Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 29 de maio de 2019
Estácio Bahia lançará ‘Pedras e Avencas’
Noite de autógrafos acontece na próxima quinta, 30, às 19h,
no Museu da Gente Sergipana.
Foi na solidez da pedra, exuberância e delicadeza da avenca
que o escritor, poeta e jornalista Estácio Bahia Guimarães encontrou o descanso
das próprias palavras em poesia, guardadas há alguns anos e que no próximo dia
30, às 19h, terá tudo reunido em uma obra a ser lançada no Museu da Gente
Sergipana. Na publicação, mais de 170 poesias sobre cidades, natureza,
saudades, reflexões e romances. Junto a algumas, a expressão artística dele
mesmo através da pintura, bem como de Florival Santos, com ‘Meninos de Rua’; e
Pablo Picasso por meio da famosa obra ‘Guernica’.
“A poesia e pintura se completam, por isso quis casar
algumas obras com poesias que havia escrito e o resultado é esse livro ‘Pedras
e Avencas’, numa reunião do que escrevi ao longo dos anos e dividi em capítulos
temáticos, com referências à natureza, poesias sociais e românticas também. Com
o projeto gráfico de Germana de Araújo, o desenho da capa é meu, assim como
algumas ilustrações no interior do livro. Há algum tempo que já queria publicar
ele, mas entre uma coisa e outra, somente agora apresento essa obra e espero
que todos apreciem”, afirmou o escritor.
Entre as poesias, ‘Pedras Finas’ , vencedora do Concurso
Mário Jorge de Poesia, promovido pela Funcaju em 2017; e também ‘Local de
Trabalho’, classificada em décimo lugar, selecionadas entre 4.800 obras, no
concurso ‘Prêmio Sarau Brasil 2018, para integrar a Antologia Nacional de
Poetas Brasileiros. “São poesias premiadas que me deixaram muito felizes e que
apresento também. Além disso, há poesias escritas em espanhol traduzidas e
revisas pelo poeta José Carlos Antônio Freitas Torres. Elas foram escritas
durante o período que vivi na Espanha. Ainda deixo meus agradecimentos a Ana
Medina que fez o prefácio do livro, ao curador Mário Britto, bem como ao poeta
Carlos Augusto Ayres Brito”, declarou.
No texto de apresentação assinado pelo ex-ministro do
Supremo Tribunal Federal e intitulado ‘Um Rouxinol de Nome Estácio’, Estácio
Bahia tem a sensibilidade exaltada por quem também transita suave e lindamente
por entre a poesia. “Os poemas são de conteúdos variados, mas o que há de
dominante em todos eles é o lirismo. A sentimentalidade à flor da pele, como se
cada verso fosse composto ao suave tom daquelas encantadas liras de uma
antiguidade, que insiste em pontuar os devaneios dos mais atualizados
românticos. Sem dúvida, o meu confrade de Academia de Letras é um cantor
intimista. Mas, não hermético. Não Piegas’, disse o poeta sobre o amigo-poeta
no texto.
Estácio
Estácio Bahia Guimarães nasceu na cidade de São Salvador
(BA), a 9 de fevereiro de 1943, filho do engenheiro civil Carlos da Silva
Guimarães e da professora e poeta Sylvia Regina Bahia Guimarães. Sempre dedicado
à escrita, foi colaborador do JORNAL DA CIDADE, tendo reunido alguns textos
reunidos no livro ‘Falando dos Outros e de Outras Coisas’, lançado em 2017. Na
publicação, crônicas e artigos falando sobre política ou explorando a
personalidade de figuras ilustres do estado ou de renome nacional, bem como
apresentando jovens escritores e suas obras.
Membro da Academia Sergipana de Letras, é também autor dos
livros ‘Respingos’; ‘Tecidos de Arco-Íris’; ‘Cinco Talentos da Arte’; ‘Justiça
do Trabalho – Evolução Histórica no Brasil e em Sergipe’.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
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