz. “Utilizando instrumentos bem simples, como lápis e papel, a arte se demostra como um grande objeto de representação”, completa.

Estudante diz que aula em museu contribuiu 
para ampliar seu conhecimento (Foto: Portal Infonet)

A estudante de Artes Visuais da UFS, Juciele Oliveira, descreve como positiva a avaliação que teve deste encontro no museu. Segundo a universitária, o que mais atrai em grandes obras e monumentos são os detalhes. “Algumas pessoas quando olham esses prédios de maneira ampla. Eu gosto de olhar para aquilo que poucas pessoas enxergam. Gosto muito dos detalhes”, afirma. Juciele diz que ficou maravilhada com o tanto que aprendeu sobre literatura, música e poesia.“A aula aqui no Palácio foi maravilhosa. Cheia de histórias e muita arte. A gente viu arte francesa em suas múltiplas áreas, como pintura, arquitetura e escultura”, explica. “Para as pessoas que se interessam muito pela História da Arte os museus trazem um grande arcabouço cultural”, acrescenta.

Por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br